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INVESTIGAR
Estudos Orientados
2º ano | 1º semestre
Material de apoio 
para alunos do 2º ano
N�, navegadores!
2
N�, navegadores!
Material de apoio 
para alunos do 2º ano
ficha
técnica
INSTITUTO AYRTON SENNA
Viviane Senna
Presidente
Ana Maia
Diretora de Educação
Simone André
Gerente Executiva de Educação
Mônica Pellegrini
Gerente de projetos
Cynthia Sanches
Gerente de projetos
Helena Faro
Gerente de projetos
Gustavo Mendonça
Analista de projetos
Bruna Vasconcelos de Souza
Secretária
Marisa Balthasar, Paulo Emílio de 
Castro Andrade, Samuel Andrade e 
Shirley Jurado
Concepção
Samuel Andrade
Texto
Amí Comunicação & Design
Projeto gráfico, diagramação 
e ilustração
Estudos orientados
Nós, navegadores!
Estudos Orientados: o que faremos 
nesses tempos do currículo?
Parte 1: Navegar como os 
investigadores de conhecimento
Parte 2: Plano de estudos
7
 9
31
sumário
Atividade 1: Estudar e investigar: na escola, no papel e na rede
Atividade 2: Do roteiro de navegação ao trajeto do time!
Atividade 3: O desafio: ler e compartilhar conhecimentos!
Atividade 4: Compartilhar mais para aprender melhor
10
15
24
29
6
7
7
Os tempos semanais de Estudos Orientados (EO) são importantes para 
que vocês possam se dedicar a: 
• Compreender que a aprendizagem de conhecimentos importantes 
depende muito do empenho, dedicação e interesse permanentes 
de vocês.
• Adotar uma postura de investigadores diante do conhecimento.
• Aprender com os colegas, em colaboração.
• Definir prioridades em relação aos estudos.
• Organizar rotinas de estudo.
Este material é organizado em duas partes, que representam os tipos 
de ações que vocês vão fazer nos tempos de EO:
1. A Parte 1 apresenta uma sequência de atividades mensais que 
têm como objetivo potencializar o uso da internet para o estudo 
e para a aprendizagem. A ideia é que, a partir dessas atividades, 
vocês aperfeiçoem a navegação e a realização de buscas on-line, 
de modo que esses processos sejam feitos de forma cada vez mais 
propositada e estratégica.
2. Nos demais tempos de EO do mês vocês estarão dedicados ao 
estudo, leitura de livro, realização de tarefas etc. Esse trabalho 
se dará de modo planejado, com a colaboração dos colegas e 
a mediação do(a) professor(a). Por isso, a Parte 2 é recheada 
de orientações para que cada um construa um “Plano de 
estudos”, que os ajudará na organização de uma boa rotina de 
aprendizagem! 
Estudos orientados:
o que faremos nesses 
tempos do currículo?
Bom trabalho!
9
Navegar como 
� investigadores 
de conhecimento
Atividades mensais
PARTE 1
9
10
Atividade 1:
Estudar e investigar: 
na escola, no papel e na rede
Vocês sabiam que, em 2014, mais de 83% dos jovens brasileiros estudantes do 2º ano do 
Ensino Médio acessaram a internet todos os dias ou quase todos os dias? Esses são dados da 
pesquisa TIC Educação, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento 
da Sociedade da Informação (Cetic.br), que entrevistou mais de 9,5 mil estudantes de escolas 
públicas e privadas1. A tendência é que essa porcentagem cresça ainda mais. 
A pesquisa, que desde 2010 avalia a infraestrutura das tecnologias de informação e 
comunicação em escolas e processos educacionais do país, também apresentou outros dados 
bastante reveladores. Vejam só!
¹ A pesquisa pode ser acessada no site Cetic.br, através do link http://www.cetic.br/pesquisa/educacao .
Dentre os jovens que utilizaram a internet pelo menos uma vez 
nos três meses anteriores à pesquisa: 
POR USO DO COMPUTADOR OU DA 
INTERNET EM ATIVIDADES ESCOLARES
FAZER PESQUISA
PARA A ESCOLA
FAZER PROJETOS OU 
TRABALHOS SOBRE UM TEMA
TRABALHOS EM GRUPO
FAZER LIÇÕES E EXERCÍCIOS QUE
O PROFESSOR PASSAR
FAZER APRESENTAÇÕES PARA 
SEUS COLEGAS DE CLASSE
JOGAR JOGOS EDUCATIVOS
94%
87%
88%
81%
73%
33%90%
POR MEIO DO TELEFONE CELULAR 
EM CASA
87%
52%
NA CASA DE OUTRA PESSOA
43%
NA ESCOLA
POR LOCAL DE ACESSO À INTERNET
11
O panorama traçado pela pesquisa mostra que a maior parte dos estudantes do Ensino 
Médio se vale dos meios digitais para realizar diferentes tipos de atividades. Mas que lugar as 
tecnologias digitais ocupam no cotidiano de estudos de vocês? 
Para responder a essa pergunta, conversem sobre os tópicos a seguir e reproduzam os 
quadros da atividade em seus cadernos, para que possam preenchê-los com os pontos mais 
relevantes e os dados mais recorrentes que aparecerem durante a conversa.
Ah! E não se esqueçam de eleger um líder para orientar o andamento da atividade, cuidar 
do tempo estipulado pelo(a) professor(a) e apresentar as respostas de vocês para o restante 
da turma. Ao final da atividade, será feita uma roda de conversas para que vocês possam 
compartilhar essas informações e trocar algumas experiências. 
Pesquisas de fôlego como a TIC Educação, feitas com milhares de alunos a partir de 
uma metodologia científica rigorosa, são fundamentais para traçar um panorama do 
uso das tecnologias digitais no país. Mas sabemos também que pode haver diferenças 
e particularidades entre os dados que refletem o comportamento da maior parte dos 
estudantes e a vivência de vocês como usuários da internet.
O objetivo, aqui, não é realizar uma pesquisa em menor escala aos moldes da TIC 
Educação. É, na verdade, estimular vocês para a reflexão sobre as práticas de aprendizagem 
on-line e suas conexões com outras formas de se estudar, de modo que possam se situar no 
mundo digital como estudantes protagonistas, reconhecendo as possibilidades e desafios 
que os meios digitais oferecem.
Essa investigação começa agora!
Nossos estudos e a internet
Com que frequência vocês 
utilizam o computador e a 
internet para estudar?
Todo dia/ quase todo dia/ 
poucas vezes por semana etc.
Qual o local de acesso a essas 
tecnologias? Em casa, na casa 
de outras pessoas, na escola, 
em espaços públicos, em lan 
houses e casas de jogos etc.
Qual a natureza dos conteúdos 
que vocês mais acessam?
Vídeo-aulas, sites de notícias, 
Wikipedia, textos e apresentações 
variadas etc. 
Como vocês combinam os 
estudos em meios digitais com 
os momentos em sala de aula 
e de leitura de livros e outros 
materiais impressos?
12
Quais estratégias e critérios 
utilizam para navegar 
na internet e selecionar 
conteúdos e informações que 
consideram pertinentes?
Quais as principais vantagens de 
se estudar e realizar pesquisas 
educativas na internet?
Quais as principais dificuldades 
encontradas por vocês ao estudar 
e realizar pesquisas na internet?
Como a busca na internet se 
articula à pesquisa em fontes 
bibliográficas impressas na 
vivência de vocês?
“Onde você está indo? Onde você está? Para onde você vai? Por que 
você vai lá? O que você acha que vai encontrar lá? Vale a pena visitar 
essa página? Por quê? Quando/ Onde você vai parar? Que caminho quer 
percorrer? Conhece o trajeto?” (COSCARELLI, 2016, p. 65)2 
Para Carla Coscarelli, essas são algumas perguntas que nos ajudam a 
pensar no que é a navegação, aspecto fundamental da leitura na internet 
para fins de aprendizagem. A navegação diz respeito ao modo como nos 
movimentamos entre diferentes sites, aplicativos, links, ferramentas de 
busca e assim por diante. Tendo isso em conta e a partir das perguntas 
colocadas pela autora, conversem entre vocês sobre o que entendem por 
“navegação em ambientes digitais”.
