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1 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
2 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Sumário
Introdução
O que é fascite plantar?
Fatores de risco
Quais são os principais sintomas?
Quais são as recomendações para tratamento?
 Terapia manual e mobilização neural
 Alongamento de panturrilha e fáscia
 Bandagem low-dye
 Órtese noturna
 Palmilhas
Dicas não contempladas no artigo
 Laser na fáscia plantar
 Terapia combinada com ondas curtas pulsado
 Crioterapia
 Água quente
4
5
8
12
14
15
17
18
19
20
22
23
24
24
25
3 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Sumário
 Exposição gradual 
 Fortalecimento muscular 
 Liberação miofascial
Como é feito o diagnóstico?
Como prevenir?
 Fortalecimento muscular 
 Evitar terrenos rígidos 
 Uso de calçados macios 
 Perda de peso 
 Sair do sedentarismo 
 Alongamento 
 Controle de salto alto
Pode ser necessária intervenção cirúrgica?
Conclusão
26
26
29
30
32
34
35
35
35
35
36
37
38
40
4 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
A fascite plantar é uma condição inflamatória considerada muito presente, 
pois atinge parcela significativa da população. Com isso, a incidência de pa-
cientes em consultórios médicos e de fisioterapeutas, com referência aos sin-
tomas, também é alta.
Por isso, é importante se aprofundar nessa temática para entender quais são 
as principais opções de tratamento e conhecer algumas dicas que podem fa-
zer a diferença na evolução do quadro de um paciente. Ademais, é funda-
mental também que o conhecimento sobre os tratamentos seja baseado em 
evidências, pois assim o paciente tem maior segurança na obtenção dos re-
sultados.
Assim, acompanhe, logo a seguir, as principais informações sobre a fascite 
plantar e conheça as dicas mais essenciais para a realização do tratamento 
adequado!
5 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Capítulo 1
O que é
fascite plantar?
6 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Primeiramente, é importante entender o que é a fascite plantar antes de aden-
trar especificamente nas dicas de como tratar e melhorar os sintomas. Nesse 
sentido, a fascite plantar é uma inflamação que acomete a fáscia plantar. 
Na parte que vai dos dedos do pé até o osso calcâneo, se encontra a fáscia 
plantar, responsável por manter firme a curvatura do pé, pois atua na distri-
buição de impacto e no amortecimento cada vez que uma pessoa apoia o pé 
no chão.
Essa região é indispensável para ocorrer a firmeza do pé, além da distribui-
ção do peso do paciente. Sendo assim, é uma região que muitas vezes acaba 
apresentando problemas por conta de fatores de riscos e hábitos que mais 
adiante serão mencionados.
7 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
É justamente na parte chamada sola do pé que a fascite plantar acomete os 
pacientes. Tal condição atinge, em média, 10% da população mundial, se-
gundo o artigo Heel Pain-Plantar Fasciitis, publicado em 2008 na J. Orthop 
Sports Phys, por alguns pesquisadores, entre eles Todd E. Davenport, Ste-
phen F. Reischl e James W. Matheson.
Isso significa que 10% das pessoas já tiveram, têm ou terão inflamação nessa 
parte do pé em algum momento da vida. Portanto, é uma quantidade signifi-
cativa de pessoas que acabam tendo contato com essa doença. Sendo assim, 
a especialização dos profissionais da área deve ocorrer para estarem cada vez 
mais aptos a tratar os casos apresentados a eles.
Inclusive, o mesmo artigo vai ser utilizado para embasar as cinco dicas de tra-
tamento que serão referidas neste e-book e que são consideradas como dicas 
matadoras por terem bons resultados na grande maioria dos casos em que 
são utilizadas.
8 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Capítulo 2
Fatores 
de risco
9 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Além de compreender melhor o que é, também é essencial conhecer os princi-
pais fatores de risco que fazem com que a doença se manifeste nos pacientes. 
Isso é importante para que o profissional conheça melhor as causas e consiga 
compreender e verificar o tratamento mais adequado para cada situação.
