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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS ENGENHARIA DE PRODUÇÃO TURMA: 120205A16 Ana Rebeca Amaro – RA: 6602282 Douglas Marroni dos Santos – RA: 7242225 Juliana Carvalho de Jesus – RA: 6028100 Melissa Oliveira – RA: 7277971 Stephani Pinheiro – RA: 6801401 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) Matéria: Processos de Fabricação Orientador(a): Prof.º. Luis Simei São Paulo 2022 SUMÁRIO 1. Preparação do Centro de Usinagem ............................................................... 3 2. Preparação da Ferramenta ............................................................................... 4 2.1 Tempo de Setup ........................................................................................ 4 2.2 Programação da Máquina ........................................................................ 4 2.3 Ajustagem Manual .................................................................................... 4 3. Usinagem de um Componente ........................................................................ 6 3.1 Máquinas Mais Comuns no Processo de Usinagem ............................. 6 3.2 Materiais Para Ser Usinados .................................................................... 7 3.3 Operações de Usinagem .......................................................................... 7 3.4 Usinagem dos Materiais ........................................................................... 8 4. Medição da Peça Após o Processo ............................................................... 10 5. Preparação do Relatório Dimensional .......................................................... 11 6. Referências Bibliográficas ............................................................................. 15 3 1. Preparação do Centro de Usinagem Com a evolução do sistema de produção e os avanços das metodologias de gestão empresarial, as organizações passara a buscar formas de aumentar a eficiência de suas operações, reduzir a ociosidade e adquirir mais produtividade com seus colaboradores. Foi aí que surgiram os processos produtivos. Os processos produtivos envolvem ações que estão interligadas com uma sequência lógica de etapas, com o intuito de gerar valor para a mercadoria. Estão relacionados à capacidade de entrada (input) e saída (output), proporcionando a obtenção de um dado produto final. Dentre as alterativas de processo de produção, existe a usinagem. Consiste em um processo de desgaste mecânico que tem como objetivo dar forma a uma peça, seja ela metálica ou não, esse material é chamado de matéria-prima. Os processos antes 100% manuais, evoluíram até chegar nos dias de hoje com máquinas de alta definição, como as CNC (com comando numérico computadorizado). Atua em diversos setores industriais, como a automotiva, naval, aeroespacial e a de eletroeletrônicos. Planejamento de um Processo de Usinagem podem ser enumeradas como: • Seleção da matéria-prima e do método de usinagem; • Seleção dos processos de usinagem para cada superfície da peça; • Determinação da sequência de operações; • Determinação da fixação da peça para cada operação; • Seleção do equipamento e ferramentas para as operações de usinagem; • Determinação das dimensões e tolerâncias operacionais para as operações de usinagem; • Seleção das condições de usinagem e determinação dos tempos padrões para cada operação. 4 2. Preparação da Ferramenta Para a preparação das ferramentas, ou máquinas, existem alguns processos que são necessários e fundamentais, isso porque estes processos existem para que a produção flua como deveria e para que haja um controle na qualidade do que é produzido. 2.1 Tempo de Setup Quando já há uma produção em processo e a máquina deve ser “modificada” para que possa trocar o material que é produzido para outro, existe o Setup; Setup ou tempo de Setup é uma parada de máquina em que os equipamentos na máquinas são ajustados para produzir um produto diferente do que estava sendo feito ali antes; um ótimo exemplo para isso são empresas de perfume que ao invés de terem diversas máquinas para produção, há uma máquina especifica que pode ser utilizada para fazer diferentes perfumes e que utilizam este tempo de Setup para limpar e ajustar o que for preciso na máquina para produzir outros tipos de perfume. 2.2 Programação da Máquina Antes de qualquer produção iniciar, é preciso que haja uma programação na máquina para que ela possa fazer o que é necessário, um exemplo simples de programação seria usar impressoras 3D, pois os desenhos devem ser alinhados, calculados e suas dimensões ajustadas. 