As ideias já foram trocadas? Agora vejam só: para a autora, navegar 
é parte fundamental do processo de leitura on-line e demanda algumas 
habilidades específicas. Enquanto a leitura pode ser entendida, de modo 
simplificado, como a construção de significado profunda dos textos, 
incluindo operações de análise, crítica e síntese, a navegação diz 
respeito à busca, avaliação e seleção de informações, quando o usuário 
move-se de um destino a outro, construindo uma trajetória para atingir 
determinada meta.
Essa distinção entre ler e navegar não é tão simples, afinal de contas, 
tanto no que diz respeito aos textos impressos quanto digitais, lemos 
enquantonavegamos e também navegamos enquanto lemos:
Que tipo de navegadores
somos nós?
2 COSCARELLI, Carla. Navegar e ler na rota do aprender. In: COSCARELLI, Carla. 
Tecnologias para aprender. São Paulo, SP: Parábola, p.61-80, 2016. 
13
Compreender como leitura e navegação se articulam ajudará vocês nas atividades e 
desafios que serão propostos nos próximos encontros de Estudos Orientados. Mais que 
isso, poderá potencializar o uso que vocês fazem da internet para estudar e aprender!
O primeiro passo para isso é diagnosticar que tipo de navegadores vocês são. Abaixo, 
apresentamos dois “modelos de navegadores”: o apático e errante e o investigador de 
conhecimentos . O objetivo não é dizer se você se encaixa em um ou em outro modelo, 
e sim observar, a partir das características de cada um, como elas se combinam na sua 
prática cotidiana.
Lembre-se das experiências de busca e navegação que já teve na internet. Que tal 
remontar a um trabalho específico feito no ano passado e resgatar a memória de como foi 
o processo de pesquisa, relembrando os desafios da pesquisa e as trajetórias feitas? 
Para ajudar nesse processo, apoiem-se também nas respostas que deram ao quadro 
construído anteriormente, em que foram mapeados os usos, forças e desafios do estudo 
na internet. 
Para ler, muitas vezes é necessário 
navegar pelo texto. No jornal, por 
exemplo, “navegamos” pela capa 
em busca das notícias que podem 
nos interessar, pelos cadernos e 
suas temáticas e, uma vez que o 
abrimos na página indicada para 
ler determinada reportagem, 
é necessário passear por ela, 
articulando título e intertítulos, 
imagens, gráficos e demais 
elementos que a compõem. Já em 
um dicionário, é preciso navegar 
em busca do termo pretendido, 
seguindo a lógica de organização do 
próprio material. 
Navegar em um ambiente digital, 
ou mesmo em livros, dicionários e 
enciclopédias, demanda habilidades 
da leitura, embora a construção de 
significados seja menos profunda. Ao 
realizar uma busca no Google, por 
exemplo, é necessário interpretar 
os resultados obtidos no intuito de 
selecionar os mais adequados, assim 
como tentar aferir e prever o seu 
conteúdo: que tipo de interação poderei 
ter com o texto desse link? Quais 
sentidos e informações prevejo que o 
texto irá trazer apenas a partir da leitura 
de seu título e da indicação do portal ou 
site em que ele foi postado? 
3 Esses modelos foram adaptados para esta atividade a partir das discussões de Carla Coscarelli 
(COSCARELLI, Carla. Navegar e ler na rota do aprender. In: COSCARELLI, Carla. Tecnologias para aprender. 
São Paulo, SP: Parábola, p.61-80, 2016). 
Ler Navegar
14
• Explora o ambiente virtual de forma 
aleatória, sem estabelecer um foco 
claro para a pesquisa. 
• Deriva sem rumo a partir dos resultados 
de sua busca na internet, sem tentar 
estabelecer critérios para os sites que 
visita. 
• Apega-se a elementos diversos que os 
sites oferecem, sem avaliar antes se 
tais aspectos poderão contribuir para a 
investigação. 
• Alguns visitam poucas páginas e 
escolhem os caminhos mais fáceis, 
aceitando, sem olhar crítico, os 
primeiros resultados de qualquer busca. 
• Busca informações relacionadas a 
um tópico pretendido, previamente 
estipulado, e demonstra disciplina nessa 
busca.
• Faz uma navegação estratégica na 
internet em busca daquilo que precisa, 
orientando-se pelos diferentes sites de 
maneira propositada e lógica.
• Adquire informações de modo 
sistemático e aprende com a própria 
experiência de navegação, apropriando-
se de acertos e erros. 
• Com o passar do tempo, familiariza-
se com as estratégias de busca na 
internet, antecipa-se às consequências 
de suas escolhas e consegue antever as 
possibilidades de cada link em que clica.
Quais características vocês têm como navegadores? E como podem melhorar 
para, cada vez mais, navegarem como investigadores do conhecimento?
E aí?
O navegador 
apático e errante
O investigador
de conhecimentos
15
Vocês se lembram do último encontro de Estudos Orientados em que utilizaram o 
Guia? Naquele dia, vocês compartilharam vivências de estudo e pesquisa em meios 
digitais e discutiram sobre como elas fazem parte do cotidiano de aprendizado de 
cada um. Refletiram também sobre os principais desafios que têm pela frente para se 
tornarem navegadores do tipo “investigadores de conhecimento”. 
Hoje, o desafio é prático, e pretende contribuir na construção de ferramentas 
para aperfeiçoar a experiência de vocês como navegadores da rede. Como isso vai 
funcionar? O roteiro é o seguinte:
O roteiro é uma compilação de dicas para aperfeiçoar as buscas que vocês já 
realizam no dia a dia. Mas não é só isso! Vocês deverão, também, fazer um registro 
no caderno, como um Diário de Bordo da navegação, para anotar os principais 
aprendizados e desafios do trajeto vivenciado hoje. 
Lembrem-se: navegar de forma estratégica, aprendendo constantemente com os 
acertos e erros, é a melhor forma de se tornar um bom navegador!
Atividade 2:
Do roteiro de navegação 
ao trajeto do time!
Escolher um tema que gostariam de investigar.
Realizar um processo de busca sobre o tema na internet.
Selecionar e avaliar os resultados encontrados.
1
2
3
1
2
3
16
O time em que vocês estão não foi escolhido por acaso, e sim porque todos 
demonstraram a necessidade de buscar informações em novas fontes para complementar o 
aprendizado de determinado componente curricular. Chegou a hora de negociar interesses 
e definir qual matéria específica desse componente curricular orientará a busca de vocês. 
Aqui estão algumas perguntas para ajudá-los nessa tomada de decisão:
• Quais matérias merecem ser tema de investigação?
• Por que ainda não conseguiram alcançar as expectativas de aprendizagem nessas 
matérias?
• A que tipo de recursos e materiais vocês já recorreram para melhorar a 
aprendizagem nessa matéria?
• Que tipo de reforço ou complementação vocês gostariam de encontrar (recuperar, 
em detalhes, a explicação da matéria; ter contato com novos exemplos; contrapor 
pontos de vista sobre o conteúdo ou relacioná-lo com outros conteúdos do 
componente curricular etc.)?
Roteiro de navegação
1. NAVEGAR PARA INVESTIGAR O QUÊ?
Lembrem-se! É importante recortar o tema levando em conta 
que vocês têm que completar todo o Roteiro de Navegação 
no tempo estipulado pelo(a) professor(a) e, principalmente, 
que o objetivo do processo é contribuir para o aprendizado de 
vocês. A escolha deve ser repleta de intencionalidade, para 
que a navegação cumpra com objetivos claros! Nos próximos 
encontros, será possível ampliar um pouco mais o recorte, se 
vocês considerarem necessário. 
