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Prof. Juliano Broggio www.focusconcursos.com.br 1 Física Cinemática vetorial Grandezas físicas Grandeza, na física, é tudo que pode ser medido ou calculado. Assim, elementos com distância, tempo, massa, temperatura, são grandezas, pois podem ser medidas. Outras como: aceleração, velocidade, potência, quantidade de movimento, entre outras, podem ser calculadas, logo são grandezas também. As grandezas físicas são divididas em duas grandes áreas: grandezas escalares e vetoriais. Grandeza escalar é aquela que fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos seu valor e sua unidade de medida correspondente. A massa é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos seu valor e sua unidade de medida. A massa de uma pessoa é 80 kg, por exemplo. Grandeza vetorial é aquela que somente fica caracterizada quando conhecemos, pelo menos, uma direção, um sentido, um número e uma unidade. O deslocamento de uma pessoa entre dois pontos é uma grandeza vetorial. Para caracterizarmos perfeitamente o deslocamento entre a sua casa e algum outro local precisamos conhecer direção (Leste-Oeste), um sentido (indo para Oeste), um número e uma unidade (10 km). São outros exemplos de grandezas escalares: massa, temperatura, tempo e potência. São exemplos de grandezas vetoriais: velocidade, deslocamento, força, campo elétrico e aceleração. Para representarmos esta orientação de uma grandeza vetorial, usamos um elemento chamado vetor. Na prática um vetor é representado por uma flecha que indica essa orientação. Por exemplo, consideremos um carro que se move no sentido da flecha anterior com velocidade de 80 Km/h. Dizemos que este vetor tem módulo (valor + unidade de medida) de 80 Km/h, direção (reta da flecha) horizontal e sentido (ponta da flecha) para a direita. Veja que, se mudamos apenas a ponta da flecha, já teremos outro vetor, pois o sentido do movimento seria diferente apesar de mantermos o mesmo valor numérico e direção. Toda grandeza vetorial, portanto, deve ser representada por um vetor. Durante as nossas aulas trabalharemos constantemente este tipo de situação, onde você poderá identificar, no conteúdo específico, quais grandezas são escalares e quais são vetoriais. Prof. Juliano Broggio www.focusconcursos.com.br 2 Física Cinemática vetorial Operações com vetores Assim como existem operações realizadas com números, podemos ter operações feitas com vetores também. Para realizarmos estas operações existem basicamente dois métodos. Apresentaremos neste material um método que pode ser utilizado tanto em termos geométricos (desenhos) como analítico ou algébrico (equações). O método do paralelogramo, que será visto, é utilizado para resultante de dois vetores, mas isso pode ser generalizado para n vetores. Resultante Vetorial pelo Método do Paralelogramo: Dados dois vetores de mesma origem que formam um ângulo qualquer entre eles, como os representados abaixo, podemos determinar a resultante ou soma vetorial pela equação: Onde: a e b são os valores dos vetores e α é o ângulo formado entre eles. Na prática, é muito comum usarmos alguns ângulos específicos que são chamados de casos particulares para o caso geral mostrado acima. Veremos estes principais casos agora. Casos Particulares: - α = 0° R = a + b - α = 180° R = a – b - α = 90° R2 = a2 + b2 - α = 120° e a = b R = a = b Prof. Juliano Broggio www.focusconcursos.com.br 3 Física Cinemática vetorial Decomposição Vetorial: Outra operação muito importante é a decomposição vetorial, ela faz o inverso do que a resultante faz, ou seja, determina, a partir de um vetor, dois outros que produzam o mesmo efeito. A decomposição vetorial é usada quando temos algum vetor que forma um ângulo qualquer com a horizontal. Estes vetores que determinaremos são chamados de componentes ou projeções do vetor. Podemos calcular estas componentes pelas equações: Ambas as equações são demonstradas a partir das relações trigonométricas no triângulo retângulo.
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