Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Patologia Calcificação/Mineralizações patologia Distrófica Metastática -Deposição de sais de cálcio (puros ou combinados) em tecidos moles. -Dois tipos: Calcificação distrófica Miocárido Musc. esquelético Granulomas (necrose causada por tuberculose) -Deposição de cálcio em tecidos necróticos ou em processo de degeneração. -Não depende da concentração de Ca aumentada no sangue. Animal com calcemia normal. -Ocorre em: -Também em tecidos de parasitas metazoários que migram para os diversos tecidos dos hospedeiros e que lá morrem (cistos hepáticos) Calcificação metastástica Excesso de paratormônio (PTH) Excesso de vit D Excessiva destruição óssea Síndromes paraneoplásicas aumenta atuação dos osteoclastos reduz perda de cálcio pela urina aumenta a excreção de fosfatos nos túbulos renais - redução de fosfato sanguíneo equilíbrio Ca: P (menos P significa mais Ca livre no sangue) aumenta a absorção de Ca no TGI Insuficiência renal Rim deixa de excretar fosfato e fósforo Aumento de P no sangue Ca no sangue se liga a esse excesso de P Paratireoide porduz muito PTH o que gera reabsorção de Ca do osso -Precipitação de sais de cálcio em decorrência de uma concentração persistentemente elevada do mineral no sangue. -Sem necesidade de lesão prévia -Principais causas: -Excesso de PTH: Hipertireoidismo primário - neoplasma de paratireoide Hipertireoidismo secundário-Hiperadrenocorticismo Focos de mineralização no colágeno da derme Nos cotovelos formam nódulos Raças específicas como Pastor Alemão -Calcinose cutânea: -Calcinose circunscrita: Situações especiais Patologia Calcificação / Mineralizações patologia Vit D3 ativa(calcitrol) estimula absorção intestinal de Ca Quanto mais vit D3 ativa, mais Ca Transformada no fígado em calcidiol Transformada no rim em calcitrol Pode ocorrer por administração excessiva de vit D e por plantas tóxicas que possuem análogos da vit D (plantas calcinogênicas) -Excesso de vit D3 ativa: Nierembergia veitchii- ovinos; calcinose enzoótica. Causado por Mycobacterium avium subsp paratuberculosis Inflamação intenstinal com predomínio de macrófagos Macrófagos infectados produzem Vit D3 ativa Calcificação metastática -Síndromes paraneoplásicas: alguns neoplasmas secretam substâncias análogas ao PTH; carcinoma de glândulas do saco anal. -Destruição óssea intensa: neoplasmas muito agressivos; osteossarcomas. -Situações especiais: Doença de Johne em bovinos/paratuberculose Patologia Alterações Circulatórias patologia -Possuem caráter geral. -Podem estar presentes em inúmeras enfermidades.Ex= hemorragia, hiperemia, congestão, edema, trombose, embolia, isquemia, infarto, choque. Hemorragia Venosa: mais comum pois veias são mais superficiais. Arterial: mais grave; dificulta coagulação. Capilar: em toxemias e traumatismos Cardíaca: traumas. Externas ou superficiais Interna com fluxo externo: origem em um órgão interno mas com comunicação com o exterior.Nesse caso utiliza-se o sufixo RRAGIA Ocultas: não apresenta fluxo externo; viscerais ou cavitárias. Utiliza-se o prefixo HEMO ou HEMATO acrescido da cavidade afetada. Rexis ou ruptura: traumatismo Diabrose: digestão enzimática ou erosão dos vasos. Necrose ou enzimática. -Presença de hemácias fora do aparelho cardiovascular-extravasamento de sangue. -Classificação quanto à origem: -Classificação quanto à profundidade: -Quando ao mecanismo de formação: Diapedese: sem alterações visíveis (macro e micro) ou seja, sem extravassamento de sangue. Ocorre comprometimento da parede endotelial, pois as células se contraem e assim permite a passagem da hemácia, mas não ocorre a ruptura do vaso. ocorre em processos congestivos, como a hipóxia ocorre também em processos inflamatórios pelo aumento da permeabilidade capilar Petéquias: pontos hemorrágicos/ hemorragias puntiformes menores que 2mm. Localizadas na pele, mucosas e serosas. Púrpuras: hemorragias com bordas regulares. É uma reunião de petéquias mais densamente com até 1cm. Também descreve quadro hemorragico generalizado. Sufusões: manchas difusas, planas ou irregulares de 2-3 cm Apoplexia: hemorragia massiva, grave, intensa. Com destruição orgânica e