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INVESTIGAR Estudos Orientados 2º ano | 1º semestre Material de apoio para alunos do 2º ano N�, navegadores! 2 N�, navegadores! Material de apoio para alunos do 2º ano ficha técnica INSTITUTO AYRTON SENNA Viviane Senna Presidente Ana Maia Diretora de Educação Simone André Gerente Executiva de Educação Mônica Pellegrini Gerente de projetos Cynthia Sanches Gerente de projetos Helena Faro Gerente de projetos Gustavo Mendonça Analista de projetos Bruna Vasconcelos de Souza Secretária Marisa Balthasar, Paulo Emílio de Castro Andrade, Samuel Andrade e Shirley Jurado Concepção Samuel Andrade Texto Amí Comunicação & Design Projeto gráfico, diagramação e ilustração Estudos orientados Nós, navegadores! Estudos Orientados: o que faremos nesses tempos do currículo? Parte 1: Navegar como os investigadores de conhecimento Parte 2: Plano de estudos 7 9 31 sumário Atividade 1: Estudar e investigar: na escola, no papel e na rede Atividade 2: Do roteiro de navegação ao trajeto do time! Atividade 3: O desafio: ler e compartilhar conhecimentos! Atividade 4: Compartilhar mais para aprender melhor 10 15 24 29 6 7 7 Os tempos semanais de Estudos Orientados (EO) são importantes para que vocês possam se dedicar a: • Compreender que a aprendizagem de conhecimentos importantes depende muito do empenho, dedicação e interesse permanentes de vocês. • Adotar uma postura de investigadores diante do conhecimento. • Aprender com os colegas, em colaboração. • Definir prioridades em relação aos estudos. • Organizar rotinas de estudo. Este material é organizado em duas partes, que representam os tipos de ações que vocês vão fazer nos tempos de EO: 1. A Parte 1 apresenta uma sequência de atividades mensais que têm como objetivo potencializar o uso da internet para o estudo e para a aprendizagem. A ideia é que, a partir dessas atividades, vocês aperfeiçoem a navegação e a realização de buscas on-line, de modo que esses processos sejam feitos de forma cada vez mais propositada e estratégica. 2. Nos demais tempos de EO do mês vocês estarão dedicados ao estudo, leitura de livro, realização de tarefas etc. Esse trabalho se dará de modo planejado, com a colaboração dos colegas e a mediação do(a) professor(a). Por isso, a Parte 2 é recheada de orientações para que cada um construa um “Plano de estudos”, que os ajudará na organização de uma boa rotina de aprendizagem! Estudos orientados: o que faremos nesses tempos do currículo? Bom trabalho! 9 Navegar como � investigadores de conhecimento Atividades mensais PARTE 1 9 10 Atividade 1: Estudar e investigar: na escola, no papel e na rede Vocês sabiam que, em 2014, mais de 83% dos jovens brasileiros estudantes do 2º ano do Ensino Médio acessaram a internet todos os dias ou quase todos os dias? Esses são dados da pesquisa TIC Educação, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), que entrevistou mais de 9,5 mil estudantes de escolas públicas e privadas1. A tendência é que essa porcentagem cresça ainda mais. A pesquisa, que desde 2010 avalia a infraestrutura das tecnologias de informação e comunicação em escolas e processos educacionais do país, também apresentou outros dados bastante reveladores. Vejam só! ¹ A pesquisa pode ser acessada no site Cetic.br, através do link http://www.cetic.br/pesquisa/educacao . Dentre os jovens que utilizaram a internet pelo menos uma vez nos três meses anteriores à pesquisa: POR USO DO COMPUTADOR OU DA INTERNET EM ATIVIDADES ESCOLARES FAZER PESQUISA PARA A ESCOLA FAZER PROJETOS OU TRABALHOS SOBRE UM TEMA TRABALHOS EM GRUPO FAZER LIÇÕES E EXERCÍCIOS QUE O PROFESSOR PASSAR FAZER APRESENTAÇÕES PARA SEUS COLEGAS DE CLASSE JOGAR JOGOS EDUCATIVOS 94% 87% 88% 81% 73% 33%90% POR MEIO DO TELEFONE CELULAR EM CASA 87% 52% NA CASA DE OUTRA PESSOA 43% NA ESCOLA POR LOCAL DE ACESSO À INTERNET 11 O panorama traçado pela pesquisa mostra que a maior parte dos estudantes do Ensino Médio se vale dos meios digitais para realizar diferentes tipos de atividades. Mas que lugar as tecnologias digitais ocupam no cotidiano de estudos de vocês? Para responder a essa pergunta, conversem sobre os tópicos a seguir e reproduzam os quadros da atividade em seus cadernos, para que possam preenchê-los com os pontos mais relevantes e os dados mais recorrentes que aparecerem durante a conversa. Ah! E não se esqueçam de eleger um líder para orientar o andamento da atividade, cuidar do tempo estipulado pelo(a) professor(a) e apresentar as respostas de vocês para o restante da turma. Ao final da atividade, será feita uma roda de conversas para que vocês possam compartilhar essas informações e trocar algumas experiências. Pesquisas de fôlego como a TIC Educação, feitas com milhares de alunos a partir de uma metodologia científica rigorosa, são fundamentais para traçar um panorama do uso das tecnologias digitais no país. Mas sabemos também que pode haver diferenças e particularidades entre os dados que refletem o comportamento da maior parte dos estudantes e a vivência de vocês como usuários da internet. O objetivo, aqui, não é realizar uma pesquisa em menor escala aos moldes da TIC Educação. É, na verdade, estimular vocês para a reflexão sobre as práticas de aprendizagem on-line e suas conexões com outras formas de se estudar, de modo que possam se situar no mundo digital como estudantes protagonistas, reconhecendo as possibilidades e desafios que os meios digitais oferecem. Essa investigação começa agora! Nossos estudos e a internet Com que frequência vocês utilizam o computador e a internet para estudar? Todo dia/ quase todo dia/ poucas vezes por semana etc. Qual o local de acesso a essas tecnologias? Em casa, na casa de outras pessoas, na escola, em espaços públicos, em lan houses e casas de jogos etc. Qual a natureza dos conteúdos que vocês mais acessam? Vídeo-aulas, sites de notícias, Wikipedia, textos e apresentações variadas etc. Como vocês combinam os estudos em meios digitais com os momentos em sala de aula e de leitura de livros e outros materiais impressos? 12 Quais estratégias e critérios utilizam para navegar na internet e selecionar conteúdos e informações que consideram pertinentes? Quais as principais vantagens de se estudar e realizar pesquisas educativas na internet? Quais as principais dificuldades encontradas por vocês ao estudar e realizar pesquisas na internet? Como a busca na internet se articula à pesquisa em fontes bibliográficas impressas na vivência de vocês? “Onde você está indo? Onde você está? Para onde você vai? Por que você vai lá? O que você acha que vai encontrar lá? Vale a pena visitar essa página? Por quê? Quando/ Onde você vai parar? Que caminho quer percorrer? Conhece o trajeto?” (COSCARELLI, 2016, p. 65)2 Para Carla Coscarelli, essas são algumas perguntas que nos ajudam a pensar no que é a navegação, aspecto fundamental da leitura na internet para fins de aprendizagem. A navegação diz respeito ao modo como nos movimentamos entre diferentes sites, aplicativos, links, ferramentas de busca e assim por diante. Tendo isso em conta e a partir das perguntas colocadas pela autora, conversem entre vocês sobre o que entendem por “navegação em ambientes digitais”. As ideias já foram trocadas? Agora vejam só: para a autora, navegar é parte fundamental do processo de leitura on-line e demanda algumas habilidades específicas. Enquanto a leitura pode ser entendida, de modo simplificado, como a construção de significado profunda dos textos, incluindo operações de análise, crítica e síntese, a navegação diz respeito à busca, avaliação e seleção de informações, quando o usuário move-se de um destino a outro, construindo uma trajetória para atingir determinada meta. Essa distinção entre ler e navegar não é tão simples, afinal de contas, tanto no que diz respeito aos textos impressos quanto digitais, lemos enquantonavegamos e também navegamos enquanto lemos: Que tipo de navegadores somos nós? 2 COSCARELLI, Carla. Navegar e ler na rota do aprender. In: COSCARELLI, Carla. Tecnologias para aprender. São Paulo, SP: Parábola, p.61-80, 2016. 