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TRABALHO DO GRAU DE A\M\ 
 
IR\ Mario Luiz Caniato 
 
TEMA\ As 12 Colunas Zodiacais 
 
DATA\ 24/04/ 2012 E\V\ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução\ 
O estudo das colunas zodiacais torna-se fascinante quando tentamos 
entender a sua simbologia, expressada por meio de figuras e imagens 
provenientes de vários povos, relacionando de maneira extraordinária o 
cosmos, o homem e a Maçonaria. 
 
Título\Colunas Zodiacais 
O ser humano tem buscado ao longo dos tempos, respostas para os mistérios da vida de 
várias formas, desde a observação dos fenômenos naturais, na tentativa de reprodução 
desses mesmos fenômenos, do exercício para a compreensão dos fatos formulando 
hipóteses, teorias e leis. Antigamente, o homem não dispunha de metodologia científica 
e para não se sentir distante da compreensão dos mistérios do universo e da verdade 
absoluta, lançou-se a especulação, trabalhando o incompreensível e o imponderável. Por 
meio do Misticismo, o homem começou a se aproximar das respostas que queria no 
aspecto intelectual e espiritual. 
 
O estudo dos corpos celestes e de suas influencias sobre o planeta Terra e os seres 
humanos, por meio da Astrologia, é um dos grandes exemplos da união de limites 
imprecisos, entre ciência e o misticismo. Embora a Maçonaria moderna seja baseada em 
ideias iluministas, liberais, progressistas e normalmente vinculadas ao uso da razão, na 
busca da verdade absoluta, ela utiliza em seus rituais, na sua simbologia e na sua estrutura 
filosófica e doutrinária, padrão místico de diversas seitas, religiões e civilizações antigas. 
 
Os signos zodiacais são originários da babilônia, mas o egípcios desenvolveram 
magnífico trabalho de representação zodiacal. Os chineses também representaram as 
constelações por meio de imagens de animais. O registro mais antigo que se tem de 
astrologia está no livro de Jô, o mais antigo Canon Hebreu, anterior ao de Moisés, que 
fala dos 12 signos e prova que os primeiros fundadores da ciência zodiacal pertenciam a 
um povo primitivo, antediluviano. Os povos sumerianos e babilônicos criaram a 
astrologia, os egípcios deram base científica e os árabes, no período medieval, salvaram-
na do total desaparecimento. 
 
Pode-se imaginar que tudo começou em tempos imemoriais, quando o homem, em vigília 
a zelar pelos rebanhos, observava os corpos celestes no firmamento intrigando-se com os 
seus regulares movimentos. Percebeu então que lenta e regularmente os astros mudavam 
de posição em relação ao nascer do Sol, e que depois de determinado tempo voltavam 
com absoluta regularidade ao mesmo ponto no firmamento. 
 
Não pode deixar de observar que o nascimento helíaco de certos grupos de estrelas se 
repetia em períodos coincidentes com determinados acontecimentos importantes de sua 
 
 
vida, como o nascimento de crias nos rebanhos, a recorrência regular de épocas de chuva, 
a germinação de culturas sazonais, e outros fatos de sua vida repetitiva de pastor-
agricultor. 
 
Sentiu então a necessidade de memorizar e registrar esses fatos astronômicos que 
começavam a se tornar importantes para orientação de suas atividades. Quando um 
determinado grupo de estrelas precedia o nascer do Sol era hora de plantar, ou era hora 
de transferir os rebanhos para outras pastagens, ou era hora de tosquia, ou era hora de 
colher, ou era tempo de cio entre os animais e era preciso acasalá-los, ou vinha o tempo 
de nascimentos em sua família. Foi uma consequência inevitável, que aos poucos ele 
tentasse melhor identificar esses tão importantes grupos de estrelas com nomes próprios, 
que naturalmente se relacionavam com suas atividades. Recorrer ao nascimento helíaco 
como ponto de referência foi um passo inicial importante, fo i a descoberta de um 
referencial, foi o início da marcação e medição do tempo. 
 
Nascimento helíaco de um astro é o seu aparecimento logo acima do horizonte 
imediatamente antes do nascer do Sol. 
 