manifestações gerais graves. Equimoses: similares à sufusões. Ocorre no tecido subcutâneo. Ocorre mudança de cor pela oxidação da hemoglobina. Hematoma: formação de cavidade com coleção sanguínea. -Quanto à morfologia: mais aplicáveis às viscerais e tegumentares Patologia Alterações Circulatórias patologia Traumáticas: acidentes, cirurgias. Hemáticas: relacionado com algo presente no sangue; intoxicações, deficiências vitamínicas(vit k principalmente), hepatopatias, trombocitopenias e hemofilia Vascular: ligada à morfologia do vaso; hipertensão intravascular (obstrução venosa e hipertensão arterial) e ruptura de aneurismas -Quanto à etiologia: agentes endoteliotrópiccos: PSC e PSA, Newcastle, covid, ebola toxinas endoteliotrópicas: Pasteurella, Antraz... Fluxo sanguíneo (hemorragia externa) Avermelhamento da área atingida (hemorragia interna) Hemácias livres (fora do vaso) Aglomeradas em coágulos Depósitos de hemossiderina Gravidade depende do volume do sangue perdido, velocidade da perda e órgão atingido. -Aspecto macroscópico da hemorragia: -Aspecto microscópico: -Consequências: Hiperemia Em condições normais, a rede capilar de um órgão funciona ao mesmo tempo em que toda a extensão A hiperemia é um processo localizado, pois se ocorresse de forma sistêmica, não haveria sangue suficiente nos grandes vasos para manter a pressão sanguínea e ocorreria choque. Hiperemia Fisiológica: Modificações circulatórias adaptativas à maior exigência nutricional (aumentar suprimento de oxigênio e nutrientes). Ex= glândula mamária na amamentação, mucosa gástrica durante a digestão, músculo esquelético durante o exercício. Hiperemia Patológica: consequência de um processo inflamatório agudo! Liberação de mediadores bioquímicos da inflamação que promovem o relaxamento da musc. lisa, vasodilatação e aumenta fluxo sanguíneo. -Sinonímia: hoperemia ativa ou arterial. -Aumento da quantidade de sangue arterial (rico em O2) no interior de vasos localizados num órgão ou parte dele consequente à uma vasodilatação. -Reserva Funcional: todo órgão possui maior volume e capacidade do que o necessário para desempenhar seu trabalho normal. -Classificação: Patologia Alterações Circulatórias patologia Órgão mais volumoso Cor vermelho vivo (sangue oxigenado) Pulsação (devido à vasodilatação) Temperatura aumentada Edema (acúmulo de líquido no espaço intertiscial) Hemorragias: por diapedese, por ruptura de capilares Isquemia: por redistribuição do sangue -Aspecto Macroscópico: -Consequências da hiperemia: ocorre aumento da pressão hidrostática, aumento da permeabilidade capilar Congestão Macroscópico: aumento de volume(tumefeito), acúmulo de sangue (cianóticos), úmidos, veias dilatadas Microscópico: capilares e veias dilatados e repletos de sangue. Além de hemorragias focais (morte das células dos epitélios dos vasos) e deposição de hemossiderina. -Processo passivo de acúmulo de sangue venoso determinado por dificuldade de drenagem que resulta em distúrbio na circulação de retorno. -Processo passivo por comprime o vaso de fora para dentro ao acaso. -Hiperemia passiva ou venosa. -Estase -Compressão= pressão externa no vaso, impossibilitando a passagem no sangue. Ex=posição ortostática prolongada, torção de vísceras, neoplasias, abcessos e granulomas. -Constrição= coagulação de elementos sanguínes dentro do leito vasculas. OBSTRUÇÃO! Ex= trombose Congestão Localizada Congestão abdominal e hepática: insuficiência cardíaca direita, obstrução das veias cavas e estenose tricúspide causam congestão na grande circulação, principalmente no fígado e baço. Congestão Generalizada Congestão Pulmonar: Insuficiência cardíaca congestiva esquerda, estenose mitral e as obstruções das veias pulmonares causam congestão na circulação pulmonar (presença de macrófagos alveolares com hemossiderina)-Causadas pelo coração. -No fígado, terá veias e sinusóides centrolobulares dilatados e repletos de sangue. Ocorre hipotrofia dos hepatócitos centrais. -Baço com volume e peso pouco aumentados, coloração cianótica, ao corte deixa fluir sangue de cor escura. Patologia Alterações Circulatórias patologia Utiliza-se a palavra edema acrescido do órgão atingido. Ex= edema