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2017-FabiodeAlcantaraeSilva

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CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS MULTIDISCIPLINARES-CEAM 
NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS DA TERCEIRA IDADE-NEPTI 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA 
 
 
 
 
 
 
FÁBIO DE ALCÂNTARA E SILVA 
 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO MEDO 
DE CAIR EM IDOSOS COM CATARATA NA 
PERSPECTIVA DA CIF 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
 2017 
 
 
 
FÁBIO DE ALCÂNTARA E SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO MEDO 
DE CAIR EM IDOSOS COM CATARATA NA 
PERSPECTIVA DA CIF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
2017 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade de Brasília – Campus Darcy Ribeiro 
como requisito de aprovação parcial do Curso de 
Especialização em Saúde da Pessoa Idosa. 
 
Orientador (a): Dra. Ruth Losada de Menezes 
 
 
 
 
 
 
FÁBIO DE ALCÂNTARA E SILVA 
 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO MEDO 
DE CAIR EM IDOSOS COM CATARATA NA 
PERSPECTIVA DA CIF 
 
 
 
 
Brasília,___/___/_____ 
 
COMISSÃO EXAMINADORA 
 
 
 
 
____________________________________________ 
 Dr. Leonardo Petrus da Silva Paz 
 
 
 
 
_____________________________________________ 
Ms. Hudson Azevedo Pinheiro 
 
 
 
 
____________________________________________ 
 Ms. Wendel Rodrigo Teixeira Pimentel 
 
 
 
RESUMO 
 
 
SILVA, Fábio de Alcântara. Interpretação da avaliação do medo de quedas de idosos com 
catarata na perspectiva da CIF. 2017. 27f. Trabalho de conclusão de curso (Pós-graduação) – 
Universidade de Brasília, Especialização em Saúde da Pessoa Idosa. Brasília, 2017. 
 
 
Objetivos: estabelecer a ligação entre o instrumento (FES-I) com a Classificação 
Internacional de Funcionalidade e avaliar o medo de cair em idosos com catarata na 
perspectiva da CIF. Metodologia: Dois juízes realizaram o processo de comparação dos itens 
que compõem a FES-I com os componentes da CIF, agrupando aqueles componentes que 
mais se identificam com os itens descritos na escala. Após avaliação de discordâncias, um 
consenso foi obtido com um terceiro juiz. Em seguida, foi realizada avaliação com os 
indivíduos (n=10) aplicando a escala na perspectiva da CIF. Resultados: A idade do idosos 
variou entre 65 e 80 anos, sendo maioria do sexo feminino. Os itens da FES-I associaram 
apenas com os componentes de Atividade e Participação da CIF, com os capítulos 4 
(Mobilidade), 5 (Auto cuidados), 6 (Vida doméstica), 7 (Interações e relacionamentos 
interpessoais) e 9 (Vida comunitária, social e cívica). A avaliação do medo de quedas pela 
FES-I demonstrou por meio da CIF os níveis de Atividade e Participação dos idosos através 
dos seus qualificadores. O qualificador 1= Dificuldade LEVE foi o mais utilizado nas 
respostas da escala. Os Itens 14 (Caminhando sobre superfície irregular ), 11 (Andando sobre 
superfície escorregadia) e 7 (Subindo ou descendo escadas) teve uma maior distribuição na 
escolha dos demais qualificadores. Conclusões: O conteúdo da FES-I é compatível em parte 
com a perspectiva da CIF, pois não aborda totalmente os quatro domínios existentes. A 
avaliação do medo de quedas revelou que os idosos, no geral, utilizaram qualificadores de 
desempenho com dificuldade leve ou moderada. Nas questões como andar sobre superfícies 
diferentes e contornar obstáculos, o desempenho foi mais qualificado como grave ou 
completo. 
 
Palavras-chave: Medo de cair; Visão; Catarata; Idoso; Funcionalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
SILVA, Fábio de Alcântara. Interpretation of the evaluation of the fear of falls from the 
elderly with cataract from the perspective of the CIF. 2017. 27f. Postgraduate course - 
University of Brasília, Specialization in Health of the Elderly Person. Brasilia, 2017. 
 
 
Objectives: To establish the link between the instrument (FES-I) and the International 
Classification of Functionality and to evaluate the fear of falls in the elderly with cataract 
from the perspective of the ICF. Methodology Two judges performed the process of 
comparing the items that compose the FES-I with the components of the ICF, grouping those 
components that most identify with the items described in the scale. After assessing 
disagreements, a consensus was reached with a third judge. Subsequently, an evaluation was 
performed with the individuals (n = 10) applying the scale from the ICF perspective. Results: 
The age of the elderly ranged from 65 to 80 years, with a majority of females. The FES-I 
items associated only with the ICF Activity and Participation components, with chapters 4 
(Mobility), 5 (Self Care), 6 (Domestic Life), 7 (Interpersonal Relationships and Interpersonal 
Relationships) and 9 (Community Life , Social and civic). The evaluation of the fear of falls 
by the FES-I demonstrated through the CIF the levels of Activity and Participation of the 
elderly through their qualifiers. The qualifier 1 = LIGHT difficulty was the most used in scale 
responses. Items 14 (Walking on irregular surface), 11 (Walking on slippery surface) and 7 
(Up or down stairs) had a greater distribution in the choice of other qualifiers. Conclusions: 
The content of the FES-I is compatible in part with the ICF perspective as it does not fully 
address the four existing domains. The assessment of fear of falls revealed that the elderly 
generally used performance qualifiers with mild or moderate difficulty. In issues such as 
walking on different surfaces and circumventing obstacles, performance was more qualified 
as serious or complete. 
 