Assim os grupos de estrelas referenciais de tempo foram recebendo nomes tirados da vida 
quotidiana daqueles primeiros astrônomos. Esses nomes nada tinham a ver com a 
formação característica dos conjuntos estelares. Eram simples nomes apenas, nada 
relacionados com poderes mágicos e premonições. 
 
O zodíaco, que em grego significa ciclo dos animais, é uma faixa celeste imaginária, que 
se estende entre 8 a 9 graus de cada lado da aclíptica e que com essa coincide. Eclíptica 
é o caminho que o Sol, do ponto de vista da Terra, parece percorrer anualmente no céu. 
Essa faixa foi dividida em 12 casas de 30 graus cada uma, e o Sol parece caminhar 1 grau 
por dia. Os planetas conhecidos na antiguidade (Mercúrio a Saturno) também faziam parte 
do zodíaco, pois suas órbitas se colocavam no mesmo plano da órbita da Terra. O zodíaco 
então é dividido em doze constelações, que são percorridas pelo Sol, uma vez por ano. 
 
A maior evidência de que os nomes das constelações que formam o nosso zodíaco tiveram 
uma origem conforme descrito anteriormente está na sua relação com a vida pastoril. 
Podemos classificar os signos do Zodíaco em grupos de três formando quatro categorias 
distintas: 
 
I) Os três reprodutores de seus rebanhos: Touro, Capricórnio (bode), Áries (carneiro). 
 
II) Os três inimigos naturais dos rebanhos e dos pastores: Leão, Escorpião, Câncer 
(caranguejo). 
 
III) Os três auxiliares mais importantes dos pastores: Sagitário (defensor, arqueiro), 
Aquário (aguadeiro ou carregador de água), Libra (pesador e sua balança). 
 
 
 
IV) Os três mais destacados valores sociais da comunidade pastoril: Virgem, Gêmeos 
(benção dos Deuses), Peixes (alimentação). 
 
No sempre presente afã humano de mistificar tudo o que não conhece ou não consegue 
explicar, já desde remota antiguidade começaram os homens a cercar de mistério as 
constelações do zodíaco, atribuindo-lhes poderes místicos e premonitórios e assim, 
creditando aos astros seus sucessos e infortúnios. 
 
Um dos ramos dessa cultura mística, mediante observação de reis e pessoas, procurou 
determinar uma relação entre o dia do nascimento da pessoa e seu caráter. O processo 
empírico com que foi desenvolvido o sistema partiu do que se conhecia do homem em 
sentido moral, ético, beleza, força, determinação, para conectá-lo à posição dos astros. 
Uma espécie de engenharia reversa, que parte do resultado para lhe determinar fonte ou 
origem. Assim originaram-se os diversos métodos astrológicos, cujo objetivo era decifrar 
a influência dos astros no curso dos acontecimentos terrestres e na vida das pessoas, em 
suas características psicológicas e em seu destino, explicar o mundo e predizer o futuro 
de povos ou indivíduos. O mais famoso de todos, segundo especialistas, foi o sistema dos 
astecas. Com isso se influenciou o povo em ver nas previsões dos astrólogos a delineação 
de rumos para as suas vidas, a semelhança que se dava aos fenômenos naturais 
influenciáveis pelas linhas de força da gravitação universal. 
 
O homem livre não carece disso quando estuda e evolui. 
 
Na filosofia maçônica, as colunas zodiacais são apenas símbolos para estudo, destituídas 
da atribuição de aspectos da predição do comportamento do homem. É fácil deduzir que 
sua existência no rito escocês antigo e aceito tem finalidade educacional, parte de uma 
metodologia pedagógica específica à semelhança de outros símbolos e ferramentas. 
 
As colunas zodiacais representadas no Templo são colunas da ordem jônica tendo, cada 
uma, sobre seu capitel, o pentaclo correspondente (pentaclo é a representação de cada 
signo com o planeta e o elemento que o caracteriza). As colunas são postadas 
longitudinalmente junto às paredes, sendo seis ao Norte e seis ao Sul. A sequência das 
colunas é de Áries a Peixes, iniciando-se com Áries ao norte próxima à parte Ocidental, 
e terminando com Peixes ao Sul também próxima à parte Ocidental. 
 