Por exemplo: se o componente curricular escolhido é 
Matemática, e a matéria que vai orientar a busca é “Funções 
trigonométricas”, quais as principais dificuldades e o que mais 
vocês gostariam de aprender sobre esse assunto?
A matéria escolhida é: 
Por quê?
Quais as principais dificuldades 
encontradas pelo time na matéria 
e o que mais gostariam de 
aprender a respeito dela? Por quê?
17
PARA ANOTAR NO DIÁRIO DE BORDO!
• Como foi a negociação para eleger um tema comum para 
a busca do time?
• Quais foram os critérios utilizados para fazer tal 
escolha?
Com a matéria escolhida, o próximo passo é iniciar a busca sobre ela: 
digitá-la em um buscador, apertar a tecla Enter e ler os resultados. Certo?
Mais ou menos. O processo é esse, mas ele pode ser otimizado e ganhar 
novos significados caso vocês conheçam um pouco mais sobre o que são 
e como funcionam os sites de busca, as palavras e expressões-chave e 
algumas estratégias de busca do Google. Por isso, antes de iniciar a busca 
do time, leiam as dicas e curiosidades a seguir!
2. PROCESSO DE BUSCA SOBRE O TEMA
O QUE SÃO OS SITES DE BUSCA?
São websites de pesquisa na internet que permitem ao usuário 
buscar por qualquer conteúdo ou informação disponível em meio 
digital. A maior parte desses mecanismos de pesquisa funciona 
a partir das palavras-chave definidas pelosusuários, que geram 
uma varredura por sites, imagens, mapas, vídeos, notícias, 
aplicativos, textos acadêmicos e/ou outras categorias de 
conteúdo atreladas às palavras-chave pesquisadas pelo usuário. 
Cada site apresenta o resultado da pesquisa de uma forma 
diferente, seguindo critérios diferenciados. Dessa maneira, uma 
mesma busca realizada no Google Search, no Bing ou no Yahoo 
Search fornecerá três resultados diferentes. 
Curiosos para saber um pouquinho mais sobre como 
funcionam os sites de busca? Vejam uma explicação 
simplificada no infográfico!
18
Como funcionam os 
mecanismos de busca?
Antes mesmo de você iniciar 
sua pesquisa, os sites de busca 
já contam com um banco de 
informações. Com seus 
softwares capazes de “varrer” 
quase todos os cantos da rede 
mundial de computadores, eles 
criam um banco de dados 
gigantesco, algo como uma 
lista de trilhões de páginas e 
informações disponíveis na 
internet. 
Tudo isso é organizado nas 
centrais de dados a partir de 
algumas categorias, como: 
palavras-chave, datas, 
idiomas, assuntos, país. 
Essas classificações facilitam 
para que os programas 
encontrem aquilo que o 
usuário está procurando. É 
como criar o índice de um 
livro, com a diferença de 
que esse livro é gigantesco 
e não para de crescer!
1 2
Quando o usuário faz uma 
pesquisa, o buscador acessa esse 
índice e tenta encontrar os 
melhores resultados possíveis. Para 
isso, faz uma nova filtragem das 
informações, levando em conta 
aspectos como: as palavras-chave, 
a popularidade, a qualidade e a 
atualidade dos sites, o tipo de 
conteúdo (se é uma imagem, uma 
notícia, um vídeo) e assim por 
diante.
Só então o site oferece uma 
listagem das páginas 
correspondentes ao que foi 
buscado. Cabe ao usuário, a 
partir daí, selecionar 
aquelas que melhor 
correspondem à sua busca!
3 4
19
Antes mesmo de você iniciar 
sua pesquisa, os sites de busca 
já contam com um banco de 
informações. Com seus 
softwares capazes de “varrer” 
quase todos os cantos da rede 
mundial de computadores, eles 
criam um banco de dados 
gigantesco, algo como uma 
lista de trilhões de páginas e 
informações disponíveis na 
internet. 
Tudo isso é organizado nas 
centrais de dados a partir de 
algumas categorias, como: 
palavras-chave, datas, 
idiomas, assuntos, país. 
Essas classificações facilitam 
para que os programas 
encontrem aquilo que o 
usuário está procurando. É 
como criar o índice de um 
livro, com a diferença de 
que esse livro é gigantesco 
e não para de crescer!
1 2
Quando o usuário faz uma 
pesquisa, o buscador acessa esse 
índice e tenta encontrar os 
melhores resultados possíveis. Para 
isso, faz uma nova filtragem das 
informações, levando em conta 
aspectos como: as palavras-chave, 
a popularidade, a qualidade e a 
atualidade dos sites, o tipo de 
conteúdo (se é uma imagem, uma 
notícia, um vídeo) e assim por 
diante.
Só então o site oferece uma 
listagem das páginas 
correspondentes ao que foi 
buscado. Cabe ao usuário, a 
partir daí, selecionar 
aquelas que melhor 
correspondem à sua busca!
3 4
20
Uma das principais competências para realizar uma boa navegação é saber 
filtrar, avaliar e selecionar os conteúdos mais relevantes apresentados 
por um buscador. Mas esse processo não acontece apenas depois que os 
resultados aparecem. Aperfeiçoando a pesquisa, vocês podem reduzir 
o número de resultados encontrados e ter mais facilidade de encontrar 
conteúdos de boa qualidade e que contribuam para os objetivos reais da 
busca.
No fim das contas, a maior parte dessas estratégias tem como objetivo 
garantir que as informações sejam apresentadas dentro do contexto e dos 
detalhes que vocês precisam. 
Um exemplo? Se o objetivo for encontrar uma representação gráfica 
de função trigonométrica, digitar no campo de busca “função + 
trigonométrica + gráfico” irá proporcionar melhores resultados do que 
simplesmente digitar “função trigonométrica”. 
Aqui vão algumas dicas para aperfeiçoar a busca de vocês:
ASPAS
Use “aspas” para buscar uma palavra ou frase exata.
Os principais resultados serão aqueles que apresentam a palavra/frase 
exatamente como ela foi digitada. Se for digitado “O que é função 
trigonométrica”, os primeiros resultados serão aqueles que apresentam a 
frase tal como ela foi escrita. 
ADIÇÃO (+) 
Use o sinal de adição para garantir que o resultado inclua todas as palavras 
que foram digitadas no campo de busca, como no exemplo “função + 
trigonométrica + gráfico”. 
SUBTRAÇÃO ( - ) 
Use o sinal de subtração para eliminar resultados que contenham palavras 
indesejadas: “função + trigonométrica –gráfico”.
SITE ESPECÍFICO
Se quiser que o buscador explore determinada temática dentro de apenas 
um site, digite, junto às palavras-chave de sua busca, “site:xxx”. Por 
exemplo: a busca por
“função trigonométrica site:pt.wikipedia.org” retornará apenas resultados 
da Wikipédia. 
Essas são apenas algumas das estratégias de busca do Google Search. 
Curiosos para saberem quais são as outras? 
Façam a busca!
Como refinar a busca no
21
As palavras-chave, ou, algumas vezes, expressões-chave, são aquelas que melhor resumem 
e representam aquilo que se busca. Do mesmo modo que foi preciso estabelecer um recorte 
no tema que será explorado por vocês nesta atividade, é importante elencar as palavras ou 
expressões-chave de uma busca. 
COMO FAZER ISSO:
Uma boa dica é experimentar diferentes combinações de palavras-chave que, quando 
articuladas, ajudem a responder à pergunta ou ao objetivo que motivou a busca. Elencamos, 
aqui, três grupos de palavras-chave que podem contribuir com resultados mais satisfatórios:
TEMA
São as palavras-chave nucleares da sua busca e que vão ancorar todas as outras. 
