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CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS MULTIDISCIPLINARES-CEAM NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS DA TERCEIRA IDADE-NEPTI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA FÁBIO DE ALCÂNTARA E SILVA INTERPRETAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO MEDO DE CAIR EM IDOSOS COM CATARATA NA PERSPECTIVA DA CIF BRASÍLIA 2017 FÁBIO DE ALCÂNTARA E SILVA INTERPRETAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO MEDO DE CAIR EM IDOSOS COM CATARATA NA PERSPECTIVA DA CIF BRASÍLIA 2017 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Brasília – Campus Darcy Ribeiro como requisito de aprovação parcial do Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa. Orientador (a): Dra. Ruth Losada de Menezes FÁBIO DE ALCÂNTARA E SILVA INTERPRETAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO MEDO DE CAIR EM IDOSOS COM CATARATA NA PERSPECTIVA DA CIF Brasília,___/___/_____ COMISSÃO EXAMINADORA ____________________________________________ Dr. Leonardo Petrus da Silva Paz _____________________________________________ Ms. Hudson Azevedo Pinheiro ____________________________________________ Ms. Wendel Rodrigo Teixeira Pimentel RESUMO SILVA, Fábio de Alcântara. Interpretação da avaliação do medo de quedas de idosos com catarata na perspectiva da CIF. 2017. 27f. Trabalho de conclusão de curso (Pós-graduação) – Universidade de Brasília, Especialização em Saúde da Pessoa Idosa. Brasília, 2017. Objetivos: estabelecer a ligação entre o instrumento (FES-I) com a Classificação Internacional de Funcionalidade e avaliar o medo de cair em idosos com catarata na perspectiva da CIF. Metodologia: Dois juízes realizaram o processo de comparação dos itens que compõem a FES-I com os componentes da CIF, agrupando aqueles componentes que mais se identificam com os itens descritos na escala. Após avaliação de discordâncias, um consenso foi obtido com um terceiro juiz. Em seguida, foi realizada avaliação com os indivíduos (n=10) aplicando a escala na perspectiva da CIF. Resultados: A idade do idosos variou entre 65 e 80 anos, sendo maioria do sexo feminino. Os itens da FES-I associaram apenas com os componentes de Atividade e Participação da CIF, com os capítulos 4 (Mobilidade), 5 (Auto cuidados), 6 (Vida doméstica), 7 (Interações e relacionamentos interpessoais) e 9 (Vida comunitária, social e cívica). A avaliação do medo de quedas pela FES-I demonstrou por meio da CIF os níveis de Atividade e Participação dos idosos através dos seus qualificadores. O qualificador 1= Dificuldade LEVE foi o mais utilizado nas respostas da escala. Os Itens 14 (Caminhando sobre superfície irregular ), 11 (Andando sobre superfície escorregadia) e 7 (Subindo ou descendo escadas) teve uma maior distribuição na escolha dos demais qualificadores. Conclusões: O conteúdo da FES-I é compatível em parte com a perspectiva da CIF, pois não aborda totalmente os quatro domínios existentes. A avaliação do medo de quedas revelou que os idosos, no geral, utilizaram qualificadores de desempenho com dificuldade leve ou moderada. Nas questões como andar sobre superfícies diferentes e contornar obstáculos, o desempenho foi mais qualificado como grave ou completo. Palavras-chave: Medo de cair; Visão; Catarata; Idoso; Funcionalidade. ABSTRACT SILVA, Fábio de Alcântara. Interpretation of the evaluation of the fear of falls from the elderly with cataract from the perspective of the CIF. 2017. 27f. Postgraduate course - University of Brasília, Specialization in Health of the Elderly Person. Brasilia, 2017. Objectives: To establish the link between the instrument (FES-I) and the International Classification of Functionality and to evaluate the fear of falls in the elderly with cataract from the perspective of the ICF. Methodology Two judges performed the process of comparing the items that compose the FES-I with the components of the ICF, grouping those components that most identify with the items described in the scale. After assessing disagreements, a consensus was reached with a third judge. Subsequently, an evaluation was performed with the individuals (n = 10) applying the scale from the ICF perspective. Results: The age of the elderly ranged from 65 to 80 years, with a majority of females. The FES-I items associated only with the ICF Activity and Participation components, with chapters 4 (Mobility), 5 (Self Care), 6 (Domestic Life), 7 (Interpersonal Relationships and Interpersonal Relationships) and 9 (Community Life , Social and civic). The evaluation of the fear of falls by the FES-I demonstrated through the CIF the levels of Activity and Participation of the elderly through their qualifiers. The qualifier 1 = LIGHT difficulty was the most used in scale responses. Items 14 (Walking on irregular surface), 