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Comentário sobre - a era do humanismo está terminando

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Universidade Federal de Pernambuco 
Fundamentos da Sociologia 
Profa: Eliane Veras Soares 
Estudantes: Vinícius Morais Leite 
Marcos Vinícius dos Santos Lima 
 
O mundo atual vive momentos de extrema desigualdades entre seus humanos. Com o 
êxito e disseminação do capitalismo, cada vez mais as pessoas têm se distanciado de 
outras no que diz respeito a qualidade de vida. Isso se dá muito pelo fato de esse sistema 
coloca patamares diferentes para as pessoas, onde os grandes poderosos são donos dos 
meios de produção e os mais pobres constituem a classe trabalhadora, que fazem com que 
as produções tomem seu andamento. Esta ideia, que ainda é muito comum nos dias de 
hoje, é citada no livro “O que é sociologia de Carlos Benedito Martins”, onde ele expõe 
que a sociologia foi criada a partir da revolução industrial, quando essa ideia de separação 
de donos e empregados foi ganhando força e assim modificando a forma como a 
sociedade se comportava. A partir da observação dessa sociedade em metamorfose, os 
pensadores começaram a perceber essas mudanças e dar início aos estudos sobre elas. 
Nesse contexto, o mundo atual vai viver uma disputa entre “o humanismo e o niilismo”, 
ou seja, entre as pessoas que se importam com o bem-estar dos seres humanos e os que 
querem levar os humanos a nada, conservando essa ideia de segregação social entre 
classes. O texto “Sociologia – sua bússola para um novo mundo” levanta questões que 
pessoas sempre trabalham arduamente durante uma vida, e no final dela nem chega perto 
de alcançar o “êxito” de um dono de um meio de produção, por exemplo. Então o 
incentivo ao trabalho, que é imposto pela sociedade é enganoso com o trabalhador, pois 
ele vai dedicar uma boa parte de sua vida ao trabalho, onde vai ganhar muito menos que 
o seu patrão. Com a estatística de que o homem tem mais 50% de chance de cometer 
suicídio, do que uma mulher, consegue-se perceber que toda a pressão presente no 
trabalho incentivado pela sociedade, leva o homem, que é o principal provedor de trabalho 
em uma cultura machista de família, ter sua vida modificada em decorrência de toda 
pressão sofrida e cometer um atentado contra si mesmo. Essa ideia do suicídio pensada 
por Durkheim se manifesta de forma diferente atualmente. Com a “destruição” do ser 
humano provocada por esse sistema capitalista, deixa o homem desamparados e com 
medo, certos de que vão viver momentos de ameaça existencial e violência, e com anseios 
de viver os costumes de tradições. Com isso, os novos poderosos se renovam com a tática 
de suprir essa necessidade aos seres carentes de costumes, sendo convincentes e 
contribuindo para a renovação da rede hierárquica presente na sociedade que separa 
alguns com tanta distância.

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