No caso do nosso exemplo, “funções trigonométricas” é uma expressão fundamental 
para a busca.
O QUE VOCÊ QUER SABER SOBRE O TEMA
“Como”, “quando”, “onde”, “como” e “por que” são palavras-chave que podem refinar 
os resultados de acordo com os objetivos de sua busca. Elas, quando complementadas 
com outras palavras-chave, contribuem para gerar resultados que atendem mais 
diretamente ao recorte estipulado. 
QUE TIPO DE CONTEÚDO OU INFORMAÇÃO VOCÊ DESEJA 
Palavras como “notícia”, “reportagem”, “artigo”, “infográfico”, “foto”, “vídeo”, 
“vídeo-aula”, “receita”, “resumo” ajudam a afunilar os resultados de acordo com o 
gênero específico do conteúdo buscado.
Por que e como definir 
palavras-chave?
Depois desse apanhado sobre o que são e como funcionam os sites de busca e de entender algumas estratégias 
para melhor utilizá-los, está na hora de realizar novas buscas a partir da temática definida por vocês!
Nesta etapa, aproveitem para experimentar as estratégias de busca, elaborar diferentes combinações 
de palavras-chave, observar quais diferenças elas geram nos resultados. Assim, poderão ver as múltiplas 
possibilidades de busca e eleger as que funcionam melhor para o objetivo de vocês. E não se preocupem em 
analisar com muito cuidado os resultados obtidos: isso será feito na próxima etapa desta atividade!
Hora da busca!
Nossas palavras-chave são:
PARA ANOTAR NO DIÁRIO DE BORDO!
• Quais estratégias de busca e combinações de palavras e expressões-chave foram 
experimentadas?
• Quais foram as mais eficientes? Por quê?
• Quais foram as menos eficientes? Por quê?
• Quais aprendizados desta etapa da atividade vocês consideram mais importantes 
para buscas futuras?
22
Essa última etapa do Roteiro de Navegação visa a lidar com constatações 
que vocês, provavelmente, fizeram na etapa anterior, mesmo a partir de 
uma leitura superficial dos resultados: a) os primeiros resultados de uma 
busca nem sempre são os melhores ou mais confiáveis e b) mesmo refinando 
as palavras e expressões-chave, muitos dos resultados não atendem aos 
objetivos da busca.
Sendo assim, é preciso avaliar e selecionar os caminhos que podem levar 
vocês a conteúdos confiáveis e consistentes. Na maior parte das vezes, o 
título da página e o trecho de duas linhas de conteúdo que o acompanha 
nosresultados já fornece dicas suficientes para uma primeira avaliação. No 
entanto, pode ser necessário, também, clicar no link, visualizar e fazer uma 
leitura superficial para decidir se vale a pena ou não explorar um pouco 
mais aquele conteúdo.
As estratégias para avaliar e selecionar os melhores resultados vocês já 
conhecem. Elas derivam dos procedimentos de pesquisa, das análises de 
textos e da identificação das relações entre textos e leitores que vocês já 
exploraram em outros componentes curriculares. Vamos recuperar algumas 
delas, apropriando-as para o contexto em sites de busca?
3. SELECIONAR E AVALIAR OS RESULTADOS ENCONTRADOS
DICAS PARA SELECIONAR E AVALIAR OS 
RESULTADOS DE UMA BUSCA4:
Pesquisar sobre quem são os(as) autores(as) ou produtores(as) do 
conteúdo selecionado.
• É importante saber se o conteúdo acessado é de uma página 
confiável e se ele foi produzido por pessoas competentes. Uma 
rápida visita a sessões como “Sobre nós” e “Quem somos” fornece 
informações valiosas. 
• Uma boa opção é focar, ao menos inicialmente, em links 
relacionados a instituições públicas (sites de terminação “.gov”), 
organizações não-governamentais (sites de terminação “.org”), 
centros tecnológicos e universidades.
• Portais de jornais diários, revistas, revistas de divulgação 
científica, enciclopédias virtuais e dicionários também tendem a 
ser ótimos locais de pesquisa.
Fazer uma leitura ou visualização superficial do texto, para conferir se 
ele versa sobre a temática procurada e se pode trazer boas reflexões.
• Verificar se há um resumo ou descrição do conteúdo postado pode 
resguardar bastante tempo de navegação.
• Buscar compreender os objetivos do(a) autor(a) ao produzir o 
texto é um exercício básico de seleção do material.
• Um texto que apresente links que uma vez acessados nos leva 
para outros conteúdos complementares ou de aprofundamento e 
para as referências que o embasam, além de confiável, pode se 
configurar como boa fonte de pesquisa, aguçar a curiosidade e 
suscitar novas dúvidas ao leitor.
4 As dicas aqui apresentadas foram inspiradas por e adaptadas a partir de diversas fontes. Para ver algumas delas, acesse 
as matérias “Como fazer uma boa busca na internet”, do portal Nova Escola (http://bit.ly/boabusca) e “Veja como tornar sua 
pesquisa na internet mais eficaz”, do UOL Educação (http://bit.ly/pesquisaeficaz). 
23
Ao final do processo de busca e seleção, espera-se que vocês tenham um conjunto 
de materiais para serem lidos/visualizados com mais profundidade nos próximos 
encontros. Podem ser textos, vídeos, podcasts, infográficos, imagens, jogos on-line ou 
qualquer outro tipo de material, desde que eles respondam aos objetivos da busca de vocês 
e tenham potencial para contribuir com os estudos!
Sugerimos que vocês escolham no máximo 10 materiais, para que tenham tempo de fazer 
uma leitura cuidadosa na próxima etapa. Não vale deixar de anotar o link desses materiais 
e seus autores, de acordo com a plataforma em que eles estão. Se um dos materiais 
escolhidos for um vídeo do Youtube, por exemplo, é importante registrar o título do vídeo, o 
nome do canal, sua duração e seu link.
Lembrem-se de responder às últimas questões do Diário de Bordo. Ele funciona 
tanto como um repositório de boas estratégias para a navegação na rede quanto como 
um exercício de autoavaliação desse processo em que vocês se fortalecem enquanto 
navegadores investigadores do conhecimento
FICHA BIBLIOGRÁFICA
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
PARA ANOTAR NO DIÁRIO DE BORDO!
Quais aspectos na avaliação e seleção de resultados foram mais importantes para chegar 
a sites/imagens/vídeos que atendessem aos objetivos do time?
Vocês conseguiram antecipar aspectos dos conteúdos de cada página/vídeo/imagem 
buscada a partir das informações contidas na página de resultados? 
• Se sim, como isso contribuiu para o processo de busca?
• Se não, quais foram as dificuldades encontradas para se familiarizar com o processo e 
a ferramenta de busca?
O processo de navegação dessa atividade contribuiu para que você pudesse aperfeiçoar 
suas habilidades como um navegador investigador de conhecimentos? Como e por quê?
O que, nesse processo, poderia ter sido feito de outra maneira, para melhorar a busca?
24
Atividade 3:
O desafio: ler e 
compartilhar conhecimentos!
Um investigador de conhecimentos navega bem porque navega 
de maneira estratégica e intencional. Isso não significa apenas ter 
um recorte bem definido do tema e um grupo de palavras-chave, mas 
entender, também, o que motiva uma busca e os ganhos e aprendizados 
que ela pode trazer.
Para continuar esta atividade, uma nova informação que se junta 
aos objetivos do processo em curso: a busca e seleção de materiais não 
irá beneficiar somente vocês do time, mas toda a turma e quem sabe 
até pessoas de fora da escola. Isso porque vocês irão compartilhar os 
melhores materiais encontrados em um grupo da turma no Facebook! 
Antes de fazer isso, vocês terão mais oportunidades de experimentar as 
estratégias de busca e seleção na internet, dessa vez lendo e analisando 
com atenção os materiais selecionados no encontro anterior, comparando-
os com outras fontes e referências, para garantir que o material 
selecionado seja de qualidade. 