Dentro disso, a fascite é uma condição que costuma aparecer com maior inci-
dência entre os 40 e 60 anos de idade. Ademais, é uma condição que pode ser 
mais encontrada em atletas, bem como em pessoas sedentárias. Pode pare-
cer contraditório, pois atletas e pessoas sedentárias têm uma grande diferen-
ça nos hábitos. No entanto, é justamente o excesso que pode causar prejuízo 
à fáscia do pé, bem como a falta de atenção.
No caso dos atletas, a realização de atividades muito intensas pode acarretar 
na inflamação da fáscia, além de implicar em problemas em outras partes 
dos pés, principalmente se o calçado utilizado não for o mais indicado para a 
prática da atividade física desempenhada.
10 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Já o fator de risco em pessoas sedentárias é o sobrepeso, pois o peso elevado 
acaba exigindo maior esforço da planta do pé, ocasião em que não é inco-
mum o surgimento da inflamação nos músculos que formam a fáscia plantar.
O aumento de carga também é um fator de risco, o que pode acontecer em 
pessoas que passam boa parte do dia em pé, com maior necessidade de lo-
comoção, e não utilizam um calçado adequado.
Calçados que não são macios, que têm sola de couro ou outro material muito 
rígido, podem provocar essa condição e iniciar o processo inflamatório na 
fáscia plantar.
Atletas recreativos, por exemplo, que estão acostumados com determinada 
carga de corrida semanal, que aumentam em mais de 20%, e de uma forma 
brusca, também têm maiores chances de serem acometidos por essa infla-
mação.
Para evitar esse tipo de lesão e muitas outras é que o aumento da carga deve 
ser realizado de forma gradual, sem que seja algo em excesso e que pegue o 
corpo de surpresa.
Dentro disso, o ideal é que os atletas aumentem a carga de treino em 10% 
de um mês para o outro, seja em frequência, distância ou tempo. Assim, as 
chances de haver algum problema relacionado à fascite plantar caem consi-
deravelmente. Também podem ser considerados entre os fatores de risco, os 
pés planos, que é quando a pessoa tem o arco plantar mais baixo e uma área 
maior de apoio entre o solo e a base do pé.
Nos atletas, especialmente os corredores, essa condição é muito co-
mum, principalmente pelo aumento de volume de treino. Porém, não 
precisa ser, necessariamente, atleta de alto rendimento. Atletas recre-
ativos, inclusive, também estão dentro dessa margem de maior inci-
dência da fascite.
11 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Pés cavos também entram nos fatores de riscos, que são os pés que têm arco 
plantar mais alto, consequentemente tendo área menor de apoio entre a base 
do pé e o solo. Nessas duas condições, é recomendado o uso de calçados 
adequados e de palmilhas que consigam oferecer a compensação necessária 
para que a base do pé não sofra com a tensão criada pela impossibilidade de 
dividir adequadamente o peso do corpo.
Essas duas questões mencionadas acima são consideradas fatores de risco 
porque têm capacidade de afetar a maneira como o corpo distribui o peso 
por meio dos pés, aumentando a pressão exercida na fáscia plantar.
Isso quer dizer que o ideal é sempre conseguir fazer com que a fáscia receba 
o peso de forma distribuída igualmente, pois assim se torna possível evitar 
a tensão em determinada área e o surgimento da inflamação que causa do-
res significativas e podem até mesmo impedir a locomoção em casos mais 
graves.
12 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Capítulo 3
Quais são os 
principais sintomas?
13 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Alguns sintomas podem ser observados em pacientes que desenvolvem a 
fascite plantar, sendo o mais comum deles a dor na planta do pé. A dor se 
configura por uma queimação na planta do pé, o que também é relatadope-
los pacientes como um choque nessa região.
A dor costuma se localizar mais próximo ao calcâneo, podendo ser irradiada 
para toda a extensão da fáscia.
Além disso, esses sintomas são mais recorrentes em momentos pontuais do 
dia, sendo o mais relatado o momento em que o paciente acorda pela manhã 
e firma o pé no chão. Os primeiros passos da manhã são os mais incômodos 
e doloridos, pois a inflamação faz com que a fáscia fique mais rígida do que 
o comum.
