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1 UVA - UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA CAMPUS [CABO FRIO] GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DIREITOS HUMANOS - AVA2 Título: Declaração Universal dos Diretos Humanos, Pacto Internacional de Proteção dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional de Proteção dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Rio de Janeiro Rio de Janeiro, 31 de Agosto de 2022. Daniel Maltez Portella Prof. RONALDO DA COSTA FORMIGA, 2 RESUMO Declaração Universal dos Diretos Humanos, Pacto Internacional de Proteção dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional de Proteção dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. No presente resumo sobre os direitos humanos desenvolvidos por professores a falta de educação e saneamento são ressaltados a responsabilidade ética, histórica, política e social à respeito à autonomia e a dignidade de cada onde qualquer descriminação é, imoral e lutar contra ela é um dever as ações que potencializem os Direitos Humanos. (DH) o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC) é um tratado multilateral adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 16 de dezembro de 1966 e em vigor desde 3 de janeiro de 1976. O acordo diz que seus membros devem trabalhar para a concessão de direitos econômicos, sociais e culturais (DESC) para pessoas físicas, incluindo os direitos de trabalho e o direito à saúde, além do direito à educação e a um padrão de vida adequado. Em 2013, o pacto tinha 160 membros e sete países, incluindo os Estados Unidos da América, haviam assinado, mas ainda não ratificaram o tratado. O PIDESC é parte da Carta Internacional dos Direitos Humanos, juntamente com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) e o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (PIDCP), incluindo o primeiro e o segundo protocolos opcionais deste último. Palavras-chave: Violações de direitos humanos no brasil; Proteção dos direitos humanos LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS PIDCP Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos PIDESC Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais DH Direitos Humanos DUDH Declaração Universal dos Direitos Humanos LISTA DE SÍMBOLOS 3 · INTRODUÇÃO Foi aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas, em dezembro de 1948 e desde sua implementação, em 1948, a DUDH e suas diretrizes têm sofrido com sérias ameaças e violações. Um exemplo disso foi todo o processo inverso das liberdades individuais e dos direitos civis das pessoas que viveram sob o regime militar no Brasil, dentre outras ditaduras vividas pelo mundo. Os Direitos humanos: · De modo geral, é possível observar que todos os caminhos de fundamentação dos direitos humanos são legítimos. Diante de tantos esforços de intelectuais pela luta para a educação como os de Paulo Freire, Carlos Brandão entre outros no Brasil. · O que de fato se concretiza atualmente em nossa realidade é a total omissão do poder e da justiça na execução de leis que garantiriam em tese o acesso não autorizado de perfis genéticos de cidadões comuns e não de criminosos o que não é o propósito e função de peritos criminais o sequenciamento rápido em escala de indivíduos inocentes, mais sim a finalidade de coletar provas de qualquer crime cometido e não de transformar um instrumento de confirmar evidências em uma arma em potencial que certamente deu a origem ao genocídio na nossa geração por se tratar de uma arma biológica genes podem ser clonados e transmitidos e por se tratar de um vírus que nunca levou a morte nenhum indivíduo chega-se a conclusão que os avanços da biologia e da computação ultrapassaram os limites dos DH e violaram as leis internacionais de segurança biológica e também a ética · Já a fundamentação ética traz os direitos humanos como direitos morais. Aqui os direitos humanos assumem duas vertentes indissociáveis: ética e jurídica. Os direitos humanos seriam morais porque estariam estritamente ligados à ideia de dignidade humana. Eles apareceriam como exigências 4 éticas e direitos que os seres humanos possuem pelo fato de serem seres humanos. Além disso, nesta linha, os direitos humanos imporiam ao Poder Político e ao Direito (sentido objetivo) reconhecimento, proteção e garantia. A dignidade humana funciona como critério de verificação dos sistemas éticos que devem colocar em primeiro plano a satisfação das necessidades humanas,o desenvolvimento das capacidades pessoais, a eliminação dos sofrimentos e a concretização dos desejos. Os 30 artigos descritos na declaração são considerados direitos fundamentais para a manutenção da vida e da dignidade humana. Eles asseguram desde direitos elementares, como ter “garantia à vida, à liberdade e à segurança pessoal” (Artigo 3°), até concepções que permeiam as ações comuns no dia a dia, como o “direito a repouso e lazer, inclusive à limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas” (Artigo 24°). Sendo a universidade também um local de possíveis violações dos DH, faz-se necessário um alinhamento estratégico na produção de materiais e ações educativas em DH, ou seja, é necessário que ambos os coletivos se unam e promovam ações em parceria, de modo que a conscientização em torno dos DH de fato se potencialize e tenha uma abrangência significativa, com reflexos na prática profissional e na vida