Vejam quais serão as etapas desse trabalho:
Leitura cuidadosa dos textos, vídeos e demais materiais 
selecionados no encontro anterior, analisando como eles 
complementam e dialogam com os materiais didáticos e 
livros disponíveis na escola.
Preparação dos materiais selecionados para divulgação 
na rede a partir da escrita de comentários introdutórios 
e roteiros de leitura orientada. 
Ler, comparar e cruzar informações
Antes de compartilhar...
1
2
Vamos lá?
25
Dos materiais que vocês selecionaram, apenas dois devem ser compartilhados ao final 
desta atividade. Por quê? A proposta é justamente que os materiais selecionados passem 
por uma curadoria, ou seja, um processo criterioso de seleção, que defina quais são os 
melhores e com maior potencial de aprendizagem para vocês e seus colegas. 
Para isso, vocês deverão realizar um exercício de seleção um pouco mais refinado que 
o anterior: devem ler/assistir/escutar os materiais selecionados com critério e cuidado e 
observar se, de fato, eles respondem às perguntas e objetivos que guiaram a busca. Ao 
final, apenas dois deles serão selecionados.
Propomos que vocês abordem esses materiais a partir de três movimentos 
complementares: uma análise temática, uma análise interpretativa e um momento de 
problematização5. Cada um desses movimentos está especificado abaixo, com dicas e 
orientações de como fazê-los. 
São movimentos separados, feitos em momentos distintos? Não! Em uma leitura atenta, 
é possível se apropriar dos materiais de modo a interpretá-los conforme as instruções aqui 
expostas. Tomem esses movimentos como guias de leitura. O caderno servirá de auxílio para 
que vocês possam fazer as anotações pertinentes, apontar questões e levantar dúvidas.
1. Ler, comparar e cruzar informações
O intuito da análise temática é compreender, de forma objetiva, 
os aspectos basilares do material analisado. São perguntas a serem 
respondidas por uma análise temática: 
Mais detalhada que a análise temática, a análise interpretativa propõe 
um diálogo entre leitor/espectador e o material escolhido. Segundo Antônio 
e Estêvão Severino, algumas das etapas de uma análise interpretativa são: 
A) ANÁLISE TEMÁTICA DO MATERIAL
B) ANÁLISE INTERPRETATIVA DO MATERIAL
1. Do que o material está falando, qual o tema ou assunto do texto?
2. Qual o problema que se coloca, ou seja, porque o tema está em 
questão?
3. Como o autor resolve o problema/explica o tema?
4. Quais conteúdos o material aborda para além do tema central?
1. “Explicitação dos pressupostos implicados no texto. Pressupostos 
são ideias nem sempre claramente expostas no texto, mas que 
atuam como princípios que justificam, fundamentam as ideias 
defendidas pelo autor no texto,dando-lhe inclusive coerência”. 
2. “Levantamento de ideias associadas àquelas presentes no texto. 
Aqui estão em pauta aquelas ideias semelhantes, convergentes 
ou divergentes com as ideias do autor, que nos são sugeridas 
quando discutimos com ele. É hora de comparar, de aproximar 
posições, de destacar diferenças”. 
5 Esses três movimentos de leitura foram livremente adaptados da proposta de Antônio e Estêvão Severino (SEVERINO, Antônio 
Joaquim; SEVERINO, Estêvão Santos. Ensinar e aprender com pesquisa no ensino médio. São Paulo, SP: Cortez, 2012).
26
3. “Formulação de críticas à construção do texto, bem como aos 
pontos de vista do autor, críticas positivas e negativas. Nesse 
momento, o leitor busca formular um juízo crítico, tomar 
uma posição, fazer uma avaliação da mensagem passada 
pelo autor. Essa crítica pode ser uma crítica interna, que é 
aquela que foca a coerência ou a incoerência do autor, que 
avalia a contribuição que ele traz ao debate do assunto, a 
sua originalidade, a sua consistência, atualidade, pertinência 
etc. Pela crítica interna, busca-se saber se o autor conseguiu 
alcançar seus objetivos, se seu raciocínio foi eficaz na 
demonstração de sua(s) hipótese(s), se suas conclusões estão 
fundadas numa argumentação sólida. Já na crítica externa, 
pergunta-se até que ponto o autor conseguiu uma colocação 
original, até que ponto não está por demais influenciados 
por outros autores, até que ponto sua abordagem é pessoal, 
profunda. Finalmente, o leitor concluirá se concorda ou não 
com o autor, confrontando eventualmente seu ponto de vista 
contrário”. 
Trechos retirados de: SEVERINO, Antônio Joaquim; SEVERINO, Estêvão 
Santos. Ensinar e aprender com pesquisa no ensino médio. São Paulo, SP: 
Cortez, 2012. P.60 - 61.
Por fim, a problematização do material diz respeito ao levantamento de questões para 
reflexão coletiva. Por exemplo:
Para responder a questões como essas, além de comparar os materiais escolhidos, 
vocês podem:
C) PROBLEMATIZAÇÃO DO MATERIAL
• Os materiais apresentam pontos de vista diferentes? Quais 
são eles e por quê?
• Em que medida eles completam, ampliam e/ou 
problematizam as informações e os pontos de vista que já 
conhecíamos? Por quê?
• Como definir quais são os melhores materiais se eles 
apresentam informações diferentes? 
• Como poderemos saber qual deles têm informações mais 
sólidas e precisas?
• Se apoiar nos materiais didáticos do componente curricular 
para comparar as informações;
• Buscar, na biblioteca, livros e outros impressos que possam 
servir como referência para avaliar os materiais;
27
Entendido? Organizem-se, então, de modo estratégico para que todos 
os materiais possam ser lidos com cuidado. Algumas possibilidades de 
organização:
• Cada estudante lê um material selecionado e faz um relato para o 
time, explicando porque ele deve, ou não, ser selecionado.
• O time se divide em trios. Cada trio lê três textos, discute entre 
si os pontos altos e baixos de cada um deles, e indica ao time se 
algum deles deve, ou não, ser selecionado. 
Ao fim, não deixem de reproduzir o quadro abaixo em seus cadernos, 
indicando quais foram os dois materiais selecionados:
• Conversar com o(a) professor(a) do componente curricular sobre 
tais dúvidas, explicando o objetivo da atividade e a importância 
de que a seleção seja feita com rigor. 
• Confrontar os materiais com a intencionalidade da investigação, 
com os objetivos que o time tinha, pois uma fonte pode ser 
ótima e ter credibilidade, mas não atender ao recorte de 
investigação e aprendizagem buscado por vocês.
• Levar em conta que, caso após as leituras em profundidade, os 
materiais não forem considerados bons o bastante para serem 
compartilhados, é possível realizar novas buscas!
Os dois materiais escolhidos pelo time são:
1.
2.
Se os dois materiais já foram selecionados, está na hora de preparar o 
momento de compartilhá-los. 
Antes, é importante explicar como o compartilhamento será feito. No 
próximo encontro, os times se reunirão para criar um grupo no Facebook 
onde os conteúdos serão postados e estarão acessíveis a todos. Fácil e 
prático, né? 
Mas ainda há trabalho a ser feito. A função do time não é apenas colocar 
o link do material no grupo da turma. Será necessário criar um comentário 
de apresentação e um roteiro de leitura orientada para cada um dos 
materiais. Desse modo, vocês fornecerão aos outros estudantes informações 
básicas sobre os materiais (o que eles tratam, porque foram escolhidos 
etc.), ajudando-os na decisão de quais materiais ler.