11 (Walking on slippery surface) and 7 (Up or down stairs) had a greater distribution in the choice of other qualifiers. Conclusions: The content of the FES-I is compatible in part with the ICF perspective as it does not fully address the four existing domains. The assessment of fear of falls revealed that the elderly generally used performance qualifiers with mild or moderate difficulty. In issues such as walking on different surfaces and circumventing obstacles, performance was more qualified as serious or complete. Keywords: Fear of falling; Vision; Cataract; Old man; Functionality. SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO...............................................................................................08 2- OBJETIVOS .................................................................................................10 3-METODOLOGIA............................................................................................11 4-RESULTADOS...............................................................................................13 5-DISCUSSÃO .................................................................................................22 6- CONCLUSÃO ..............................................................................................25 7-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................26 8-ANEXOS.......................................................................................................28 ANEXO A – FALLS EFFICACY SCALE-INTERNATIONAL (FES-I) ANEXO B - NORMAS DA REVISTA CIENTÍFICA ANEXO C - PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA 8 1-INTRODUÇÃO As quedas em idosos são consideradas um importante problema de saúde pública, em função de sua incidência, complicações e custos ao sistema de saúde 1 . Esses agravos estão associados às perdas da autonomia e da independência do idoso por estarem diretamente relacionados a fraturas, traumas, dor, incapacidades e perda da confiança 2 . É conhecido que as quedas possuem origem multifatorial, não sendo possível isolar um único fator como determinante para seu acontecimento. Para a população idosa em geral, os principais fatores de risco intrínsecos são: a idade avançada, sexo feminino, incapacidade funcional, déficit de equilíbrio, distúrbios de marcha, baixa aptidão física, diminuição da força muscular, hipotensão postural, baixa acuidade visual, déficits cognitivos e polifarmácia 3 . Um dos primeiros sistemas a sofrer o impacto do processo do envelhecimento fisiológico é o sistema sensorial e, particularmente, o visual 4 . No sistema visual, o comprometimento pode ocorrer de forma cumulativa e progressiva por meio de danos metabólicos e ambientais, caracterizando a relação de estreita intimidade entre a visão e a senescência. Associadas às mudanças fisiológicas que ocorrem na visão devido ao envelhecimento, doençasoculares crônicas agravam o declínio da habilidade visual do idoso 5 . A execução segura das atividades cotidianas é dependente, em grande parte, do equilíbrio corporal, sendo que maiores graus de déficit visual foram associados a maior instabilidade postural 6 . Idosos com comprometimento visual tendem a se exercitar menos devido ao medo de cair, o que leva à alteração do equilíbrio, do controle postural, diminuição da mobilidade, à depressão, à ansiedade e ao isolamento social 7 . O medo de cair é definido como baixa autoeficácia ou confiança no próprio equilíbrio para evitar quedas, causando declínio no desempenho físico e funcional. Sua prevalência é maior em mulheres, idosos longevos, naqueles com história prévia de quedas, mobilidade reduzida e fragilidade 8 . Sua avaliação é feita geralmente através de questionamentos simples 9 feitos ao paciente, de maneira dicotômica (ter medo ou não ter) por meio de questões com graduação do nível de medo ou de escalas baseadas no conceito de autoeficácia ou perda na confiança do equilíbrio 9 . As escalas têm ganhado destaque nessa avaliação por abordarem mais profundamente os aspectos envolvidos no medo de cair. Dentre elas, a mais utilizada é a Falls Efficacy Scale – International (FES-I) , uma versão modificada da Falls Efficacy Scale (escala de eficácia em quedas) pela Rede Européia de prevenção às quedas, visto que detecta melhor as preocupações relacionadas às atividades sociais e externas que se mostram particularmente úteis em avaliar o medo de cair em idosos 9 . Nessa perspectiva, é relevante pensar em outras possibilidades de tornar esses instrumentos cada vez mais confiáveis, com embasamento seguro, para assim identificarem de forma precisa o que propõem. Uma ferramenta que demonstra ser útil para esse propósito é a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), visto que a assistência à saúde do idoso está pautada em sua funcionalidade e a CIF fornece instrumentos para descrever essa funcionalidade, por meio de um modelo biopsicossocial 10 . Dentre as suas finalidades, destaca-se a de estabelecer uma linguagem comum para a descrição da saúde e dos estados relacionados com a saúde, para melhorar a comunicação e permitir a comparação de dados entre países, entre disciplinas relacionadas com os cuidados de saúde, entre serviços, e em diferentes momentos ao longo do tempo 11 . 