13 Compreender como leitura e navegação se articulam ajudará vocês nas atividades e desafios que serão propostos nos próximos encontros de Estudos Orientados. Mais que isso, poderá potencializar o uso que vocês fazem da internet para estudar e aprender! O primeiro passo para isso é diagnosticar que tipo de navegadores vocês são. Abaixo, apresentamos dois “modelos de navegadores”: o apático e errante e o investigador de conhecimentos . O objetivo não é dizer se você se encaixa em um ou em outro modelo, e sim observar, a partir das características de cada um, como elas se combinam na sua prática cotidiana. Lembre-se das experiências de busca e navegação que já teve na internet. Que tal remontar a um trabalho específico feito no ano passado e resgatar a memória de como foi o processo de pesquisa, relembrando os desafios da pesquisa e as trajetórias feitas? Para ajudar nesse processo, apoiem-se também nas respostas que deram ao quadro construído anteriormente, em que foram mapeados os usos, forças e desafios do estudo na internet. Para ler, muitas vezes é necessário navegar pelo texto. No jornal, por exemplo, “navegamos” pela capa em busca das notícias que podem nos interessar, pelos cadernos e suas temáticas e, uma vez que o abrimos na página indicada para ler determinada reportagem, é necessário passear por ela, articulando título e intertítulos, imagens, gráficos e demais elementos que a compõem. Já em um dicionário, é preciso navegar em busca do termo pretendido, seguindo a lógica de organização do próprio material. Navegar em um ambiente digital, ou mesmo em livros, dicionários e enciclopédias, demanda habilidades da leitura, embora a construção de significados seja menos profunda. Ao realizar uma busca no Google, por exemplo, é necessário interpretar os resultados obtidos no intuito de selecionar os mais adequados, assim como tentar aferir e prever o seu conteúdo: que tipo de interação poderei ter com o texto desse link? Quais sentidos e informações prevejo que o texto irá trazer apenas a partir da leitura de seu título e da indicação do portal ou site em que ele foi postado? 3 Esses modelos foram adaptados para esta atividade a partir das discussões de Carla Coscarelli (COSCARELLI, Carla. Navegar e ler na rota do aprender. In: COSCARELLI, Carla. Tecnologias para aprender. São Paulo, SP: Parábola, p.61-80, 2016). Ler Navegar 14 • Explora o ambiente virtual de forma aleatória, sem estabelecer um foco claro para a pesquisa. • Deriva sem rumo a partir dos resultados de sua busca na internet, sem tentar estabelecer critérios para os sites que visita. • Apega-se a elementos diversos que os sites oferecem, sem avaliar antes se tais aspectos poderão contribuir para a investigação. • Alguns visitam poucas páginas e escolhem os caminhos mais fáceis, aceitando, sem olhar crítico, os primeiros resultados de qualquer busca. • Busca informações relacionadas a um tópico pretendido, previamente estipulado, e demonstra disciplina nessa busca. • Faz uma navegação estratégica na internet em busca daquilo que precisa, orientando-se pelos diferentes sites de maneira propositada e lógica. • Adquire informações de modo sistemático e aprende com a própria experiência de navegação, apropriando- se de acertos e erros. • Com o passar do tempo, familiariza- se com as estratégias de busca na internet, antecipa-se às consequências de suas escolhas e consegue antever as possibilidades de cada link em que clica. Quais características vocês têm como navegadores? E como podem melhorar para, cada vez mais, navegarem como investigadores do conhecimento? E aí? O navegador apático e errante O investigador de conhecimentos 15 Vocês se lembram do último encontro de Estudos Orientados em que utilizaram o Guia? Naquele dia, vocês compartilharam vivências de estudo e pesquisa em meios digitais e discutiram sobre como elas fazem parte do cotidiano de aprendizado de cada um. Refletiram também sobre os principais desafios que têm pela frente para se tornarem navegadores do tipo “investigadores de conhecimento”. Hoje, o desafio é prático, e pretende contribuir na construção de ferramentas para aperfeiçoar a experiência de vocês como navegadores da rede. Como isso vai funcionar? O roteiro é o seguinte: O roteiro é uma compilação de dicas para aperfeiçoar as buscas que vocês já realizam no dia a dia. Mas não é só isso! Vocês deverão, também, fazer um registro no caderno, como um Diário de Bordo da navegação, para anotar os principais aprendizados e desafios do trajeto vivenciado hoje. Lembrem-se: navegar de forma estratégica, aprendendo constantemente com os acertos e erros, é a melhor forma de se tornar um bom navegador! Atividade 2: Do roteiro de navegação ao trajeto do time! Escolher um tema que gostariam de investigar. Realizar um processo de busca sobre o tema na internet. Selecionar e avaliar os resultados encontrados. 1 2 3 1 2 3 16 O time em que vocês estão não foi escolhido por acaso, e sim porque todos demonstraram a necessidade de buscar informações em novas fontes para complementar o aprendizado de determinado componente curricular. Chegou a hora de negociar interesses e definir qual matéria específica desse componente curricular orientará a busca de vocês. Aqui estão algumas perguntas para ajudá-los nessa tomada de decisão: • Quais matérias merecem ser tema de investigação? • Por que ainda não conseguiram alcançar as expectativas de aprendizagem nessas matérias? • A que tipo de recursos e materiais vocês já recorreram para melhorar a aprendizagem nessa matéria? • Que tipo de reforço ou complementação vocês gostariam de encontrar (recuperar, em detalhes, a explicação da matéria; ter contato com novos exemplos; contrapor pontos de vista sobre o conteúdo ou relacioná-lo com outros conteúdos do componente curricular etc.)