2. Antes de compartilhar...
28
COMENTÁRIO DE APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Para compartilhar os materiais, preocupem-se em elaborar um texto de 
um parágrafo para cada um deles, que deve:
• Apresentar as informações básicas do material (autoria, link etc.);
• Resumir suas questões e temas centrais;
• Estabelecer relações entre o conteúdo e o percurso de 
aprendizagen previsto para o componente curricular (ou seja, uma 
breve justificativa do porquê da escolha do material).
ROTEIRO DE LEITURA ORIENTADA
Como o objetivo é que os materiais possam contribuir para a 
aprendizagem de vocês, um roteiro de leitura orientada ajudará o 
leitor a entender o que ele poderá ter aprendido ao final da leitura do 
material. 
Para cada material, elaborem três perguntas. 
Por exemplo: se o material for um vídeo que explique fundamentos 
da Probabilidade, matéria das aulas de Matemática, as perguntas 
poderiam ser:
• O que é experimento e quando ele é considerado aleatório?
• O que é espaço amostral?
• O que é a razão de probabilidade e como ela pode ser 
representada?
Mãos à obra!
Não deixem de salvar (se forem digitar no computador) ou de guardar 
bem os papéis (se forem escrever no papel) com os comentários de 
apresentação e roteiros de leitura, pois eles serão fundamentais para o 
próximo encontro!
29
Atividade 4:
Compartilhar mais 
para aprender melhor
É chegada a hora de compartilhar com os demais colegas de turma o 
resultado do trabalho desenvolvido durante os quatro últimos encontros! 
Vocês já estão com o link e os textos de suporte prontos, certo? 
Antes de fazer o compartilhamento no grupo do Facebook, revisem o que irão postar. É 
importante:
• Rever os comentários e o roteiro de leitura orientada, conferindo se a redação está 
correta e se eles atendem aos objetivos propostos na atividade anterior.
• Conferir se o link selecionado ainda está ativo, ou seja, se não foi retirado do ar.
Antes de iniciar a revisão, elejam um representante do time para participar da equipe 
de criação do grupo no Facebook:
Assim que todos os times terminarem de conferir os links e textos complementares e que 
estiver pronto o grupo no Facebook, façam a publicação dos materiais!
Além disso, convidem para participar do grupo outras pessoas que vocês conheçam 
e que possam se interessar pelos materiais compartilhados. Essa é uma boa forma de 
criar uma rede de apoio entre estudantes do Ensino Médio e outras pessoas que desejam 
aprender mais e melhor!
Conteúdo na rede!
Essa equipe, com um representante de cada time, será responsável 
por:
DEFINIR UM NOME PARA O GRUPO E ESCOLHER A FOTO DE CAPA
• Juntos, definam um nome para o grupo - é importante que ele 
“diga a que veio”. Sejam criativos! Além disso, escolham na 
internet uma imagem para a foto de capa do grupo. 
CRIAR O GRUPO E ADICIONAR OS INTEGRANTES
• Basta um de vocês acessar o Facebook, ir à seção “Grupos” e 
clicar em “+ Criar grupo”. Os próximos passos são: inserir o nome 
do grupo, adicionar os integrantes e atualizar a foto de capa.
30
Quando todos os materiais forem postados, organizem-se para ler e 
comentar ao menos uma postagem realizada por outro time:
• Vocês podem fazer a leitura individualmente ou em duplas e trios, 
se quiserem discutir sobre o material lido/visualizado em seguida.
• Os comentários e roteiros de leitura orientada vão ajudá-los na 
escolha de qual material acessar.
• Busquem ler/visualizar o material com atenção,fazendo as 
anotações necessárias para apoiá-los na compreensão do conteúdo. 
Guiem-se também pelo roteiro de leitura orientada e tentem 
responder as perguntas ao final.
• Realizar comentários nas postagens é uma boa forma de interação 
e de avaliar a compreensão que tiveram do material, além de 
demonstrar como vocês se apropriaram do conteúdo. Comentem 
sobre o que acharam do material, se ele os ajudou a aprender 
um pouco mais, se ele cumpre com os objetivos anunciados nas 
postagens e se traz respostas satisfatórias para as perguntas da 
leitura orientada.
Antes de se reunirem com o restante da turma para uma avaliação 
geral do semestre em Estudos Orientados, conversem entre vocês sobre as 
atividades realizadas pelo time, reconhecendo os aprendizados coletivos ao 
longo desses encontros. 
Aqui vão algumas perguntas para guiar essa conversa:
• Quais foram os maiores desafios vivenciados por vocês nesses 
encontros?
• E quais foram os maiores aprendizados?
• Houve pontos positivos e negativos a serem considerados no 
trabalho realizado pelo time? Quais?
Termina aqui o percurso do semestre! E você, já se considera um 
navegador investigador de conhecimentos? 
Hora da leitura
Avaliando o 
trabalho do time
31
Plano
de estud�
PARTE 2
32
Descubram, também com os professores de cada disciplina, como pretendem 
avaliar a aprendizagem de vocês ao longo do bimestre. Por exemplo: serão 
realizados trabalhos, autoavaliação, provas etc.? As informações também 
devem ser registradas nas páginas 37 a 45, no espaço intitulado “Como sua 
aprendizagem vai ser avaliada?”. 
A cada bimestre, nas primeiras aulas de todas as disciplinas, perguntem aos 
professores quais são os “objetivos de aprendizagem”. Ou seja, descubram 
com eles o que estão propondo que vocês aprendam nesse período em cada 
uma das disciplinas. Os objetivos de aprendizagem devem ser registrados 
nas páginas 37 a 45, nos quadros de cada área de conhecimentos, na parte 
intitulada “O que você vai aprender em cada bimestre?”.
POR DENTRO DO PLANO DE ESTUDOS
Vocês estão aprendendo que a participação de cada um nos tempos de 
Estudos Orientados se dá, em especial, na construção e realização de um 
Plano de Estudos. É provável que tenham experimentado como isso ocorre 
no 1º ano e, agora, estão sendo convidados a viverem essa experiência com 
ainda mais qualidade. Novamente, isso vai acontecer de modo coletivo e 
com a parceria de toda a equipe de professores.
O QUE É O PLANO DE ESTUDOS?
Como você e seus colegas já sabem, estudar é muito mais do que “assimilar” 
conteúdos. Estudar é um processo de construção do saber, em que você, 
estudante, é protagonista da própria aprendizagem. Para que isso realmente 
aconteça, cada aluno constrói um Plano de Estudos, que tem duração 
bimestral. Ao construir esse plano, vocês vão descobrir o que está proposto 
que cada um aprenda ao longo do bimestre, em cada disciplina, quais serão 
os instrumentos de avaliação, e vão pensar em estratégias para alcançarem 
os objetivos de aprendizagem do período.
COMO VAI SER A CONSTRUÇÃO DO PLANO DE ESTUDOS?
Fiquem ligados!
PASSO 2:
PASSO 1:
33
Agora que você já conhece os objetivos de aprendizagem de cada disciplina e sabe como a 
sua aprendizagem será avaliada, é hora de planejar os seus esforços de estudo, em especial 
os que serão realizados nos tempos de Estudos Orientados. 
Para isso, a cada bimestre, você e seus colegas (com orientação do professor de EO) devem 
fazer uma conversa (organizada, com foco!) e definir o tempo que dedicarão aos estudos, 
leituras e tarefas propostos pelos professores. Para isso, considerem os seguintes pontos:
• Quais são os objetivos de aprendizagem de cada disciplina que parecem mais 
desafiadores para a maioria dos alunos. Que ações vocês se propõem a fazer para 
conquistar essas aprendizagens?
• Que avaliações das disciplinas vocês identificam que precisarão dedicar maior tempo de 
preparação? Como pretendem se preparar para cada uma delas?
• Que dificuldades específicas vocês identificam que podem ter na aprendizagem dos 
conhecimentos que estão sendo trabalhados? O que cada um pretende fazer para superar 
essas dificuldades?
