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HIPERTENSÃO ARTERIAL

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Gabriela Ramos Vasconcellos – ENFERMAGEM AULA 2 SAÚDE DO ADULTO 
 
A hipertensão arterial (ou pressão alta) tem sua origem no 
estreitamento do calibre das artérias, o que obriga o 
coração a também aumentar sua pressão para poder 
empurrar o sangue por dentro destas artérias estreitadas. 
 A pressão arterial é o produto do débito cardíaco (produto 
da frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico) 
multiplicado pela resistência periférica. De tal forma, cada 
vez que o coração contrai, a pressão é transferida da 
contração do músculo cardíaco para o sangue e, em 
seguida, a pressão é exercida pelo sangue à medida que 
ele flui pelos vasos sanguíneos, essa pressão gerada contra 
a parede dos vasos sanguíneos é chamada de pressão 
arterial. 
A pressão arterial depende da largura (calibre) da artéria. 
Artérias com calibre normal permitem que as pressões 
máxima e mínima sejam também normais, se o calibre da 
artéria se estreitar, aumenta o atrito do sangue e a pressão 
mínima, o coração terá que fazer mais força para empurrar 
o sangue dentro da artéria, fazendo com que haja aumento 
da pressão máxima. 
 
• Frequência cardíaca; 
• Resistência das artérias (arterial periférica);
• Volume sistólico (V do sangue ejetado);
• Hormônios que regulam a absorção de sal e água nos 
rins (renina, angiotensina e aldosterona.); 
A hipertensão arterial é uma doença crônica do tipo não 
transmissível (DCNT) sendo definida como a elevação 
crônica da pressão arterial sistólica (PAS) e/ou pressão 
arterial diastólica (PAD). 
 
• Hipertensão primária ou essencial (85 – 95%): surge 
com causa não identificada. Aconselha se a verificação 
do histórico familiar pois muitas das vezes por os pais 
e parentes próximos serem hipertensos o paciente tem 
grande probabilidade de desenvolver a doença; 
• 
• Hipertensão secundária (5 – 15%): ocorre devido a uma 
doença identificável, como: doenças renais, doenças de 
obstrução (estreitamento) das artérias renais, pré-
eclâmpsia e eclampsia, hipertireoidismo, 
hiperaldosteronismo, nefropatia parenquimatosa, 
feocromocitoma, drogas ilícitas e determinados 
medicamentos (anticoncepcional, corticoides, 
vasoconstritores nasais, AINEs (anti-inflamatórios não 
esteroides),anti-histamínicos, ciclosporina, moderadores 
de apetite, hormônios tireoidianos, antiácidos ricos em 
sódio etc.). 
 
• Idade adulta avançada; 
• Sobrepeso/Obesidade; 
• Tabagismo ativo e passivo; 
• Ingestão abusiva de álcool etílico; 
• Consumo excessivo de sal; 
• Alimentos gordurosos 
• Hereditariedade; 
• Sedentarismo; 
• Estresse; 
• Diabetes mellitus; 
• Apneia do sono; 
• Afrodescentes. 
 
• Nefropatia crônica; 
• Cardiopatia (hipertrofia ventricular esquerda, 
insuficiência cardíaca, angina, infarto agudo do miocárdio 
[IAM]); 
• Doença arterial periférica; 
• Retinopatia; 
• Nefropatia crônica; 
• Acidente vascular encefálico (AVE) ou ataque isquêmico 
transitório (AIT). 
 
• Manter um plano de alimentação saudável (podendo 
adotar o plano de alimentação DASH);
• Redução do consumo de sal, alimentos gordurosos e 
industrializados; 
• Moderação no consumo de álcool etílico; 
• Evitar o fumo e estresse; 
 
Gabriela Ramos Vasconcellos – ENFERMAGEM AULA 2 SAÚDE DO ADULTO 
• Prática de atividade física aeróbica regulares (caminhar, 
correr, nadar, andar de bicicleta etc.);
• Manter ou reduzir o peso (de acordo com o IMC ideal 
para o paciente); 
• Uso correto dos medicamentos (regular e adequar); 
 
• Sintomas (em geral ausentes) 
• Da própria elevação da PA: cefaleia, 
nucalgia, cervicalgia, zumbido, tontura, 
náuseas; 
• Das causas secundárias: renal; 
• Das repercussões hemodinâmicas: 
angina, dispneia e AVC 
• Doenças pregressas; 
• Histórico familiar (ESSENCIAL); 
• Medicamentos. 
• Acompanhamento; 
• MAPA; 
• Hemograma completo; 
• Urina. 
 
• Equipamento: esfigmomanômetro e estetoscópio; 
• Ambiente tranquilo e paciente em posição de 
sedestação, sem diálogos e ingestão de álcool ou 
cafeína, bexiga vazia e de preferência em repouso; 
• Método palpatório e auscultatório; 
• Sons de Korotkoff: 
1. Primeiro batimento (Pressão Sistólica); 
2. Batimentos suaves; 
3. Batimentos fortes; 
4. Ruídos abafados; 
5. Ruídos desaparecem (Pressão Diastólica).

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