Keywords: Fear of falling; Vision; Cataract; Old man; Functionality. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1-INTRODUÇÃO...............................................................................................08 
2- OBJETIVOS .................................................................................................10 
3-METODOLOGIA............................................................................................11 
4-RESULTADOS...............................................................................................13 
5-DISCUSSÃO .................................................................................................22 
6- CONCLUSÃO ..............................................................................................25 
7-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................26 
8-ANEXOS.......................................................................................................28 
 
ANEXO A – FALLS EFFICACY SCALE-INTERNATIONAL (FES-I) 
ANEXO B - NORMAS DA REVISTA CIENTÍFICA 
ANEXO C - PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA 
 
 
 
 
 
8 
 
1-INTRODUÇÃO 
As quedas em idosos são consideradas um importante problema de saúde pública, em 
função de sua incidência, complicações e custos ao sistema de saúde
1
. Esses agravos estão 
associados às perdas da autonomia e da independência do idoso por estarem diretamente 
relacionados a fraturas, traumas, dor, incapacidades e perda da confiança
2
. 
É conhecido que as quedas possuem origem multifatorial, não sendo possível isolar 
um único fator como determinante para seu acontecimento. Para a população idosa em geral, 
os principais fatores de risco intrínsecos são: a idade avançada, sexo feminino, incapacidade 
funcional, déficit de equilíbrio, distúrbios de marcha, baixa aptidão física, diminuição da força 
muscular, hipotensão postural, baixa acuidade visual, déficits cognitivos e polifarmácia
3
. 
Um dos primeiros sistemas a sofrer o impacto do processo do envelhecimento 
fisiológico é o sistema sensorial e, particularmente, o visual
4
. No sistema visual, o 
comprometimento pode ocorrer de forma cumulativa e progressiva por meio de danos 
metabólicos e ambientais, caracterizando a relação de estreita intimidade entre a visão e a 
senescência. Associadas às mudanças fisiológicas que ocorrem na visão devido ao 
envelhecimento, doençasoculares crônicas agravam o declínio da habilidade visual do idoso
5
. 
A execução segura das atividades cotidianas é dependente, em grande parte, do equilíbrio 
corporal, sendo que maiores graus de déficit visual foram associados a maior instabilidade 
postural
6
. Idosos com comprometimento visual tendem a se exercitar menos devido ao medo 
de cair, o que leva à alteração do equilíbrio, do controle postural, diminuição da mobilidade, à 
depressão, à ansiedade e ao isolamento social
7
. 
O medo de cair é definido como baixa autoeficácia ou confiança no próprio equilíbrio 
para evitar quedas, causando declínio no desempenho físico e funcional. Sua prevalência é 
maior em mulheres, idosos longevos, naqueles com história prévia de quedas, mobilidade 
reduzida e fragilidade
8
. Sua avaliação é feita geralmente através de questionamentos simples 
9 
 