Além disso, também podem ocorrer relatos de pacientes que sentem dores 
até mesmo enquanto estão deitados, sem que os pés estejam em contato 
com o solo. Ademais, outro sintoma muito comum é a dor quando a pessoa 
passa por longos períodos em pé, exigindo maior sustentação dos pés. Jun-
tamente a isso, durante os momentos de caminhadas a dor pode ser mais 
intensa, exigindo, muitas vezes, que a pessoa interrompa a caminhada para 
conseguir aliviar a dor sentida.
Qualquer forma de apresentação dos sintomas pode acontecer de forma uni-
lateral, ou seja, em um único pé, ou de forma bilateral, que é quando o pa-
ciente apresenta inflamação na fáscia plantar dos dois pés ao mesmo tempo.
Porém, não é incomum a ocorrência apenas unilateral, justamente pela ques-
tão da distribuição de peso que pode acontecer de forma desigual apenas em 
um pé, seja por compensação, ou outra questão de hábito de locomoção, ou 
atividade.
Nos casos em que os relatores das dores são nesse sentido, ao longo do 
dia o paciente costuma perceber o alívio das dores e consegue realizar 
suas atividades de forma plena, ou apenas com um incômodo. Porém, 
ao dormir e acordar no dia seguinte, a dor volta e com intensidade ain-
da maior.
14 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Capítulo 4
Quais são as 
recomendações para 
tratamento?
15 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
O artigo publicado na revista J. Orthop Sports Phys refere 5 dicas de recomen-
dações para tratamentos da fascite plantar, de modo que a partir de agora 
você vai conhecer cada uma delas, bem como verificar qual a evidência que 
elas têm.
Com isso, vai poder adquirir maior conhecimento e até mesmo combinar tra-
tamentos para que o paciente tenha melhores resultados e consiga se resta-
belecer dessa condição que afeta boa parte das pessoas, pelo menos durante 
algum período da vida.
Entre as principais dicas para o tratamento da fascite plantar, conforme o ar-
tigo citado anteriormente, está a realização da terapia manual e mobilização 
neural.
1. Terapia manual e mobilização neural
16 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
A terapia manual envolve glades posteriores do tálus para ganho de dorsifle-
xão. Na utilização de dorsis tanto na tibiotalar quanto na subtalar, o ideal é a 
realização de bastante mobilização. Ou seja, a recomendação é realizar mobi-
lização do tipo mulligan, com manipulação.
Esse tipo de mobilização vai oferecer ganho de dorsiflexão, o que é impor-
tante para combater e impedir o bloqueio e rigidez de dorsiflexão, que são 
fatores de risco para o desenvolvimento da fascite plantar.
Quem apresenta problemas na fáscia do pé costuma apresentar dificuldade 
na realização de movimentos de dorsiflexão. Sendo assim, o tratamento que 
envolva a manipulação e a mobilização são indicados e podem ser utilizados 
para obter o restabelecimento do paciente.
Em outras palavras, essa primeira dica envolve a mobilização de tarso e me-
tatarso para que ocorra melhora de mobilidade do pé e de absorção articular.
Isso quer dizer que é sim, recomendada a utilização dessas duas dicas, no 
entanto, não é recomendada com muita frequência, pois a evidência é baixa. 
Porém, é importante ressaltar que, por ser baixa, não significa que é contrain-
dicada. 
Significa apenas que, atualmente, a evidência ainda é baixa, mas que pode 
auxiliar no tratamento de fascite plantar dependendo de cada caso. Com isso, 
é necessário a realização de mais trabalhos para que, no futuro, essa reco-
mendação passe a ser de evidência moderada ou até mesmo alta.
Além disso, a mobilização neural também é importante, pois ela atua 
excluindo a dor de compressão neural no trajeto do nervo. No entanto, 
a recomendação dessa terapia de mobilização neural é baixa.
17 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
A segunda dica é a realização de alongamento da panturrilha, bem como de 
toda a cadeia posterior e alongamento da própria fáscia, que é um local em 
que estão inseridos músculos que necessitam de trabalho para auxiliar no tra-
tamento.