10 2-OBJETIVO São escassas as informações acerca da associação entre a presença da catarata e o medo de cair de idosos, além disso, necessita de um melhor estudo da caracterização dos instrumentos utilizados para avaliação do medo de cair, para que identifique de forma mais abrangente e segura as necessidades apresentadas por idosos com medo de queda. Portanto, a partir de um estudo maior denominado “Impacto da cirurgia de catarata na ocorrência de quedas e nos aspectos multidimensionais da saúde: estudo longitudinal de idosos no Distrito Federal”, este trabalho apresenta como objetivo estabelecer a ligação entre o instrumento de avaliação do medo de quedas (FES-I) com a Classificação Internacional de Funcionalidade e avaliar o medo de quedas em idosos com catarata na perspectiva da CIF. 11 3-METODOLOGIA O estudo caracteriza-se como descritivo transversal, cuja amostra é composta de idosos com 60 anos ou mais, de ambos os gêneros, com catarata. São provenientes de agendamento e lista de espera para cirurgia desta, recrutados no Departamento de Oftalmologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HB/DF). A amostra é composta por 10 indivíduos atendendo aos critérios de inclusão e exclusão descritos no projeto “Impacto da cirurgia de catarata na ocorrência de quedas e nos aspectos multidimensionais da saúde: estudo longitudinal de idosos no Distrito Federal”, a saber: os critérios de inclusão adotados são idosos comunitários (≥ 60 anos), de ambos os sexos com diagnóstico confirmado de catarata bilateral por meio de exame oftalmológico e complementar. Os critérios de exclusão são diagnóstico clínico ou deficit cognitivo grave sugestivo de demência (MEEM<17), autorrelato positivo para outros problemas de visão não corrigidos e correção cirúrgica de catarata em um dos olhos. Quanto aos instrumentos de avaliação utilizados, a Falls Efficacy Scale-international (FES-I) foi empregada para avaliar o medo de quedas. A FES-I apresenta questões sobre a preocupação com a possibilidade de cair ao realizar 16 atividades, com respectivos escores de um a quatro. O escore total pode variar de 16 (ausência de preocupação) a 64 (preocupação extrema) 9 . As questões do instrumento foram interpretadas na perspectiva da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização Mundial de Saúde (OMS) 12 . O projeto de pesquisa foi aprovado pelo CEP da FEPECS/SES-DF. 12 Análise de dados Dois juízes independentes, o autor do estudo e uma aluna de iniciação científica, realizaram, separadamente, o processo de comparação dos itens que compõem a FES-I com os componentes da CIF, agrupando aqueles componentes que mais se identificam com os itens descritos na escala. Discordâncias foram discutidas e um consenso foi obtido com a participação da orientadora da pesquisa. Em seguida, foi realizada avaliação com os indivíduos aplicando a escala na perspectiva da CIF. Salienta-se que o projeto maior no qual este estudo está inserido é financiado pelo CNPq: Processo 480434/2011-5, contemplado no Edital Universal. Toda a coleta foi realizada individualmente com o idoso, com tempo aproximado de 40 minutos cada. Os encontros com os indivíduos ocorreram na UnB/FCE. 13 4-RESULTADOS Entre os idosos avaliados, a idade variou entre 65 e 80 anos, sendo a maioria pertencente ao sexo feminino, em comparação com o masculino. Metade deles são casados ou ainda vivem com o companheiro, em sua maioria são aposentados e possuem baixa escolaridade, como mostra os dados na Tabela 1. Características n % Gênero Masculino 4 (40%) Feminino 6 (60%) Idade 65 – 70 (anos) 4 (40%) 70 – 75 (anos) 4 (40%) 75 – 80 (anos) 2 (20%) Estado civil Casado ou vive com companheiro (a) 5 (50%) Solteiro (a) 0 (0%) Divorciado (a) 2 (20%) Viúvo (a) 3 (30%) Tipo de renda Trabalho 2 (20%) Aposentado (a) 6 (60%) Pensionista 2 (20%) Escolaridade Nunca foi a escola 4 (40%) Alfabetização de adultos 0 (0%) Escola primária 4 (40%) Ginásio 1 (10%) Nível superior 1 (10%) Moradia Mora só 2 (20%) Moracom alguém 8 (80%) Tabela 1 – Características sociodemográficas dos idosos (n=10). Brasília, Df. 2017 14 Quanto ao perfil clínico definido pela afecção por catarata, apresentado pela Tabela 2, os idosos em sua totalidade possuem comprometimento de ambos os olhos, a maioria não havia realizado cirurgia e apenas metade utiliza óculos prescritos. Também foi observado maior número de idosos que não utilizam