feitos ao paciente, de maneira dicotômica (ter medo ou não ter) por meio de questões com 
graduação do nível de medo ou de escalas baseadas no conceito de autoeficácia ou perda na 
confiança do equilíbrio
9
. 
As escalas têm ganhado destaque nessa avaliação por abordarem mais profundamente 
os aspectos envolvidos no medo de cair. Dentre elas, a mais utilizada é a Falls Efficacy Scale 
– International (FES-I) , uma versão modificada da Falls Efficacy Scale (escala de eficácia 
em quedas) pela Rede Européia de prevenção às quedas, visto que detecta melhor as 
preocupações relacionadas às atividades sociais e externas que se mostram particularmente 
úteis em avaliar o medo de cair em idosos
9
. 
Nessa perspectiva, é relevante pensar em outras possibilidades de tornar esses 
instrumentos cada vez mais confiáveis, com embasamento seguro, para assim identificarem 
de forma precisa o que propõem. Uma ferramenta que demonstra ser útil para esse propósito é 
a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), visto que a 
assistência à saúde do idoso está pautada em sua funcionalidade e a CIF fornece instrumentos 
para descrever essa funcionalidade, por meio de um modelo biopsicossocial
10
. Dentre as suas 
finalidades, destaca-se a de estabelecer uma linguagem comum para a descrição da saúde e 
dos estados relacionados com a saúde, para melhorar a comunicação e permitir a comparação 
de dados entre países, entre disciplinas relacionadas com os cuidados de saúde, entre serviços, 
e em diferentes momentos ao longo do tempo
11
. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2-OBJETIVO 
São escassas as informações acerca da associação entre a presença da catarata e o 
medo de cair de idosos, além disso, necessita de um melhor estudo da caracterização dos 
instrumentos utilizados para avaliação do medo de cair, para que identifique de forma mais 
abrangente e segura as necessidades apresentadas por idosos com medo de queda. Portanto, a 
partir de um estudo maior denominado “Impacto da cirurgia de catarata na ocorrência de 
quedas e nos aspectos multidimensionais da saúde: estudo longitudinal de idosos no Distrito 
Federal”, este trabalho apresenta como objetivo estabelecer a ligação entre o instrumento de 
avaliação do medo de quedas (FES-I) com a Classificação Internacional de Funcionalidade e 
avaliar o medo de quedas em idosos com catarata na perspectiva da CIF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3-METODOLOGIA 
 O estudo caracteriza-se como descritivo transversal, cuja amostra é composta de 
idosos com 60 anos ou mais, de ambos os gêneros, com catarata. São provenientes de 
agendamento e lista de espera para cirurgia desta, recrutados no Departamento de 
Oftalmologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HB/DF). A amostra é composta por 10 
indivíduos atendendo aos critérios de inclusão e exclusão descritos no projeto “Impacto da 
cirurgia de catarata na ocorrência de quedas e nos aspectos multidimensionais da saúde: 
estudo longitudinal de idosos no Distrito Federal”, a saber: os critérios de inclusão adotados 
são idosos comunitários (≥ 60 anos), de ambos os sexos com diagnóstico confirmado de 
catarata bilateral por meio de exame oftalmológico e complementar. Os critérios de exclusão 
são diagnóstico clínico ou deficit cognitivo grave sugestivo de demência (MEEM<17), 
autorrelato positivo para outros problemas de visão não corrigidos e correção cirúrgica de 
catarata em um dos olhos. 
Quanto aos instrumentos de avaliação utilizados, a Falls Efficacy Scale-international 
(FES-I) foi empregada para avaliar o medo de quedas. A FES-I apresenta questões sobre a 
preocupação com a possibilidade de cair ao realizar 16 atividades, com respectivos escores de 
um a quatro. O escore total pode variar de 16 (ausência de preocupação) a 64 (preocupação 
extrema)
9
. As questões do instrumento foram interpretadas na perspectiva da Classificação 
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização Mundial de 
Saúde (OMS)
12
. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo CEP da FEPECS/SES-DF. 
 
 
 
 
 
12 
 
Análise de dados 
 
Dois juízes independentes, o autor do estudo e uma aluna de iniciação científica, 
realizaram, separadamente, o processo de comparação dos itens que compõem a FES-I com os 
componentes da CIF, agrupando aqueles componentes que mais se identificam com os itens 
descritos na escala. Discordâncias foram discutidas e um consenso foi obtido com a 
participação da orientadora da pesquisa. 
Em seguida, foi realizada avaliação com os indivíduos aplicando a escala na 
perspectiva da CIF. 
Salienta-se que o projeto maior no qual este estudo está inserido é financiado pelo 
CNPq: Processo 480434/2011-5, contemplado no Edital Universal. Toda a coleta foi realizada 
individualmente com o idoso, com tempo aproximado de 40 minutos cada. Os encontros com 
os indivíduos ocorreram na UnB/FCE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
4-RESULTADOS 
 Entre os idosos avaliados, a idade variou entre 65 e 80 anos, sendo a maioria 
pertencente ao sexo feminino, em comparação com o masculino. Metade deles são casados ou 
ainda vivem com o companheiro, em sua maioria são aposentados e possuem baixa 
escolaridade, como mostra os dados na Tabela 1. 
 
 
 
Características n % 
 
Gênero 
Masculino 4 (40%) 
Feminino 6 (60%) 
 
Idade 
65 – 70 (anos) 4 (40%) 
70 – 75 (anos) 4 (40%) 
75 – 80 (anos) 2 (20%) 
 
Estado civil 
Casado ou vive com companheiro (a) 5 (50%) 
Solteiro (a) 0 (0%) 
Divorciado (a) 2 (20%) 
Viúvo (a) 3 (30%) 
 
Tipo de renda 
Trabalho 2 (20%) 
Aposentado (a) 6 (60%) 
Pensionista 2 (20%) 
 
Escolaridade 
Nunca foi a escola 4 (40%) 
Alfabetização de adultos 0 (0%) 
Escola primária 4 (40%) 
Ginásio 1 (10%) 
Nível superior 1 (10%) 
 
Moradia 
Mora só 2 (20%) 
Moracom alguém 8 (80%) 
 
 Tabela 1 – Características sociodemográficas dos idosos (n=10). Brasília, Df. 2017 
 
 
14 
 
 
Quanto ao perfil clínico definido pela afecção por catarata, apresentado pela Tabela 2, 
os idosos em sua totalidade possuem comprometimento de ambos os olhos, a maioria não 
havia realizado cirurgia e apenas metade utiliza óculos prescritos. Também foi observado 
maior número de idosos que não utilizam dispositivo para marcha, apesar da condição clínica, 
e quase metade relatou queda nos últimos doze meses. 
 