? Roteiro de navegação 1. NAVEGAR PARA INVESTIGAR O QUÊ? Lembrem-se! É importante recortar o tema levando em conta que vocês têm que completar todo o Roteiro de Navegação no tempo estipulado pelo(a) professor(a) e, principalmente, que o objetivo do processo é contribuir para o aprendizado de vocês. A escolha deve ser repleta de intencionalidade, para que a navegação cumpra com objetivos claros! Nos próximos encontros, será possível ampliar um pouco mais o recorte, se vocês considerarem necessário. Por exemplo: se o componente curricular escolhido é Matemática, e a matéria que vai orientar a busca é “Funções trigonométricas”, quais as principais dificuldades e o que mais vocês gostariam de aprender sobre esse assunto? A matéria escolhida é: Por quê? Quais as principais dificuldades encontradas pelo time na matéria e o que mais gostariam de aprender a respeito dela? Por quê? 17 PARA ANOTAR NO DIÁRIO DE BORDO! • Como foi a negociação para eleger um tema comum para a busca do time? • Quais foram os critérios utilizados para fazer tal escolha? Com a matéria escolhida, o próximo passo é iniciar a busca sobre ela: digitá-la em um buscador, apertar a tecla Enter e ler os resultados. Certo? Mais ou menos. O processo é esse, mas ele pode ser otimizado e ganhar novos significados caso vocês conheçam um pouco mais sobre o que são e como funcionam os sites de busca, as palavras e expressões-chave e algumas estratégias de busca do Google. Por isso, antes de iniciar a busca do time, leiam as dicas e curiosidades a seguir! 2. PROCESSO DE BUSCA SOBRE O TEMA O QUE SÃO OS SITES DE BUSCA? São websites de pesquisa na internet que permitem ao usuário buscar por qualquer conteúdo ou informação disponível em meio digital. A maior parte desses mecanismos de pesquisa funciona a partir das palavras-chave definidas pelosusuários, que geram uma varredura por sites, imagens, mapas, vídeos, notícias, aplicativos, textos acadêmicos e/ou outras categorias de conteúdo atreladas às palavras-chave pesquisadas pelo usuário. Cada site apresenta o resultado da pesquisa de uma forma diferente, seguindo critérios diferenciados. Dessa maneira, uma mesma busca realizada no Google Search, no Bing ou no Yahoo Search fornecerá três resultados diferentes. Curiosos para saber um pouquinho mais sobre como funcionam os sites de busca? Vejam uma explicação simplificada no infográfico! 18 Como funcionam os mecanismos de busca? Antes mesmo de você iniciar sua pesquisa, os sites de busca já contam com um banco de informações. Com seus softwares capazes de “varrer” quase todos os cantos da rede mundial de computadores, eles criam um banco de dados gigantesco, algo como uma lista de trilhões de páginas e informações disponíveis na internet. Tudo isso é organizado nas centrais de dados a partir de algumas categorias, como: palavras-chave, datas, idiomas, assuntos, país. Essas classificações facilitam para que os programas encontrem aquilo que o usuário está procurando. É como criar o índice de um livro, com a diferença de que esse livro é gigantesco e não para de crescer! 1 2 Quando o usuário faz uma pesquisa, o buscador acessa esse índice e tenta encontrar os melhores resultados possíveis. Para isso, faz uma nova filtragem das informações, levando em conta aspectos como: as palavras-chave, a popularidade, a qualidade e a atualidade dos sites, o tipo de conteúdo (se é uma imagem, uma notícia, um vídeo) e assim por diante. Só então o site oferece uma listagem das páginas correspondentes ao que foi buscado. Cabe ao usuário, a partir daí, selecionar aquelas que melhor correspondem à sua busca! 3 4 19 Antes mesmo de você iniciar sua pesquisa, os sites de busca já contam com um banco de informações. Com seus softwares capazes de “varrer” quase todos os cantos da rede mundial de computadores, eles criam um banco de dados gigantesco, algo como uma lista de trilhões de páginas e informações disponíveis na internet. Tudo isso é organizado nas centrais de dados a partir de algumas categorias, como: palavras-chave, datas, idiomas, assuntos, país. Essas classificações facilitam para que os programas encontrem aquilo que o usuário está procurando. É como criar o índice de um livro, com a diferença de que esse livro é gigantesco e não para de crescer! 1 2 Quando o usuário faz uma pesquisa, o buscador acessa esse índice e tenta encontrar os melhores resultados possíveis. Para isso, faz uma nova filtragem das informações, levando em conta aspectos como: as palavras-chave, a popularidade, a qualidade e a atualidade dos sites, o tipo de conteúdo (se é uma imagem, uma notícia, um vídeo) e assim por diante. Só então o site oferece uma listagem das páginas correspondentes ao que foi buscado. Cabe ao usuário, a partir daí, selecionar aquelas que melhor correspondem à sua busca! 3 4 20 Uma das principais competências para realizar uma boa navegação é saber filtrar, avaliar e selecionar os conteúdos mais relevantes apresentados por um buscador. Mas esse processo não acontece apenas depois que os resultados aparecem. Aperfeiçoando a pesquisa, vocês podem reduzir o número de resultados encontrados e ter mais facilidade de encontrar conteúdos de boa qualidade e que contribuam para os objetivos reais da busca. No fim das contas, a maior parte dessas estratégias tem como objetivo garantir que as informações sejam apresentadas dentro do contexto e dos detalhes que vocês precisam. Um exemplo? Se o objetivo for encontrar uma representação gráfica de função trigonométrica, digitar no campo de busca “função + trigonométrica + gráfico” irá proporcionar melhores resultados do que simplesmente digitar “função trigonométrica”. Aqui vão algumas dicas para aperfeiçoar a busca de vocês: ASPAS Use “aspas” para buscar uma palavra ou frase exata. Os principais resultados serão aqueles que apresentam a palavra/frase exatamente como ela foi digitada. Se for digitado “O que é função trigonométrica”, os primeiros resultados serão aqueles que apresentam a frase tal como ela foi escrita. ADIÇÃO (+) Use o sinal de adição para garantir que o resultado inclua todas as palavras que foram digitadas no campo de busca, como no exemplo “função + trigonométrica + gráfico”. SUBTRAÇÃO ( - ) Use o sinal de subtração para eliminar resultados que contenham palavras indesejadas: “função + trigonométrica –gráfico”. SITE ESPECÍFICO Se quiser que o buscador explore determinada temática dentro de apenas um site, digite, junto às palavras-chave de sua busca, “site:xxx”. Por exemplo: a busca por “função trigonométrica site:pt.wikipedia.org” retornará apenas resultados da Wikipédia. Essas são apenas algumas das estratégias de busca do Google Search. Curiosos para saberem quais são as outras? Façam a busca! Como refinar a busca no 21 As palavras-chave, ou, algumas vezes, expressões-chave, são aquelas que melhor resumem e representam aquilo que se busca. Do mesmo modo que foi preciso estabelecer um recorte no tema que será explorado por vocês nesta atividade, é importante elencar as palavras ou expressões-chave de uma busca. COMO FAZER ISSO: Uma boa dica é experimentar diferentes combinações de palavras-chave que, quando articuladas, ajudem a responder à pergunta ou ao objetivo que motivou a busca. Elencamos, aqui, três grupos de palavras-chave que podem contribuir com resultados mais satisfatórios: TEMA São as palavras-chave nucleares da sua busca e que vão ancorar todas as outras. No caso do nosso exemplo, “funções trigonométricas” é uma expressão fundamental para a busca. O QUE VOCÊ QUER SABER SOBRE O TEMA “Como”, “quando”, “onde”, “como” e “por que” são palavras-chave que podem refinar os resultados de acordo com os objetivos de sua busca. Elas, quando complementadas com outras palavras-chave, contribuem para gerar resultados que atendem