dispositivo para marcha, apesar da condição clínica, e quase metade relatou queda nos últimos doze meses. Características Clínicas n % Possui catarata Sim 10 (100%) Não 0 (0%) Nível de afecção Apenas um olho 0 (0%) Os dois olhos 10 (100%) Realizou cirurgia Sim 4 (40%) Não 6 (60%) Em uso de óculos prescritos Sim 5 (50%) Não 5 (50%) Utiliza auxílio para a marcha Sim 1 (10%) Não 9 (90%) Caiu nos últimos 12 meses Sim 4 (40%) Não 6 (60%) Tabela 2 – Características clínicas da amostra estudada (n=10). Brasília, Df. 2017. Reveja a forma de fazer uma tabela 15 Os itens da escala FES-I foram relacionados apenas com os componentes de Atividade e Participação da CIF, onde foi feita associação com categorias de cinco capítulos de um total de nove: capítulo 4 (Mobilidade); 5 (Auto cuidados); 6 (Vida doméstica); 7 (Interações e relacionamentos interpessoais) e 9 (Vida comunitária, social e cívica) respectivamente. Quadro 1 - Demonstração dos códigos selecionados pelos juízes de acordo com seus respectivos capítulos do componente Atividade e Participação. Brasília, 2017. Instrumento Atividade e Participação Capítulos Códigos FES-I Mobilidade d410; d4103; d4104; d4105 d4300; d4301; d4305 d4452; d450; d4500; d4502; d4503; d4551; d4552 d4601 Auto cuidados d510; d540; d5400; d5401 Vida doméstica d620; d6200; d6300; d640 Interações e relacionamentos interpessoais d7500; d760 Vida comunitária, social e cívica d910; d920; d9205 O maior número de códigos utilizados na associação foram aqueles que fazem parte do capítulo 4, um total de quinze, que corresponde as categorias referentes à Mobilidade, em seguida os capítulos 5 (Auto cuidados) e capítulo 6 (Vida doméstica), com quatro códigos, seguido do capítulo 9 (Vida comunitária, social e cívica) com três códigos, e o menor número 16 de códigos que corresponde ao capítulo 7, referente as Interações e Relacionamentos interpessoais. Os itens do instrumento FES-I que receberam maior número de códigos foram o 6 - Sentando ou levantando de uma cadeira, o 9 - Pegando algo acima de sua cabeça ou do chão e o 12 - Visitando um amigo ou parente. Sendo que, desses códigos, cinco foram registrados por ambos juízes: d4103 (Sentar-se), d4104 (Pôr-se em pé), d4105 (Curvar-se), d4452 (Alcançar) e d9205 (Socialização). Após associação feita pelos dois juízes entre os itens da FES-I e os códigos da CIF, as discordâncias foram discutidas e chegou-se em um consenso com a orientadora da pesquisa, onde foram obtidos os resultados apresentados no quadro 2. Quadro 2 - Associações realizadas pelos juízes entre os itens da FES-I e os componentes de Atividade e Participação da CIF. Brasília, 2017. Itens avaliados pelo instrumento FES-I CIF (Componente de Atividade e participação) Juiz 1 Juiz 2 Código Descrição Código Descrição 1. Limpando a casa (ex: passar pano, aspirar ou tirar a poeira) d640 Realizar as tarefas domésticas d640 Realizar as tarefas domésticas 2. Vestindo ou tirando a roupa d540 Vestir-se d540 d5400 d5401 Vestir-se Vestir roupa Despir roupa 17 3. Preparando refeições simples d6300 Preparar refeições simples d6300 Preparar refeições simples 4. Tomando banho d510 Lavar-se d510 Lavar-se 5. Indo às compras d620 Aquisição de bens e serviços d620 d6200 Aquisição de bens e serviços Comprar 6. Sentando ou levantando de uma cadeira d410 d4103 d4104 Mudar a posição básica do corpo Sentar-se Pôr-se em pé d4103 d4104 Sentar-se Pôr-se em pé 7. Subindo ou descendo escadas d4551 Subir/descer d4551 Subir/descer 8. Caminhando pela vizinhança d4601 Deslocar-se dentro de edifícios que não a própria casa d450 d4500 Andar Andar distâncias curtas 9. Pegando algo acima de sua cabeça ou do chão d4105 d4452 Curvar-se Alcançar d4300 d4301 d4305 d4105 d4452 Levantar Transportar nas mãos Pousar objetos Curvar-se Alcançar 10. Indo atender o telefone antes que pare de tocar d4600 Deslocar-se dentro de casa d4600 Deslocar-se dentro de casa 11. Andando sobre superfície escorregadia (ex: chão molhado) d450 d4502 Andar Andar sobre superfícies diferentes d4502 Andar sobre superfícies diferentes 18 12. Visitando um amigo ou parente d4601 d9205 Deslocar-se dentro de edifícios que não a própria casa Socialização d7500 d760 d9205 Relacionamentos informais com amigos Relacionamentos familiares Socialização 13. Andando em lugares cheios de gente d4503 Andar contornando obstáculos d4503 Andar contornando obstáculos 14. Caminhando sobre superfície irregular (ex: com pedras, esburacada) d4502 Andar sobre superfícies diferentes d4502 Andar sobre superfícies diferentes 15. Subindo ou descendo uma ladeira d4551 Subir/descer d4551 Subir/descer 16. Indo a uma atividade social (ex: ato religioso, reunião de família ou encontro no clube) d9205 d910 Socialização Vida comunitária d920 d9205 Recreação e lazer Socialização 19 Os resultados da avaliação do medo de quedas realizada