Esses dois tratamentos são considerados de evidência moderada, sendo as-
sim a recomendação já é maior do que a dica anterior. Em média, a utilização 
é de 3 a 5 vezes por dia, segurando entre 1 e 3 minutos, para que o resultado 
esperado seja concretizado.
Sendo assim, a recomendação não é apenas alongar uma vez e soltar, é pre-
ciso ter o cuidado de realizar as repetições, bem como segurar o movimento 
para que os músculos, de fato, se alonguem.
2. Alongamento de panturrilha e fáscia
18 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Isso porque, como visto acima, uma das consequências de quem apresenta 
fascite plantar é justamente a dificuldade de realizar movimentos que levam 
a ponta do pé para cima, indo em direção à canela. Portanto, o alongamento 
é um tratamento importante e tem apresentado bons resultados na devolu-
ção dessa capacidade. 
Com isso, o que se espera é retirar parte da tensão que acaba existindo na 
fáscia, melhorando os sintomas e auxiliando no tratamento da inflamação 
causadora da condição.
A terceira dica é a utilização de bandagem low-dye, que deve ser passada na 
parte de baixo do pé, na parte medial, puxando o pé para cima para que o 
arco plantar seja aumentado. Depois, ela deve ser puxada em direção à tíbia, 
com isso você consegue aumentar o arco plantar.
Além disso, esse tipo de bandagem também faz com que o desabamento que 
ocorre do arco plantar, quando o paciente pisa no chão, seja contido. Assim, 
a bandagem evita que o arco plantar desabe tanto.
A recomendação do uso desse tipo de terapia é baixa, o que quer dizer que 
pode ser utilizada, mas de uma forma mais contida, pois a evidência ainda 
não é muito presente.
Com o passar do tempo e com a publicação de mais trabalhos em revistas 
importantes da área, pode ser que a recomendação mude e passe a ser mais 
alta. Porém, se já resulta em bons tratamentos, não há motivos para não ser 
utilizada.
Dessa forma, por mais surpreendente que possa ser, a evidência do 
alongamento da panturrilha e da própria fáscia é maior que a evidên-
cia da terapia manual.
3. Bandagem low-dye
19 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Mais uma dica importante que o artigo traz é a utilização de uma órtese no-
turna para controlar a dor e auxiliar no tratamento da fascite plantar. Nesse 
caso, a evidência é moderada, o que significa que a indicação ocorre com 
mais frequência. Esse tipo de órtese trabalha para que a fáscia plantar e a ten-
são sejam alongadas de maneira passiva durante todo o período da noite em 
que o paciente está em repouso. Além disso, ela consegue manter o tornozelo 
em um ângulo mais adequado para o tratamento, que é o de 90 graus.
Com isso, ocorre a dorsiflexão de maneira suave e sem forçar, melhorando a 
dor do paciente e fazendo com que um alongamento seja feito sem que pre-
cise o acompanhamento de um profissional durante a aplicação. Essa indica-
ção pode ser ainda mais presente naqueles casos de pacientes que relatam 
sentir dores principalmente no período da noite, pois, com a órtese, o alonga-
mento e a dorsiflexão proporcionadas pelo suporte do grau do tornozelo vão 
permitir que o tratamento seja feito de forma mais confortável.
4. Órtese noturna
20 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
A última dica que o artigo ressalta é a utilização de palmilhas para os pacien-
tes que apresentam inflamação na fáscia. A indicação podeser tanto o mode-
lo personalizado quanto o pré-fabricado.
No caso dos modelos personalizados, o benefício é maior porque a confec-
ção é feita especialmente de acordo com o pé do paciente, de modo que o 
encaixe vai ser total e o resultado tende a ser mais eficiente. No entanto, as 
palmilhas prontas também podem ser utilizadas.
As palmilhas personalizadas são feitas em 3D e o paciente passa por uma aná-
lise minuciosa da planta do pé. Com isso, a palmilha é feita exatamente para 
tratar as disfunções e disparidades encontradas no pé do paciente, o que cos-
tuma ter melhor resultado do que um modelo genérico que é desenvolvido 
para todos os tipos de pés.