2.3 Ajustagem Manual Há também processos de ajustagem da máquina, que em suma, é o ajuste da máquina em relação de como deve ser produzido, comumente trabalhado com o processo de fabricação e que consistem em duas etapas: i. Ajuste Manual Sem Usinagem: É feito manualmente uma a aproximação da máquina junto a peça através de coordenadas (X, Y e Z) para que a finalidade da máquina possa ocorrer. Por exemplo, tem-se as retificas de motores de carros, que são posicionados para que o processo de retificação possa ocorrer. ii. Manual Com Usinagem: Após os ajustes da primeira etapa serem feitos, são feitas análises de poucas peças, ou seja, a máquina é posta em funcionamento 5 para verificar se os ajustes de coordenadas e programação foram feitos de acordo, analisando as peças em qualidade depois de feitas, para concluir que os processos de Preparação das Máquinas foram feitos com eficácia e a produção poder seguir corretamente. 6 3. Usinagem de um Componente Um componente industrial são itens que vão compor a fabricação. A usinagem de uma peça faz com que o material utilizado nas máquinas ganhe forma, acabamento, dimensões após todo a preparação da ferramenta. Ao realizar o processo de usinagem em uma peça um “excesso” de material é retirado pela ferramenta para que ela possa ganhar uma forma, e esse “excesso” de material apresentado de forma irregular é chamado de cavaco. Imagem 1: Usinagem. Disponível em: http://sites.poli.usp.br/d/pmr2202/arquivos/aulas/PMR2202-AULA%20RS1.pdf O processo de usinagem possui diversos pontos importantes: • Responsável por mais de 70% dos furos de uma peça; • Todo o processo de melhoria em qualidade superficial é feito na usinagem; • Muito utilizado em diversas áreas que necessitam de componentes, como por exemplo: medicina, aeroespacial, eletrodomésticos, automóveis, entre outros. 3.1 Máquinas Mais Comuns no Processo de Usinagem Algumas máquinas mais comuns utilizadas no processo de usinagem: • Fresadores CNC e tradicionais; • Tornos automáticos e mecânicos; • Máquinas de corte a laser e a seco; • Centro de usinagem; http://sites.poli.usp.br/d/pmr2202/arquivos/aulas/PMR2202-AULA%20RS1.pdf 7 • Entre outros. 3.2 Materiais Para Ser Usinados De forma geral, é dividido entre material metálico e não metálico. Metálicos: • Ferro; • Aço; • Cobre; • Ligas especiais; • Entre outros podem ser usinados a partir de um bloco ou a partir de uma peça que foi fundida e que precisa passar por acabamento. Não metálicos: • Lentes de contatos; • CDs; • Entre outros. 3.3 Operações de Usinagem O processo passa por diversas etapas até a finalidade destinada, e é classificado da seguinte forma: Geometria definida: • Torneamento; • Fresamento; • Furação; • Roscamento; • Brochamento; • Entre outros. Geometria não definida: • Retificação; 8 • Brunimento; • Lapidação; • Polir; • Jatear; • Entre outros. UsinagemNão convencional • Remoção Térmica; • Remoção por ultrassom; • Remoção jato d’água; • Entre outros. 3.4 Usinagem dos Materiais Na prática, as imagens abaixo descrevem como é a grandeza do processo, o torno mecânico de exemplo mostra onde a peça é fixada e como é o processo de desenvolvimento até a peça final. Imagem 2: Torno mecânico. Disponível em: http://sites.poli.usp.br/d/pmr2202/arquivos/aulas/PMR2202-AULA%20RS1.pdf http://sites.poli.usp.br/d/pmr2202/arquivos/aulas/PMR2202-AULA%20RS1.pdf 9 Imagem 3: Usinagem no material. Disponível em: http://sites.poli.usp.br/d/pmr2202/arquivos/aulas/PMR2202-AULA%20RS1.pdf http://sites.poli.usp.br/d/pmr2202/arquivos/aulas/PMR2202-AULA%20RS1.pdf 10 4. Medição da Peça Após o Processo O processo de medição da peça após a usinagem pode ser feito com diversos equipamentos. Este processo se faz necessário para garantir maior aplicabilidade do material para o seu uso final e uma precisão no trabalho feito, garantindo segurança. Exemplos de equipamentos usados para medição: • Paquímetro: Usado para medir com precisão peças pequenas e peças internas, é uma balança com batente fixo, desliza um curso sobre ela, contém dois bicos medidores, um conectado à balança e outro ao cursor, calculado em centímetros ou polegadas, para parafusos ou tubos; • Micrômetro: Funciona pelo deslocamento do parafuso na porca, quando o parafuso é girado em um sentido, o pistão também girado, o objeto deve ser colocado e três vezes para ouvir um ruído, depois, quando o objeto estiver no instrumento; • Relógio comparador: Instrumento que garante grande precisão e que possui muita sensibilidade. Utilizado para centragem de peças, verificar medidas por comparação, verificar o alinhamento das máquinas, entre outros; • Rugosímetro: Verifica o perfil da superfície e medir rugosidades, a textura e as possíveis ondulações de matérias podendo ser ferrosos ou não ferrosos; • Multímetro: Aparelho capaz de medir e fazer a avaliação grandezas físicas; • Termômetro infravermelho: É um sensor capaz de medir a temperatura de corpos ou superfícies através da radiação, sem necessidade de contato direto. 