pela Falls Efficacy Scale- international (FES-I) permitiram demonstrar por meio da CIF os níveis de Atividade e Participação dos idosos estudados, utilizando os seus respectivos qualificadores de desempenho. A maioria dos idosos utilizaram o qualificador 1= Dificuldade LEVE, quando questionados sobre o medo de queda nas atividades descritas. Nos Itens 14 (Caminhando sobre superfície irregular ), 11 (Andando sobre superfície escorregadia) e 7 (Subindo ou descendoescadas) percebe-se uma maior distribuição do número de idosos que escolheram os demais qualificadores em relação ao qualificador 1. (Tabela 3) Tabela 3 - Distribuição dos idosos (n=10) por nível de dificuldade nas tarefas relacionadas ao medo de quedas (desempenho), na perspectiva da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF). Brasília, DF. 2017. Atividade e Participação Nível de dificuldade Itens Códigos LEVE MODERADA GRAVE COMPLETA 1. d640 Realizar as tarefas domésticas 05 02 01 02 2. d540 Vestir-se d5400 Vestir roupa d5401 Despir roupa 05 04 0 01 3. d6300 Preparar refeições simples 08 01 01 0 4. d510 Lavar-se 05 03 01 01 20 5. d620 Aquisição de bens e serviços d6200 Comprar 05 02 03 0 6. d410 Mudar a posição básica do corpo d4103 Sentar-se d4104 Pôr-se em pé 06 02 01 01 7. d4551 Subir/descer 02 05 02 01 8. d4601 Deslocar-se dentro de edifícios que não a própria casa d450 Andar d4500 Andar distâncias curtas 05 03 01 01 9. d4300 Levantar d4301 Transportar nas mãos d4305 Pousar objetos d4105 Curvar-se d4452 Alcançar 05 02 02 01 10. d4600 Deslocar-se dentro de casa 05 02 02 01 11. d450 Andar d4502 Andar sobre superfícies diferentes 02 03 03 02 21 12. d4601 Deslocar-se dentro de edifícios que não a própria casa d7500 Relacionamentos informais com amigos d760 Relacionamentos familiares d9205 Socialização 07 01 01 01 13. d4503 Andar contornando obstáculos 05 0 04 01 14. d4502 Andar sobre superfícies diferentes 03 02 03 02 15. d4551 Subir/descer 04 03 03 0 16. d910 Vida comunitária d920 Recreação e lazer d9205 Socialização 04 03 03 0 22 5- DISCUSSÃO Ao realizar associação entre a escala FES-I, que avalia o medo de cair, com a CIF, foi possível reconhecer melhor aspectos importantes deste instrumento no processo de identificação de fatores que influenciam direta ou indiretamente para que venha acontecer o evento queda em idosos. Tendo em vista que, a possibilidade de agrupar códigos da CIF com itens da escala, permitiu fornecer uma melhor descrição destes, ampliando assim o entendimento dos fatores que influenciam o medo de cair. Ao mesmo tempo, essa associação proporciona uma melhor confiabilidade para o instrumento, uma vez que está sendo comparado a CIF, uma classificação mundialmente reconhecida por proporcionar uma base científica para a compreensão e estudo dos determinantes da saúde, dos resultados e das condições relacionadas com a saúde 13 . Em sua totalidade os itens da escala FES-I associaram com categorias do componente d (atividades e participação). O fator preocupação com quedas analisado nessa escala, possui duas dimensões distintas: tarefas mais básicas e mais complexas tanto no domínio físico quanto no social 9 , o que é um ponto positivo do intrumento quando se considera a perspectiva biopsicossocial proposta pela CIF. Sendo assim, observa-se essa estreita relação com o que é proposto no componente Atividades e Participação, que engloba a totalidade das áreas vitais, desde a aprendizagem básica ou a mera observação a áreas mais complexas, tais como, interações pessoais ou de trabalho 12 . Os capítulos da CIF que favoreceram associações dos seus códigos com os itens da FES-I foram: Mobilidade, Auto cuidados, Vida doméstica, Interações e relacionamentos interpessoais e Vida comunitária, social e cívica. A descrição dos códigos desses capítulos agrupam atividades importantes que envolvem o dia a dia das pessoas, e no caso estudado, atividades que o idoso pode desenvolver em seu cotidiano e consequentemente gerar o risco ou medo da queda dependendo do seu estado de saúde. Rezende et al, discute os resultados 23 de um estudo realizado com 147 idosos, onde verificou-se que 133 idosos referiram medo de cair, no mínimo em umas das 16 tarefas propostas pela “Escala Internacional de Eficácia de Quedas”, sendo as mais pontuadas: andar em superfície escorregadia, caminhar sobre superfície irregular, subir e descer escadas, subir e descer ladeira e tomar banho 14 . Essas atividades são descritas nos códigos do domínio relacionado à mobilidade, onde os idosos geralmente apresentam maior vulnerabilidade para quedas. Dias et al também cita que a restrição de atividades por medo de cair, em nível excessivo, pode proporcionar perda de independência por reduzir a interação social, levar à inatividade física e comprometer a qualidade de vida 15 . O maior número de códigos utilizados