5. Palmilhas
21 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Essa dica é muito boa, porque com o uso da palmilha se torna possível au-
mentar a zona de contato do pé. Importante destacar que não é a palmilha 
para pronador ou supinador, pois nesses casos o contato deve ser igualado 
em um dos lados. Para a fascite, a palmilha é de contato total, distribuindo 
melhor o peso e diminuindo a pressão.
Além disso, a evidência do uso de palmilhas é forte. É um dos tratamentos 
que mais se observa resultado. 
Sendo assim, é comum de ser utilizado em diferentes situações, independen-
temente do tipo de relato de dor ou dos fatores de risco que o paciente tem. 
Afinal, a evidência é forte, o que torna o tratamento mais presente no cotidia-
no dos atendimentos.
22 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Capítulo 5
Dicas não 
contempladas no artigo
23 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Depois de abordar as 5 dicas do artigo referido no começo deste e-book, che-
gou o momento de tratar sobre mais algumas dicas que também podem ser 
utilizadas, pois oferecem resultado positivo em casos de fascite plantar.
A diferença é que são dicas que ainda carecem de trabalhos publicados para 
que a evidência seja quantificada e divulgada.
O tratamento com essa indicação deriva da eficiência do laser para solucio-
nar problemas de tendinopatia do calcâneo.
Sendo assim, como a evidência de resultados satisfatórios nos casos de ten-
dinite de calcâneo é forte para o uso do laser, a aplicação na fáscia também 
pode ser um dos tratamentos possíveis e que oferecem resultados eficientes.
Esse tipo de tratamento com laser de baixa intensidade tem a intenção de 
promover a analgesia, bem como a aceleração do processo de reparação do 
tecido da fáscia, o que acontece por meio da fotoativação dos mecanismos 
celulares, além da redução do edema.
O laser tem a capacidade de fotoativação das células, o que é feito pelo au-
mento da produção de ATP, pela vasodilatação, bem como pela estimulação 
de colágeno e fibroblastos.
Portanto, é um tratamento que pode resultar na ajuda da recuperação do pa-
ciente e pode ser tentado pelo profissional para reduzir a sensação de dor 
que o paciente costuma sentir.
Muitas vezes a prática de atendimento faz com que o profissional con-
siga compartilhar evidências que se aplicam a outras situações, mas 
que tem funcionalidades parecidas e, portanto, podem ter indicação 
em situações semelhantes.
1. Laser na fáscia plantar
24 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
IntroduçãoO uso de terapia combinada com ondas curtas pulsado também pode ser uma boa indicação em situações de pacientes com fascite plantar. 
A crioterapia é mais uma possibilidade no tratamento da doença em questão, 
pois ela se mostra eficiente na redução da dor, favorecendo a recuperação da 
função da fáscia, bem como atuando no restabelecimento de amplitude de 
movimentos. 
Assim como variados tratamentos, pode ser usada em alguns pacientes e re-
sultar em melhora considerável, bem como pode ser utilizada em outros pa-
cientes sem que o mesmo resultado seja obtido.
3. Crioterapia
2. Terapia combinada com ondas curtas pulsado
25 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Sendo assim, é sempre importante realizar uma análise caso a caso para ve-
rificar qual é a melhor indicação conforme o histórico do paciente, condições 
da inflamação e demais detalhes.
A aplicação de tratamento com água quente pode ser uma boa indicação de 
tratamento, pois a aplicação de calor local tende a ser benéfica, uma vez que 
auxilia os músculos da fáscia a relaxar.
Como já debatido, a dificuldade de flexão muscular nas situações de fascite é 
um dos pontos que devem ser trabalhados. Sendo assim, juntamente ao uso 
de alongamento manual e da órtese noturna que realiza alongamento pro-
longado, o calor também serve para relaxar o músculo e, por consequência, 
alongar.
4. Água quente
26 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Porém, é necessário observar a fase em que o paciente se encontra com os 
sintomas, pois na fase aguda o mais indicado é o uso de aplicação de frio. 
Apenas na fase não aguda é que a aplicação de calor é mais indicada.
