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MÓDULO II MEDIDA DE SEGURANÇA

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Módulo 2
Medida de Segurança
 
Legislação
 
Art. 96. As medidas de segurança são:
I - Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta,
em outro estabelecimento adequado;
II - sujeição a tratamento ambulatorial.
Parágrafo único - Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança
nem subsiste a que tenha sido imposta.
Imposição da medida de segurança para inimputável
Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação
(art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção,
poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial.
Prazo
§ 1º - A internação, ou tratamento ambulatorial, será por tempo
indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia
médica, a cessação de periculosidade. O prazo mínimo deverá ser de 1 (um)
a 3 (três) anos.
Perícia médica
§ 2º - A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo fixado e
deverá ser repetida de ano em ano, ou a qualquer tempo, se o determinar o
juiz da execução.
Desinternação ou liberação condicional
§ 3º - A desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser
restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 (um)
ano, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade.
§ 4º - Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz
determinar a internação do agente, se essa providência for necessária para
fins curativos.
Substituição da pena por medida de segurança para o semi-
imputável
Art. 98 - Na hipótese do parágrafo único do art. 26 deste Código e
necessitando o condenado de especial tratamento curativo, a pena privativa
de liberdade pode ser substituída pela internação, ou tratamento
ambulatorial, pelo prazo mínimo de 1 (um) a 3 (três) anos, nos termos do
artigo anterior e respectivos §§ 1º a 4º.
Direitos do internado
Art. 99 - O internado será recolhido a estabelecimento dotado de
características hospitalares e será submetido a tratamento.
 
Notas introdutórias
A medida de segurança diz respeito às hipóteses de inimputabilidade, a saber:
decorrência de doença mental ou de desenvolvimento mental incompleto ou
retardado, que retire do agente a capacidade de entendimento e
autodeterminação (art. 26 e parágrafo único CP);
 
menoridade (art. 27 CP);
 
embriaguez completa e involuntária proveniente de caso fortuito ou força maior,
que retire do agente a capacidade de entendimento de autodeterminação (art.
28 CP).
 
Importante ressaltar que a medida de segurança somente se aplica à hipótese
mencionada na primeira hipótese supra.
No tocante à menoridade, é aplicável a medida socio-educativa, prevista no Estatuto
da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90).
Em relação à embriaguez, na hipótese acima destacada, comporta absolvição própria,
sem aplicação de qualquer sanção penal.
 
Conceito
Espécie de sanção penal imposta pelo Estado aos inimputáveis (art. 26, caput, CP), e
passível de aplicação aos semi-imputáveis (art. 26, parágrafo único, CP) visando a
prevenção do delito, com a finalidade de evitar que o agente que apresente
periculosidade volte a delinquir.
 
Pressupostos de aplicação das medidas de segurança
1) prática de fato típico e ilícito
Embora exista prova para a condenação, aplica-se a medida de segurança diante da
inviabilidade da pena.
 
2) periculosidade do agente
Diz respeito à potencialidade de praticar ações delituosas (o chamado “juízo prognose”).
A periculosidade se divide em presumida e em real:
a) periculosidade presumida . decorre de previsão legal. Logo, a presunção é absoluta e
independe de prova.
Assim, o magistrado é obrigado a impor ao agente a medida de segurança. Ex.
inimputável (art. 26, caput, CP).
b) periculosidade real . deve ser provada no caso concreto. Ex. semi-imputável (art. 26,
parágrafo único, CP)
 
3) não tenha ocorrido a extinção da punibilidade
Para que se aplique legitimamente a medida de segurança é necessário que o Estado
ainda possua pleno direito de punir (art. 96, parágrafo único, CP).
 
Finalidade
O objetivo da medida de segurança é nitidamente preventivo. Visa tratar o inimputável e
semi-imputável que demonstram potencialidade para promover futuras ações delituosas.
 
Espécies de medida de segurança
Detentiva (art. 96, I)
. internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico. Destina-se àqueles
envolvidos em crimes apenados com regime de reclusão (art. 97).
Restritiva (art. 96, II)
. sujeição da pessoa a tratamento ambulatorial (sem internação). Destina-se àqueles
envolvidos em crimes apenados com regime de detenção (art. 97).
 