acadêmica dos participantes a imprensa publica denúncias de tortura nas unidades policiais nos presídios, apesar da proibição constitucional. A Constituição de 1988 diz que "ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante". É bom registrar que o Brasil ratificou a Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura, da mesma forma, a Convenção das Nações Unidas contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Desumanas ou Degradantes. É importante afirmar que, embora o parágrafo 6° do artigo 1* da Lei n° 9.455. de 7 de abril de 1997. determine que o crime de tortura no Brasil é inafiançável, não pode ser objeto de indulto ou anistia, e que não prescreve jamais. uma Lei anterior, de n° 6.683. de 28 de agosto de 1979. em vigor no País, concedeu anistia a todos os responsáveis por crimes políticos e conexos. inclusive tortura. praticados entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, período que cobre, a partir dc 1964, a ditadura militar. As entidades de defesa de direitos humanos no Brasil defendem a tese segundo a 5 qual esta lei não beneficia os agentes do Estado brasileiro que praticaram torturas e assassinatos durante os governos militares, sob o argumento de que os crimes de tortura e de desaparecimento forçado de pessoas, tipificados como crimes contra a humanidade pelo Direito Internacional, conforme os tratados e convenção internacionais sobre a matéria ratificados pelo Brasil são de natureza comum e não prescrevem. Em decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, julgando Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental — ADPF 153 —, proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil. afirmou a constitucionalidade da Lei de Anistia. mantendo, assim. sua vigência no País. Em posição contrária, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, em sentença proferida em novembro de 2010, condenem o Estado Brasileiro pelas violações de dispositivos da Convenção Americana de Direitos Humanos consequentes da ação de seus agentes na região do Araguaia. · DESENVOLVIMENTO O cidadão cujo direitos humanos sofrerão violações decorrentes de ação ou omissão do estado tenha assegurado o direito de acesso a justiça, A Resolução n" 60/147, de 16 de dezembro de 2005, da Assembleia Geral das Nações Unidas. ao estabelecer os "Princípios e Diretrizes Básicas sobre o Direito a Recurso e Reparação para Vítimas de Violações Flagrantes das Normas Internacionais de Direitos Humanos e de ViolaçõesGraves do Direito Internacional Humanitário, afirma o direito das vítimas de buscar a reparação de seus direitos fundamentais violadas. Convém lembrar que a reparação pode se realizar por restituição, por reabilitação, a indenização, a satisfação e a garantia de não repetição das violações. Do exposto, pode-se, portanto, destacar que há hoje, nos planos interno e internacional, amplo consenso e suporte jurídico para o estabelecimento das responsabilidades civil ou criminal decorrentes da violação de direitos fundamentais do ser humano. É bom registrar que são direitos da personalidade relativos ao nome, à imagem, à integridade física, à vida e à integridade moral, enfim, que decorrem da absoluta necessidade de se respeitar a dignidade humana. Em consequência, há também o reconhecimento de que as vítimas de violações de direitos fundamentais têm o direito de desenvolvimento é a parte mais extensa do trabalho. O texto do processo de redemocratização. Após o regime militar que se 6 implantam no País em 1964. Chamada Constituição Cidadã, em seu artigo 1", 111, estabelece que República Federativa do Brasil se constitui em um Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos, entre outros, a dignidade da pessoa humana estabelece que a República Federativa do Brasil. entre outros princípios, rege-se nas suas relações internacionais pela prevalência das direitos humanos. E a nossa Carta Magna dispõe sobre os "Direitos e Garantias Fundamentais-, expressando. de forma clara, a influência da doutrina moderna voltada à ampla tutela de tais direitos do extenso corpos juris que tem como finalidade a proteção internacional dos direitos humanos e que entrou em vigor, nos planos global e regional, após a aprovação pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1948. da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assim, nus desdobramentos das principias do artigo 1° já referido, a Constituição Federal do Brasil. em que "é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo. além da indenização por dano material ou à imagem". Tal dispositivo leva em conta a necessidade de garantir o direito individual de defesa de bens personalíssimos que hajam sido ofendidas. O mesmo migo 5", X. ao estabelecer a igualdade perante a lei, e ao garantir aos brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança e à propriedade. determina também. que são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando. em caso de violação destes dispositivos, a reparação dos consequentes danos material ou moral. Vê se, portanto, que a norma constitucional brasileira institui a possibilidade de reparação de danos causados por violação de direitos da personalidade, imprescindíveis à dignidade e à plena realização do ser humano. Fonte: Direitos Humanos - Cátedra Daisaku Ikeda https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/187701/pdf/ 7
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