• Que conhecimentos e atividades os professores consideram que devem ser priorizados, 
no bimestre atual, nos tempos de Estudos Orientados?
Com essas reflexões, vocês estão prontos para definir as ações e tempos que dedicarão a 
cada coisa e o tipo de apoio que precisarão receber dos professores. A seguir, apresentamos 
algumas estratégias que podem ajudá-los na organização e definição de prioridades para os 
estudos:
• Elaborar um quadro de atividades propostas pelos professores: a cada mês, a turma 
insere, no quadro, informações sobre os trabalhos e avaliações que os professores de 
cada disciplina estão propondo. Esse quadro ajudará a definir as prioridades de estudo 
e a lembrar todos da turma sobre os prazos. O quadro pode ser físico (estar afixado na 
parede da sala) ou ser virtual. Experimentem os dois modelos e vejam o que funciona 
melhor.
• Uso de agenda diária: toda vez que o professor indicar a realização de um trabalho ou 
avaliação, registre na sua agenda e consulte-a nos tempos de Estudos Orientados.
• Roda de conversa de planejamento: De tempos em tempos (uma vez por mês ou a 
cada bimestre, por exemplo), conversem coletivamente com o professor de Estudos 
Orientados e definam o que vão fazer em cada semana de EO. 
• Adotar atitudes que favorecem a aprendizagem: colaborar com os colegas (aprendendo 
e ensinando juntos), estar sempre presente nos tempos de EO, ser pontual, ter foco, 
trazer sugestões de melhoria são algumas atitudes importantes de serem adotadas, 
porque favorecem a aprendizagem. 
• Conversar com os professores sobre ações que eles consideram que podem ser 
realizadas para potencializar a aprendizagem. Com a experiência que têm, podem dar 
dicas valiosas!
• Diálogo sobre mudanças no trabalho dos objetivos de aprendizagem: identificar 
com os professores o que motivou possíveis alterações no trabalho dos objetivos de 
aprendizagem inicialmente propostos e como eles propõem que tais objetivos sejam 
trabalhados no futuro.
PASSO 3:
34
Organize a sua programação de estudos nos tempos escolares e planeje 
atividades para cada tempo. Assim, você detalha a programação e fica mais fácil 
executá-la com disciplina. Destinar um tempo para cada ação também pode ser 
um bom jeito de variar a programação.
Elaboramos uma lista das atividades que são imprescindíveis à sua programação 
de estudos. Veja abaixo:
REVER OS CONTEÚDOS DADOS EM SALA DE AULA E REALIZAR OS EXERCÍCIOS INDICADOS PELO PROFESSOR 
DAS DISCIPLINAS OU PELOS ORIENTADORES. Esse hábito é fundamental para você compreender o 
conteúdo das aulas estudando de outra forma, diferente da que você vivenciou em sala. 
REALIZAR ATIVIDADES DE ESTUDOS VARIADAS, PRIORIZANDO AS DISCIPLINAS CONSIDERADAS “CRÍTICAS”. 
Planeje atividades de vários tipos, para achar o seu jeito de aprender. Quer alguns exemplos? Fazer 
pesquisas na biblioteca, indo além dos livros “obrigatórios”; assistir uma vídeo-aula sobre um assunto 
em relação ao qual tiver dificuldade; exercitar a partir de exercícios e de testes; analisar suas provas, 
identificando os erros e pensando em novas estratégias para resolver as questões. São muitas as 
possibilidades de atividades para tornar os estudos mais dinâmicos e produtivos. Peça sugestões aos 
professores das disciplinas, ao orientador de Projetos de Vida e ao professor responsável pelos Estudos 
Orientados.
FALANDO EM VARIAR...
Se for realizar uma atividade de leitura, varie entre os livros indicados pela escola e outras 
fontes (outros livros, jornais, revistas, internet etc.) e sempre combine a leitura com um 
registro (por exemplo: resumo simples, resumo com comentários e opiniões, esquema, 
quadro comparativo).
Se for realizar uma atividade de treino, refaça exercícios em que teve dificuldades; busque 
e faça exercícios diferentes dos que estão no livro da escola; busquetestes resolvidos, 
resolva as questões e depois recorra às respostas, analisando os seus erros.
REALIZAR UMA ATIVIDADE DE LAZER EDUCATIVO. Você já ouviu falar em lazer educativo? São jogos, 
atividades artísticas e culturais que, ao mesmo tempo em que divertem, contribuem para a sua formação 
educacional. Não deixe de adotar a prática desse tipo de lazer, pois ela certamente irá contribuir muito 
para o seu bom desempenho nos estudos. 
FAZER UMA AUTOAVALIAÇÃO DIÁRIA. Não deixe de dedicar um tempinho, a cada dia, para fazer uma breve 
autoavaliação. Pergunte a você mesmo(a): você realizou a atividade a que se propôs? Caso eventualmente 
não tenha realizado, é legal indicar o porquê. Anote, na sua agenda ou caderno, dúvidas, dificuldades ou 
ideias de estudo que surgirem... Toda semana, nos encontros de Projetos de Vida, haverá um espaço para 
você falar dessa autoavaliação com os colegas e o orientador.
Dicas para a elaboração de um 
bom planejamento de estudos
Não deixe de se autoavaliar todos os dias! Ao avaliar as suas 
ações passo a passo, fica bem mais fácil perceber o que “está 
pegando” e fazer alguma coisa para resolver. Assim, você não 
deixa os problemas se acumularem!
35
Repare: a escola já fornece a você uma informação importante de avaliação, 
que é a nota bimestral. Contudo, te convidamos a uma autoavaliação, para 
que construa uma crítica própria em relação ao seu desempenho ao longo do 
processo de formação. Ela deve complementar o fator “nota”.
AUTOAVALIAÇÃO BIMESTRAL | EU E AS DISCIPLINAS
Qualquer planejamento só tem utilidade, de verdade, se vier acompanhado de 
procedimentos para que a pessoa que planejou possa comparar as metas e as ações 
pensadas com o que aconteceu, de fato, na prática. As ações foram realizadas? Se 
não, por que? O que funcionou? O que não funcionou? As estratégias imaginadas eram 
mesmo boas e deram resultados? Se não deram certo, o que posso mudar? É por meio 
de perguntas como essas que a prática, derivada do planejamento, vai sendo ajustada e 
melhorada, de modo que possamos avançar e alcançar os objetivos.
A autoavaliação bimestral é uma ferramenta para você verificar como está se 
relacionando com cada disciplina da escola: se está gostando ou não, tendo maior 
ou menor facilidade de compreensão e concentração, como andam a sua dedicação e 
as suas notas. A partir dele, você poderá planejar de forma adequada o tempo e as 
estratégias de estudo, disciplina por disciplina.
No primeiro bimestre, você vai usar esse instrumento para identificar o seu “ponto de 
partida”. Ou seja: ao preenchê-lo, a ideia é que reflita sobre como vem lidando com 
cada disciplina ao longo de sua vida escolar e como foi o seu desempenho em relação 
a ela no bimestre anterior. Feita essa reflexão, você poderá perceber de que forma está 
iniciando o bimestre em relação ao conjunto de disciplinas e já, “de cara”, se preparar 
para agir, planejando ações de estudo para melhorar o que não vem sendo muito bom e 
para tornar o que está indo bem ainda mais legal.
A partir desse preenchimento inicial, a proposta é que você pare novamente para 
essa autoavaliação a cada bimestre. Isso é muito importante para que você, ao longo 
do ano, tenha várias oportunidades para refletir sobre o seu progresso, de modo que 
possa investir nas estratégias que derem certo e mudar o que não tiver funcionado 
muito bem.