mais diretamente ao recorte estipulado. QUE TIPO DE CONTEÚDO OU INFORMAÇÃO VOCÊ DESEJA Palavras como “notícia”, “reportagem”, “artigo”, “infográfico”, “foto”, “vídeo”, “vídeo-aula”, “receita”, “resumo” ajudam a afunilar os resultados de acordo com o gênero específico do conteúdo buscado. Por que e como definir palavras-chave? Depois desse apanhado sobre o que são e como funcionam os sites de busca e de entender algumas estratégias para melhor utilizá-los, está na hora de realizar novas buscas a partir da temática definida por vocês! Nesta etapa, aproveitem para experimentar as estratégias de busca, elaborar diferentes combinações de palavras-chave, observar quais diferenças elas geram nos resultados. Assim, poderão ver as múltiplas possibilidades de busca e eleger as que funcionam melhor para o objetivo de vocês. E não se preocupem em analisar com muito cuidado os resultados obtidos: isso será feito na próxima etapa desta atividade! Hora da busca! Nossas palavras-chave são: PARA ANOTAR NO DIÁRIO DE BORDO! • Quais estratégias de busca e combinações de palavras e expressões-chave foram experimentadas? • Quais foram as mais eficientes? Por quê? • Quais foram as menos eficientes? Por quê? • Quais aprendizados desta etapa da atividade vocês consideram mais importantes para buscas futuras? 22 Essa última etapa do Roteiro de Navegação visa a lidar com constatações que vocês, provavelmente, fizeram na etapa anterior, mesmo a partir de uma leitura superficial dos resultados: a) os primeiros resultados de uma busca nem sempre são os melhores ou mais confiáveis e b) mesmo refinando as palavras e expressões-chave, muitos dos resultados não atendem aos objetivos da busca. Sendo assim, é preciso avaliar e selecionar os caminhos que podem levar vocês a conteúdos confiáveis e consistentes. Na maior parte das vezes, o título da página e o trecho de duas linhas de conteúdo que o acompanha nosresultados já fornece dicas suficientes para uma primeira avaliação. No entanto, pode ser necessário, também, clicar no link, visualizar e fazer uma leitura superficial para decidir se vale a pena ou não explorar um pouco mais aquele conteúdo. As estratégias para avaliar e selecionar os melhores resultados vocês já conhecem. Elas derivam dos procedimentos de pesquisa, das análises de textos e da identificação das relações entre textos e leitores que vocês já exploraram em outros componentes curriculares. Vamos recuperar algumas delas, apropriando-as para o contexto em sites de busca? 3. SELECIONAR E AVALIAR OS RESULTADOS ENCONTRADOS DICAS PARA SELECIONAR E AVALIAR OS RESULTADOS DE UMA BUSCA4: Pesquisar sobre quem são os(as) autores(as) ou produtores(as) do conteúdo selecionado. • É importante saber se o conteúdo acessado é de uma página confiável e se ele foi produzido por pessoas competentes. Uma rápida visita a sessões como “Sobre nós” e “Quem somos” fornece informações valiosas. • Uma boa opção é focar, ao menos inicialmente, em links relacionados a instituições públicas (sites de terminação “.gov”), organizações não-governamentais (sites de terminação “.org”), centros tecnológicos e universidades. • Portais de jornais diários, revistas, revistas de divulgação científica, enciclopédias virtuais e dicionários também tendem a ser ótimos locais de pesquisa. Fazer uma leitura ou visualização superficial do texto, para conferir se ele versa sobre a temática procurada e se pode trazer boas reflexões. • Verificar se há um resumo ou descrição do conteúdo postado pode resguardar bastante tempo de navegação. • Buscar compreender os objetivos do(a) autor(a) ao produzir o texto é um exercício básico de seleção do material. • Um texto que apresente links que uma vez acessados nos leva para outros conteúdos complementares ou de aprofundamento e para as referências que o embasam, além de confiável, pode se configurar como boa fonte de pesquisa, aguçar a curiosidade e suscitar novas dúvidas ao leitor. 4 As dicas aqui apresentadas foram inspiradas por e adaptadas a partir de diversas fontes. Para ver algumas delas, acesse as matérias “Como fazer uma boa busca na internet”, do portal Nova Escola (http://bit.ly/boabusca) e “Veja como tornar sua pesquisa na internet mais eficaz”, do UOL Educação (http://bit.ly/pesquisaeficaz). 23 Ao final do processo de busca e seleção, espera-se que vocês tenham um conjunto de materiais para serem lidos/visualizados com mais profundidade nos próximos encontros. Podem ser textos, vídeos, podcasts, infográficos, imagens, jogos on-line ou qualquer outro tipo de material, desde que eles respondam aos objetivos da busca de vocês e tenham potencial para contribuir com os estudos! Sugerimos que vocês escolham no máximo 10 materiais, para que tenham tempo de fazer uma leitura cuidadosa na próxima etapa. Não vale deixar de anotar o link desses materiais e seus autores, de acordo com a plataforma em que eles estão. Se um dos materiais escolhidos for um vídeo do Youtube, por exemplo, é importante registrar o título do vídeo, o nome do canal, sua duração e seu link. Lembrem-se de responder às últimas questões do Diário de Bordo. Ele funciona tanto como um repositório de boas estratégias para a navegação na rede quanto como um exercício de autoavaliação desse processo em que vocês se fortalecem enquanto navegadores investigadores do conhecimento FICHA BIBLIOGRÁFICA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. PARA ANOTAR NO DIÁRIO DE BORDO! Quais aspectos na avaliação e seleção de resultados foram mais importantes para chegar a sites/imagens/vídeos que atendessem aos objetivos do time? Vocês conseguiram antecipar aspectos dos conteúdos de cada página/vídeo/imagem buscada a partir das informações contidas na página de resultados? • Se sim, como isso contribuiu para o processo de busca? • Se não, quais foram as dificuldades encontradas para se familiarizar com o processo e a ferramenta de busca? O processo de navegação dessa atividade contribuiu para que você pudesse aperfeiçoar suas habilidades como um navegador investigador de conhecimentos? Como e por quê? O que, nesse processo, poderia ter sido feito de outra maneira, para melhorar a busca? 24 Atividade 3: O desafio: ler e compartilhar conhecimentos! Um investigador de conhecimentos navega bem porque navega de maneira estratégica e intencional. Isso não significa apenas ter um recorte bem definido do tema e um grupo de palavras-chave, mas entender, também, o que motiva uma busca e os ganhos e aprendizados que ela pode trazer. Para continuar esta atividade, uma nova informação que se junta aos objetivos do processo em curso: a busca e seleção de materiais não irá beneficiar somente vocês do time, mas toda a turma e quem sabe até pessoas de fora da escola. Isso porque vocês irão compartilhar os melhores materiais encontrados em um grupo da turma no Facebook! Antes de fazer isso, vocês terão mais oportunidades de experimentar as estratégias de busca e seleção na internet, dessa vez lendo e analisando com atenção os materiais selecionados no encontro anterior, comparando- os com outras fontes e referências, para garantir que o material selecionado seja de qualidade. Vejam quais serão as etapas desse trabalho: Leitura cuidadosa dos textos, vídeos e demais materiais selecionados no encontro anterior, analisando como eles complementam e dialogam com os materiais didáticos e livros disponíveis na escola. Preparação dos materiais selecionados para divulgação na rede a partir da escrita de comentários introdutórios e roteiros de leitura orientada. Ler, comparar e cruzar informações Antes de compartilhar... 