Aplicação da medida de segurança
a) INIMPUTÁVEL (art. 26, caput)
O inimputável que pratica uma infração penal é absolvido (art. 386, VI, CPP). Não se
aplica pena por ausência de culpabilidade.
Diante da periculosidade do agente, é imposta uma medida de segurança (art. 386,
parágrafo único, III, CPP, denominada ‘sentença absolutória imprópria’).
Importante consultar a súmula 422 do STF, segundo a qual a absolvição criminal não
prejudica a medida de segurança, quando couber, ainda que importe privação da
liberdade.
 
b) SEMI-IMPUTÁVEL (art. 26, parágrafo único)
O semi-imputável que pratica uma infração penal é condenado (art. 387 CPP).
Nessa hipótese, embora diminuída a culpabilidade, autoriza-se a imposição de pena, com
redução de 1/3 a 2/3.
 
Hipótese de substituição de pena reduzida por medida de
segurança
Esta hipótese é específica ao semi-imputável!
Assim, se a periculosidade do condenado necessitar de tratamento curativo, a pena
reduzida pode ser substituída por medida de segurança.
Justifica-se a substituição diante da vedação de dupla sanção, ou seja, aplicação conjunta
ou subsequente de pena e medida de segurança.
 
Sistemas de aplicação de sanção penal
 
Vicariante ou unitário (atual art. 98 CP)
Só se pode aplicar uma das sanções: pena ou medida de segurança.
Então, ao semi-imputável somente se admite aplicar pena reduzida ou medida de
segurança.
 
Duplo binário
O sistema do duplo binário permite a imposição de pena e de medida de segurança, em
razão de mesmo fato ilícito.
No Brasil, o sistema do duplo binário foi substituído com a reforma da Parte Geral do
Código Penal, pela Lei nº 7.209/84.
Até tal substituição, era possível a imposição ao semi-imputável perigoso de cumprimento
de pena privativa de liberdade e, ao final desta, caso subsistisse a periculosidade, o
sujeito era submetido à medida de segurança.
 
Prazos referentes à medida de segurança
Prazo mínimo
A internação ou o tratamento ambulatorial tem duração mínima de 1 a 3 anos (art. 97, §
1º, parte final, CP).
Importante ressaltar que o prazo não é de um ou três anos, mas intervalo temporal que
varia de 1 a 3 anos, obrigatoriamente definido na sentença judicial, no caso concreto.
 
Finalidade do prazo mínimo
A fixação do prazo mínimo se destina à realização do exame de cessação da
periculosidade.
 
Prazo máximo
A internação ou o tratamento ambulatorial não apresenta um prazo máximo determinado.
O art. 97, § 1º, primeira parte, do CP prevê que a medida de segurança durará “enquanto
não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade”.
A razão jurídica é a proteção própria do indivíduo e a proteção da coletividade.
O panorama sobre a incerteza do tempo máximo de sujeição à qualquer medida de
segurança provoca debates no meio jurídico.
Afinal de contas, a Constituição Federal veda pena de prisão perpétua (art. 5°, XLVII,
“b”).
Por outro lado, o Código Penal prevê que o tempo de cumprimento das penas privativas
de liberdade não podem ser superior a 40 (quarenta) anos (art. 75 do CP, com redação
dada pela Lei nº 13.964, de 2019).
A razão é simples: o agente deve manter a esperança de liberdade e, assim, aceitar a
disciplina estatal.
 