A ferramenta é simples e autoexplicativa. Para cada disciplina, foram estabelecidos 
cinco aspectos a serem avaliados: gosto (afinidade com a disciplina), compreensão 
dos conteúdos, concentração, dedicação e notas. Para cada fator, há cinco níveis de 
desempenho, cada um deles correspondendo a uma pontuação (1 para a pior avaliação 
e 5 para a melhor). Você deve somar os pontos para chegar ao resultado final, que vai 
indicar se você está numa das seguintes situações:
“Crítica”, sendo necessário centrar as atenções, tempo e esforços para melhorar em 
relação à disciplina.
“Na média”, o que significa que a sua situação não é ruim, mas ainda precisa melhorar.
“Beleza”, que é um aproveitamento bom ou ótimo. Só é preciso não descuidar – 
para não ter queda no desempenho – e, claro, nunca perder de vista a ideia de 
aperfeiçoamento contínuo.
PASSO 4:
36
A autoavaliação pode ser uma boa oportunidade de “colocar as coisas em 
perspectiva”. O que isso significa? Significa olhar para cada aspecto da sua vida 
escolar considerando todo o seu processo, e não apenas um fator isolado. Por 
exemplo: de repente, você está com uma nota ruim, mas que é muito melhor que a 
do bimestre anterior. Você deve valorizar isso – afinal, já deu um passo importante. 
O mesmo cuidado serve para a situação oposta: você está com uma nota boa, mas 
sabe que a nota foi pior que a do bimestre anterior. Nesse caso, deve ficar atento para 
reverter essa situação de queda de rendimento. 
Ah, vale você prestar atenção numa outra coisa: de repente, ao se dedicar e buscar 
melhores formas de aprender determinada disciplina, você pode até mesmo começar a 
enxergá-la de outra forma e gostar mais dela.
Eu e as disciplinas
Avalie, de 5 a 1, as questões a seguir.
5 Amo | Ótimo 4 Gosto | Bom
2 Tolero | Pouco 1 Odeio | Muito pouco
3 Tanto faz | Razoável, na média
Quanto ao gosto 
pelo componente, 
eu...
Eu compreendo
os conteúdos?
Consigo
me concentrar?
Minha dedicação
(em sala e fora da
sala) é...
Minhas notas
são...
TOTAL
História
Filosofia
Geografia
Sociologia
Biologia
Física
Química
Arte
Educação Física
Espanhol
Inglês
Lingua Portuguesa
Matemática
Núcleo
Autoavaliação Bim�tral
Resultado
TÔ NA MÉDIA, preciso “dar um grau” pra ficar beleza.
CRÍTICO. Preciso melhorar muito!
Entre 18 e 25
Entre 15 e 17
Entre 05 e 14
TÁ BELEZA, mas pode ficar ainda melhor!
Acompanhamento
da aprend�agem
37
Objetivos (Filosofia)
1º Bimestre
Registre, no quadro abaixo, os objetivos de aprendizagem das disciplinas para cada bimestre 
(seus professores vão apresentar essas informações para você e seus colegas):
O que você vai
aprender em cada bim�tre?
2º Bimestre
Objetivos (Filosofia)
Objetivos (Geografia) Objetivos (Geografia)
Objetivos (História) Objetivos (História)
Objetivos (Sociologia) Objetivos (Sociologia)
Filosofia | Geografia | História | Sociologia
O que é esperado que você aprenda?
(Se necessário, insira novos campos no quadro ou o reproduza em seu caderno para ampliar os espaços de registro dos objetivos)
38
Instrumentos (Filosofia) Instrumentos (Filosofia)
A partir de uma conversa com seus professores, registre, no quadro abaixo, os instrumentos que serão 
adotados para avaliar a sua aprendizagem e a dos seus colegas. Insira o valor que será atribuído a cada um 
dos instrumentos. À medida que eles forem realizados, escreva as notas que você tirou em cada um deles. 
Como sua aprendizagem
vai ser avaliada?
Valor NotaValor Nota
Instrumentos (Geografia) Instrumentos (Geografia)
Instrumentos (História) Instrumentos (História)
Instrumentos (Sociologia) Instrumentos (Sociologia)
1º Bimestre 2º Bimestre
39
Objetivos (Biologia)
O que você vai
aprender em cada bim�tre?
Objetivos (Biologia)
Objetivos (Física) Objetivos (Física)
Objetivos (Química) Objetivos (Química)
Biologia | Física | Química
Registre, no quadro abaixo, os objetivos de aprendizagem das disciplinas para cada bimestre 
(seus professores vão apresentar essas informações para você e seus colegas):
O que é esperado que você aprenda?
(Se necessário, insira novos campos no quadro ou o reproduza em seu caderno para ampliar os espaços de registro dos objetivos)
1º Bimestre 2º Bimestre
40
Instrumentos (Biologia) Instrumentos (Biologia)
A partir de uma conversa com seus professores, registre, no quadro abaixo, os instrumentos que serão 
adotados para avaliar a sua aprendizagem e a dos seus colegas. Insira o valor que será atribuído a cada um 
dos instrumentos. À medida que eles forem realizados, escreva as notas que você tirou em cada um deles. 
Como sua aprendizagem
vai ser avaliada?
ValorNotaValor Nota
Instrumentos (Física) Instrumentos (Física)
Instrumentos (Química) Instrumentos (Química)
1º Bimestre 2º Bimestre
41
Objetivos (Arte)
O que você vai
aprender em cada bim�tre?
Objetivos (Arte)
Objetivos (Educação Física) Objetivos (Educação Física)
Objetivos (Espanhol) Objetivos (Espanhol)
Objetivos (Inglês) Objetivos (Inglês)
Objetivos (Língua Portuguesa) Objetivos (Língua Portuguesa)
Registre, no quadro abaixo, os objetivos de aprendizagem das disciplinas para cada bimestre 
(seus professores vão apresentar essas informações para você e seus colegas):
O que é esperado que você aprenda?
(Se necessário, insira novos campos no quadro ou o reproduza em seu caderno para ampliar os espaços de registro dos objetivos)
Arte | Educação Física | Espanhol | Inglês | Língua Portuguesa
1º Bimestre 2º Bimestre
42
Instrumentos (Arte) Instrumentos (Arte)
A partir de uma conversa com seus professores, registre, no quadro abaixo, os instrumentos que serão 
adotados para avaliar a sua aprendizagem e a dos seus colegas. Insira o valor que será atribuído a cada um 
dos instrumentos. À medida que eles forem realizados, escreva as notas que você tirou em cada um deles. 
Como sua aprendizagem
vai ser avaliada?
Valor NotaValor Nota
Instrumentos (Educação Física) Instrumentos (Educação Física)
Instrumentos (Espanhol) Instrumentos (Espanhol)
Instrumentos (Inglês) Instrumentos (Inglês)
Instrumentos (Língua Portuguesa) Instrumentos (Língua Portuguesa)
1º Bimestre 2º Bimestre
43
Objetivos
O que você vai
aprender em cada bim�tre?
Objetivos 
Registre, no quadro abaixo, os objetivos de aprendizagem das disciplinas para cada bimestre 
(seus professores vão apresentar essas informações para você e seus colegas):
O que é esperado que você aprenda?
(Se necessário, insira novos campos no quadro ou o reproduza em seu caderno para ampliar os espaços de registro dos objetivos)
1º Bimestre 2º Bimestre
44
Instrumentos Instrumentos
A partir de uma conversa com seu professor, registre, no quadro abaixo, os instrumentos que serão adotados 
para avaliar a sua aprendizagem e a dos seus colegas. Insira o valor que será atribuído a cada um dos 
instrumentos. À medida que eles forem realizados, escreva as notas que você tirou em cada um deles. 
Como sua aprendizagem
vai ser avaliada?
Valor NotaValor Nota
1º Bimestre 2º Bimestre
45
46
Anotações
Cátedra UNESCO de Educação 
e Desenvolvimento Humano
Instituto Ayrton Senna, 
Brasil
Organização
das Nações Unidas
para a Educação,
a Ciência e a Cultura

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