1 2 Vamos lá? 25 Dos materiais que vocês selecionaram, apenas dois devem ser compartilhados ao final desta atividade. Por quê? A proposta é justamente que os materiais selecionados passem por uma curadoria, ou seja, um processo criterioso de seleção, que defina quais são os melhores e com maior potencial de aprendizagem para vocês e seus colegas. Para isso, vocês deverão realizar um exercício de seleção um pouco mais refinado que o anterior: devem ler/assistir/escutar os materiais selecionados com critério e cuidado e observar se, de fato, eles respondem às perguntas e objetivos que guiaram a busca. Ao final, apenas dois deles serão selecionados. Propomos que vocês abordem esses materiais a partir de três movimentos complementares: uma análise temática, uma análise interpretativa e um momento de problematização5. Cada um desses movimentos está especificado abaixo, com dicas e orientações de como fazê-los. São movimentos separados, feitos em momentos distintos? Não! Em uma leitura atenta, é possível se apropriar dos materiais de modo a interpretá-los conforme as instruções aqui expostas. Tomem esses movimentos como guias de leitura. O caderno servirá de auxílio para que vocês possam fazer as anotações pertinentes, apontar questões e levantar dúvidas. 1. Ler, comparar e cruzar informações O intuito da análise temática é compreender, de forma objetiva, os aspectos basilares do material analisado. São perguntas a serem respondidas por uma análise temática: Mais detalhada que a análise temática, a análise interpretativa propõe um diálogo entre leitor/espectador e o material escolhido. Segundo Antônio e Estêvão Severino, algumas das etapas de uma análise interpretativa são: A) ANÁLISE TEMÁTICA DO MATERIAL B) ANÁLISE INTERPRETATIVA DO MATERIAL 1. Do que o material está falando, qual o tema ou assunto do texto? 2. Qual o problema que se coloca, ou seja, porque o tema está em questão? 3. Como o autor resolve o problema/explica o tema? 4. Quais conteúdos o material aborda para além do tema central? 1. “Explicitação dos pressupostos implicados no texto. Pressupostos são ideias nem sempre claramente expostas no texto, mas que atuam como princípios que justificam, fundamentam as ideias defendidas pelo autor no texto,dando-lhe inclusive coerência”. 2. “Levantamento de ideias associadas àquelas presentes no texto. Aqui estão em pauta aquelas ideias semelhantes, convergentes ou divergentes com as ideias do autor, que nos são sugeridas quando discutimos com ele. É hora de comparar, de aproximar posições, de destacar diferenças”. 5 Esses três movimentos de leitura foram livremente adaptados da proposta de Antônio e Estêvão Severino (SEVERINO, Antônio Joaquim; SEVERINO, Estêvão Santos. Ensinar e aprender com pesquisa no ensino médio. São Paulo, SP: Cortez, 2012). 26 3. “Formulação de críticas à construção do texto, bem como aos pontos de vista do autor, críticas positivas e negativas. Nesse momento, o leitor busca formular um juízo crítico, tomar uma posição, fazer uma avaliação da mensagem passada pelo autor. Essa crítica pode ser uma crítica interna, que é aquela que foca a coerência ou a incoerência do autor, que avalia a contribuição que ele traz ao debate do assunto, a sua originalidade, a sua consistência, atualidade, pertinência etc. Pela crítica interna, busca-se saber se o autor conseguiu alcançar seus objetivos, se seu raciocínio foi eficaz na demonstração de sua(s) hipótese(s), se suas conclusões estão fundadas numa argumentação sólida. Já na crítica externa, pergunta-se até que ponto o autor conseguiu uma colocação original, até que ponto não está por demais influenciados por outros autores, até que ponto sua abordagem é pessoal, profunda. Finalmente, o leitor concluirá se concorda ou não com o autor, confrontando eventualmente seu ponto de vista contrário”. Trechos retirados de: SEVERINO, Antônio Joaquim; SEVERINO, Estêvão Santos. Ensinar e aprender com pesquisa no ensino médio. São Paulo, SP: Cortez, 2012. P.60 - 61. Por fim, a problematização do material diz respeito ao levantamento de questões para reflexão coletiva. Por exemplo: Para responder a questões como essas, além de comparar os materiais escolhidos, vocês podem: C) PROBLEMATIZAÇÃO DO MATERIAL • Os materiais apresentam pontos de vista diferentes? Quais são eles e por quê? • Em que medida eles completam, ampliam e/ou problematizam as informações e os pontos de vista que já conhecíamos? Por quê? • Como definir quais são os melhores materiais se eles apresentam informações diferentes? • Como poderemos saber qual deles têm informações mais sólidas e precisas? • Se apoiar nos materiais didáticos do componente curricular para comparar as informações; • Buscar, na biblioteca, livros e outros impressos que possam servir como referência para avaliar os materiais; 27 Entendido? Organizem-se, então, de modo estratégico para que todos os materiais possam ser lidos com cuidado. Algumas possibilidades de organização: • Cada estudante lê um material selecionado e faz um relato para o time, explicando porque ele deve, ou não, ser selecionado. • O time se divide em trios. Cada trio lê três textos, discute entre si os pontos altos e baixos de cada um deles, e indica ao time se algum deles deve, ou não, ser selecionado. Ao fim, não deixem de reproduzir o quadro abaixo em seus cadernos, indicando quais foram os dois materiais selecionados: • Conversar com o(a) professor(a) do componente curricular sobre tais dúvidas, explicando o objetivo da atividade e a importância de que a seleção seja feita com rigor. • Confrontar os materiais com a intencionalidade da investigação, com os objetivos que o time tinha, pois uma fonte pode ser ótima e ter credibilidade, mas não atender ao recorte de investigação e aprendizagem buscado por vocês. • Levar em conta que, caso após as leituras em profundidade, os materiais não forem considerados bons o bastante para serem compartilhados, é possível realizar novas buscas! Os dois materiais escolhidos pelo time são: 1. 2. Se os dois materiais já foram selecionados, está na hora de preparar o momento de compartilhá-los. Antes, é importante explicar como o compartilhamento será feito. No próximo encontro, os times se reunirão para criar um grupo no Facebook onde os conteúdos serão postados e estarão acessíveis a todos. Fácil e prático, né? Mas ainda há trabalho a ser feito. A função do time não é apenas colocar o link do material no grupo da turma. Será necessário criar um comentário de apresentação e um roteiro de leitura orientada para cada um dos materiais. Desse modo, vocês fornecerão aos outros estudantes informações básicas sobre os materiais (o que eles tratam, porque foram escolhidos etc.), ajudando-os na decisão de quais materiais ler. 2. Antes de compartilhar... 