 
 
Características 
 Clínicas n % 
 
Possui catarata 
Sim 10 (100%) 
Não 0 (0%) 
 
Nível de afecção 
Apenas um olho 0 (0%) 
Os dois olhos 10 (100%) 
 
Realizou cirurgia 
Sim 4 (40%) 
Não 6 (60%) 
 
Em uso de óculos prescritos 
Sim 5 (50%) 
Não 5 (50%) 
 
Utiliza auxílio para a marcha 
Sim 1 (10%) 
Não 9 (90%) 
 
Caiu nos últimos 12 meses 
Sim 4 (40%) 
Não 6 (60%) 
 
 
 Tabela 2 – Características clínicas da amostra estudada (n=10). Brasília, Df. 2017. 
 Reveja a forma de fazer uma tabela 
 
15 
 
 
Os itens da escala FES-I foram relacionados apenas com os componentes de Atividade 
e Participação da CIF, onde foi feita associação com categorias de cinco capítulos de um total 
de nove: capítulo 4 (Mobilidade); 5 (Auto cuidados); 6 (Vida doméstica); 7 (Interações e 
relacionamentos interpessoais) e 9 (Vida comunitária, social e cívica) respectivamente. 
 
Quadro 1 - Demonstração dos códigos selecionados pelos juízes de acordo com seus respectivos 
capítulos do componente Atividade e Participação. Brasília, 2017. 
Instrumento Atividade e Participação 
 Capítulos Códigos 
 
 
 
 
 
 
 
 
FES-I 
Mobilidade d410; d4103; d4104; d4105 
d4300; d4301; d4305 
d4452; d450; d4500; d4502; d4503; d4551; 
d4552 
d4601 
 
Auto cuidados 
 
d510; d540; d5400; d5401 
 
Vida doméstica 
 
d620; d6200; d6300; d640 
 
Interações e relacionamentos 
interpessoais 
 
d7500; d760 
 
Vida comunitária, social e cívica d910; d920; d9205 
 
 
O maior número de códigos utilizados na associação foram aqueles que fazem parte do 
capítulo 4, um total de quinze, que corresponde as categorias referentes à Mobilidade, em 
seguida os capítulos 5 (Auto cuidados) e capítulo 6 (Vida doméstica), com quatro códigos, 
seguido do capítulo 9 (Vida comunitária, social e cívica) com três códigos, e o menor número 
16 
 
de códigos que corresponde ao capítulo 7, referente as Interações e Relacionamentos 
interpessoais. 
Os itens do instrumento FES-I que receberam maior número de códigos foram o 6 - 
Sentando ou levantando de uma cadeira, o 9 - Pegando algo acima de sua cabeça ou do chão e 
o 12 - Visitando um amigo ou parente. Sendo que, desses códigos, cinco foram registrados 
por ambos juízes: d4103 (Sentar-se), d4104 (Pôr-se em pé), d4105 (Curvar-se), d4452 
(Alcançar) e d9205 (Socialização). 
Após associação feita pelos dois juízes entre os itens da FES-I e os códigos da CIF, as 
discordâncias foram discutidas e chegou-se em um consenso com a orientadora da pesquisa, 
onde foram obtidos os resultados apresentados no quadro 2. 
 
Quadro 2 - Associações realizadas pelos juízes entre os itens da FES-I e os componentes de Atividade 
e Participação da CIF. Brasília, 2017. 
Itens avaliados pelo 
instrumento FES-I 
CIF 
(Componente de Atividade e participação) 
 Juiz 1 Juiz 2 
Código Descrição Código Descrição 
1. Limpando a casa (ex: 
passar pano, aspirar ou tirar 
a poeira) 
d640 
 
Realizar as tarefas 
domésticas 
 
d640 
 
 
 
 
Realizar as tarefas 
domésticas 
 
2. Vestindo ou tirando a 
roupa 
d540 Vestir-se 
 
d540 
 
d5400 
 
d5401 
Vestir-se 
Vestir roupa 
Despir roupa 
17 
 
3. Preparando refeições 
simples 
d6300 Preparar refeições 
simples 
 
d6300 Preparar refeições simples 
4. Tomando banho d510 Lavar-se 
 
d510 Lavar-se 
 
5. Indo às compras 
 
d620 Aquisição de bens e 
serviços 
d620 
 
d6200 
Aquisição de bens e 
serviços 
Comprar 
6. Sentando ou levantando 
de uma cadeira 
d410 
 
 
d4103 
 
d4104 
Mudar a posição 
básica do corpo 
 
Sentar-se 
 
Pôr-se em pé 
d4103 
 
d4104 
Sentar-se 
Pôr-se em pé 
7. Subindo ou descendo 
escadas 
d4551 Subir/descer 
 
d4551 Subir/descer 
8. Caminhando pela 
vizinhança 
d4601 Deslocar-se dentro de 
edifícios que não a 
própria casa 
 
d450 
 
d4500 
Andar 
Andar distâncias curtas 
9. Pegando algo acima de 
sua cabeça ou do chão 
 
 
 
 
 
d4105 
 
d4452 
Curvar-se 
 
Alcançar 
 
 
 