Posição jurisprudencial do STF sobre o prazo máximo
Se o imputável é protegido pelo limite temporal de 40 (quarenta) anos para o
cumprimento de pena privativa de liberdade (art. 75 CP), não podeum inimputável,
doente, ser internado por prazo indeterminado. Do contrário, a sanção poderia assumir
natureza de perpetuidade.
Convém observar o excerto da decisão abaixo reproduzida:
“(...) A prescrição da medida de segurança deve ser calculada pelo máximo da pena
cominada ao delito cometido pelo agente, ocorrendo o marco interruptivo do prazo pelo
início do cumprimento daquela, sendo certo que deve perdurar enquanto não haja
cessado a periculosidade do agente, limitada, contudo, ao período máximo de 30 (trinta)
anos, conforme a jurisprudência pacificada do STF. (...)” RHC nº 100383 AP-AMAPÁ, Rel.
Min. LUIZ FUX, 1ª T, DJe �⁄��⁄��.
Como a posição da jurisprudência do STF compreende que a medida de segurança deve
ser limitada ao período máximo admitido pela legislação penal, o tempo deverá saltar de
30 (trinta) para 40 (quarenta) anos, em decorrência da mencionada alteração legislativa.
 
Posição jurisprudencial do STJ sobre o prazo máximo
O inimputável não pode ser tratado de forma mais gravosa do que o imputável.
Dessa forma, o tempo de duração máxima da medida de segurança não deve ultrapassar
o limite máximo de pena cominada em abstrato ao delito praticado, com fundamento nos
princípios constitucionais da isonomia e da proporcionalidade.
Nestes termos, a súmula 527-STJ dispõe que o “tempo de duração da medida de
segurança não deve ultrapassar o limite máximo da pena abstratamente cominada ao
delito praticado”, posição que se mostra mais adequada.
 
Perícia médica
Art. 97 § 2º - A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo fixado e
deverá ser repetida de ano em ano, ou a qualquer tempo, se o determinar o
juiz da execução.
 
É facultado ao sentenciado a contratação de médico particular de sua confiança pessoal,
com o fim de orientar e acompanhar o tratamento.
Se houver divergência entre o entendimento oficial público e o particular, o juízo das
execuções decidirá a respeito (art. 43 e parágrafo único, da LEP).
A finalidade da perícia médica é constatar a cessação de periculosidade.
Desinternação e Liberação condicionais
Se o magistrado concluir pela cessação de periculosidade, ele deverá determinar a
SUSPENSÃO da execução da medida de segurança, determinando a:
a) desinternação de quem esteja submetido a internação em hospital de custódia e
tratamento psiquiátrico;
b) liberação de quem esteja sujeito a tratamento ambulatorial
Em qualquer uma das hipóteses acima, são impostas condições obrigatórias e,
porventura, facultativas a pessoa.
 
Condições obrigatórias (arts. 132 e 178, da LEP)
a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho;
b) comunicar periodicamente ao juiz sua ocupação;
c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem prévia autorização
deste.
 
Condições facultativas (arts. 132 e 178, da LEP)
a) não mudar de residência sem comunicar ao juízo e à autoridade responsável pela
observação cautelar e de proteção;
b) recolher-se à habitação em hora fixada;
c) não frequentar determinados lugares.
 
Hipótese de revogação da desinternação e da liberação de medida de segurança
Se o agente praticar fato indicativo da manutenção da sua periculosidade (art. 97, §3º,
CP), antes do decurso de 1 (um) ano.
 
Direito da pessoa sujeita à medida de segurança
Art. 99 - O internado será recolhido a estabelecimento dotado de características
hospitalares e será submetido a tratamento
 
A sentença impositiva de medida de segurança detentiva não pode obrigar o sujeito à
internação em estabelecimento prisional comum, sob pena de ser submetido a
constrangimento ilegal.
Casuística
Internação compulsória para o dependente químico
Caso o dependente não queira se internar, recorre-se às internações involuntária ou
compulsória, com fundamento na Lei nº 13.840, de 05 de junho de 2019.
De acordo com a referida lei, a internação compulsória de dependentes químicos não
necessitam de autorização judicial.
A internação involuntária deverá ser realizada em unidades de saúde e hospitais gerais,
desde que sob prazo não superior a 90 (noventa) dias, para a devida desintoxicação da
pessoa, em sintonia com o entendimento médico.
 
Aplicabilidade cautelar
Dentre as hipóteses de medidas cautelares diversas do cárcere, o art. 319 prevê:
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com
violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou
semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração; (Incluído
pela Lei nº 12.403, de 2011).
 