Portanto, é uma dica que precisa ser utilizada levando em consideração o 
momento presente da lesão a ser tratada. Inclusive, isso é algo que sempre 
deve ser considerado, pois a progressão dos sintomas deve ser observada 
para encontrar a melhor alternativa de tratamento.
Quando o tratamento realizado já apresenta bons resultados e a recuperação 
da fáscia já está no caminho da melhora buscada, a exposição gradual pode 
ser iniciada para que os movimentos voltem a ser estabelecidos e ocorra o 
fortalecimento.
5. Exposição gradual
27 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
O fortalecimento muscular faz parte das opções de tratamento, como você 
verá logo abaixo na próxima dica que será tratada, de modo que a exposição 
gradual também é uma forma de fortalecer a musculatura. No entanto, isso 
deve ser realizado gradualmente e com elaboração de estratégia adequada 
para que o paciente não volte a apresentar regressão no quadro da fascite, o 
que implicaria na perda da progressão obtida.
Mais uma vez o momento de progressão da inflamação e dos sintomas deve 
ser observado, pois em situações de carga de dor elevada essa dica não deve 
ser implementada para que não cause agravamento da lesão e sofrimento ao 
paciente.
O fortalecimento muscular da fáscia é mais uma opção muito indicada de 
tratamento, pois com os músculos mais desenvolvidos e fortalecidos nessa 
região, o respaldo para o arco plantar é maior.
6. Fortalecimento muscular
28 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
O efeito da bandagem é, inclusive, parecido com o efeito do fortalecimento 
muscular, pois quando os intrínsecos dos pés estão mais fortes e ativos, a 
tendência é a diminuição da carga da fáscia.
Ademais, esse fortalecimento pode até mesmo ser feito por eletroestimula-
ção neuromuscular. Nesse sentido, já existem trabalhos sobre a evidência de 
fortalecimento muscular, mas que não fazem parte do artigo utilizado como 
base para a elaboração das cinco dicas referidas acima.
Ademais, com o melhoramento dos sintomas após um período de fortaleci-
mento muscular, pode ser utilizado também o fortalecimento do complexo 
póstero lateral do quadril, seguindo para a evolução do fortalecimento do 
complexo propulsor, que envolve glúteo e extensores do joelho e quadríceps, 
abrangendo a panturrilha.
Inclusive, o fortalecimento muscular é uma maneira de evitar o surgimento 
dessa complicação na fáscia, o que vai ser tratado em momento oportuno, 
mais abaixo.
29 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Mais uma dica é a liberação miofascial, pois, trabalhar para soltar a fáscia e a 
panturrilha, vai fazer com que seja retirada a carga da fáscia, resultando na me-
lhora dos sintomas. Nesse sentido, o indicado é liberar a panturrilha por com-
pleto, quebrando nos pontos gatilhos, pois faz muito sentido biomecânico.
A duração e os limites da liberação dependerão da resposta do corpo do pa-
ciente, dado que em cada caso a indicação de frequência e quantidade é di-
ferente. Além disso, é preciso observaras técnicas de identificação de ponto 
de tensão e de liberação para que o procedimento seja bem realizado e que o 
paciente consiga sentir o alívio dos sintomas.
No começo, é comum que o procedimento seja um pouco desconfortável 
para o paciente, pois envolve o manuseio do pé e da panturrilha, justamente 
no local de maior tensão, o local que causa as dores. No entanto, é importan-
te o incentivo para que o paciente continue o tratamento para que os resul-
tados positivos sejam verificados, cada vez mais, conforme a progressão da 
liberação miofascial for acontecendo.
7. Liberação miofascial
30 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Capítulo 6
Como é feito o 
diagnóstico?
31 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
O diagnóstico da fascite plantar pode ser feito por meio de exame físico, pois 
os sintomas costumam ser bem específicos, ao fazer a análise física do pé o 
profissional já tem condições de identificar o problema.
No entanto, em algumas situações pode ser que a realização de ressonância 
magnética e ultrassom seja necessária para que outras suspeitas possam ser 
descartadas, sendo assim, é uma complementação.
No entanto, o esporão de calcâneo acomete não a fáscia plantar, mas sim é 
uma inflamação na região que envolve o calcanhar, bem perto da inserção 
que ocorre no tendão de Aquiles.