correspondem aos capitulos mobilidade, vida doméstica e auto cuidados do componente Atividade e Participação, isso demonstra a complexidade que envolve realizar algumas das atividades básicas e instrumentais de vida diária, que incluem dentre outros, deslocamentos e afazeres dentro do lar, uma vez que não decorrem da execução de uma única tarefa, mas um conjunto de tarefas que resultam na atividade final. Mostra também, a capacidade da Classificação Internacional em descrever de forma precisa essas atividades, uma vez que cada código utilizado corresponde as diversas tarefas funcionais que podem ser realizadas. Trelha et al conclui em seu estudo que, quanto ao local de ocorrência das quedas, 70,0% ocorreram no ambiente domiciliar, e que muitas quedas são acidentais, ocorrem dentro de casa ou em seus arredores e geralmente, durante o desempenho de atividades cotidianas como caminhar, mudar de posição e ir ao banheiro. Cita ainda, que isso, se deve ao fato dos idosos diminuírem a atenção durante a realização das tarefas, ou estarem com pressa em desenvolver as atividades, deixa-os mais vulneráveis a acidentes 16 . Em contrapartida, existem outros aspectos que envolvem o medo de quedas descritos na CIF que poderiam estar presentes na escala, tornando este instrumento mais completo 24 ainda, como por exemplo, o questionamento sobre as alterações de Estruturas e Funções corporais do idoso que são importantes ao considerar a condição queda. O mesmo aplica-se para questões relacionadas aos fatores Ambientais, que investigariam a presença de facilitadores ou barreiras influenciando no medo de cair. Isso também se justifica pela própria etiologia multifatorial da queda, resultante da interação entre fatores predisponentes e precipitantes, que podem ser intrínsecos e extrínsecos. Os fatores intrínsecos podem ser definidos como aqueles relacionados ao próprio sujeito, o qual pode apresentar redução da função dos sistemas que compõem o controle postural,doenças, transtornos cognitivos e comportamentais, apresentando incapacidade em manter ou recuperar o equilíbrio, quando necessário. Como fatores extrínsecos têm-se aqueles relacionados ao ambiente, tais como iluminação, superfície para deambulação, tapetes soltos, degraus altos ou estreitos 17 . Um aspecto importante para ser discutido, é quanto ao nível de dificuldade e preocupação observado nos idosos em relação ao desempenho e ao medo de cair em determinadas atividades questionadas na FES-I. Dentre os itens que eles mais demonstraram dificuldade, temos: 7. Subindo ou descendo escadas, em que a metade dos idosos pontuam como dificuldade moderada, 11. Andando sobre superfície escorregadia, onde três relatam dificuldade moderada, três dificuldade grave e dois dificuldade completa, 14. Caminhando sobre superfície irregular, que dois relatam dificuldade moderada, três indicam dificuldade grave e dois dificuldade completa. Observa-se, que nesses itens, as atividades que preocupam os idosos exigem mais equilíbrio e segurança durante sua execução, além disso mais atenção e controle por parte deles, pois envolvem um risco maior de gerar queda. No estudo de Trelha et al também foram observados, com maior frequência, a preocupação dos idosos nas questões que abordavam a realização de atividade como andar em uma superfície escorregadia, caminhar sobre uma superfície irregular e subir e descer escadas 16 . 25 6- CONCLUSÃO Os resultados deste estudo ajudaram a demonstrar que o conteúdo da Falls Efficacy Scale-international (FES-I) é compatível em parte com a perspectiva biopsicossocial abordada na Classificação Internacional de Funcionalidade, visto que, não aborda em sua totalidade os quatro domínios existentes nesta classificação. Entretanto, o instrumento oferece aos profissionais a oportunidade de melhor contextualizar a avaliação do medo de quedas, por meio da investigação do desempenho dos idosos em atividades e participação presentes em situações do cotidiano dessa população. A avaliação do medo de quedas revelou que os idosos, no geral, utilizaram qualificadores de desempenho com dificuldade leve ou moderada para as tarefas questionadas. No entanto, em situações específicas abordadas pelo instrumento, como andar sobre superfícies diferentes e contornar obstáculos, o desempenho foi mais qualificado como grave ou completo. 26 7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. HARWOOD, RH., et al. Falls and health status in elderly women following first eye cataract surgery: a randomised controlled trial. Br J Ophthalmol. 2005. 2. ROCHA, L., et al. Vulnerabilidade de idosos às quedas seguidas de fratura de quadril. Esc Anna Nery (impr.). 14 (4):690-696; out-dez 2010. 3. NEVITT, MC., MASDEU, JC., SUDARSKY, L., WOLFSON, L. Falls in the elderly: risk factors and prevention. In: MASDEU, J. C.; SUDARSKY, L.; WOLFSON, L.; (edit.). Gait disorders of aging. Falls and Therapeutic strategies. Philadelphia: Lippincott-Raven Publishers. p.13-36; 1997. 