pulmonar ou edema de pulmão Hidrotórax Hidropericárdio Hidroperitônio Hidrocele Pressão hidrostática do sangue Pressão osmótica do líq. intersticial -Acúmulo anormal de líquido nos espaços intersticiais ou nas cavidades pré-formadas do organismo. -Edema = inchaço -Nomeclatura: -Edema cavitário: -A manutenção do volume do líquido intersticial é a soma de dois conjuntos de forças com efeitos contrastantes: 1)Forças que promovem a passagem do líquido intravascular para o interstício Degeneração, necrose, hipotrofia e fibrose Edema: aumento da pressão hidrostática e aumenta a permeabilidade capilar Hemorragias: por diapedese e por ruptura de capilares e pequenas vênulas -Consequências da congestão: Edema Pressão osmótica do sangue Pressão hidrostática dos líquidos teciduais 2)Forças que promovem a passagem de líquido na direção oposta (do interstício para o plasma) Aumento da pressão hidrostática (sai mais) Pressão osmótica cai (volta menos) Capilar linfatico comprimido (excesso fica) OBS: EDEMA NÃO INFLAMATÓRIO Eleva a pressão de filtração Insuficiência cardíaca congestiva À montante das obstruções ou compressões venosas Baixa pressão coloidosmótica do plasma Menor retorno de líquido na extremidade venosa do capilar Reduzido teor de Albumina plasmática (Hipoproteinemia) Hipoproteinemia: queda na disponibilidade po redução da síntese (Ex. Hepatopatias) ou deficiência alimentar Perdas Diversas: Sindrome nefrótica e Gastroenterites infecciosas e/ou parasitárias -Aumento da Pressão Hidrostática -Redução da Pressão Oncótica do plasma Edema Não Inflamatório Patologia Alterações Circulatórias patologia Linfangite Parasitos Neoplasias Granulomas -Obstrução/ redução da drenagem linfática -Seu líquido é denominado TRANSUDATO (pobre em proteínas) Edema Inflamatório Aumentado de volume e peso Úmido e brilhante Pálido Vasos linfáticos dilatados (serosas) Aumento de líquido nas cavidades corpóreas Afastamento de células e fibras Material acidófilo e granuloso (líquido e proteínas) Alargamento dos espaços perivasculares -Alteração da Parede Vascular -Contração Endotelial -Aumento da permeabilidade capilar -Seu líquido é denominado EXSUDATO (rico em proteínas) -Aspectos macroscópicos: -Aspectos microscópicos: -Pode ocorrer edema por intoxicação por sal Consequências do Edema Dificulta a hematose Favorece a colonização bacteriana Produzem o colapso pulmonar Tamponamento cardíaco Pode comprometer a respiração Hipertensão intracraniana -Edema pulmonar -Edema de glote -Grandes derrames pleurais -Hidropericárdio -Ascite -Edema cerebral Trombose Associados a alterações endoteliais Constituídos por plaquetas e fibrina Ocorrem nas artérias Associados à alterações da composição sanguínea Constituídos por fibrina Ocorrem nos capilares -Coagulação dos constituintes normais do sangue dentro do sistema cardiovascular -Trombo é a massa sólida formada pelo processo de trombos -Classificação quanto à cor: 1.Branco 2.Hialino Patologia Alterações Circulatórias patologia Trombos de coagulação ou de estase Constituintes principais são as hemácias Ocorrem nas veias Trombose Venosa Profunda Constituído por todos os elementos do sangue Ocorrem nas veias Compostos por três partes: cabeça, colo e cauda Murais Valvulares Proliferação fibroblástica Neovascularização 3.Vermelhos 4.Mistos -Classificação quanto à localização: 1.Venosos 2.Cardíacos 3.Arteriais 4.Capilares -Classificação quanto à interrupção do fluxo: 1.Oclusivos 2.Semi-oclusivos 3.Canalizados Colonização bacteriana Forma-se a partir da infecção de um trombo -Classificação quanto à presença de infecção: 1.Séptico 2.Asséptico Etipatologia da Trombose Agregação plaquetária Liberação de histamina Contração de células endoteliais Tromboplastina Fibrina – Coagulação Bactérias Vírus Migração parasitária Erosão vascular (neoplasias) Traumatismo (picadas repetidas de agulha) Altera o fluxo lamelar Concentra os fatores pró-coagulantes Reduz o aporte de fatores anticoagulantes Causa hipóxia tecidual -Alterações do endotélio 1.Exposição do colágeno sub-endotelial 2.Exposição do colágeno sub-endotelial -Alterações hemodinâmicas 1.Estase Patologia Alterações Circulatórias patologia Ocorre