Então, podemos considerar a hipótese acima como medida de segurança provisória?
Bem, não se trata de medida de segurança porque esta depende de sanção penal.
Contudo, sem dúvida, cuida de providência acautelatória, dispensada àqueles que
praticam delitos mediante violência ou grave ameaça, condicionada à laudo pericial que
constate ser o agente inimputável ou semi-imputável, com risco potencial de reiteração
criminosa.
 
 
 
Exercício 1:
Marque a letra correta após análise das assertivas: De acordo com o CP, a
inimputabilidade pode dar-se em:
I - decorrência de doença mental ou de desenvolvimento mental incompleto ou
retardado, que retire do agente a capacidade de entendimento e
autodeterminação
II - menoridade
III - embriaguez completa e involuntária proveniente de caso fortuito ou força
maior, que retire do agente a capacidade de entendimento de autodeterminação.
A)
apenas I e II corretas
B)
apenas II e III corretas
C)
apenas I e III corretas
D)
I a III corretas
E)
há apenas uma assertiva correta dentre as três apresentadas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 2:
Caio, absolvido de forma imprópria pelo crime de invasão de domicílio (crime
apenado com detenção de 1 – 3 meses), foi considerado inimputável por não
possuir discernimento mental e submetido à Medida de Segurança em internação
de hospital psiquiátrico por prazo indeterminado. A sanção imposta a Caio:
A)
está correta e de acordo com as determinações legais.
B)
está incorreta, pois de acordo com o Código Penal ele deveria ser tratado
ambulatorialmente.
C)
está correta, pois crimes punidos com detenção devem ter início de cumprimento
numa medida restritiva.
D)
está incorreta, pois crimes de menor potencial ofensivo como é o caso devem ser
tratados ambulatorialmente.
E)
está incorreta e não respeita o princípio da proporcionalidade entre o fato
praticado e a pena aplicada.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 3:
Apolônio, com 23 anos comete crime de homicídio qualificado. Durante a
instrução processual restou provado que ele é semi-imputável. Diante desse
quadro, assinale a correta:
A)
deverá ser submetido a MS
B)
deverá ser submetido a uma pena com tempo de cumprimento reduzido
C)
deverá ser submetido a uma pena sem qualquer direito a redução nela
D)
poderá ser submetido a uma pena e, dependendo das consequências de seu
crime, bem como seu comportamento social o juiz poderá reduzir a sua pena
E)
poderá ser submetido a uma pena e o juiz deverá reduzir sua pena
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 4:
Em tema de medidas de segurança, analise as assertivas abaixo:
I. As medidas de segurança previstas no Código Penal são: Internação em
hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro
estabelecimento adequado; e sujeição a tratamento ambulatorial.
II. A reforma do Código Penal adotou o sistema vicariante ou unitário, no qual as
medidas de segurança só podem ser aplicadas isoladamente, e não cumuladas
com a pena privativa de liberdade.
III. Mesmo que extinta a punibilidade, deve ser imposta a medida de segurança,
devendo, ainda, ser executada a que tiver sido imposta.
IV. A internação ou a medida de segurança será por tempo determinado, eo seu
prazo será fixado entre o mínimo e o máximo da pena restritiva de liberdade
prevista para o crime.
V. Se o agente for inimputável, mesmo que o crime seja punível com detenção, o
juiz aplicará a medida de segurança consistente em internação.
É correto o que consta APENAS em:
A)
IV e V.
B)
II, IV e V.
C)
II, III e V.
D)
I, III e IV.
E)
I e II.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 5:
- Sobre o prazo para internação na hipótese de imposição de medida de
segurança, considere:
I. Será indeterminado, perdurando até a cessação da periculosidade.
II. Será o mesmo da pena que seria imposta se o réu fosse imputável.
III. Deverá ser de no mínimo de 01 (um) a 03 (três) anos.
IV. Será no máximo o prazo previsto para a pena privativa de liberdade para o
crime praticado.
V. Será fixado no máximo o prazo da prescrição em abstrato.
Está correto o que consta APENAS em
A)
 I e III.
B)
 I, II e IV.
C)
II, III e V.
D)
II e V.
E)
IV e V.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 6:
No que tange à medida de segurança, é INCORRETO afirmar:
A)
A medida de segurança difere da pena, dentre outros motivos, por ter prazo
indeterminado.
B)
Mesmo que esteja caracterizada uma excludente de ilicitude é aplicável a medida