Os signos zodiacais relacionados com o Grau de Aprendiz Maçomsão: Áries, Touro, 
Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem. O signo zodiacal relacionado com o Grau de 
Companheiro é Libra; e os inerentes ao Grau de Mestre Maçom são os signos de 
Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Acompanhe cada um da sua 
representatividade: 
 
Coluna nº 1: Áries, localizada junto à coluna do Norte, corresponde à cabeça e ao cérebro 
do homem e representa Benjamim e como faculdade intelectual, a vontade ativa gerada 
 
 
pelo cérebro. Corresponde ao planeta Marte e ao elemento fogo, representando no 
aprendiz o fogo interno, o ardor encontrado no Candidato à procura de Luz. 
 
Coluna nº 2: Touro, localizada junto á coluna do Norte, corresponde ao pescoço e à 
garganta. É Issachar por representar a natureza pronta para fecundação, simboliza que o 
candidato, depois de ser adequadamente preparado, foi admitido nas provas de iniciação. 
Corresponde ao planeta Vênus e ao elemento Terra. 
 
Coluna nº 3: Gêmeos, localizada junto á coluna do Norte, corresponde aos braços e às 
mãos, são os irmãos Simeão e Levi, como faculdade intelectual é a união da intuição com 
a razão. Corresponde ao planeta Mercúrio e ao elemento Ar. Representa a terra já 
fecundada pelo fogo, á vitalidade criadora, simboliza o recebimento da luz pelo candidato. 
 
Coluna nº 4: Câncer: localizada junto à coluna do Norte, representa o nascimento da 
vegetação, a seiva da vida, simboliza a instrução do iniciado e a absorção por parte dele, 
dos conhecimentos iniciáticos da Maçonaria. Corresponde aos órgãos vitais respiratórios 
e digestivos. É Zabulão, como faculdade intelectual representa o equilíbrio entre o 
material e o intelectual. Corresponde ao planeta Lua, como era conhecido na antiguidade 
e somente mais tarde, verificou-se tratar de um satélite da terra e ao elemento Água. 
 
Coluna nº 5: Leão, localizada junto ao Oriente, corresponde ao coração, centro vital da 
vida física; é Judá. Como faculdade intelectual, os anelos do coração, pois se pensava ser 
ele o órgão do intelecto. Corresponde ao planeta Sol e ao elemento fogo, é para o Aprendiz 
a luz que vem do Oriente, é o calor dos Irmãos dentro da Loja. É o emprego da razão a 
serviço da crítica, é a seleção de conhecimento. 
 
Coluna nº 6: Virgem, localizada junto ao Oriente; corresponde ao complexo solar que 
assimila e distribui as funções no organismo. É Ascher. Como faculdade intelectual 
exprime a realização das esperanças. Corresponde ao planeta Mercúrio e ao elemento 
Terra. Representa, para o Aprendiz, o aperfeiçoamento, quando já pode se dedicar ao 
desbastamento da Pedra Bruta. 
 
Coluna nº 7: Libra, localizada junto à coluna do Sul, caracterizada por Vênus e o ar se 
refere ao grau de Companheiro Maçom. Simboliza o equilíbrio entre as forças 
construtivas e destrutivas. 
 
Coluna nº 8: Escorpião, localizada junto à coluna do Sul, caracterizada por Marte e pela 
água. A partir dessa coluna até a coluna de Peixes, todas se referem ao grau de Mestre 
Maçom. Essa coluna representa as emoções e sentimentos poderosos, rancor e obstinação 
e a constante batalha contra as imperfeições. 
 
Coluna nº 9: Sagitário, localizada junto à coluna do Sul. Caracterizada por Júpiter e pelo 
fogo. Representa a mente aberta e o julgamento crítico. 
 
 
 
Coluna nº 10: Capricórnio, localizada junto à coluna do Sul, caracterizada por Saturno e 
pelo elemento Terra. Simboliza a determinação e a perseverança. 
 
Coluna nº 11: Aquário, localizada na coluna do Sul, caracterizada por Saturno e pelo 
elemento Ar. Representa o sentimento humanitário e prestativo. 
 