com frequência Fragmentação de trombos Descolamento 6.Embolização Consequências da Trombose Cor branco/vermelho Superfície áspera, seca e sem brilho Consistência friável Aderido à parede vascular Sistema fibrinolítico acionado Plasmina atua sobre a fibrina e dissolve o trombo Retração do trombo Invasão por Fibroblastos e Macrófagos Proliferação endotelial Neoformação vascular Restabelecimento parcial do fluxo Septicemias 2.Turbulência 3.Lesão no endotélio 4.Altera o fluxo laminar -Alterações na composição de sangue 1.Hemoconcentração 2.Desidratação 3.Policitemia 4.Trombocitose -Aspectos macroscópicos: -Destino dos trombos: 1.Lise 2. Organização 3.Canalização 4.Calcificação 5.Colonização bacteriana Tipo do trombo: oclusivo e séptico Localização Tipo de circulação do órgão afetado: vulnerabilidade do tecido à hipóxia -Dependem de: Trombos ou fragmento de trombos na corrente sanguínea Obstrução de artérias Redução do fluxo sanguíneo arterial Degeneração - Hipotrofia -Infarto Edema - Degeneração -Hipotrofia - Infarto -Embolia -Isquemia -Congestão Embolia Trombo / Fragmento de trombo Massas tumorais Grumos bacterianos -Elemento estranho (êmbolo) à corrente circulatória sendo transportado pelo fluxo sanguíneo até se deter em vaso de menor calibre. -Classificação: 1.Sólidos 2.Parasitos Patologia Alterações Circulatórias patologia Espasmos vasculares Redistribuição de sangue Hipotensão acentuada Compressão vascular Abscessos Granulomas Neoplasia Obstrução vascular Trombo-embolismo Espessamento da parede arterial Arterite Aterosclerose Velocidade com que se instala Grau de redução do calibre arterial Vulnerabilidade do tecido afetado Tipo de circulação do órgão afetado Insignificantes: Sono/isquemia cerebral leve durante a digestão Degenerações - Hipotrofia - Fibrose Adaptações a uma isquemia gradual e incompleta Infarto: Isquemia súbita e completa -Causas mecânicas: -Consequências: Consequências da Embolia Esmagamento ósseo Injeção endovenosa oleosa Parto laborioso Cirurgias Plásticas Injeção endovenosa de ar Mergulhos em Profundidade 3.Gordurosos 4.Líquido aminiótico 5.Gasosos Metástases Vulnerabilidade do tecido à hipóxia Obstrução de artérias Redução do afluxo sanguíneo Degeneração/Necrose Infarto -Êmbolos sépticos -Êmbolos neoplásicos -Local atingido -Tipo de circulação -Isquemia -Hipotrofia/Hipoplasia Isquemia Espasmos vasculares Redistribuição de sangue Hipotensão acentuada -Deficiência no aporte sanguíneo para determinado órgão ou tecido por diminuição da luz de artérias, arteríolas ou capilares -Causas funcionais Infarto -É a necrose isquêmica que se instala após a interrupção do fluxo sanguíneo Patologia Alterações Circulatórias patologia Choque Órgãos com circulação terminal Coração Rins Baço Cérebro Decorrem de oclusão arterial ou venosa Órgãos com circulação colateral Pulmões Fígado Testículos Intestinos Extensão da área Órgão acometido Infarto esplênico(insignificante) Infarto do miocárdio, cérebro (gravíssimos) 1.Infarto branco ou isquêmico ou anêmico 2.Infarto Vermelho ou Hemorrágico -Consequência depende de: -Insuficiência circulatória periférica aguda, com deficiência da perfusão tecidual e retenção do sangue na circulação periférica -Choque cardiogênico: Diminuição da capacidade de contração do miocárdio •Miocardites •Insuficiência cardíaca congestiva •Insuficiência valvular •Infarto-Obstrução do fluxo venoso •Embolia pulmonar •Tamponamento cardíaco (Hidro ou hemopericárdio) -Choque hipovolêmico •Redução d a volemia e queda progressiva da P.A) •Hemorragias graves ( internas ou externas) -Choque Hemorrágico •Redução d a volemia por perda de líquido • Diarréias • Vômitos • Intoxicações por diuréticos • Queimaduras extensas -Choque neurogênico •Queda do tônus vasomotor •Expansão do leito vascular periférico •Hipovolemia relativa •Traumatismos graves •Dor •Anti-hipertensivos Patologia Alterações Circulatórias patologia Choque Anafilático Choque Septicêmico Consequências do Choque Necroses (lesões isquêmicas em faixas) Hemorragias sub-endocárdicas e subendoteliais Edema interseptal Edema e exsudação protéica nos espaços alveolares Necrose tubular aguda Degeneração e necrose centrolobular Neurônios com citoplasma acidófilo e núcleo picnótico -Coração -Pulmões -Rins -Fígado -Cérebro Patologia Inflamação Aguda patologia Definição sendo qualitativamente a mesma pelo menos no início qualquer que seja a causa que a provoque. vasos, conjuntivo, leucócitos Neutralização destruição confinamento enclausuramento eliminação do agente inflamatório Destruição tecidual , lesão incapacitante ou morte -É a resposta vascular e celular dos tecidos vivos à agressão. 