de segurança.
C)
Aos semi-imputáveis pode ser aplicada a medida de segurança.
D)
A periculosidade do agente é presumida no caso dos inimputáveis.
E)
pode ser aplicada ao inimputável e ao semi-imputável.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 7:
Com relação às chamadas medidas de segurança, é correto afirmar que:
A)
a desinternação ou a liberação será sempre de forma condicional, ficando
restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de um ano, vier a
praticar qualquer fato indicativo da persistência de sua periculosidade.
B)
têm caráter retributivo e preventivo, decorrem do reconhecimento da
culpabilidade do agente, podendo ser aplicadas, em certos casos, juntamente com
as penas privativas de liberdade.
C)
são indeterminadas no tempo, não são aplicáveis aos inimputáveis, pressupondo
a sua aplicação a prática de um fato típico e antijurídico, reconhecido em
sentença condenatória.
D)
podem ser aplicadas em face de qualquer espécie de crime, punível com reclusão
ou detenção, exigindo para sua incidência a existência de uma sentença
condenatória que reconheça a existência do crime e a prova da inimputabilidade
absoluta do agente.
E)
são aplicadas por tempo indeterminado, com a especificação do prazo mínimo de
sua duração, pelo Juiz na sentença, não sendo permitida a realização do exame
de cessação de periculosidade antes do término do prazo mínimo fixado.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 8:
Sobre a disciplina das medidas de segurança, na parte geral do Código
Penal, analise as seguintes afirmativas e assinale com V as verdadeiras e com F
as falsas: 
( ) Tratando-se de crime apenado com reclusão, cometido com violência, 
uma vez comprovada, pericialmente, a periculosidade do agente, impõe-se 
medida de segurança ainda que constatado o decurso do prazo
prescricional. 
( ) A desinternação, ou a liberação, possui caráter definitivo, análogo ao 
cumprimento da pena, devendo ser fundamentada em laudo pericial que 
ateste a cessação da periculosidade. 
( ) Tanto para os inimputáveis quanto para os semi- imputáveis, a 
internação, ou tratamento ambulatorial, será por tempo indeterminado, 
com prazo mínimo de 1 (um) a 3 (três) anos, perdurando enquanto não for 
averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade. 
( ) Nos crimes apenados com reclusão, praticados por inimputável, a 
fixação de prazo mínimo para internação, embora não determinada pela 
lei, está consagrada na prática forense com base nas circunstâncias 
judiciais, como forma de compatibilizar a disciplina das medidas de segurança 
com o princípio da individualização da pena. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência de letras CORRETA:
A)
(V) (V) (F) (V)
B)
(F) (F) (V) (F)
C)
(F) (V) (F) (F)
D)
(V) (F) (V) (V)
E)
(F) (F) (F) (F)
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 9:
O sistema adotado para fins de sanção penal a ser aplicado ao inimputável é:
A)
sistema punitivo.
B)
sistema integrador.
C)
sistema reeducador.
D)
sistema vicariante.
E)
sistema do duplo-binário, tanto reeducador como punitivo. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 10:
A finalidade da Medida de Segurança é:
A)
preventiva, apenas.
B)
preventiva e retributiva.
C)
cautelar.
D)
retributiva.
E)
punitiva.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 11:
Assinale a correta:
A)
A reabilitação será revogada, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, se
o reabilitado for condenado, como reincidente, por decisão definitiva, a pena que
não seja de multa.
B)
A reabilitação será suspensa, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, se
o reabilitado for condenado, como reincidente, por decisão definitiva, a pena que
não seja de multa.
C)
A reabilitação será revogada, apenas a requerimento do Ministério Público, se o
reabilitado for condenado, como reincidente, por decisão definitiva, a pena que
não seja de multa.
D)
A reabilitação será suspensa, apenas de ofício, se o reabilitado for condenado,
como reincidente, por decisão definitiva, a pena que não seja de multa.
E)
A reabilitação será, inicialmente suspensa, quando o condenado for primário e
revogada, de ofício se o reabilitado for condenado, como reincidente.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 12:
Acerca dos prazos que envolvem o ins�tuto da medida de segurança, assinale a alterna�va
correta:
 
