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Análises Bioclimáticas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR – PARAÍBA DO SUL 
 
 
 
 
 
 
 
Fabrícia Teixeira 
Guilherme Laureano 
Rodrigo Soares 
Sabryna Carvalho 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISES DAS ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS: REDE SARAH KUBITSCHEK 
DE BRASÍLIA (DF) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paraíba do Sul 
2018 
 
Fabrícia Teixeira 
Guilherme Laureano 
Rodrigo Soares 
Sabryna Carvalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISES DAS ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS: REDE SARAH KUBITSCHEK 
DE BRASÍLIA (DF) 
 
 
Análises das estratégias bioclimáticas de um exemplar 
arquitetônico apresentadas para a disciplina de 
Conforto Ambiental I, solicitado pelo professor 
Marcus Rosário para o curso de Arquitetura e 
Urbanismo, da Uni Redentor em Paraíba do Sul. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paraíba do Sul (RJ) 
2018 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1 
Ficha Técnica:......................................................................................................................... 1 
O Projeto ................................................................................................................................. 2 
Programa ................................................................................................................................. 2 
Implantação ............................................................................................................................ 3 
2. IMPLANTAÇÃO E ORIENTAÇÃO DO PROJETO ........................................................ 5 
3. ESTUDO DE SOMBREAMENTO .................................................................................... 7 
4. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS .................................................................................. 9 
Ventilação e Iluminação ......................................................................................................... 9 
Ventos Dominantes .............................................................................................................. 11 
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 13 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 14 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1: Planta esquemática de Distribuição do Programa .................................................... 3 
Figura 2: Corte Esquemático, Brasília DF. .............................................................................. 4 
Figura 3: Implantação do Projeto .............................................................................................. 5 
Figura 4: Vista Aérea Local. ..................................................................................................... 6 
Figura 5:Vista Aérea Global. ..................................................................................................... 6 
Figura 6: Estudo de Sombreamento, Sol poente. ...................................................................... 7 
Figura 7: Estudo de Sombreamento, Sol nascente. ................................................................... 7 
Figura 8: Movimento do sol ...................................................................................................... 7 
Figura 9: Sol na parte da manhã. ............................................................................................... 8 
Figura 10: Sol poente às 15:00 horas. ....................................................................................... 8 
Figura 11: Sarah Brasília Lago Norte, Galpão para esportes náuticos,..................................... 9 
Figura 12: Corte esquemático do sistema de ventilação, Brasília DF. ...................................... 9 
Figura 13: Vista Externa da Cobertura em Sheds .................................................................. 10 
Figura 14: Vista Interna da Cobertura ..................................................................................... 10 
Figura 15: Corte esquemático do sistema de ventilação ......................................................... 11 
Figura 16: Ventilação Natural, Rede Sarah Lago Norte. ........................................................ 12 
Figura 17: Vista interna da Escolinha (Ginásio de reabilitação). ............................................ 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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file:///C:/Users/Guilherme/Downloads/Sarah/APS%20III%20-%20Análises%20Bioclimáticas-R02.docx%23_Toc515384979
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file:///C:/Users/Guilherme/Downloads/Sarah/APS%20III%20-%20Análises%20Bioclimáticas-R02.docx%23_Toc515384981
file:///C:/Users/Guilherme/Downloads/Sarah/APS%20III%20-%20Análises%20Bioclimáticas-R02.docx%23_Toc515384983
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file:///C:/Users/Guilherme/Downloads/Sarah/APS%20III%20-%20Análises%20Bioclimáticas-R02.docx%23_Toc515384988
file:///C:/Users/Guilherme/Downloads/Sarah/APS%20III%20-%20Análises%20Bioclimáticas-R02.docx%23_Toc515384989
file:///C:/Users/Guilherme/Downloads/Sarah/APS%20III%20-%20Análises%20Bioclimáticas-R02.docx%23_Toc515384990
file:///C:/Users/Guilherme/Downloads/Sarah/APS%20III%20-%20Análises%20Bioclimáticas-R02.docx%23_Toc515384991
file:///C:/Users/Guilherme/Downloads/Sarah/APS%20III%20-%20Análises%20Bioclimáticas-R02.docx%23_Toc515384992
file:///C:/Users/Guilherme/Downloads/Sarah/APS%20III%20-%20Análises%20Bioclimáticas-R02.docx%23_Toc515384993
1 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Ficha Técnica: 
Projeto: Hospital Sarah Lago Norte; 
Local: Brasília DF; 
Datas: 1994 – 2003 (Anteprojeto - Inauguração); 
Uso: Hospitalar; 
Área Construída: 24.000m²; 
Área do Lote: 80.000 m²; 
Arquiteto: João Filgueiras Lima (Lelé); 
Paisagismo: Alda Rabello Cunha; 
Conforto Ambiental: George Raulino; 
Estrutura: Roberto Vitorino; 
 