 
 
d4300 
 
d4301 
 
d4305 
 
d4105 
 
d4452 
Levantar 
Transportar nas mãos 
Pousar objetos 
Curvar-se 
Alcançar 
10. Indo atender o telefone 
antes que pare de tocar 
d4600 Deslocar-se dentro de 
casa 
 
d4600 Deslocar-se dentro de casa 
11. Andando sobre 
superfície escorregadia (ex: 
chão molhado) 
d450 
 
d4502 
Andar 
 
Andar sobre 
superfícies diferentes 
d4502 Andar sobre superfícies 
diferentes 
 
18 
 
12. Visitando um amigo ou 
parente 
d4601 
 
 
 
d9205 
Deslocar-se dentro de 
edifícios que não a 
própria casa 
 
Socialização 
 
d7500 
 
 
 
d760 
 
d9205 
Relacionamentos 
informais com amigos 
Relacionamentos 
familiares 
Socialização 
13. Andando em lugares 
cheios de gente 
d4503 Andar contornando 
obstáculos 
 
d4503 Andar contornando 
obstáculos 
 
14. Caminhando sobre 
superfície irregular (ex: com 
pedras, esburacada) 
d4502 Andar sobre 
superfícies diferentes 
 
d4502 Andar sobre superfícies 
diferentes 
 
15. Subindo ou descendo 
uma ladeira 
d4551 Subir/descer 
 
d4551 Subir/descer 
 
16. Indo a uma atividade 
social (ex: ato religioso, 
reunião de família ou 
encontro no clube) 
d9205 
 
d910 
 
 
Socialização 
Vida comunitária 
 
 
d920 
 
d9205 
 
 
Recreação e lazer 
Socialização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Os resultados da avaliação do medo de quedas realizada pela Falls Efficacy Scale-
international (FES-I) permitiram demonstrar por meio da CIF os níveis de Atividade e 
Participação dos idosos estudados, utilizando os seus respectivos qualificadores de 
desempenho. A maioria dos idosos utilizaram o qualificador 1= Dificuldade LEVE, quando 
questionados sobre o medo de queda nas atividades descritas. Nos Itens 14 (Caminhando 
sobre superfície irregular ), 11 (Andando sobre superfície escorregadia) e 7 (Subindo ou 
descendoescadas) percebe-se uma maior distribuição do número de idosos que escolheram os 
demais qualificadores em relação ao qualificador 1. (Tabela 3) 
 
Tabela 3 - Distribuição dos idosos (n=10) por nível de dificuldade nas tarefas relacionadas ao 
medo de quedas (desempenho), na perspectiva da Classificação Internacional de Funcionalidade 
(CIF). Brasília, DF. 2017. 
Atividade e Participação Nível de dificuldade 
Itens Códigos LEVE MODERADA GRAVE COMPLETA 
 
1. d640 Realizar as tarefas 
domésticas 
 05 02 01 02 
 
2. 
 
d540 Vestir-se 
d5400 Vestir roupa 
d5401 Despir roupa 
 
 
 
 05 
 
 
 
 04 
 
 
 
 0 
 
 
 
 01 
 
3. 
 
d6300 Preparar 
refeições simples 
 
 
 
 08 
 
 
 01 
 
 
 01 
 
 
 0 
 
4. 
 
 
d510 Lavar-se 
 
 
 05 
 
 
 03 
 
 
 01 
 
 
 01 
20 
 
 
5. 
 
d620 Aquisição de bens 
e serviços 
d6200 Comprar 
 
 
 
 05 
 
 
 
 02 
 
 
 
 03 
 
 
 
 0 
 
 
6. 
 
d410 Mudar a posição 
básica do corpo 
d4103 Sentar-se 
d4104 Pôr-se em pé 
 
 
 
 
 06 
 
 
 
 
 02 
 
 
 
 
 01 
 
 
 
 
 01 
 
7. 
 
 
d4551 Subir/descer 
 
 
 
 02 
 
 
 05 
 
 
 02 
 
 
 01 
 
 
8. 
 
d4601 Deslocar-se 
dentro de edifícios que 
não a própria casa 
d450 Andar 
d4500 Andar distâncias 
curtas 
 
 
 
 
 
 05 
 
 
 
 
 
 03 
 
 
 
 
 
 01 
 
 
 
 
 
 01 
 
 
9. 
 
d4300 Levantar 
d4301 Transportar nas 
mãos 
d4305 Pousar objetos 
d4105 Curvar-se 
d4452 Alcançar 
 
 
 
 
 
 05 
 
 
 
 
 
 02 
 
 
 
 
 
 02 
 
 
 
 
 
 01 
 
10. 
 
d4600 Deslocar-se 
dentro de casa 
 
 
 
 05 
 
 
 02 
 
 
 02 
 
 
 01 
 
11. 
 
d450 Andar 
d4502 Andar sobre 
superfícies diferentes 
 
 
 
 02 
 
 
 
 03 
 
 
 
 03 
 
 
 
 02 
21 
 
 
 
 
12. 
 
d4601 Deslocar-se 
dentro de edifícios que 
não a própria casa 
d7500 Relacionamentos 
informais com amigos 
d760 Relacionamentos 
familiares 
d9205 Socialização 
 
 
 
 
 
 
 07 
 
 
 
 
 
 
 01 
 
 
 
 
 
 
 01 
 
 
 
 
 
 
 01 
 
13. 
 