A)
conforme a lei, o prazo mínimo é de 3 (três) anos
 
B)
conforme a lei, o prazo máximo é de 3 (três) anos
C)
de acordo com a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Jus�ça, o prazo máximo é de
30 (trinta) anos, tal como o limite para o cumprimento de pena priva�va de liberdade
 
D)
de acordo com a jurisprudência atual do Supremo Tribunal Federal, o prazo máximo não
deve ultrapassar o limite máximo de pena cominada em abstrato ao delito pra�cado pelo
agente
E)
nenhuma das anteriores
 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 13:
Assinale a alternativa correta:
 
A)
o sistema vicariante, também conhecido como sistema do duplo binário,
permite a aplicação de pena reduzida ou de medida de segurança ao
semi-imputável, encontrando-se em vigor na legislação brasileira
B)
o sistema vicariante autoriza a aplicação de pena e de multa,
encontrando-se em vigor, na legislação brasileira
 
C)
o sistema do duplo binário permite a aplicação de pena e, se for o caso,
de medida de segurança, encontrando-se em vigor, na legislação
brasileira
 
D)
o sistema vicariante, também conhecido como sistema unitário, permite
a aplicação de pena reduzida ou de medida de segurança ao semi-
imputável, encontrando-se em vigor na legislação brasileira
E)
o sistema vicariante autoriza a aplicação de pena e de medida de
segurança, encontrando-se em vigor na legislação brasileira
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício14:
A hipótese de substituição de pena reduzida por medida de segurança é
permitida:
 
A)
somente para os imputáveis
B)
somente para os inimputáveis
 
C)
somente para os semi-imputáveis
 
D)
todas as anteriores
E)
nenhuma das anteriores
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 15:
São pressupostos de aplicação das medidas de segurança:
 
A)
a prá�ca de fato �pico e ilícito; a periculosidade do agente; e que não tenha sobrevindo
prescrição
 
B)
a prá�ca de fato �pico e ilícito; a culpabilidade do agente; e que não tenha sobrevindo
prescrição
 
C)
a prá�ca de fato �pico; a periculosidade do agente; e que não tenha sobrevindo prescrição
 
D)
a prá�ca de fato �pico e ilícito; a periculosidade do agente; e que não tenha sobrevindo
decadência
 
E)
a prá�ca de fato �pico e ilícito; a culpabilidade do agente; e que não tenha sobrevindo
decadência
 
 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 16:
Quanto à aplicação de medida de segurança, o Brasil:
 
A)
nunca adotou o sistema do duplo binário
B)
sempre adotou o sistema do duplo binário
C)
adotou o sistema do duplo binário e, atualmente, adota o sistema
vicariante
D)
nunca adotou o sistema vicariante
E)
sempre adotou o sistema vicariante
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 17:
Sobre a finalidade do prazo mínimo em relação às medidas de
segurança, é correto afirmar:
A)
que se destina à verificação de culpabilidade do agente
B)
que se destina à verificação da cessação da periculosidade do agente
C)
que se destina à verificação da cessação da culpabilidade do agente
D)
que se destina à imposição de medida de segurança após o cumprimento
de pena privativa de liberdade
 
E)
que se destina a antecipar o cumprimento integral da sanção penal
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 18:
Acerca da internação compulsória do dependente químico é correto afirmar:
A)
necessita de autorização judicial
B)
é dispensável a autorização judicial
 
C)
é necessária a aceitação de seus familiares
 
D)
é indispensável a autorização judicial
 
E)
depende de prévia ouvida do diretor do hospital psiquiátrico
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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