1. É uma reação local 2. É uma reação complexa e de sequência cronológica 3. É uma reação inespecífica 4. É uma reação exclusiva de alguns tecidos mesenquimais 5. Os epitélios não inflamam, mas apenas os estromas 6. O resultado da inflamação é benéfico quando há: 7. É maléfico quando provoca: Objetivos -Isolar , neutralizar e remover a causa determinante. -Limpar restos ou “debris” celulares -Iniciar a cicatrização e reparação do tecido -Regeneração= reposição da mesma linhagem celular! Capacidade de fazer mitose. Mantém a função e permanece o mesmo tipo de tecido. -Cicatrização= substituição do tipo celular após agressão. Perde função e substitui por tecido conjuntivo. Inflamação Crônica Macrófagos Monócitos Linfócito T e B Mastócitos -As células mais frequentes são mononucleares. Inflamação Aguda -É uma resposta inicial e imediata a um agente agressor. -Tem curta duração -As células mais frequentes são polimorfonuclares, expressivamente neutrófilos(diapedese) e eosinófilos. Patologia Inflamação Aguda patologia PREDOMINÂNCIA DE FENÔMENOS VASCULARES HIPEREMIA EDEMA exsudação de líquidos e proteínas plasmáticas. emigração de leucócitos (neutrófilos) para o local inflamado Febre Leucocitose - alterações vasculares (congestão arterial e venular), alterações celulares e fagocitose. -Características: -5 sinais cardeais da inflamação: calor, rubor, tumor, dor e perda de função. -Sinais sistêmicos: Mediadores químicos Celular Plasmática -Substâncias endógenas ou exógenas que uma vez ativadas participam desencadeando, mantendo e amplificando os diversos processos envolvidos na resposta inflamatória. -Devem ser isolados do foco inflamatório -Se ejetados, provocam reações inflamatórias -Se bloqueados, impedem o fenômeno inflamatório. -Podem ser de origem: Patologia Inflamação Aguda patologia Predominam fenômenos vasculares exsudativos Predominam fenômenos proliferativos 1-SEROSA: aspecto de clara de ovo; dano vascular mais leve (passagem de albumina mas não de fibrina). Lesão serofibrinosa pode ocorrer. 2-FIBRINOSA: lesão vascular mais acentuada; ocorre a passagem de fibrina. Fibrinopurulenta e fibrinohemorrágica. 3-HEMORRÁGICA: lesão hiperaguda grave 4-MUCOSA OU CATARRAL: ocorre mais em mucosas; processos agudos e crônicos; típico de mucosa intestinal e respiratória. 5-PURULENTA OU SUPURADA: ocorre mais por bactérias OBS: -Aguda: –Crônica Classificação da inflamação quanto ao exsudato Patologia Crescimento e Diferenciação Celular patologia -Crescimento: multiplicação celular; formação normal dos organismos e reposição -Diferenciação: especialização morfológica e funcional permite o desenvolvimento integrado -Ambos recebem influências externas e internas -Grande possibilidade de transtornos Agenesia, aplasia, atresia e hipoplasia: -Anomalias do desenvolvimento embriológico. -Ser compatível ou não com a vida depende do órgão atingido. -Agenesia= ausência de formação de tecido ou órgão; ausência inclusive do botão embrionário -Aplasia= desenvolvimento completo ou parcial (falta pedaço) do tecido ou órgão; mais característico em órgãos tubulares, como intestino, esôfago, útero, cólon... -Atresia= ausência de um orifício natural, como uretra, ânus, boca, nariz. A atresia anal sem intervenção ocorre morte por choque séptico (toxemia), já que a parede intestinal é uma via de absorção e com intervenção o animal pode viver. -Hipoplasia= desenvolvimento incompleto. Órgãos parenquimais, como pulmão, rim, próstata, cerebelo (causa viral=panleucopenia felina e diarreia viral bovina) -Atresia e aplasia podem estar associadas, sendo impraticável a correção cirúrgica. -Distrofia= doenças degenerativas sistêmicas genéticas ou não -Hamartias= crescimentos focais excessivos