Portanto, o diagnóstico dos casos de fascite deve ser feito com cuidado e mui-
ta atenção aos relatos de sintomas do paciente, bem como com atenção ao 
exame físico. Assim, o profissional evita a realização de uma abordagem equi-
vocada e que pode atrasar a melhora do paciente.
Exames adicionais podem ser solicitados, por exemplo, em situações 
em que haja suspeita de esporão do calcâneo. Não é incomum que o 
profissional acabe fazendo confusão com essas duas condições, pois 
ambas são lesões muito parecidas e causam sintomas semelhantes.
32 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Capítulo 7
Como 
prevenir?
33 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Como visto anteriormente, alguns fatores de risco têm relação com hábitos. 
Sendo assim, é possível prevenir para que a condição não se apresente e o 
paciente não tenha que realizar os tratamentos necessários.
Além disso, saber da prevenção também é importante para poder instruir o 
paciente após a realização de um tratamento com bons resultados, para que 
a fascite plantar não volte a ser um incômodo na vida do paciente.
Isso porque, como na grande maioria das vezes ela é justamente criada por 
situações que estão presentes no cotidiano do paciente, se essas condições 
não forem alteradas, existindo essa possibilidade, as chances de que ele re-
torne com os mesmos sintomas, são altas.
Portanto, investir na prevenção é tão essencial quanto realizar o tratamento 
correto nos momentos em que a condição já está instalada e necessita de 
atenção para que seja cessada.
34 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Nesses casos, uma das principais formas de prevenção é o fortalecimento mus-
cular. Isso serve, inclusive, para diversos outros problemas que também têm 
maior incidência quando os músculos do corpo não estão bem fortalecidos.
Assim como lesões em ligamentos e distensões musculares podem acontecer 
nas pernas e braços, bem como nas costas e pescoço, os pés também correm 
esse risco quando a musculatura não é trabalhada em busca do fortalecimento.
Sendo assim, não é apenas durante o tratamento que o paciente deve realizar 
fortalecimento muscular, mas sim durante toda a vida. Com isso, o corpo vai 
estar melhor preparado para as atividades físicas e cotidianas.
Fortalecimento muscular
35 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Introdução
Introdução
Introdução
Além disso, outra forma de prevenção é observar os terrenos em que se pratica 
atividades físicas. Correr em terrenos muito irregulares e rígidos pode ser um 
fator que propicia o início da inflamação na fáscia.
Outra forma de reduzir as chances de incidência da condição é a perda de peso. 
A obesidade sendo um fator de risco, deve emitir um alerta ao paciente para 
que busque a redução do peso com a intenção de evitar que um diagnóstico de 
O sedentarismo também deve ser evitado para que se possa prevenir o surgi-
mento de problemas na fáscia plantar. Inclusive, essa dica é sempre importante 
e não apenas para prevenção dessa questão, como para inúmeras condições 
de saúde com consequências muito mais graves e que podem acometer pes-
soas com hábitos sedentários.
Ademais, escolher bons calçados, com bases macias e que distribuam bem o 
contato da sola do pé com o solo, também é uma dica importante para quem 
deseja prevenir o surgimento da fascite, bem como para quem já teve e não 
quer sofrer novamente os sintomas.
Evitar terrenos rígidos
Perda de peso
Sair do sedentarismo
Uso de calçados macios
Nesse sentido, o que se deve buscar é a redução e a absorção do impac-
to que existe tanto na prática de uma atividade física quanto na cami-
nhada do cotidiano. Nesses casos, o uso de palmilhas com acolchoa-
mento na região do calcanhar pode ser uma boa indicação.
36 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Realizar alongamentos é uma maneira de evitar uma série de lesões. Porém, 
isso não deve ser feito apenas antes e depois da prática de exercícios físicos. Ao 
acordar, por exemplo, uma boa prática é a realização de alongamento para que 
os músculos voltem ao funcionamento normal do dia e saiam da inércia em 
que estavam durante a noite.