Envolvidos no projeto 
 Arquiteto: João Filgueiras Lima (Lelé); 
Superintendência: Francisco A. Filho; 
Coordenação administrativa: Walmir Gonzales Bulhon; 
Coordenação técnica da obra: Adriana Filgueiras Lima; 
Coordenação técnica de projetos: Ana Amélia Monteiro; 
Supervisão de projetos e montagens: André Felipe, José Otávio Veiga e Louis 
Charles Brioude; 
Técnicos: Afonso Leite Gonçalves, Evanildo Silva, Geraldo Borges, Josenias dos 
Santos e Rosevaldo Nascimento; 
Paisagismo: Alda Rabello Cunha; 
Instalações: Eustáquio Ribeiro e Kouzo Nishiguti; 
Obras de arte: Athos Bulcão; 
Estrutura: Roberto Vitorino; 
Pré-moldados: Tomaz Bacelar; 
Conforto térmico: George Raulino; 
Metalurgia leve: Hurandy Matos; 
Metalurgia pesada: Waldir Silveira Almeida; 
Moldes e fibra de vidro: Joaquim Anacleto Dias e Laerte Girola; 
Marcenaria: Jurandir Amorim; 
2 
 
 
O Projeto 
 
Sarah Kubitschek é o nome dado, à rede hospitalar destinada, a reabilitação de vitimas 
de politraumatismos e problema locomotor. Criada em 1976, é uma entidade de serviço social 
autônomo, de direito privado e sem fins lucrativos. É mantida pelo governo federal, embora 
sua gestão faça-se pela Associação das Pioneiras Sociais. 
 Mesmo atendendo bem as necessidades dos usuários e se adaptando as inovações 
tecnológicas, o hospitalSarah de Brasília foi implantado em área relativamente pequena. 
Logo surge a necessidade de áreas verdes e espaços maiores para a prática de esportes e 
reabilitação física. 
 Os projetos da rede Sarah, desenvolvidos por Lelé, tem como partido a 
racionalização e industrialização dos elementos construtivos, o conforto ambiental e térmico. 
A forma dos edifícios é resultado da busca por iluminação natural e ventilação cruzada. As 
coberturas são em forma de sheds, que proporcionam essa iluminação natural indireta. 
O sistema construtivo utilizado na edificação do conjunto se baseia no emprego, em 
grande escala, de componentes pré-fabricados (argamassa armada e aço). A estrutura do 
edifício principal é constituída, em sua maior parte, de vigas e pilares metálicos, padronizados 
em chapas de aço de alta resistência a corrosão. O vigamento duplo está apoiado em pilares de 
sessão circular, e vence vãos de até 13m. 
Programa 
 
O programa estabelecido para essa unidade abrangia os seguintes usos: ambulatório 
pequeno, destinado à avaliação e ao controle de paciente em tratamento; setor de imagem; 
laboratório de movimento; laboratório e oficina mecânica para o desenvolvimento de 
equipamentos; amplo ginásio para fisioterapia, hidroterapia e esportes náuticos; Setor de 
Apoio ao Lesado Cerebral; internação para 180 leitos e instalações específicas para pacientes-
dia (semi-internação); instalações para sessenta acompanhantes; centro de estudos com 
biblioteca; auditório para trezentos lugares; residência para vinte professores visitantes; centro 
de readaptação e desenvolvimento de habilidades com oficinas para atividades profissionais; 
setor de serviços gerais com lavanderia, cozinha, refeitório, central de materiais, 
almoxarifados, farmácia, setor de limpeza etc.; e anfiteatro ao ar livre para trezentos 
espectadores. 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Implantação 
 
O terreno, com declividade acentuada de mais de 20 metros, foi modelado formando 
uma sequência de plataformas interligadas por taludes ajardinados e por rampas suaves para 
pedestres, garantindo uma vista magnífica do lago à maioria dos ambientes do hospital. As 
destinações e respectivos níveis referidos à cota zero do lago de Brasília são as seguintes: 
galpão para esportes náuticos na cota 0,80m; ambulatório, setores de tratamento, fisioterapia, 
hidroterapia, laboratório para produção de equipamentos, internação, administração, vestiários 
e serviços gerais na cota 4,60m; reabilitação infantil na cota 10,70m; e, na cota 18,20m, 
centro de estudos, auditório, residência e centro de habilidades. 
 