28 COMENTÁRIO DE APRESENTAÇÃO DO MATERIAL Para compartilhar os materiais, preocupem-se em elaborar um texto de um parágrafo para cada um deles, que deve: • Apresentar as informações básicas do material (autoria, link etc.); • Resumir suas questões e temas centrais; • Estabelecer relações entre o conteúdo e o percurso de aprendizagen previsto para o componente curricular (ou seja, uma breve justificativa do porquê da escolha do material). ROTEIRO DE LEITURA ORIENTADA Como o objetivo é que os materiais possam contribuir para a aprendizagem de vocês, um roteiro de leitura orientada ajudará o leitor a entender o que ele poderá ter aprendido ao final da leitura do material. Para cada material, elaborem três perguntas. Por exemplo: se o material for um vídeo que explique fundamentos da Probabilidade, matéria das aulas de Matemática, as perguntas poderiam ser: • O que é experimento e quando ele é considerado aleatório? • O que é espaço amostral? • O que é a razão de probabilidade e como ela pode ser representada? Mãos à obra! Não deixem de salvar (se forem digitar no computador) ou de guardar bem os papéis (se forem escrever no papel) com os comentários de apresentação e roteiros de leitura, pois eles serão fundamentais para o próximo encontro! 29 Atividade 4: Compartilhar mais para aprender melhor É chegada a hora de compartilhar com os demais colegas de turma o resultado do trabalho desenvolvido durante os quatro últimos encontros! Vocês já estão com o link e os textos de suporte prontos, certo? Antes de fazer o compartilhamento no grupo do Facebook, revisem o que irão postar. É importante: • Rever os comentários e o roteiro de leitura orientada, conferindo se a redação está correta e se eles atendem aos objetivos propostos na atividade anterior. • Conferir se o link selecionado ainda está ativo, ou seja, se não foi retirado do ar. Antes de iniciar a revisão, elejam um representante do time para participar da equipe de criação do grupo no Facebook: Assim que todos os times terminarem de conferir os links e textos complementares e que estiver pronto o grupo no Facebook, façam a publicação dos materiais! Além disso, convidem para participar do grupo outras pessoas que vocês conheçam e que possam se interessar pelos materiais compartilhados. Essa é uma boa forma de criar uma rede de apoio entre estudantes do Ensino Médio e outras pessoas que desejam aprender mais e melhor! Conteúdo na rede! Essa equipe, com um representante de cada time, será responsável por: DEFINIR UM NOME PARA O GRUPO E ESCOLHER A FOTO DE CAPA • Juntos, definam um nome para o grupo - é importante que ele “diga a que veio”. Sejam criativos! Além disso, escolham na internet uma imagem para a foto de capa do grupo. CRIAR O GRUPO E ADICIONAR OS INTEGRANTES • Basta um de vocês acessar o Facebook, ir à seção “Grupos” e clicar em “+ Criar grupo”. Os próximos passos são: inserir o nome do grupo, adicionar os integrantes e atualizar a foto de capa. 30 Quando todos os materiais forem postados, organizem-se para ler e comentar ao menos uma postagem realizada por outro time: • Vocês podem fazer a leitura individualmente ou em duplas e trios, se quiserem discutir sobre o material lido/visualizado em seguida. • Os comentários e roteiros de leitura orientada vão ajudá-los na escolha de qual material acessar. • Busquem ler/visualizar o material com atenção,fazendo as anotações necessárias para apoiá-los na compreensão do conteúdo. Guiem-se também pelo roteiro de leitura orientada e tentem responder as perguntas ao final. • Realizar comentários nas postagens é uma boa forma de interação e de avaliar a compreensão que tiveram do material, além de demonstrar como vocês se apropriaram do conteúdo. Comentem sobre o que acharam do material, se ele os ajudou a aprender um pouco mais, se ele cumpre com os objetivos anunciados nas postagens e se traz respostas satisfatórias para as perguntas da leitura orientada. Antes de se reunirem com o restante da turma para uma avaliação geral do semestre em Estudos Orientados, conversem entre vocês sobre as atividades realizadas pelo time, reconhecendo os aprendizados coletivos ao longo desses encontros. Aqui vão algumas perguntas para guiar essa conversa: • Quais foram os maiores desafios vivenciados por vocês nesses encontros? • E quais foram os maiores aprendizados? • Houve pontos positivos e negativos a serem considerados no trabalho realizado pelo time? Quais? Termina aqui o percurso do semestre! E você, já se considera um navegador investigador de conhecimentos? Hora da leitura Avaliando o trabalho do time 31 Plano de estud� PARTE 2 32 Descubram, também com os professores de cada disciplina, como pretendem avaliar a aprendizagem de vocês ao longo do bimestre. Por exemplo: serão realizados trabalhos, autoavaliação, provas etc.? As informações também devem ser registradas nas páginas 37 a 45, no espaço intitulado “Como sua aprendizagem vai ser avaliada?”. A cada bimestre, nas primeiras aulas de todas as disciplinas, perguntem aos professores quais são os “objetivos de aprendizagem”. Ou seja, descubram com eles o que estão propondo que vocês aprendam nesse período em cada uma das disciplinas. Os objetivos de aprendizagem devem ser registrados nas páginas 37 a 45, nos quadros de cada área de conhecimentos, na parte intitulada “O que você vai aprender em cada bimestre?”. POR DENTRO DO PLANO DE ESTUDOS Vocês estão aprendendo que a participação de cada um nos tempos de Estudos Orientados se dá, em especial, na construção e realização de um Plano de Estudos. É provável que tenham experimentado como isso ocorre no 1º ano e, agora, estão sendo convidados a viverem essa experiência com ainda mais qualidade. Novamente, isso vai acontecer de modo coletivo e com a parceria de toda a equipe de professores. O QUE É O PLANO DE ESTUDOS? Como você e seus colegas já sabem, estudar é muito mais do que “assimilar” conteúdos. Estudar é um processo de construção do saber, em que você, estudante, é protagonista da própria aprendizagem. Para que isso realmente aconteça, cada aluno constrói um Plano de Estudos, que tem duração bimestral. Ao construir esse plano, vocês vão descobrir o que está proposto que cada um aprenda ao longo do bimestre, em cada disciplina, quais serão os instrumentos de avaliação, e vão pensar em estratégias para alcançarem os objetivos de aprendizagem do período. COMO VAI SER A CONSTRUÇÃO DO PLANO DE ESTUDOS? Fiquem ligados! PASSO 2: PASSO 1: 33 Agora que você já conhece os objetivos de aprendizagem de cada disciplina e sabe como a sua aprendizagem será avaliada, é hora de planejar os seus esforços de estudo, em especial os que serão realizados nos tempos de Estudos Orientados. Para isso, a cada bimestre, você e seus colegas (com orientação do professor de EO) devem fazer uma conversa (organizada, com foco!) e definir o tempo que dedicarão aos estudos, leituras e tarefas propostos pelos professores. Para isso, considerem os seguintes pontos: • Quais são os objetivos de aprendizagem de cada disciplina que parecem mais desafiadores para a maioria dos alunos. Que ações vocês se propõem a fazer para conquistar essas aprendizagens? • Que avaliações das disciplinas vocês identificam que precisarão dedicar maior tempo de preparação? Como pretendem se preparar para