Com essa simples prática o paciente consegue evitar diversos tipos de proble-
mas, inclusive a ocorrência de fascite plantar. Afinal, os pés também devem ser 
alongados, pois são as partes do corpo mais utilizadas durante todo o tempo 
de atividade cotidiana e física.
Alongamento 
37 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
O uso de salto alto pode ser algo prejudicial se ocorre de forma repetitiva e 
por longos períodos. Sendo assim, não é que não possa ser utilizado em ne-
nhuma ocasião, mas a recomendação é que seja usado apenas em situações 
pontuais e por momentos reduzidos de tempo.
Com isso, o paciente vai conseguir evitar lesões nos pés e em outras partes do 
corpo, inclusive a inflamação da fáscia. Ademais, nos casos de uso de saltos, 
a indicação é que eles sejam de tamanhos mais baixos e com solas não muito 
finas. Com isso, os riscos são reduzidos e o uso pode ser considerado mais 
seguro. Sendo assim, como visto, boa parte da prevenção está na mudança 
de hábitos. Claro que nem todos os fatores de risco podem ser controlados, 
como a questão da idade ou até mesmo da obesidade, que muitas vezes não 
depende de mudanças de hábitos do paciente.
Porém, mesmo nesses casos, há como intervir com alternativas de prevenção 
para que o paciente consiga reduzir os riscos de desenvolver a fascite ou para 
reduzir os riscos de reincidência nos casos em que já houve a apresentação 
da inflamação em determinado momento da vida.
Controle de salto alto
38 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Capítulo 8
Pode ser necessária 
intervenção cirúrgica?
39 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Outro assunto que é comum surgir quando o assunto é fascite plantar é se é 
necessário realizar intervenção cirúrgica. Na grande maioria dos casos os tra-
tamentos com intervenção conservador costumam surtir o efeito desejado e 
conseguem reduzir os sintomas até que a reabilitação seja total.
No entanto, em alguns casos em que as intervenções conservadoras não 
consigam promover a recuperação do paciente, a cirurgia pode ser indicada. 
Nesses casos, ela vai ser realizada para que ocorra a liberação da fáscia plan-
tar, o que acontece por meio da retirada de parte dos ligamentos presentes 
nessa região do pé.
Porém, como toda invasão cirúrgica, podem acontecer resultados negativos 
ao sistema do pé, como o desabamento do arco plantar. Com isso, não hágarantias da redução dos sintomas. Sendo assim, esse tipo de indicação é 
muito rara e apenas acontece em casos esporádicos em que as outras tera-
pias não surtiram efeito, sendo sempre a última alternativa.
40 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Conclusão
No decorrer deste e-book você conheceu as dicas de tratamentos abordadas 
no artigo publicado em uma das mais renomadas revistas internacionais da 
área, bem como pôde verificar algumas dicas adicionais que não fazem par-
te da publicação, mas que também podem ser utilizadas em tratamentos de 
fascite plantar.
Dessa forma, o domínio das técnicas pode ser aprimorado, com melhor co-
nhecimento das indicações, bem como dos níveis de evidência.
Além disso, ficou claro também que mesmo tratamentos que não tenham 
indicação direta para o caso de problemas na fáscia, podem ser utilizados 
quando há evidência em funções semelhantes.
41 FASCITE PLANTAR TRATAMENTO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Introdução
Afinal, diversas indicações podem ser compartilhadas quando o fundamento 
é o mesmo e o mecanismo de atuação é semelhante. É o caso, por exemplo, 
da utilização do laser que foi mencionada na primeira dica extra e que tem 
evidência forte em casos de tendinopatia do calcâneo.
Assim como o exemplo acima, várias situações podem ocorrer, em que trata-
mentos para condições semelhantes tendem a surtir efeito positivo, mesmo 
que ainda não existam trabalhos de peso publicados na área.
No entanto, essa falta pode ser suprida pela experiência dos profissionais da 
área, que vislumbram no cotidiano da prática a positividade da realização dos 
tratamentos e os resultados encontrados.
Isso porque, a falta de trabalhos não quer dizer que o resultado seja ne-
gativo, apenas significa que há carência de trabalhos que comprovem a 
evidência do uso dos tratamentos.
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