 
Figura 1: Sarah Brasília Lago Norte, Planta esquemática de Distribuição do 
Programa 1. Acesso de pacientes; 2. Sala de espera; 3. Área de apoio, 
sanitários etc; 4. Acesso dos serviços; 5. Piscina; 6. Playground; 7 
Refeitório; 8. Estimulação; 9. Ginásio. 
4 
 
 
O auditório para quatrocentos lugares possui duas plataformas laterais niveladas 
destinadas a receber eventualmente pacientes em cadeiras de roda ou em camas-maca. 
Nas áreas externas, ambientes ajardinados se integram ao acesso principal e à espera do 
ambulatório. O setor de apoio ao anfiteatro ao ar livre tem duas grandes marquises simétricas: 
uma do lado da via, que protege o embarque e desembarque de pacientes; e outra ao lado do 
anfiteatro, que abriga a área externa de uma pequena lanchonete e o acesso às instalações 
sanitárias. O playground está localizado próximo do centro de reabilitação infantil e é 
utilizado como área de fisioterapia ou para o lazer de crianças acompanhantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zoneamento Bioclimático 
Brasília esta classificada na Zona Bioclimática 4, as recomendações construtivas são o 
uso de aberturas médias, sombreamento nas aberturas durante todo o ano, paredes pesadas e 
coberturas leve com isolamento térmico. As estratégias bioclimáticas são o resfriamento 
evaporativo, a inércia térmica para o resfriamento, a ventilação seletiva no verão, o 
aquecimento solar e grande inércia térmica nas vedações internas para o período de frio. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2: Sarah Brasília Lago Norte, Corte Esquemático, Brasília DF. 1. Galpão para esportes 
náuticos; 2. Internação e outros; 3. Centro de Apoio à Paralisia Cerebral; 4. Auditório. 
5 
 
 
2. IMPLANTAÇÃO E ORIENTAÇÃO DO PROJETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Implantação do Projeto 
1 Residência médica; 
2 Centro de pesquisa; 
3 Centro de estudos; 
4 Escolinha; 
5 Playground; 
6 Anfiteatro/palco flutuante; 
7 Ginásio; 
8 Esportes aquáticos; 
9 internação; 
10 serviço; 
11 Pátio serviço. 
6 
 
 
 
Figura 5:Vista Aérea Global. 
Figura 4: Vista Aérea Local. 
7 
 
 
Nota-se através da planta de 
implantação e localização que o arquiteto 
posicionou a edificação a receber insolação 
pela manhã em suas ventilações superiores, 
constituindo assim uma iluminação natural 
nos ambientes. 
3. ESTUDO DE SOMBREAMENTO 
 
Figura 6: Estudo de Sombreamento, Sol poente. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8: Movimento do sol 
Figura 7: Estudo de Sombreamento, Sol nascente. 
8 
 
 
 
Figura 9: Sol na parte da manhã. 
Figura 10: Sol poente às 15:00 horas. 
9 
 
 
4. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS 
 
Ventilação e Iluminação 
 
No projeto Rede Sarah Lago Norte não fora adotado o mesmo sistema de ventilação 
adotado nos hospitais do Nordeste porque o centro é muito pouco compartimentado devido às 
próprias características da maioria de suas áreas de tratamento – sempre ligadas ao exterior e 
constituídas de grandes ginásios com espaços amplos e pés-direitos altos, adotando-se então, a 
ventilação cruzada. 
Além disso, não há nesse centro a mesma concentração de instalações presentes nos 
hospitais, o que determinaria a necessidade de uma rede de galerias no subsolo, e que, nesse 
caso, seria criada exclusivamente para o sistema de ventilação. Por esse motivo, nesse projeto 
adotou-se um sistema bem mais simples de ventilação natural, em que o ar penetra nos 
ambientes pelas portas de correr – que dão para o exterior sempre protegidas por varandas – e 
é extraído pelas aberturas dos sheds, cujo arcabouço metálico, obtendo assim, iluminação 
natural indireta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11: Sarah Brasília Lago Norte, Galpão para esportes náuticos, 
Brasília DF. 
Figura 12: Sarah Brasília Lago Norte, Corte esquemático do sistema de 
ventilação, Brasília DF. 
10 
 