4. PATTEN, C., CRAIK, RL. Alterações sensoriomotoras e adaptação no idoso. In: Guccione AA, editor. Fisioterapia geriátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; p. 73-102, 2002. 5. ROMANI, FA, et al. Prevalência de transtornos oculares na população de idosos residentes na cidade de Veranópolis, RS, Brasil. Arq Bras Oftalmol. 68(5), p.649- 55, 2005. 6. LEE, Harry KM, e RHONDA, J. Scudds. "Comparison of balance in older people with and without visual impairment." Age and ageing 32.6, p.643-649, 2003. 7. CAMPBELL, AJ, et al. Randomised controlled trial of prevention of falls in people aged > or = 75 with severe visual impairment: the VIP trial. BMJ.331(7520):817, 2005. 8. MACEDO, Barbara Gazolla de, et al. "Medo de cair e qualidade de vida em idosos com catarata." Rev. bras. geriatr. gerontol 16.3, p.569-577, 2013. 9. CAMARGOS, Flávia FO, et al. "Cross-cultural adaptation and evaluation of the psychometric properties of the Falls Efficacy Scale-International Among Elderly Brazilians (FES-I-BRAZIL)." Brazilian Journal of Physical Therapy 14.3, p.237- 243, 2010. 10. MACHADO, F. N., MACHADO, A. N., & SOARES, S. M. Comparação entre a capacidade e desempenho: um estudo sobre a funcionalidade de idosos dependentes. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 21(6), p.1321-1329, 2013. 11. FARIA, Christina Danielli Coelho de Morais, et al. "Identificação das categorias de participação da CIF em instrumentos de qualidade de vida utilizados em indivíduos 27 acometidos pelo acidente vascular encefálico." Revista Panamericana de Salud Pública 31.4, p.338-344, 2012. 12. Organização Mundial da Saúde. (2004). Classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF). Lisboa, Portugal: Direcção Geral da Saúde. 13. QUINTANA, Julia de Moura, et al. "A utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde no cuidado aos idosos." Revista de Enfermagem Referência 1, p.145, 2014. 14. REZENDE, Adriana Arruda Barbosa, et al. "Medo do idoso em sofrer quedas recorrentes: a marcha como fator determinante da independência funcional."Acta fisiátrica 17.3, p.117-121, 2016. 15. DIAS, Rosângela C., et al. "Características associadas à restrição de atividades por medo de cair em idosos comunitários." Rev Bras Fisioter 15.5, p.406-13, 2011. 16. TRELHA, Celita Salmaso, et al. "Equilíbrio e Medo de Cair em Idosos Comunitários." Geriatrics, Gerontology and Aging 6.4, p.361-369, 2012. 17. DE ALMEIDA, Sionara Tamanini, et al. "Análise de fatores extrínsecos e intrínsecos que predispõem a quedas em idosos." Revista da Associação Médica Brasileira 58.4, p.427-433, 2012. 28 ANEXO A – FALLS EFFICACY SCALE-INTERNATIONAL (FES-I) (CAMARGOS, 2007) Agora nós gostaríamos de fazer algumas perguntas sobre qual é sua preocupação a respeito da possibilidade de cair. Por favor, responda imaginando como você normalmente faz a atividade. Se você atualmente não faz a atividade (por ex. alguém vai às compras para você), responda de maneira a mostrar como você se sentiria em relação a quedas se você tivesse que fazer essa atividade. Para cada uma das seguintes atividades, por favor marque o quadradinho que mais se aproxima com sua opinião sobre o quão preocupado você fica com a possibilidade de cair, se você fizesse esta atividade. Nem um pouco preocupado 1 Um pouco preocupado 2 Muito preocupado 3 Extremamente preocupado 4 1 Limpando a casa (ex: passar pano, aspirar ou tirar a poeira). 1 2 3 4 2 Vestindo ou tirando a roupa. 1 2 3 4 3 Preparando refeições simples. 1 2 3 4 4 Tomando banho. 1 2 3 4 5 Indo às compras. 1 2 3 4 6 Sentando ou levantando de uma cadeira. 1 2 3 4 7 Subindo ou descendo escadas. 1 2 3 4 8 Caminhando pela vizinhança. 1 2 3 4 9 Pegando algo acima de sua cabeça ou do chão. 1 2 3 4 10 Ir atender o telefone 1 2 3 4 29 antes que pare de tocar. 11 Andando sobre superfície escorregadia (ex: chão molhado). 1 2 3 4 12 Visitando um amigo ou parente. 1 2 3 4 13 Andando em lugares cheios de gente. 1 2 3 4 14 Caminhando sobre superfície irregular (com pedras, esburacada). 1 2 3 4 15 Subindo ou descendo uma ladeira. 1 2 3 4 16 Indo a uma atividade social (ex: ato religioso, reunião de família ou encontro no clube). 