11 5. Preparação do Relatório Dimensional O relatório dimensional é utilizado para coletar as medidas encontradas no equipamento, e verificar se elas estão conforme o especificado nos desenhos e nos requisitos de qualidade, caso não atenda a esses requisitos, será elaborado um relatório de não conformidade (RNC). Este relatório é baseado integralmente na precisão da inspeção e medição das peças após o processo de usinagem, então, caso haja alguma inconformidade na inspeção, o relatório também apresentará erros, dificultando o trabalho da equipe de qualidade de determinada empresa. Imagem 4: Exemplo de relatório Dimensional Em relatórios de inspeção existem diferentes tipos de critérios que podem ser classificados como: crítico e não crítico. 12 Os críticos são baseados em informações que levam em consideração o funcionamento da peça, a estética e a execução de determinadas operações. Se os desvios entre o produto e o projeto forem inaceitáveis, isto é, se forem alterações de grande dimensão que determinem provável rejeição do produto, haverá dois caminhos: o projeto é alterado (o produto final será diferente daquele que havia sido projetado inicialmente – o que pode determinar até mesmo a mudança da faixa de mercado em que o produto vai atuar), ou o processo produtivo é modificado para o projeto original (o que implica elevação de custos de produção). Por exemplo: Imagem 5: Planilha em excel Caso algum dos critérios críticos não estejam conforme o especificado, a peça em questão deve ser descartada ou refeita até que atenda todas as especificações necessárias. Em seguida, em relatório, devem ser especificados todas as condições que provam que essa peça não está conforme. 13 Imagem 6: Exemplo de relatório de Não-Conformidade Os não críticos são baseados em informações que levam em consideração determinadas características que não afetarão o funcionamento da peça, a estética e a execução de determinadas operações, mas que não deixam de ser observações importantes. 14 Se os desvios entre o produto e o projeto forem aceitáveis, isto é, se as diferenças ocorridas provocarem alterações de pequena dimensão, o projeto poderá absorvê-las. Nesse caso, o projeto apresentará pequenas alterações, que são toleradas, porque se considera que o cliente as aceitará. Por exemplo: Imagem 7: Planilha de Excel Caso algum dos critérios não críticos não estejam conforme o especificado, a peça ainda sim poderá ser utilizada em sua função, não comprometendo o seu funcionamento. 15 6. Referências Bibliográficas DE, Fabricação. Usinagem: o que é, quais as vantagens e os principais processos. Modelaço - Fabricação de Telhas Galvanizadas, Venezianas, Caçambas Estacionárias e Roll-on, Poliguindastes, Corte/Dobra, Corte a Plasma e Policarbonatos em BH/MG. Disponível em: <https://modelaco.com.br/usinagem-o- que-e-quais-as-vantagens-e-os-principais-processos/>. Acesso em: 17 abr. 2022. FABRICAÇÃO MECÂNICA. Fundamentos dos Processos de Usinagem. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Ox0AqeH6H5o>. Acesso em: 17 abr. 2022. Ferramental, Revista. A pré-ajustagem de ferramentas e seus impactos na produção. Revistaferramental.com.br. Disponível em: <https://www.revistaferramental.com.br/artigo/pre-ajustagem-de-ferramentas-e-seus- impactos-na-producao/>. Acesso em: 17 abr. 2022. Moodle USP: e-Disciplinas. edisciplinas.usp.br. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4618129/mod_resource/content/1/Planejam ento%20de%20Processos%20de%20Usinagem_V1.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2022. REAL, Campo. Tudo o que você precisa saber sobre usinagem. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=a6YoWHtmAdM>. Acesso em: 17 abr. 2022. FATEC. Os Processos De Inspeção Dimensional Na Fabricação De Vaso De Pressão Para Indústria Metalúrgica. Disponível em: <https://simtec.fatectq.edu.br/index.php/simtec/article/download/237/180/>. Acesso em: 17 abr. 2022. RODRIGO, Eng ; STOETERAU, Lima. Fundamentos dos Processos de Usinagem. [s.l.: s.n., s.d.]. Disponível em: <http://sites.poli.usp.br/d/pmr2202/arquivos/aulas/PMR2202-AULA%20RS1.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2022. DE, Conceito. Conceito de processo de produção — Conceito.de. Conceito.de. Disponível em: <https://conceito.de/processo-de-producao>. Acesso em: 17 abr. 2022. 16 Processos Produtivos Industriais: entenda como funcionam | Novidá. Novidá. Disponível em: <https://www.novida.com.br/blog/processos-produtivos/>. Acesso em: 17 abr. 2022. [Série Qualidade Erominas] Equipamentos de medição na usinagem. Erominas. Disponível em: <https://www.erominas.com.br/qualidade/equipamentos-de-medicao- na-usinagem>. Acesso em: 21 abr. 2022.
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