 
d4503 Andar 
contornando obstáculos 
 
 
 
 05 
 
 
 0 
 
 
 04 
 
 
 01 
 
14. 
 
 
d4502 Andar sobre 
superfícies diferentes 
 
 
 
 03 
 
 
 02 
 
 
 03 
 
 
 02 
 
15. 
 
 
d4551 Subir/descer 
 
 
 04 
 
 
 03 
 
 
 03 
 
 
 0 
 
 
16. 
 
d910 Vida comunitária 
d920 Recreação e lazer 
d9205 Socialização 
 
 
 
 
 04 
 
 
 
 
 03 
 
 
 
 
 03 
 
 
 
 
 0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
5- DISCUSSÃO 
Ao realizar associação entre a escala FES-I, que avalia o medo de cair, com a CIF, foi 
possível reconhecer melhor aspectos importantes deste instrumento no processo de 
identificação de fatores que influenciam direta ou indiretamente para que venha acontecer o 
evento queda em idosos. Tendo em vista que, a possibilidade de agrupar códigos da CIF com 
itens da escala, permitiu fornecer uma melhor descrição destes, ampliando assim o 
entendimento dos fatores que influenciam o medo de cair. Ao mesmo tempo, essa associação 
proporciona uma melhor confiabilidade para o instrumento, uma vez que está sendo 
comparado a CIF, uma classificação mundialmente reconhecida por proporcionar uma base 
científica para a compreensão e estudo dos determinantes da saúde, dos resultados e das 
condições relacionadas com a saúde
13
. 
Em sua totalidade os itens da escala FES-I associaram com categorias do componente 
d (atividades e participação). O fator preocupação com quedas analisado nessa escala, possui 
duas dimensões distintas: tarefas mais básicas e mais complexas tanto no domínio físico 
quanto no social
9
, o que é um ponto positivo do intrumento quando se considera a perspectiva 
biopsicossocial proposta pela CIF. Sendo assim, observa-se essa estreita relação com o que é 
proposto no componente Atividades e Participação, que engloba a totalidade das áreas vitais, 
desde a aprendizagem básica ou a mera observação a áreas mais complexas, tais como, 
interações pessoais ou de trabalho
12
. 
Os capítulos da CIF que favoreceram associações dos seus códigos com os itens da 
FES-I foram: Mobilidade, Auto cuidados, Vida doméstica, Interações e relacionamentos 
interpessoais e Vida comunitária, social e cívica. A descrição dos códigos desses capítulos 
agrupam atividades importantes que envolvem o dia a dia das pessoas, e no caso estudado, 
atividades que o idoso pode desenvolver em seu cotidiano e consequentemente gerar o risco 
ou medo da queda dependendo do seu estado de saúde. Rezende et al, discute os resultados 
23 
 
de um estudo realizado com 147 idosos, onde verificou-se que 133 idosos referiram medo de 
cair, no mínimo em umas das 16 tarefas propostas pela “Escala Internacional de Eficácia de 
Quedas”, sendo as mais pontuadas: andar em superfície escorregadia, caminhar sobre 
superfície irregular, subir e descer escadas, subir e descer ladeira e tomar banho
14
. Essas 
atividades são descritas nos códigos do domínio relacionado à mobilidade, onde os idosos 
geralmente apresentam maior vulnerabilidade para quedas. Dias et al também cita que a 
restrição de atividades por medo de cair, em nível excessivo, pode proporcionar perda de 
independência por reduzir a interação social, levar à inatividade física e comprometer a 
qualidade de vida
15
. 
O maior número de códigos utilizados correspondem aos capitulos mobilidade, vida 
doméstica e auto cuidados do componente Atividade e Participação, isso demonstra a 
complexidade que envolve realizar algumas das atividades básicas e instrumentais de vida 
diária, que incluem dentre outros, deslocamentos e afazeres dentro do lar, uma vez que não 
decorrem da execução de uma única tarefa, mas um conjunto de tarefas que resultam na 
atividade final. Mostra também, a capacidade da Classificação Internacional em descrever de 
forma precisa essas atividades, uma vez que cada código utilizado corresponde as diversas 
tarefas funcionais que podem ser realizadas. Trelha et al conclui em seu estudo que, quanto ao 
local de ocorrência das quedas, 70,0% ocorreram no ambiente domiciliar, e que muitas quedas 
são acidentais, ocorrem dentro de casa ou em seus arredores e geralmente, durante o 
desempenho de atividades cotidianas como caminhar, mudar de posição e ir ao banheiro. Cita 
ainda, que isso, se deve ao fato dos idosos diminuírem a atenção durante a realização das 
tarefas, ou estarem com pressa em desenvolver as atividades, deixa-os mais vulneráveis a 
acidentes
16
. 
Em contrapartida, existem outros aspectos que envolvem o medo de quedas descritos 
na CIF que poderiam estar presentes na escala, tornando este instrumento mais completo 
24 
 