1 2 3 4 30 ANEXO B - NORMAS DA REVISTA CIENTÍFICA Diretrizes para Autores NORMAS PARA PUBLICAÇÃO Política Editorial A Revista CIFBrasil é uma publicação da CIF Brasil na versão ONLINE, com periodicidade quadrimestral, e que tem por finalidadecontribuir para a produção e divulgação científica, profissional e acadêmica de trabalhadores, docentes e discentes de qualquer instituição no âmbito das Ciências da Saúde Pública. O Conselho Científico da Revista CIFBrasil avaliará os manuscritos recebidos, emitirá parecer e encaminhará os trabalhos aceitos para posterior publicação. O periódico utiliza o sistema de avaliação por pares, preservando o sigilo, com omissão dos nomes de avaliadores e autores. A aceitação dos trabalhos será baseada na cientificidade da produção, na adequação da metodologia utilizada, na qualidade literária do texto, na concisão e coerência da exposição. Os manuscritos devem ser submetidos online pelo Email da Revista CIFBrasil (contato@cifbrasil.com.br). Caso o autor não esteja cadastrado no sistema, este deve acessar a página da Revista CIFBrasil, e na barra superior, em Acesso, fazer seu registro. ACEITAMOS TRABALHOS NAS SEGUINTES CATEGORIAS: * Debates: seção destinada a artigos que expressem opiniões de autores sobre o tema central da revista. Não há estrutura de texto pré-definida. * Relato de Pesquisa: Trabalho de pesquisa com resultados inéditos e que agreguem valores à área de Saúde Pública. Sua estrutura deve conter: resumo e descritores, introdução, objetivos, material e método, resultados, discussão, conclusão e referências. * Relato de Experiência: Estudos de caso que sejam de interesse para a atuação dos profissionais de Saúde Pública (Saúde Coletiva) nas diferentes áreas. Sua estrutura deve conter: resumo e descritores, breve introdução, objetivos, material e método, relato da experiência, discussão, conclusão e referências. * Revisão Integrativa da Literatura: Análises abrangentes de literatura sobre um assunto de interesse para o desenvolvimento das Ciências da Saúde. Sua estrutura deve conter: resumo e descritores, introdução, objetivos, material e método, resultados, discussão, conclusão e referências. Caso o mesmo seja recusado, os autores serão comunicados o mais breve possível. Pedimos aos autores que desejarem enviar seus manuscritos para a Revista CIFBrasil que atendam às seguintes normas: ITENS EXIGIDOS PARA SUBMISSÃO DOS MANUSCRITOS 1. O tema precisa estar relacionado com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde ou tê-la como uma das referências. 2. Carta de declaração de responsabilidade e cessão de direitos autorais assinada por todos os autores (modelo abaixo). 3. Cópia da aprovação emitida pelo Comitê de Ética em Pesquisa, em manuscritos resultantes de pesquisa que envolve seres humanos (Resolução CNS - 466/12). 4. O manuscrito pode ser encaminhado para apreciação nos idiomas: PORTUGUÊS ou INGLÊS a TRADUÇÃO é de INTEIRA RESPONSABILIDADE do AUTOR. 31 ITENS EXIGIDOS PARA ENVIO DOS MANUSCRITOS Formatação: Manuscrito digitado em letra Times New Roman 12, com espaço entre linhas 1,5 cm, configurado em papel A4, com margem esquerda/superior e direita/inferior de 2,5 cm, com numeração nas páginas. Utilização de Editor Word for Windows 97-2003 ou superior. Atenção: O manuscrito não poderá ser encaminhado em PDF. Primeira página: - Título (conciso e informativo) em português e inglês (não exceder dez palavras). - Nome completo dos autores, com qualificação curricular e titulação acadêmica (se houver). - Endereço eletrônico (e-mail) dos autores. - Resumo (máximo de 150 palavras) em português e inglês, apresentados em espaço simples. - Descritores (3 palavras) na versão português e inglês. Segunda página em diante: Apresentação: A apresentação dos trabalhos científicos precisa obedecer à ordem abaixo especificada: - Texto produzido conforme as características individuais de cada trabalho, ou seja, relato de pesquisa, relato de experiência e revisão integrativa da literatura. Ilustrações: (tabelas, quadros e figuras) conforme as normas da Revista e estão limitadas ao máximo de cinco (5) por manuscrito. As figuras devem estar inseridas no texto, conter título, fonte e no formato JPEG, com resolução de 300 dpi, tamanho 23X16 cm. Referências: Estilo Vancouver: Estão limitadas a vinte e cinco (25) e numeradas de forma consecutiva de acordo com a ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no texto. Ou Normas Brasileiras (ABNT). Estão limitadas a vinte e cinco (25) e devem estar em ordem alfabética. 5. Exceto com autorização do Conselho Editorial, TODO O MANUSCRITO NÃO DEVERÁ EXCEDER A 20 PÁGINAS. 6. O Conselho Editorial se reserva o direito de sugerir eventuais modificações de estrutura ou conteúdo nos trabalhos, mas sempre em comum acordo com os autores. 7. Os artigos não publicados, não serão devolvidos, mas será comunicado aos autores uma justificativa do Conselho Editorial. 8. O conteúdo, a redação e as referências dos trabalhos são de inteira responsabilidade dos autores. 9. As páginas do manuscrito devem estar numeradas desde a primeira página. 10. Dúvidas sugestões e reclamações deverão ser encaminhadas por via eletrônica (e-mail) para: contato@cifbrasil.com.br mailto:contato@cifbrasil.com.br 32 ANEXO C - PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
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