 
Segundo Fernanda Rubatino, uma das funções da arquitetura é conceber projetos mais 
eficientes e que reduzam os impactos ambientais, integrando as construções com o seu 
entorno, através de ventilação e iluminação naturais, por exemplo. Edifícios que são 
construídos utilizando soluções criativas transformam locais em espaços confortáveis, 
econômicos e sustentáveis. Os sistemas de ventilação natural buscam um conforto térmico dos 
usuários dos espaços reduzindo, portanto, a frequência da utilização do ar condicionado. Eles 
possuem fluxos verticais, favorecendo o efeito chaminé – como as aberturas no telhado, 
conhecidas como sheds. 
Os sheds funcionam como captadores ou extratores de ar e, apesar de grande 
potencial, são raramente utilizados pela arquitetura nacional, por causa da falta de dados 
técnicos acessíveis ao projetista. O arquiteto João Filgueiras Lima, conhecido como Lelé, 
destaca-se na execução de projetos que contemplam a utilização desse sistema de ventilação 
natural. O uso da luz natural é também fator imprescindível e, no caso dos trabalhos de Lelé, a 
aplicação dos sheds nos projetos ainda envolve a questão da humanização dos ambientes, 
além da questão econômica: ar fresco e luz do dia deixam os espaços mais acolhedores – 
fundamental em hospitais, por exemplo. Os sheds podem ser definidos como um tipo de 
iluminação zenital, mais eficaz quando construída voltada para o sul.Figura 14: Vista Interna da Cobertura 
em Sheds do Sarah Lago Norte. 
Fotografia de Lauro Rocha. 
Figura 13: Vista Externa da Cobertura em 
Sheds com Entrada de Luz e Ar da Rede 
Sarah Lago Norte. Fotografia de Lauro 
Rocha. 
11 
 
 
A cobertura do Centro de Apoio à Paralisia Cerebral tem 54 metros de diâmetro de 
vão livre e é revestida com chapas de alumínio pré-pintado moldadas nas oficinas do CTRS 
(CENTRO TECNOLÓGICO REDE SARAH). No círculo central, com 20 metros de 
diâmetro, esta é constituída de uma grande claraboia de policarbonato transparente, em cuja 
projeção foi criado um espaço ajardinado integrado aos ambientes de terapia. O ar penetra 
através das esquadrias de vidro do perímetro externo e, quando sobe por convecção após ser 
aquecido pelo ambiente, é extraído por um grande exaustor localizado no anel central, no 
vértice da cobertura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ventos Dominantes 
 
Em analise realizado no site Inmet, constatamos que arquiteto, diante dos estudos de 
predominância do vento, posicionou corretamente as aberturas das ventilações dos sheds 
superiores, para ventos dominantes ao leste. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15: Sarah Brasília Lago Norte, Corte esquemático do sistema de ventilação do Centro de 
Apoio à Paralisia Cerebral. 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A estratégia bioclimática adotada na escolinha por ser um local amplo, foi inserido no 
local um elemento de inercia térmica no seu interior da edificação, sendo utilizada um espelho 
de água (piscina), método de resfriamento de forma passiva em climas secos. Sobre o anel 
superior uma película coberta de policarbonato garantindo uma boa iluminação natural no 
playground e uma piscina encontrada na área central da construção. 
 