cada uma delas? • Que dificuldades específicas vocês identificam que podem ter na aprendizagem dos conhecimentos que estão sendo trabalhados? O que cada um pretende fazer para superar essas dificuldades? • Que conhecimentos e atividades os professores consideram que devem ser priorizados, no bimestre atual, nos tempos de Estudos Orientados? Com essas reflexões, vocês estão prontos para definir as ações e tempos que dedicarão a cada coisa e o tipo de apoio que precisarão receber dos professores. A seguir, apresentamos algumas estratégias que podem ajudá-los na organização e definição de prioridades para os estudos: • Elaborar um quadro de atividades propostas pelos professores: a cada mês, a turma insere, no quadro, informações sobre os trabalhos e avaliações que os professores de cada disciplina estão propondo. Esse quadro ajudará a definir as prioridades de estudo e a lembrar todos da turma sobre os prazos. O quadro pode ser físico (estar afixado na parede da sala) ou ser virtual. Experimentem os dois modelos e vejam o que funciona melhor. • Uso de agenda diária: toda vez que o professor indicar a realização de um trabalho ou avaliação, registre na sua agenda e consulte-a nos tempos de Estudos Orientados. • Roda de conversa de planejamento: De tempos em tempos (uma vez por mês ou a cada bimestre, por exemplo), conversem coletivamente com o professor de Estudos Orientados e definam o que vão fazer em cada semana de EO. • Adotar atitudes que favorecem a aprendizagem: colaborar com os colegas (aprendendo e ensinando juntos), estar sempre presente nos tempos de EO, ser pontual, ter foco, trazer sugestões de melhoria são algumas atitudes importantes de serem adotadas, porque favorecem a aprendizagem. • Conversar com os professores sobre ações que eles consideram que podem ser realizadas para potencializar a aprendizagem. Com a experiência que têm, podem dar dicas valiosas! • Diálogo sobre mudanças no trabalho dos objetivos de aprendizagem: identificar com os professores o que motivou possíveis alterações no trabalho dos objetivos de aprendizagem inicialmente propostos e como eles propõem que tais objetivos sejam trabalhados no futuro. PASSO 3: 34 Organize a sua programação de estudos nos tempos escolares e planeje atividades para cada tempo. Assim, você detalha a programação e fica mais fácil executá-la com disciplina. Destinar um tempo para cada ação também pode ser um bom jeito de variar a programação. Elaboramos uma lista das atividades que são imprescindíveis à sua programação de estudos. Veja abaixo: REVER OS CONTEÚDOS DADOS EM SALA DE AULA E REALIZAR OS EXERCÍCIOS INDICADOS PELO PROFESSOR DAS DISCIPLINAS OU PELOS ORIENTADORES. Esse hábito é fundamental para você compreender o conteúdo das aulas estudando de outra forma, diferente da que você vivenciou em sala. REALIZAR ATIVIDADES DE ESTUDOS VARIADAS, PRIORIZANDO AS DISCIPLINAS CONSIDERADAS “CRÍTICAS”. Planeje atividades de vários tipos, para achar o seu jeito de aprender. Quer alguns exemplos? Fazer pesquisas na biblioteca, indo além dos livros “obrigatórios”; assistir uma vídeo-aula sobre um assunto em relação ao qual tiver dificuldade; exercitar a partir de exercícios e de testes; analisar suas provas, identificando os erros e pensando em novas estratégias para resolver as questões. São muitas as possibilidades de atividades para tornar os estudos mais dinâmicos e produtivos. Peça sugestões aos professores das disciplinas, ao orientador de Projetos de Vida e ao professor responsável pelos Estudos Orientados. FALANDO EM VARIAR... Se for realizar uma atividade de leitura, varie entre os livros indicados pela escola e outras fontes (outros livros, jornais, revistas, internet etc.) e sempre combine a leitura com um registro (por exemplo: resumo simples, resumo com comentários e opiniões, esquema, quadro comparativo). Se for realizar uma atividade de treino, refaça exercícios em que teve dificuldades; busque e faça exercícios diferentes dos que estão no livro da escola; busquetestes resolvidos, resolva as questões e depois recorra às respostas, analisando os seus erros. REALIZAR UMA ATIVIDADE DE LAZER EDUCATIVO. Você já ouviu falar em lazer educativo? São jogos, atividades artísticas e culturais que, ao mesmo tempo em que divertem, contribuem para a sua formação educacional. Não deixe de adotar a prática desse tipo de lazer, pois ela certamente irá contribuir muito para o seu bom desempenho nos estudos. FAZER UMA AUTOAVALIAÇÃO DIÁRIA. Não deixe de dedicar um tempinho, a cada dia, para fazer uma breve autoavaliação. Pergunte a você mesmo(a): você realizou a atividade a que se propôs? Caso eventualmente não tenha realizado, é legal indicar o porquê. Anote, na sua agenda ou caderno, dúvidas, dificuldades ou ideias de estudo que surgirem... Toda semana, nos encontros de Projetos de Vida, haverá um espaço para você falar dessa autoavaliação com os colegas e o orientador. Dicas para a elaboração de um bom planejamento de estudos Não deixe de se autoavaliar todos os dias! Ao avaliar as suas ações passo a passo, fica bem mais fácil perceber o que “está pegando” e fazer alguma coisa para resolver. Assim, você não deixa os problemas se acumularem! 35 Repare: a escola já fornece a você uma informação importante de avaliação, que é a nota bimestral. Contudo, te convidamos a uma autoavaliação, para que construa uma crítica própria em relação ao seu desempenho ao longo do processo de formação. Ela deve complementar o fator “nota”. AUTOAVALIAÇÃO BIMESTRAL | EU E AS DISCIPLINAS Qualquer planejamento só tem utilidade, de verdade, se vier acompanhado de procedimentos para que a pessoa que planejou possa comparar as metas e as ações pensadas com o que aconteceu, de fato, na prática. As ações foram realizadas? Se não, por que? O que funcionou? O que não funcionou? As estratégias imaginadas eram mesmo boas e deram resultados? Se não deram certo, o que posso mudar? É por meio de perguntas como essas que a prática, derivada do planejamento, vai sendo ajustada e melhorada, de modo que possamos avançar e alcançar os objetivos. A autoavaliação bimestral é uma ferramenta para você verificar como está se relacionando com cada disciplina da escola: se está gostando ou não, tendo maior ou menor facilidade de compreensão e concentração, como andam a sua dedicação e as suas notas. A partir dele, você poderá planejar de forma adequada o tempo e as estratégias de estudo, disciplina por disciplina. No primeiro bimestre, você vai usar esse instrumento para identificar o seu “ponto de partida”. Ou seja: ao preenchê-lo, a ideia é que reflita sobre como vem lidando com cada disciplina ao longo de sua vida escolar e como foi o seu desempenho em relação a ela no bimestre anterior. Feita essa reflexão, você poderá perceber de que forma está iniciando o bimestre em relação ao conjunto de disciplinas e já, “de cara”, se preparar para agir, planejando ações de estudo para melhorar o que não vem sendo muito bom e para tornar o que está indo bem ainda mais legal. A partir desse preenchimento inicial, a proposta é que você pare novamente para essa autoavaliação a cada bimestre. Isso é muito importante para que você, ao longo do ano, tenha várias oportunidades para