Coluna nº 12: Peixes, localizada na coluna do Sul, caracterizada por Júpiter e pela Água. 
Simboliza o desprendimento das coisas materiais. 
 
A relação citada em relação às seis colunas do Aprendiz maçom pode ser simbolizada da 
seguinte maneira: 
 
Áries – Fogo – Marte: O ardor iniciático conduzindo à procura da Iniciação; 
 
Touro – Terra – Vênus: O Recipiendário (aquele que é solenemente recebido em uma 
agremiação), judiciosamente preparado, foi admitido às provas; 
 
Gêmeos – Ar – Mercúrio: O Neófito recebe a luz; 
 
Câncer – Água – Lua: O Iniciado instrui-se, assimilando os ensinamentos iniciáticos; 
 
O Iniciado julga por si próprio e com severidade, as ideias que puderem seduzi-lo; 
 
Virgem – Terra – Mercúrio: Tendo feito sua escolha, o Iniciado reúne os materiais de 
construção para desbastá-los e talhá-los, segundo o seu destino. 
 
Para o grau de Companheiro Maçom temos: 
 
Libra – Ar – Vênus: O Companheiro em estado de desenvolver seu máximo de atividade 
utilmente empregada. 
 
As demais colunas se referem ao grau de Mestre Maçom. 
 
As colunas zodiacais simbolizam o crescimento do iniciado no aspecto material, moral e 
ético, ou seja, é a demarcação do caminho que ele deve percorrer, a direção a ser seguida 
na busca da perfeição, por aqueles que procuram a verdade embasada na filosofia 
Maçônica. Nesse período de evolução, aqueles que continuarem nessa caminhada, 
descobrirão valores até então desconhecidos, segredos lhe serão revelados. Na jornada do 
iniciado se revela a existência de outros valores e segredos só desvelados aos que 
persistem nos estudos do rito e perseverantes em seu aprimoramento moral e intelectual. 
 
O homem passa a contemplar outra maravilha, outro universo, uma miniatura daquele 
cosmos conhecido e representado pelas colunas zodiacais. Esse é o verdadeiro centro do 
universo da ótica do iniciado. É quando ele desvela o seu mundo interior, a suprema 
 
 
verdade do triunfo humano, a espiritualidade do maçom, ou aquilo que ele considera a 
representação dela. O conjunto aponta o cosmos, de onde é réplica uma realidade física e 
transcendental interna, o seu macrocosmo, o seu universo interior, onde ele encontra os 
vestígios do Grande Arquiteto do Universo e torna-se homem completamente livre e útil 
ao propóstio Divino e realmente útil à humanidade. 
 
Considerações Finais\ 
Minhas conclusões, por serem complexas em meu ver, gostaria de fazê-las em loja. 
Resumo\ 
As colunas zodiacais num templo maçônico do rito escocês antigo e aceito são doze. 
Servem como símbolos de demarcação do caminho do homem maçom em 
desenvolvimento. Localizam-se todas no ocidente e são sinais do crescimento do aspecto 
material, moral e ético do iniciado, que durante sua jornada transcende em sua religião 
com a divindade. São seis em cada lado, normalmente engastadas nas paredes e sempre 
na mesma ordem. Constituem mais da metade de toda a decoração da Loja. Suas 
representações gráficas apresentam misturas dos quatro elementos místicos estudados por 
Aristóteles da Grécia antiga e sete astros. 
 
Os rituais maçônicos usam os signos, sinais do zodíaco, em sentido simbólico, não falam 
em horóscopo, ou em diagrama das posições relativas dos planetas e dos signos zodiacais 
num momento específico, como o do nascimento de uma pessoa, ou com a intenção de 
inferir o caráter e os traços de personalidade e prever os acontecimentos da vida de 
alguém, ou um mapa astral, ou mapa astrológico. 
A partir daí o Ir\ poderá abrir o documento novamente em seu Word e verá as barras 
invertidas serem substituídas pela tri-pontuação. 
 
Grato:. 
Ven\ Mestre: David R. Belleti Snege 
1º Vig\ Marcelo Costa 
2º Vig\ Lucas Donini

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