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1 PESTE SUÍNA AFRICANA Prof. Dr. José Maurício Gonçalves dos Santos 1 DEFINIÇÃO Doença infecto-contagiosa. Afeta os suínos em todas as idades. Hemorragias generalizadas. Aborto e subcutâneo sub-ictérico. 2 ETIOLOGIA Família Asfarviridae, arbovírus dependente do carrapato Ornithodorus sp. DNA fita dupla. Resiste na carne a -20ºC. 3 EPIDEMIOLOGIA Problema Sério na Ásia e Europa. Eliminado do animal portador por todas as secreções e excreções. Transmissão além do contato direto: vetores mecânicos e biológicos. 4 PATOGENIA Via Oral com replicação em tratos digestório superior e respiratório. Grande concentração de vírus em órgãos linfoides e pulmões. Destruição de monócitos e macrófagos libera resíduos que interferem na hemostasia. 5 SINAIS CLÍNICOS Casos superagudos: morte súbita. Febre, prostração, anorexia, amontoamento, hemorragias cutâneas. Vômito, constipação e fezes endurecidas. 1 2 3 4 5 6 2 6 LESÕES Linfonodos tumefeitos a hemorrágicos. Hidrotórax, hidropericárdio e ascite. Hemorragias em coração e trato respiratório. 6 LESÕES Rins e bexiga: podem conter petéquias e equimoses. Baço: esplenomegalia. Congestão de mesentério. Conteúdo gástrico hemorrágico. 6 LESÕES Fígado: edemaciado, congesto, bile espessa e sanguinolenta. Pulmões hemorrágicos. Pericárdio opaco. Presença de petéquias e equimoses em epicárdio e endocárdio. 7 8 9 10 11 12 3 PSA 7 DIAGNÓSTICO Definitivo somente após exames laboratoriais: antígenos virais em vísceras. Epidemiologia + resposta terapêutica. Diferencial: PSC, BVD, Border Disease, erisipela, salmonelose, intoxicação por derivados cumarínicos. 8 CONTROLE Prognóstico ruim. Eliminação dos animais doentes e conviventes. Vacinação: ainda não existe. 13 14 15 16