de determinado tecido de um órgão; quando formam tumores é um harmatoma -Ectopia ou Heteropia= presença de tecido normal em localização anormal -Coristia= localização anormal de componentes estruturais em um tecido Atrofia e Hipotrofia: Atrofia por insuficiência de nutrientes, como em caquexia, doenças debilitantes e desnutrição Atrofia por desuso - membro imobilizado -Atrofia e hipotrofia= redução de volume e função de um grupo de células e órgãos. -Resulta na resposta adaptativa das células ao estresse persistente, reduzindo suas funções, com diminuição das necessidades energéticas e consequentemente diminuição do volume. -Pode também ter apoptose. -Fisiológica: mamas pós lactação, por envelhecimento (diminuição dos órgãos por queda das atividades metabólicas e taxa celular - sem prejuízo funcional) -Patológica: Patologia Crescimento e Diferenciação Celular patologia Atrofia por compressão - lesões expansivas; compressão por flúidos e neoplasias Atrofia por diminuição do suprimento sanguíneo - atrofia cerebral, renal; obstruções vasculares incompletas. Tromboses parciais resultam em atrofia. Atrofia por interrupção de sinais tróficos - traumas com lesão de nervos Atrofia hormonal - ação sistêmica (tireoidianos) e local (andrógenos - próstata) Atrofia tóxica - bloqueio enzimático celular e muscular por saturnismos (chumbo), por exemplo Hipoplasia: não se desenvolveu. Atrofia: estava normal, mas atrofiou por trombose, por exemplo. -ATROFIA X HIPOPLASIA: macroscopicamente são iguais. EX= rim com atrofia, o outro desenvolve hipertrofia compensatória -Atrofia gelatinosa da gordura pericárdica: em casos de atrofia por insuficiência de nutrientes, a gordura pericárdica é consumida e subtituída por um material gelatinoso. Não é reversível! -Dioctophyma renale: atrofia por compressão por parasitas em cães e lobo-guará Hipertrofia Mamas na lactação Útero na gestação Por aumento de exigência de trabalho - músculo do VE com lesão valvular (estenose da artéria aórtica gera hipertrofia patológica), músculo da bexiga nos casos de hiperplasia prostática, cavalo atleta Por ação hormonal - hipertireoidismo Concêntrica= espessamento da parede muscular do VE Excêntrica= aumento no tamanho da cavidade do VE -Aumento do volume das células levando ao aumento de volume do órgão -Bloqueio na G2, não ocorre M. -Fisiológica: -Patológica: OBS: Hipertrofia ventricular esquerda Hiperplasia -Aumento do número de células em um órgão ou parte dele, em consequência do aumento do ritmo da divisão celular, com a manutenção do seu padrão morfofuncional. -Ocorre em células lábeis (cél. sanguíneas e epitélio) e estáveis (fibroblasto, Ht e rim) -Bloqueio em M, não ocorre G0. Patologia Crescimento e Diferenciação Celular patologia Metaplasia Mama em fase de lactação Útero na gestação Agenesia unilateral, o outro se torna hiperplásico (hipertrofia e hiperplasia compensatória) Fígado apos hepatectomia parcial Testículo após orquiectomiaunilateral Hormonal: prostática, endométrio, células de Leydig (testículos) Reacional: tecido conjuntivo vascular (cicatrização) -Hiperplasia fisiológica: -Hiperplasia compensatória ou vicariante: -Hiperplasia patológica: Escamosa - brônquio, colo de útero, endométrio, próstata e pâncreas Apócrina - glândulas exócrinas - mamas Intestinal - estômago (glandular seroso em mucíparo) Decidual - cérvix, oviduto, ovário, endométrio METAPLASIA (TIPOS E EXEMPLOS) (mucossecretor em estratificado pavimentoso querat/não querat -Transformação de um tipo de tecido totalmente adulto e diferenciado para outro tipo de tecido igualmente adulto e diferenciado de mesma linhagem (para mais resistentes) -Lesão exclusiva macroscópica -Diferente de transdiferenciação = transformação celular de uma linhagem para outra -Metaplasia epitelial: EXEMPLOS: boca e esôfago = estratificado pavimentoso não queratinizado em queratinizado brônquios= pseudo-estratificado ciliado em estratif. pavimentoso querat/não querat -Hiperplasia= bloqueio na M -Hipertrofia= bloqueio na G2 Patologia Crescimento e Diferenciação Celular patologia Displasia Cartilaginosa - cicatriz, cápsula sinovial *Óssea - cicatriz de Tb, pancreatites, tecidos moles -Metaplasia Mesenquimal: *Fibroblastos com capacidade de transformação para osteoblastos EXEMPLOS Tecido conjuntivo em cartilaginoso ou ósseo Tecido cartilaginoso em ósseo Discreta Moderada Acentuada -Organização anormal ou diferenciação desordenada de células ou do tecido presente no órgão -Efermidade multifatorial, envolvendo alterações fenotípicas (o piso do chão) e genotípicas (raças mais suscetíveis). -Há proliferação e perda de diferenciação -Displasia: -Classicamente conhecida como lesão pré- neoplásica, por isso, em algumas situações, caso dos epitélios, tem sido denominada neoplasia intra-epitelial. Todavia, em outras ocasiões pode estacionar ou regredir. Patologia Neoplasias patologia Carcinogênese Químicos - pesticidas e agrotóxicos Físicos - raios uv, raio x Biológicos - vírus, bactérias, fungos -Aumento da divisão celular de forma descontrolada e autônoma. -Causa= Qualquer situação que leve à alteração do genoma celular, gerando uma célula mutante. Alteram-se a morfologia e a função celular e, quanto maior a lesão no genoma, maiores as alterações morfofuncionais. -Os agentes podem ser: -Os tumores são o resultado de agressões ambientais em um indivíduo geneticamente susceptível. -Diagnósticos só podem ocorrer com microscopia. neoplasia expressa histologicamente; instabilidade do genoma das células; elevada taxa de proliferação; alterações bioquímicas; alta capacidade invasiva e metastática. manifestação clínica da neoplasia metástases -Progressão: -Metástases: OBS: A capacidade de autonomia aumenta ao longo das gerações - seleção clonal interação entre causador de lesão e DNA celular; fixa lesão após replicação do DNA e divisão celular; genoma alterado, mas não-expresso; fenótipo celular normal. expressão da alteração ocorrida na iniciação; ação indireta, agentes promotores estimulam a proliferação celular; células com fenótipo alterado e/ou lesões tumorais iniciais. -Iniciação: -Promoção: -Oncogenes são genes que estimulam a proliferação celular no processo neoplásico. -Com os oncogenes e inativação dos genes supressores, predomina multiplicação. -Então, com a desregulação da apoptose, haverá uma multiplicação desregulada, perda da função reguladora e expressão anômala. Patologia Neoplasias patologia NOMECLATURA Lobuladas Noduladas Ulceradas Císticas Pedunculadas - apenas um ponto de fixação Botonosas Placas Planas Circulantes - leucemias LEUCEMIAS NUNCA FORMAM MASSA! Mas pode ocorrer aumento dos órgãos linfoides Linfomização da leucemia não forma massa, mas a partir da infiltração nos órgãos sólidos forma massa - medula para órgão Leucemização do linfoma - órgão para medula -Formas: -Leucemias: Neoplasias malignas com origem nas células da medula óssea e/ou sangue -Processos idiopáticos: sem origem estabelecida. Epitelial= carcinoma. Ex= adenocarcinoma Mesenquimal=Sarcoma. Ex= hemangiossarcoma, lipossarcoma, osteossarcoma -BENIGNOS: nome do tecido de origem + sufixo 'oma'. Ex= osteoma (osteócitos), condroma (condrócitos), lipoma (adipócitos), hemangioma (vasos sanguíneos), adenoma. -MALIGNOS: de acordo com a origem embrionária do tecido. Saber o que é de origem mesenquimal e epitelial -Pode variar quanto a origem e função tecidual, bem como quanto às características da própria neoplasia. Ex: Cistoadenocarcinoma = neoplasia maligna de origem epitelial glandular que forma cisto -Teratomas: tumor de origem nas células germinativas das gônodas que apresenta mais de uma origem embriológica. -Tumores Mistos: tecido epitelial e mesenquimal (ex: mama) Patologia Neoplasias patologia Linfomas, e não linfossarcoma. Melanomas, e não melanossarcoma. Melanocitoma é a fase benigna. Mastocitomas Sinoviomas Seminomas Mieloma Astrocitoma Neuroblastoma Timomas -EXCEÇÕES: Só existem malignos Possibilidade de regressão Via de transmissão pelo coito Neoplasia transmissível Aspecto macroscópico de couve flor Aspecto friável - libera muita célula -TVT: neoplasia de células redondas de origem mesenquimatosa, contagiosa que acomete a mucosa genital externa de cães. -Mastocitoma -Linfoma -Leucose: uma doença infecciosa causada por vírus da família Retroviridae, que se caracteriza pelo desenvolvimento de duas