refletir sobre o seu progresso, de modo que possa investir nas estratégias que derem certo e mudar o que não tiver funcionado muito bem. A ferramenta é simples e autoexplicativa. Para cada disciplina, foram estabelecidos cinco aspectos a serem avaliados: gosto (afinidade com a disciplina), compreensão dos conteúdos, concentração, dedicação e notas. Para cada fator, há cinco níveis de desempenho, cada um deles correspondendo a uma pontuação (1 para a pior avaliação e 5 para a melhor). Você deve somar os pontos para chegar ao resultado final, que vai indicar se você está numa das seguintes situações: “Crítica”, sendo necessário centrar as atenções, tempo e esforços para melhorar em relação à disciplina. “Na média”, o que significa que a sua situação não é ruim, mas ainda precisa melhorar. “Beleza”, que é um aproveitamento bom ou ótimo. Só é preciso não descuidar – para não ter queda no desempenho – e, claro, nunca perder de vista a ideia de aperfeiçoamento contínuo. PASSO 4: 36 A autoavaliação pode ser uma boa oportunidade de “colocar as coisas em perspectiva”. O que isso significa? Significa olhar para cada aspecto da sua vida escolar considerando todo o seu processo, e não apenas um fator isolado. Por exemplo: de repente, você está com uma nota ruim, mas que é muito melhor que a do bimestre anterior. Você deve valorizar isso – afinal, já deu um passo importante. O mesmo cuidado serve para a situação oposta: você está com uma nota boa, mas sabe que a nota foi pior que a do bimestre anterior. Nesse caso, deve ficar atento para reverter essa situação de queda de rendimento. Ah, vale você prestar atenção numa outra coisa: de repente, ao se dedicar e buscar melhores formas de aprender determinada disciplina, você pode até mesmo começar a enxergá-la de outra forma e gostar mais dela. Eu e as disciplinas Avalie, de 5 a 1, as questões a seguir. 5 Amo | Ótimo 4 Gosto | Bom 2 Tolero | Pouco 1 Odeio | Muito pouco 3 Tanto faz | Razoável, na média Quanto ao gosto pelo componente, eu... Eu compreendo os conteúdos? Consigo me concentrar? Minha dedicação (em sala e fora da sala) é... Minhas notas são... TOTAL História Filosofia Geografia Sociologia Biologia Física Química Arte Educação Física Espanhol Inglês Lingua Portuguesa Matemática Núcleo Autoavaliação Bim�tral Resultado TÔ NA MÉDIA, preciso “dar um grau” pra ficar beleza. CRÍTICO. Preciso melhorar muito! Entre 18 e 25 Entre 15 e 17 Entre 05 e 14 TÁ BELEZA, mas pode ficar ainda melhor! Acompanhamento da aprend�agem 37 Objetivos (Filosofia) 1º Bimestre Registre, no quadro abaixo, os objetivos de aprendizagem das disciplinas para cada bimestre (seus professores vão apresentar essas informações para você e seus colegas): O que você vai aprender em cada bim�tre? 2º Bimestre Objetivos (Filosofia) Objetivos (Geografia) Objetivos (Geografia) Objetivos (História) Objetivos (História) Objetivos (Sociologia) Objetivos (Sociologia) Filosofia | Geografia | História | Sociologia O que é esperado que você aprenda? (Se necessário, insira novos campos no quadro ou o reproduza em seu caderno para ampliar os espaços de registro dos objetivos) 38 Instrumentos (Filosofia) Instrumentos (Filosofia) A partir de uma conversa com seus professores, registre, no quadro abaixo, os instrumentos que serão adotados para avaliar a sua aprendizagem e a dos seus colegas. Insira o valor que será atribuído a cada um dos instrumentos. À medida que eles forem realizados, escreva as notas que você tirou em cada um deles. Como sua aprendizagem vai ser avaliada? Valor NotaValor Nota Instrumentos (Geografia) Instrumentos (Geografia) Instrumentos (História) Instrumentos (História) Instrumentos (Sociologia) Instrumentos (Sociologia) 1º Bimestre 2º Bimestre 39 Objetivos (Biologia) O que você vai aprender em cada bim�tre? Objetivos (Biologia) Objetivos (Física) Objetivos (Física) Objetivos (Química) Objetivos (Química) Biologia | Física | Química Registre, no quadro abaixo, os objetivos de aprendizagem das disciplinas para cada bimestre (seus professores vão apresentar essas informações para você e seus colegas): O que é esperado que você aprenda? (Se necessário, insira novos campos no quadro ou o reproduza em seu caderno para ampliar os espaços de registro dos objetivos) 1º Bimestre 2º Bimestre 40 Instrumentos (Biologia) Instrumentos (Biologia) A partir de uma conversa com seus professores, registre, no quadro abaixo, os instrumentos que serão adotados para avaliar a sua aprendizagem e a dos seus colegas. Insira o valor que será atribuído a cada um dos instrumentos. À medida que eles forem realizados, escreva as notas que você tirou em cada um deles. Como sua aprendizagem vai ser avaliada? ValorNotaValor Nota Instrumentos (Física) Instrumentos (Física) Instrumentos (Química) Instrumentos (Química) 1º Bimestre 2º Bimestre 41 Objetivos (Arte) O que você vai aprender em cada bim�tre? Objetivos (Arte) Objetivos (Educação Física) Objetivos (Educação Física) Objetivos (Espanhol) Objetivos (Espanhol) Objetivos (Inglês) Objetivos (Inglês) Objetivos (Língua Portuguesa) Objetivos (Língua Portuguesa) Registre, no quadro abaixo, os objetivos de aprendizagem das disciplinas para cada bimestre (seus professores vão apresentar essas informações para você e seus colegas): O que é esperado que você aprenda? (Se necessário, insira novos campos no quadro ou o reproduza em seu caderno para ampliar os espaços de registro dos objetivos) Arte | Educação Física | Espanhol | Inglês | Língua Portuguesa 1º Bimestre 2º Bimestre 42 Instrumentos (Arte) Instrumentos (Arte) A partir de uma conversa com seus professores, registre, no quadro abaixo, os instrumentos que serão adotados para avaliar a sua aprendizagem e a dos seus colegas. Insira o valor que será atribuído a cada um dos instrumentos. À medida que eles forem realizados, escreva as notas que você tirou em cada um deles. Como sua aprendizagem vai ser avaliada? Valor NotaValor Nota Instrumentos (Educação Física) Instrumentos (Educação Física) Instrumentos (Espanhol) Instrumentos (Espanhol) Instrumentos (Inglês) Instrumentos (Inglês) Instrumentos (Língua Portuguesa) Instrumentos (Língua Portuguesa) 1º Bimestre 2º Bimestre 43 Objetivos O que você vai aprender em cada bim�tre? Objetivos Registre, no quadro abaixo, os objetivos de aprendizagem das disciplinas para cada bimestre (seus professores vão apresentar essas informações para você e seus colegas): O que é esperado que você aprenda? (Se necessário, insira novos campos no quadro ou o reproduza em seu caderno para ampliar os espaços de registro dos objetivos) 1º Bimestre 2º Bimestre 44 Instrumentos Instrumentos A partir de uma conversa com seu professor, registre, no quadro abaixo, os instrumentos que serão adotados para avaliar a sua aprendizagem e a dos seus colegas. Insira o valor que será atribuído a cada um dos instrumentos. À medida que eles forem realizados, escreva as notas que você tirou em cada um deles. Como sua aprendizagem vai ser avaliada? Valor NotaValor Nota 1º Bimestre 2º Bimestre 45 46 Anotações Cátedra UNESCO de Educação e Desenvolvimento Humano Instituto Ayrton Senna, Brasil Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
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