ainda, como por exemplo, o questionamento sobre as alterações de Estruturas e Funções 
corporais do idoso que são importantes ao considerar a condição queda. O mesmo aplica-se 
para questões relacionadas aos fatores Ambientais, que investigariam a presença de 
facilitadores ou barreiras influenciando no medo de cair. Isso também se justifica pela própria 
etiologia multifatorial da queda, resultante da interação entre fatores predisponentes e 
precipitantes, que podem ser intrínsecos e extrínsecos. Os fatores intrínsecos podem ser 
definidos como aqueles relacionados ao próprio sujeito, o qual pode apresentar redução da 
função dos sistemas que compõem o controle postural,doenças, transtornos cognitivos e 
comportamentais, apresentando incapacidade em manter ou recuperar o equilíbrio, quando 
necessário. Como fatores extrínsecos têm-se aqueles relacionados ao ambiente, tais como 
iluminação, superfície para deambulação, tapetes soltos, degraus altos ou estreitos
17
. 
 Um aspecto importante para ser discutido, é quanto ao nível de dificuldade e 
preocupação observado nos idosos em relação ao desempenho e ao medo de cair em 
determinadas atividades questionadas na FES-I. Dentre os itens que eles mais demonstraram 
dificuldade, temos: 7. Subindo ou descendo escadas, em que a metade dos idosos pontuam 
como dificuldade moderada, 11. Andando sobre superfície escorregadia, onde três relatam 
dificuldade moderada, três dificuldade grave e dois dificuldade completa, 14. Caminhando 
sobre superfície irregular, que dois relatam dificuldade moderada, três indicam dificuldade 
grave e dois dificuldade completa. Observa-se, que nesses itens, as atividades que preocupam 
os idosos exigem mais equilíbrio e segurança durante sua execução, além disso mais atenção 
e controle por parte deles, pois envolvem um risco maior de gerar queda. No estudo de Trelha 
et al também foram observados, com maior frequência, a preocupação dos idosos nas 
questões que abordavam a realização de atividade como andar em uma superfície 
escorregadia, caminhar sobre uma superfície irregular e subir e descer escadas
16
. 
 
 
25 
 
6- CONCLUSÃO 
Os resultados deste estudo ajudaram a demonstrar que o conteúdo da Falls Efficacy 
Scale-international (FES-I) é compatível em parte com a perspectiva biopsicossocial 
abordada na Classificação Internacional de Funcionalidade, visto que, não aborda em sua 
totalidade os quatro domínios existentes nesta classificação. Entretanto, o instrumento oferece 
aos profissionais a oportunidade de melhor contextualizar a avaliação do medo de quedas, por 
meio da investigação do desempenho dos idosos em atividades e participação presentes em 
situações do cotidiano dessa população. A avaliação do medo de quedas revelou que os 
idosos, no geral, utilizaram qualificadores de desempenho com dificuldade leve ou moderada 
para as tarefas questionadas. No entanto, em situações específicas abordadas pelo 
instrumento, como andar sobre superfícies diferentes e contornar obstáculos, o desempenho 
foi mais qualificado como grave ou completo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. HARWOOD, RH., et al. Falls and health status in elderly women following first eye 
cataract surgery: a randomised controlled trial. Br J Ophthalmol. 2005. 
2. ROCHA, L., et al. Vulnerabilidade de idosos às quedas seguidas de fratura de quadril. 
Esc Anna Nery (impr.). 14 (4):690-696; out-dez 2010. 
3. NEVITT, MC., MASDEU, JC., SUDARSKY, L., WOLFSON, L. Falls in the elderly: 
risk factors and prevention. In: MASDEU, J. C.; SUDARSKY, L.; WOLFSON, L.; 
(edit.). Gait disorders of aging. Falls and Therapeutic strategies. Philadelphia: 
Lippincott-Raven Publishers. p.13-36; 1997. 
4. PATTEN, C., CRAIK, RL. Alterações sensoriomotoras e adaptação no idoso. In: 
Guccione AA, editor. Fisioterapia geriátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan; p. 73-102, 2002. 
5. ROMANI, FA, et al. Prevalência de transtornos oculares na população de idosos 
residentes na cidade de Veranópolis, RS, Brasil. Arq Bras Oftalmol. 68(5), p.649-
55, 2005. 
6. LEE, Harry KM, e RHONDA, J. Scudds. "Comparison of balance in older people with 
and without visual impairment." Age and ageing 32.6, p.643-649, 2003. 
7. CAMPBELL, AJ, et al. Randomised controlled trial of prevention of falls in people 
aged > or = 75 with severe visual impairment: the VIP trial. BMJ.331(7520):817, 
2005. 
8. MACEDO, Barbara Gazolla de, et al. "Medo de cair e qualidade de vida em idosos 
com catarata." Rev. bras. geriatr. gerontol 16.3, p.569-577, 2013. 
9. CAMARGOS, Flávia FO, et al. "Cross-cultural adaptation and evaluation of the 
psychometric properties of the Falls Efficacy Scale-International Among Elderly 
Brazilians (FES-I-BRAZIL)." Brazilian Journal of Physical Therapy 14.3, p.237-
243, 2010. 
10. MACHADO, F. N., MACHADO, A. N., & SOARES, S. M. Comparação entre a 
capacidade e desempenho: um estudo sobre a funcionalidade de idosos 
dependentes. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 21(6), p.1321-1329, 2013. 
11. FARIA, Christina Danielli Coelho de Morais, et al. "Identificação das categorias de 
participação da CIF em instrumentos de qualidade de vida utilizados em indivíduos 
27 
 