formas clínicas: forma maligna tumoral (linfoma) e a forma benigna, linfocitose persistente (LP). Neoplasias Mesenquimais -Fibroma/Fibrossarcoma (fibroblasto - compacto) -Mixoma/Mixossarcoma (fibroblastos- frouxo) -Lipoma/Lipossarcoma (adipócitos) -Osteoma/Osteossarcoma -Condroma/Condrossarcoma -Hemangioma/Hemangiossarcoma (células endoteliais) -Meningeoma/Meningeossarcoma (meninges) -Linfangioma/Linfangiossarcoma (parede dos vasos linfáticos) -Leiomioma/Leiomiossarcoma (musc. lisa da parede do útero) -Rabdomioma/Rabdomiossarcoma (musc. estriada do útero) Neoplasias de cél. redondas Patologia Neoplasias patologia Neoplasias Epiteliais Parênquima: células tumorais em si que definem a natureza da neoplasia. Estroma: tecido conjuntivo e vasos que dão sustentação e nutrição à neoplasia. -Componentes: -Necrose: estímulo exagerado do parênquima, o estroma não acompanha esse crescimento. -Tumores esquirrosos (desmoplasia): crcescimento exagerado do estroma em relação ao parência -Ambos os crescimentos são mediados pelas células tumorais. -Semelhança celular com o tecido de origem é muito pequena ou inexistente (tumor anaplásico) -Células são diferentes entre si = padrão variado -Característica dos tumores malignos. -Melanoma melanótico: mantém a função da melanina -Melanoma amelanótico: não produzem melanina. -Células neoplásicas são semelhantes às células do tecido de origem -Padrão monótono. -Características do tumor benigno. -Para os malignos, pode ser diferenciado (G1), moderadamente diferenciado (G2) e indiferenciado (G3) Morfologia Tumoral Neoplasia Diferenciada Neoplasia Indiferenciada -Sertolioma: tumor que provoca alteração funcional - aumenta estrógeno = síndrome da feminização! (ginecomastia, rarefação pilosa, atração de machos). -Leydigocitoma (tumor de células intersticiais): neoplasia afuncional, não ocorre produção de testosterona. -Sertolioma, leydigocitoma e seminoma podem ocorrer juntos em 1 ou 2 testículos - comum em cães idosos. Patologia Neoplasias patologia Velocidade de Crescimento Tumor comprime e deforma os tecidos vizinhos Há limite entre o tecido neoplásico e o normal Pseudocápsula Baixo índice mitótico Mais comum nos tumores benignos Tumor infiltra nos tecidos vizinhos Não há limite entre o tecido neoplásico e o normal O estroma do tecido lesado não forma pseudocápsula Alto índice mitótico Mais comum nos tumores malignos -LENTA: -RÁPIDAS: -Perda da coesão celular (perda das junções intercelulares) -Adesão à membrana basal -Modificação da matriz pelas enzimas líticas -Invasão da membranabasal e da matriz intersticial -Chegam na parede de um vaso mais próximo e invadem o vaso -Via sanguínea ou hematógena; -Via linfática (vasos linfáticos); -Implante (iatrogênica); -Transcelômica (abdominal, torácica) - a partir da esfoliação tumoral nas cavidades; -Transporte por vias naturais (órgãos tubulares) -Situação em que as células neoplásicas têm acesso à luz dos vasos sanguíneos ou linfáticos e são carreadas, sob a forma de êmbolos tumorais, a órgãos distantes onde crescem, se dividem e formam uma nova massa. -Difusão de células neoplásicas pelo organismo, atingindo órgãos distantes onde, dependendo das condições, continuam seu desenvolvimento. Metástase Vias de Metástase Movimentação das células neoplásicas Patologia Neoplasias patologia Tumores benignos -Caem e sobrevivem na circulação -Interage com os linfócitos -Formam um êmbolo tumoral juntamente com as plaquetas -Por quimiotaxia, o êmbolo para, ultrapassa prede do vaso, cai no interstício e a membrana basal de outra região. -Ultrapassam o endotélio, tem-se o crescimento e angiogênese. -Forma-se outro tumor metastático. -Características histológicas -Grau I, II e III ou Grau I, II, III e IV -Variações de malignidade em um mesmo tumor-considerar o comportamento mais agressivo -Crescimento rápido -Infiltrativos -Produzem efeitos importantes ao organismo -Podem levar à morte -Crescimento lento -Expansivos -Bem tolerados pelo organismo -Localização Tumores malignos Grau de diferenciação -Sistema TNM T= tamanho do tumor (T0 insitu e T1-T4) N= Linfonodos comprometidos (N0-N3) M= metástase (M0-M2) Estadiamento das neoplasias
Compartilhar