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KAREN NICKOLE SOUSA NEVES – MED 2- TIC’s Qual a importância do revestimento mielínico dos neurônios? No Sistema Nervoso Periférico, as células de Schawann e no Sistema Nervoso Central, os oligodendrócitos isolam e mantem os axônios por meio da formação de mielina, que é composta por várias camadas concêntricas de fosfolipídios de membrana. A mielina também atua como isolante em todo dos axônios e acelera a transmissão de sinais. Os axônios mielinizados, controlam a quantidade de membrana que fica em contato com o liquido extracelular. Esses axônios, cotem os nódulos de Ranvier (pequenas porções da membrana exposta), que se alternam com segmentos mais longos envoltos por múltiplas camadas de membrana (bainha de mielina). Essa bainha de mielina cria uma barreira de alta resistência que impede o fluxo de íons para fora do citoplasma. As membranas de mielina aumentam a espessura efetiva da membrana do axônio até 100 vezes, quando ocorre o potencial de ação que viaja ao longo do axônio da zona de gatilho até o terminal axonal, ele se alterna em axônios mielinizados e nódulos de Ranvier. No potencial de ação, cada nó possui uma grande concentração de canais de Na+ dependentes de voltagem, abrindo-se com a despolarização e permitindo a entrada de sódio no axônio. Esses íons de sódio que entram no nódulo reforçam a despolarização e restabelecem a amplitude do potencial de ação quando ele passa de nódulo em nódulo. Os saltos que ocorrem no potencial de ação, entre os nódulos é chamado de condução saltatória, que acabam proporcionando uma maior rapidez na condução, isso sendo comparado com os axônios não mielinizados. Referência: TORTORA, Gerard J.. Principios de anatomia e fisiologia . 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019, 1201 p.
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