acometidos pelo acidente vascular encefálico." Revista Panamericana de Salud 
Pública 31.4, p.338-344, 2012. 
12. Organização Mundial da Saúde. (2004). Classificação internacional de 
funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF). Lisboa, Portugal: Direcção Geral da 
Saúde. 
13. QUINTANA, Julia de Moura, et al. "A utilização da Classificação Internacional de 
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde no cuidado aos idosos." Revista de 
Enfermagem Referência 1, p.145, 2014. 
14. REZENDE, Adriana Arruda Barbosa, et al. "Medo do idoso em sofrer quedas 
recorrentes: a marcha como fator determinante da independência funcional."Acta 
fisiátrica 17.3, p.117-121, 2016. 
15. DIAS, Rosângela C., et al. "Características associadas à restrição de atividades por 
medo de cair em idosos comunitários." Rev Bras Fisioter 15.5, p.406-13, 2011. 
16. TRELHA, Celita Salmaso, et al. "Equilíbrio e Medo de Cair em Idosos 
Comunitários." Geriatrics, Gerontology and Aging 6.4, p.361-369, 2012. 
17. DE ALMEIDA, Sionara Tamanini, et al. "Análise de fatores extrínsecos e intrínsecos 
que predispõem a quedas em idosos." Revista da Associação Médica Brasileira 58.4, 
p.427-433, 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
ANEXO A – FALLS EFFICACY SCALE-INTERNATIONAL (FES-I) 
 
(CAMARGOS, 2007) 
Agora nós gostaríamos de fazer algumas perguntas sobre qual é sua preocupação a respeito da 
possibilidade de cair. Por favor, responda imaginando como você normalmente faz a atividade. Se 
você atualmente não faz a atividade (por ex. alguém vai às compras para você), responda de maneira 
a mostrar como você se sentiria em relação a quedas se você tivesse que fazer essa atividade. Para 
cada uma das seguintes atividades, por favor marque o quadradinho que mais se aproxima com sua 
opinião sobre o quão preocupado você fica com a possibilidade de cair, se você fizesse esta 
atividade. 
 Nem um 
pouco 
preocupado 
1 
Um pouco 
preocupado 
 
2 
Muito 
preocupado 
 
3 
Extremamente 
preocupado 
 
4 
1 Limpando a casa (ex: 
passar pano, aspirar ou 
tirar a poeira). 
1  2  3  4  
2 Vestindo ou tirando a 
roupa. 
1  2  3  4  
3 Preparando refeições 
simples. 
1  2  3  4  
4 
 
Tomando banho. 
1  2  3  4  
5 Indo às compras. 
 
1  2  3  4  
6 Sentando ou levantando 
de uma cadeira. 
1  2  3  4  
7 Subindo ou descendo 
escadas. 
1  2  3  4  
8 Caminhando pela 
vizinhança. 
1  2  3  4  
9 Pegando algo acima de 
sua cabeça ou do chão. 
1  2  3  4  
10 Ir atender o telefone 1  2  3  4  
29 
 
antes que pare de tocar. 
11 Andando sobre superfície 
escorregadia (ex: chão 
molhado). 
1  2  3  4  
12 Visitando um amigo ou 
parente. 
1  2  3  4  
13 Andando em lugares 
cheios de gente. 
1  2  3  4  
14 Caminhando sobre 
superfície irregular (com 
pedras, esburacada). 
1  2  3  4  
15 Subindo ou descendo 
uma ladeira. 
1  2  3  4  
16 Indo a uma atividade 
social (ex: ato religioso, 
reunião de família ou 
encontro no clube). 
1  2  3  4  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
ANEXO B - NORMAS DA REVISTA CIENTÍFICA 
 
 
Diretrizes para Autores 
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4. O manuscrito pode ser encaminhado para apreciação nos idiomas: PORTUGUÊS ou INGLÊS a 
TRADUÇÃO é de INTEIRA RESPONSABILIDADE do AUTOR. 
31 
 
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Atenção: O manuscrito não poderá ser encaminhado em PDF. 
Primeira página: 
- Título (conciso e informativo) em português e inglês (não exceder dez palavras). 
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Segunda página em diante: 
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Normas Brasileiras (ABNT). Estão limitadas a vinte e cinco (25) e devem estar em ordem alfabética. 
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6. O Conselho Editorial se reserva o direito de sugerir eventuais modificações de estrutura ou conteúdo 
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7. Os artigos não publicados, não serão devolvidos, mas será comunicado aos autores uma justificativa 
do Conselho Editorial. 
8. O conteúdo, a redação e as referências dos trabalhos são de inteira responsabilidade dos autores. 
9. As páginas do manuscrito devem estar numeradas desde a primeira página. 
10. Dúvidas sugestões e reclamações deverão ser encaminhadas por via eletrônica (e-mail) 
para: contato@cifbrasil.com.br 
 
 
 
 
 
 
mailto:contato@cifbrasil.com.br
32 
 
ANEXO C - PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

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