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Direito Internacional - Aula 1

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Prof: Sandro Souza
Tel: 98876-4432
sandro@scss.adv.br
Direito Internacional
Sinteticamente, o Direito Internacional Público pode ser definido como a disciplina jurídica da sociedade internacional. Esta fórmula reconhece a existência de uma sociedade internacional (distinta da sociedade nacional, interna ou estatal) e delimita os campos de aplicação respectivos do Direito Internacional e do Direito interno.
Direito Internacional
Publico (DIP)
Em uma definição mais abrangente (e mais técnica), o Direito Internacional Público pode ser conceituado como o conjunto de princípios e regras jurídicas (costumeiras e convencionais) que disciplinam e regem a atuação e a conduta da sociedade internacional (formada pelos Estados, pelas organizações internacionais intergovernamentais e também pelos indivíduos), visando alcançar as metas comuns da humanidade e, em última análise, a paz, a segurança e a estabilidade das relações internacionais.
Direito Internacional
Publico (DIP)
O conceito proposto também não se liga, unicamente, à matéria regulada pelo Direito Internacional (ou seja, ao seu objeto). Não podemos concordar com a afirmação de que o Direito Internacional Público regula matérias da alçada externa do Estado, em contraposição ao Direito interno, que regula matérias exclusivamente domésticas. Essa concepção, como facilmente se percebe, está impregnada de um preconceito dualista (doutrina hoje rejeitada), vez que entende o Direito Internacional como separado da ordem jurídica interna (conceito já superado, vide meio ambiente).
Direito Internacional
Publico (DIP)
Portanto, o critério da matéria regulada (ou do objeto) funda-se numa visão ultrapassada e que não encontra qualquer eco na sistemática contemporânea das normas internacionais, que estão a regular, cada vez mais, assuntos que até então
eram considerados de domínio doméstico do Estado, como os direitos humanos, o meio ambiente etc. Esse engano – bastante comum entre os autores – surge em decorrência de uma leitura simplória do adjetivo internacional integrante da denominação da disciplina. A expressão “internacional” é, às vezes, bastante enganadora, não sugerindo, no caso em tela, que o Direito Internacional Público deva reger tão somente aspectos externos das relações entre Estados. A expressão refere-se às normas de regência, não às matérias por elas reguladas, que podem ser perfeitamente matérias da alçada interna. (vide depositário infiel).
Direito Internacional
Publico (DIP)
Indagações do estudante:
Qual a importância do Direito Internacional na minha vida?
Qual benefício desta disciplina além da prova da ordem?
Preciso estudar Direito Internacional para minha carreira já que vou atuar em outra área?
Me ajude professor!!!
Direito Internacional
Publico (DIP)
Os três critérios de definição da DIP que devem ser analisados em conjunto e nunca separados:
Critério dos sujeitos intervenientes – o Direito Internacional Público disciplina e rege a atuação e a conduta da sociedade internacional (formada pelos Estados, pelas organizações internacionais intergovernamentais e também pelos indivíduos);
b) Critério das matérias reguladas – o Direito Internacional Público visa alcançar as metas comuns da humanidade e, em última análise, a paz, a segurança e a estabilidade das relações internacionais; e
c) Critério das fontes normativas – o Direito Internacional Público consubstancia-se num conjunto de princípios e regras jurídicas, costumeiras e convencionais.
Direito Internacional
Publico (DIP)
Estatisticamente, o critério dos sujeitos intervenientes – que sequer pode ser considerado verdadeiro critério – é ainda o mais utilizado doutrinariamente na conceituação do Direito Internacional Público. Não é de hoje que essa disciplina vem sendo conceituada como o conjunto de regras e princípios que regem apenas as relações interestatais, ou como o complexo de normas que regulam tão somente a conduta recíproca dos Estados.
Tome-se, como exemplo, a definição de Charles Rousseau, para quem o Direito Internacional “é o ramo do direito que rege os Estados nas suas relações respectivas”. Trata-se do conceito clássico (positivista e restritivo) de Direito Internacional Público, baseado na chamada corrente estatal, segundo a qual somente os Estados podem ser sujeitos do Direito Internacional, de modo que apenas eles são capazes de contrair direitos e obrigações estabelecidos pela ordem jurídica internacional.
Direito Internacional
Publico (DIP)
Esta doutrina, baseando-se nas premissas teóricas do dualismo de Carl Heinrich, nega que os indivíduos possam ser sujeitos do Direito Internacional, sob o fundamento de que o direito das gentes somente regula as relações entre os Estados, jamais podendo chegar até os indivíduos, sem que haja uma prévia transformação de suas normas em Direito interno. Assim, dentro dessa definição tradicional, os benefícios ou obrigações porventura reconhecidos ou impostos a outras instituições, que não o Estado, são considerados meramente derivativos, visto terem sido adquiridos em virtude da relação ou dependência que tiveram com o Estado respectivo, este sim único sujeito internacionalmente válido.
Direito Internacional
Publico (DIP)
Tal concepção tradicional do Direito Internacional Público deve ser hodiernamente afastada, por não mais corresponder à realidade atual das relações internacionais. Na atualidade, o Direito Internacional não mais se circunscreve às relações entre os Estados, exclusivamente, e tampouco regula matérias da alçada unicamente exterior dos Estados. Tem ele, hoje, alcance notadamente mais amplo, visto que se ocupa da conduta dos Estados e dos organismos internacionais e de suas relações entre si, assim como de algumas de suas relações com as pessoas naturais (veja-se, por exemplo, os aspectos ligados à “proteção internacional da pessoa humana”) ou jurídicas, regulando matérias externas e internas de interesse da sociedade internacional.
Direito Internacional
Publico (DIP)
Divisões. Muitas divisões, desde a época de Hugo Grotius, têm sido adotadas para o Direito Internacional Público. Muitos autores já o dividiram sob dois aspectos distintos: um teórico (ou doutrinário) e outro prático (ou positivo). Este último dividir-se-ia em Direito Internacional Público convencional (consubstanciado em tratados celebrados pelos Estados entre si) e Direito Internacional Público costumeiro (decorrente da prática internacional, uniforme e constante, respeitada pelos Estados como se fosse lei).
Esta divisão encontra-se atualmente superada. Hoje, o Direito Internacional Público deve ser entendido como uma unidade harmônica de normas (escritas ou costumeiras) reguladoras das atividades dos Estados, das organizações internacionais e dos próprios indivíduos, no plano internacional.
Direito Internacional
Publico (DIP)
Aplicação internacional e interna. A aplicação interna do Direito Internacional não significa, em todos os casos, deixar de aplicar as normas do ordenamento jurídico de determinado Estado. É certo que em várias ocasiões o Direito Internacional vem regular assunto também versado pelo Direito interno.
Se um tratado conflitar com a Constituição de 1988 qual a consequência? Pode declarar inconstitucional?
Em regra, deve denunciar o tratado. O art. 27 da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969, prevê a impossibilidade de invocar norma de direito interno para descumprir o direito internacional. 
Na prática, STF tem declarado inconstitucional. 
Direito Internacional
Publico (DIP)

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