Figura 16: Ventilação Natural, Rede Sarah Lago Norte. 
Figura 17: Vista interna da Escolinha (Ginásio de reabilitação). 
13 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Uma das funções da arquitetura é ser projetada e pensada para reduzir os danos e 
impactos climáticos e ambientais de uma região sobre uma edificação, buscando adequar a 
arquitetura à ventilação e iluminação natural do entorno. 
Tendo em vista o projeto estudado e analisado, percebe-se que ao ser projetado, a 
Rede Sarah Lago Norte cumpriu fielmente esta função da arquitetura. Com a utilização da 
ventilação cruzada natural e o uso de telhados em sheds para captar uma iluminação natural 
indireta. Com a utilização dessas estratégias, a edificação torna-se mais confortável 
termicamente, diminuindo ou não sendo necessário o uso de ar condicionado, tornando a 
edificação mais sustentável, confortável, como já mencionado, e econômica. 
O bom posicionamento da edificação propiciou um bom uso dessas estratégias 
bioclimáticas que se adequam a esse clima tropical de altitude com verões úmidos e chuvosos 
e invernos secos e relativamente frios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ARQUILOG. Carta solares das capitais brasileiras, 2015 [Internet]. 
Disponível em: <https://www.arquilog.com.br/cartas-solares-das-capitais-brasileiras/>. 
Acesso em: 22 maio 2018. 
 
INMET. Instituto Nacional de Meteorologia, [Internet]. 
Disponível em: <http://www.inmet.gov.br/portal/>. 
Acesso em: 28 maio 2018. 
 
LIMA, João Filgueiras. Sarah Brasília Lago Norte, 2013 [Internet]. 
Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/13.153/4865>. 
Acesso em: 22 maio 2018. 
 
RMML ARQUITETURA. Análise do projeto – Sarah Brasília Lago Norte – João 
Filgueiras Lima (Lelé), 2016 [Internet]. Disponível em: 
<http://rmmlarquitetura.blogspot.com.br/2016/12/vbehaviorurldefaultvmlo_7.html>. 
Acesso em: 22 maio 2018. 
 
ROCHA, Lauro. Lelé. [Internet]. 
Disponível em: <https://www.lrfoto.com.br/joo-filgueiras-lima---lel>. 
Acesso em: 21 maio 2018. 
 
RUBATINO, Fernanda. Sheds e a Arquitetura Bioclimática. [Internet]. 
Disponível em: <https://www.rubatinoarquitetura.com.br/2015/06/15/sheds-e-a-arquitetura-
bioclimatica/>. 
Acesso em: 22 maio 2018. 
 
Sei Onde. Ferramenta mostra trajetória do Sol no Mapa, 2014 [Internet]. 
Disponível em: <http://www.seionde.com.br/blog/arquitetura/ferramenta-mostra-a-trajetoria-
do-sol-no-mapa/>. 
Acesso em: 28 maio 2018. 
 
SunCalc. SunCalc, [Internet]. 
Disponível em: <http://suncalc.net/#/-22.1592,-43.2905,19/2018.05.28/08:48>. 
Acesso em: 29 maio 2018. 
 
VADA, Pedro. Ventilação e Iluminação naturais na obra de João Filgueiras Lima, Lelé, 
2018 [Internet]. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/889818/ventilacao-e-
iluminacao-naturais-na-obra-de-joao-filgueiras-lima-lele>. 
Acesso em: 21 maio 2018. 
 
Bioclimátismo, Zoneamento Bioclimático Brasileiro, [Internet]. 
Disponível em: http://bioclimatismo.com.br/bioclimatismo/zoneamento-bioclimatico-
brasileiro/ 
Acessado em 05-06-2018 
https://www.arquilog.com.br/cartas-solares-das-capitais-brasileiras/
http://www.inmet.gov.br/portal/
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/13.153/4865
http://rmmlarquitetura.blogspot.com.br/2016/12/vbehaviorurldefaultvmlo_7.html
https://www.lrfoto.com.br/joo-filgueiras-lima---lel
https://www.rubatinoarquitetura.com.br/2015/06/15/sheds-e-a-arquitetura-bioclimatica/
https://www.rubatinoarquitetura.com.br/2015/06/15/sheds-e-a-arquitetura-bioclimatica/
http://www.seionde.com.br/blog/arquitetura/ferramenta-mostra-a-trajetoria-do-sol-no-mapa/
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https://www.archdaily.com.br/br/889818/ventilacao-e-iluminacao-naturais-na-obra-de-joao-filgueiras-lima-lele
https://www.archdaily.com.br/br/889818/ventilacao-e-iluminacao-naturais-na-obra-de-joao-filgueiras-lima-lele
http://bioclimatismo.com.br/bioclimatismo/zoneamento-bioclimatico-brasileiro/
http://bioclimatismo.com.br/bioclimatismo/zoneamento-bioclimatico-brasileiro/

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