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BIOQUIMICA CLINICA Técnicas Ópticas Fotometria Medida da intensidade luminosa ou a quantidade de luminosidade incidente em uma superfície, independente do comprimento de onda. Espectrofotometria Trata da medida da intensidade da luz EM COMPRIMENTOS DE ONDAS SELECIONADOS Lei de Beer • A proporcionalidade direta entre a absorbância e a concentração deve ser estabelecida experimentalmente para um determinado instrumento sob condições especificadas. • Freqüentemente existe uma relação linear até certa concentração ou absorbância, até onde a solução respeita a Lei de Beer. • Na prática, quando a solução alcança concentração tal que a relação linear com a absorbância é perdida, procede-se a diluição da amostra, multiplicando o valor experimental obtido pelo número de diluições realizadas. Assim, a Lei de Beer só é seguida se: 1. A radiação incidente sobre a substância de interesse é monocromática 2. A absorção pelo solvente é insignificante, quando comparada com a absorbância do soluto 3. A concentração do soluto está dentro dos limites 4. Não há interferência óptica 5. Não ocorre reação química entre a molécula de interesse e outra molécula do soluto ou solvente Espectrofotometria Espectrofotometria de UV – quando a fonte luminosa emite radiação na faixa ULTRAVIOLETA (entre 180 e 390 nm). Espectrofotometria de IV – quando a fonte luminosa emite radiação na faixa do INFRAVERMELHO (770 e 12.000 nm) Nefelometria e Turbidimetria A dispersão da luz é um fenômeno físico resultante da interação da luz com partículas em solução. A nefelometria e a turbidimetria são técnicas analíticas utilizadas para medir a luz dispersa. Turbidimetria: A turbidez diminui a intensidade do feixe de luz incidente enquanto este passa por uma solução contendo partículas. A turbidimetriamede a diminuição desta intensidade Nefelometria A nefelometria é definida como a detecção de energia da luz dispersa ou refletida em direção a um detector que não se encontra na trajetória direta da luztransmitida. ELETROFORESE Refere-se à migração de partículas ou solutos carregados em um meio líquido sob a influência de um campo elétrico. ELETROFORESE ZONAL As zonas de proteína são visualizadas quando o meio de suporte é corado com um corante específico para proteína. TEORIA DA ELETROFORESE - Espécies químicas carregadas eletricamente (por ionização) movem-se em direção ao catodo (eletrodo negativo) ou ao anodo (eletrodo positivo), dependendo da carga que possuem. - Os íons positivos (cátions) migram em direção ao catodo, e osions negativos(ânions) migram em direção ao anodo. - Moléculas ANFÓLITAS, que são carregadas tanto positiva quanto negativamente, adquirem uma carga positiva em uma solução mais ácida do que seu ponto isoelétrico, e migram em direção ao catodo. Ponto Isoelétrico É O VALOR DO pH ONDE UMA MOLÉCULA, POR EXEMPLO UMA PROTEÍNA OU AMINOÁCIDO, APRESENTA CARGA ELÉTRICA LÍQUIDA IGUAL A ZERO = HÁ EQUILÍBRIO ENTRE AS CARGAS NEGATIVAS E POSITIVAS DOS GRUPOS IÔNICOS DE UM AA OU PROTEÍNA TEORIA DA ELETROFORESE A velocidade de migração é dependente de fatores tais como: 1. Carga elétrica líquida da molécula 2. Tamanho e forma da molécula 3. Força do Campo Elétrico 4. Propriedades do meio de suporte 5. Temperatura de operação A mobilidade eletroforética (μ) é definida como a velocidade de migração (cm/s) por unidade de força de campo (volts/cm): Meios de suporte 1. Gel de amido e acetato de celulose 2. Agarose 3. Poliacrilamida Quantificação das proteínas Cromatografia Técnica de separação (física/química) na qual os componentes a serem separados são distribuídos entre 2 fases: sendo uma fixa e de grande área superficial, denominada “fase estacionária”, e outra, denominada fase móvel, um fluido que percola através da fase estacionária Fase estacionária (FE) – fase retida em uma coluna ou superfície plana Fase móvel (FM) – fase que se movimento através da FE transportando o soluto. – gás, líquido, etc CONCEITOS ADSORÇÃO Os compostos são retidos na fase estacionária (polaridade) por um período de tempo (tempo de retenção – TR) até que a passagem constante da fase móvel seja capaz de retirar gradativamente, cada um desses compostos. PARTIÇÃO Os compostos passam por uma distribuição (solubilidade) entre a fase móvel e a estacionária, que é colocada na coluna na forma de um filme em um suporte sólido hidrofílico. FATOR DE RETENÇÃO (k): razão entre a massa do soluto presente na FM e na FE. •Quanto maior o k , maior o tempo de retenção na coluna. • Juntamente com o fluxo, determina o TR do pico. SELETIVIDADE (α): • relação entre o tempo que 2 solutos passam na fase líquida. •Mede a capacidade de separação entre 2 picos e é alterada com a troca do solvente da FM, pH, FE e temperatura Cromatografia a gás › É uma das técnicas de análise de maior uso; › É utilizada para a separação e quantificação de diversos produtos; › Podendo também ser usada como técnica de identificação, em casos especiais, principalmente quando acoplada a um EM(MS) ou outro detector qualitativo TECNICA 1. corrente de gás passa pela coluna 2. amostra vaporizada é introduzida no gás 3. arraste da amostra através da coluna 4. substâncias são separadas 5. detector 6. é gerado um sinal 7. registrado Cromatografia de alta eficiência (CLAE) › Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) é o tipo mais versátil e mais amplamente empregado de cromatografia por eluição. › Na cromatografia líquida, a fase móvel é um solvente líquido, o qual contém a amostra na forma de uma mistura de solutos. › A cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) tornou-se uma ferramenta analítica indispensável
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