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@veterinariando_ Definição É caracterizada como uma doença infecciosa crônica causada por bactérias do gênero Brucella É capaz de acometer várias espécies domésticas e silvestres, além de pode infectar o ser humano É uma antropozoonose cosmopolita Causa grandes impactos econômicos e sociais ao sistema de produção, além de ocasionar agravos à saúde da população Agente etiológico • Pertencem a família Brucellaceae • Parasitas intracelulares facultativos • São cocobacilos GRAM negativos e imóveis • Aeróbios e não formadores de esporos • Lisas e rugosas • Existem 10 espécies do gênero, não há especificidade quando ao hospedeiro que infectam, mas uma predileção por determinadas espécie animal • A facilidade com que alguns espécies do gênero podem ser transmitidas é fator de importância do controle desta enfermidade • São bactérias que não resistem ao álcool • São inativadas pela pasteurização entre 10 e 15 segundos • A resistência fora do hospedeiro é de cerca de 5 dias à temperatura ambiente o 30 a 37 dias no solo o 75 dias no feto • O tempo de sobrevivência nas fezes líquidas pode variar, sendo na temperatura de 45 a 50ºC sobrevivem por cerca de 4h e em temperaturas de 15ºC podem sobreviver por aproximadamente 8 meses Epidemiologia É um zoonose de distribuição mundial No Brasil é considerada uma doença enzootica (doença de animais peculiar a uma localidade) Seu controle/erradicação requer ações efetivas em todos os níveis do serviço público e engajamento da iniciativa privativa Patogenia • Ao entrar no organismo do hospedeiro pela mucosa oral ou nasal, a bactéria penetra a mucosa onde se multiplica e é fagocitada • Quando há acesso pela via digestiva os linfonodos representam um dos principais pontos de multiplicação do agente • Uma das características da infecção por brucela é a resistência das bactérias aos mecanismos de destruição das células fagocitárias Transmissão • Animais sadios que entram em contato com um animal infectado • Durante o parte ou no abortamento de animais infectados • Quando a mãe lambe o bezerro após o parto, há grandes riscos de infecção caso haja a presença da bactéria • Ingestão de alimentos contaminados ou ingestão de restos de placenta • Inseminação artificial, quando o sêmen apresenta o agente infeccioso • Para o ser humano a principal via de transmissão é por meio da ingestão de leite e derivados produzidos com leite não pasteurizado Sinais clínicos O aborto ocorre por volta do 5-7º mês de gestação o Nascimento de animais mortos ou fracos o Pode acometer glândula mamária em casos crônicos o Pode ocorrer retenção de placenta (metrite) Nos touros a infecção costuma ficar localizada nos testículos, vesículas seminais e próstata o A doença se manifesta com orquite, epididimite, diminuição de libido e infertilidade Nos humanos não há sinais clínicos específicos o Pode ter manifestações agudas, apresentando febre contínua, intermitentes ou irregular, fraqueza, calafrios, dores musculares o Na forma aguda pode apresentar sinais neuropsíquicos como melancolia, irritabilidade e prostração, além de redução da fertilidade Diagnóstico No Brasil a legislação nacional definiu como testes oficiais Teste de Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) → teste de triagem Teste do Anel do Leite (TAL) → teste de monitoramento 2 Mercaptoetanol → teste confirmatório Teste de Fixação do Complemento (FC) → teste confirmatório Teste de Polarização Fluorescente (FPA) → teste confirmatório → É um teste de triagem por ser rápido, de fácil execução, baixo custo e alta sensibilidade → É o único de rotina realizado por médicos veterinários habilitados pelo MAPA ❖ Os animais reagentes ao ATT poderão ser submetidos a um teste confirmatório, o 2-ME o Mais específico, é executado por laboratórios credenciados ou laboratórios oficiais credenciados o É um teste que apresenta boa especificidade e sensibilidade, motivo pelo qual é um teste confirmatório de eleição Controle É a melhor forma de evitar a ocorrência da brucelose, a aplicação ocorre em uma única dose e apenas nas fêmeas Por se tratar de uma doença letal, sem cura e altamente infecciosa, essa proteção é obrigatória nos rebanhos, devendo ser comprovada por meio de atestado expedido por médico veterinário (necessidade de marcar o animais vacinados) Dois tipos de vacinas disponíveis: o B19 – destinada para bezerras bovinas e bubalinas de 3 a 8 meses de idade o RB51 – pode ser aplicado em fêmeas bovinas e bubalinas acima de 8 meses e fêmeas bovinas de 3-8 meses, não sendo permitida vacinação com RB51 de fêmeas bubalinas de 3-8 meses Pasteurização do leite Medidas educativas EPI Não há vacinas para humanos Vacinação Exames periódicos Quarentena Brucelose. Defesa Agropecuária Estado de São Paulo. Disponível em:< https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/educacao -sanitaria/files/cards/link_doencas_brucelose.pdf>. https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/educacao-sanitaria/files/cards/link_doencas_brucelose.pdf https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/educacao-sanitaria/files/cards/link_doencas_brucelose.pdf
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