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RESUMO HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - ENFERMAGEM NA SAÚDE DA FAMÍLIA ALUNO: JOSÉ RUBENS CAETANO DE SOUZA O que é? A Hipertensão Arterial Sistêmica é condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA) que está associada às alterações dos órgãos-alvos, como o coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos e a alterações metabólicas. Um indivíduo é considerado portador de HAS quando sua PA permanece igual ou superior a 140 x 90 mmHg (FRANCO, 2018). Fisiopatologia e causas: A HAS é uma consequência dos fatores de risco: sedentarismo, uso de tabaco, uso nocivo do álcool e dietas inadequadas. A causa exata da hipertensão arterial em muitos casos é desconhecida. Resumidamente a ativação do sistema nervoso simpático, do sistema renina angiotensina aldosterona tem papel importante na fisiopatologia. Estudos também apontam o estresse psicossocial como um possível gatilho para provocar o desbalanço autonômico no indivíduo (LOPES, 2019). CAUSAS: Tabaco - causa vasoconstrição, afeta a elasticidade das artérias, aumenta a adrenalina e noradrenalina. Etilismo - possui associação com problemas no músculo cardíaco, podendo ocasionar uma série de problemas cardiovasculares em ambos os sexos. Sedentarismo - a prática de atividade física regular possui benefícios tanto na prevenção quanto no tratamento da HAS. Obesidade - estudos indicam que o uso de sódio nos domicílios excede em duas vezes mais o consumo recomendado. Genética - risco é maior quando o indivíduo é descendente de hipertensos; é uma síndrome poligênica que ocorrem alterações em múltiplos genes afetando principalmente a enzima conversora de angiotensina (ECA). Sexo - mulheres: uso de anticoncepcionais, síndrome dos ovários policísticos, reposição hormonal e menopausa. Homens: falta de prevenção e cuidados com a saúde estão entre os pontos chave no desenvolvimento da HAS. Idade - envelhecimento vascular é um dos principais aspectos relacionado ao aumento da pressão arterial nos idosos (OLIVEIRA, 2019). (OLIVEIRA, 2019). Sintomas da HAS: Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal. Sendo assim, é uma doença perigosa pois em muitos casos, ela não é identificada na sua fase inicial (BRASIL, c2022). A prevenção é o melhor caminho: a dieta tem papel importante na fisiopatologia da hipertensão, sendo assim a adoção de uma dieta saudável pode resultar no melhor controle da pressão arterial, bem como prevenir sua instalação. A dieta DASH é composta de alimentos de fácil acesso como verduras, legumes, frutas, oleaginosas, carne magra, leite e derivados com pouca gordura. Os hábitos de vida saudáveis contribuem decisivamente para a manutenção da saúde, tanto dos adultos quanto de crianças e adolescentes, pois o controle desse fator de risco ajuda a evitar e até mesmo retardar o aparecimento da hipertensão e seus agravos. Dessa forma, a prevenção pode ser realizada com a alteração dos fatores modificáveis, como a realização de exercícios físicos regulares, dietas baseada em alimentos saudáveis (frutas, verduras, oleaginosas, alimentos não processados ou ultraprocessados e ingestão de alimentos com pouco sódio), diminuição do consumo de gordura, controle dos hábitos ruins como o tabagismo e alcoolismo (LOPES, 2019; OLIVEIRA, 2019). Cuidados com o cliente hipertenso: basicamente, segue o padrão citado na prevenção. Alguns cuidados específicos são: – manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares; – não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos; – praticar atividade física regular; – aproveitar momentos de lazer (reduzir o estresse e aumento da PA por fatores emocionais); – abandonar o fumo; – moderar o consumo de álcool; – evitar alimentos gordurosos; – controlar o diabetes; - realizar o acompanhamento com um médico; - realizar uso correto dos medicamentos prescritos (BRASIL, c2022). Possíveis Diagnósticos de Enfermagem: Autocontrole Ineficaz da Saúde, Estilo de Vida Sedentário, Comportamento de Saúde Propenso a Risco, Nutrição Desequilibrada: menor do que as necessidades corporais; Obesidade; Sobrepeso; Intolerância à Atividade, Risco de Perfusão Renal Ineficaz, Débito Cardíaco Diminuído, Risco de Perfusão Tissular Periférica Ineficaz; Risco de Perfusão Tissular Cardíaca Diminuída, Risco de Pressão Arterial Instável. REFERÊNCIAS: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Hipertensão Arterial. c2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/hipertensao-18/#:~:text=Sintomas%3A,maneira%20de%20diagnosticar% 20a%20hipertensão. Acesso em: 28 de outubro de 2022. FRANCO, Aguinaldo Louzada. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETE MELLITUS: ESTABELECENDO PROTOCOLOS E PROGRAMAS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTOS NAS UNIDADES DE PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA. Orientadora: Lucila Brandão Hirooka. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Saúde da Família) - Universidade Federal De São Paulo, Universidade Aberta Do SUS. São Paulo: São Paulo, 2018. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/24881/1/aguinaldo_louzada_franco.pdf. Acesso em: 28 de outubro de 2022. LOPES, Heno Ferreira. Hipertensão Arterial: Aspectos Fisiopatológicos, Estresse Psicossocial e Preferência por Alimentos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 113, p. 381-382, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abc/a/n7MVB4zL3BTzwvPL8FVM4Mh/?lang=pt. Acesso em: 28 de outubro de 2022. NANDA INTERNATIONAL. Diagnóstico de enfermagem da NANDA-1: definições e classificação 2021-2023. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2021. 544 p. ISBN 978-65-5882-035-2. OLIVEIRA, Samya Danyele Moura Araujo. Hipertensão arterial sistêmica em população adulto jovem no Brasil. 2019. Orientador: Leandro Aragão da Hora Almeida. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Biomedicina) - Faculdade Maria Milza. Governador Mangabeira: Bahia, 2019. Disponível em: http://131.0.244.66:8082/jspui/bitstream/123456789/1497/1/TCC%202.Samya.final1.pdf. Acesso em: 28 de outubro de 2022.
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