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Copia de CASCATA DE COAGULACAO

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CASCATAS DE COAGULAÇÃO
 Os vasos sanguíneos lesionados iniciam um processo chamado hemostasia. A coagulação envolve uma série de reações inter-relacionadas, a cascata de coagulação, é dividida em uma via extrínseca em resposta ao contato do sangue com tecidos extravasculares e uma via intrínseca através do contato do sangue com outras superfícies diferentes do endotélio normal e das células sanguíneas. 
 O sangue é um líquido complexo no qual estão suspensos diversos tipos celulares. Constitui o principal sistema de transporte do corpo, de modo, que todas as funções que lhes são atribuídas são inteiramente dependentes da circulação. Portanto, as funções do sangue são estreitamente ligadas às do sistema circulatório, que se encarrega de criar a energia necessária para que o sangue circule e seja, assim, distribuído por todo o organismo (Bozzini, 2004).
 Dentre as funções do sangue, podemos destacar: função respiratória; função de nutrição; função de excreção; função de defesa; função de regulação e equilíbrio hídrico; função de regulação do valor do pH; função de regulação da pressão osmótica; função de transporte hormonal; função de distribuição do calor; função da pressão sanguínea (Kolb et al, 1984).
 
 HEMOSTASIA
 A hemostasia pode ser definida como a soma das funções especiais do sangue circulante e seus vasos, visando estancar o sangramento. Essas funções são equilibradas de tal forma que, embora o sangue circule dentro do vaso intacto, o local do sangramento pode ser fechado pela formação de coágulos sanguíneos. 
 O mecanismo hemostático inclui três processos: hemostasia primária, coagulação (hemostasia secundária) e fibrinólise. Esses processos têm em conjunto a finalidade de manter a fluidez necessária do sangue, sem haver a saída pelos vasos ou obstrução do fluxo pela presença de trombos.
 
 HEMOSTASIA PRIMÁRIA
 É o processo inicial de coagulação do sangue desencadeado por lesão vascular. Imediatamente, mecanismos locais produzem vasoconstrição, permeabilidade vascular alterada, geração de edema, vasodilatação dos vasos na área da lesão e adesão plaquetária. Assim, a vasoconstrição reduz o fluxo sanguíneo no local do sangramento, que flui preferencialmente pelas colaterais dilatadas. Ao mesmo tempo, a formação de edema intersticial reduz o gradiente de pressão entre o interior do vaso lesado e a área adjacente, criando um tamponamento natural e auxiliando na hemostasia.
 COAGULAÇÃO
 A coagulação sanguínea consiste na conversão de uma proteína solúvel do plasma, o fibrinogênio, em um polímero insolúvel, a fibrina, por ação de uma enzima denominada trombina. A fibrina forma uma rede de fibras elásticas que consolida o tampão plaquetário e o transforma em tampão hemostático. A coagulação é uma série de reações químicas entre várias proteínas que convertem pró-enzimas (zimógenos) em enzimas (proteases). Essas pró-enzimas e enzimas são denominadas fatores de coagulação. 
 
 FIBRINÓLISE
 Em condições normais, coagulação e fibrinólise encontram-se em equilíbrio dinâmico de tal forma que, ocorrendo simultaneamente, enquanto a primeira interrompe a perda sanguínea, a última remove a fibrina formada em excesso e o sangue volta a fluir normalmente no interior do vaso restaurado.

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