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pratica pedagogica I

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UNIVERSIDADE DE UBERABA
LICENCIATURA DE PEDAGOGIA
O INICIO DE TUDO...
BRINCAR E SABER...
E CONTINUAR A CRESCER...
DIVINOLÂNDIA DE MG
2019
ANGÉLICA ALVES DA SILVA LIMA
O INICIO DE TUDO...
BRINCAR E SABER...
E CONTINUAR A CRESCER...
Atividade de Prática Pedagógica I apresentada à Universidade de Uberaba - UNIUBE, como requisito para aprovação na disciplina Prática Pedagógica I.
Professora Tutora online: Neusa Abadia Gomes Andrade
DIVINOLÂNDIA DE MG
2019
APRESENTAÇÃO
 Pretendo com este trabalho contar a minha trajetória de vida, lembrando da minha infância, família, amigos, e da minha formação. Enfim, dos acontecimentos que foram marcantes, porque foram bons ou ruins.
Recordar o passado não é fácil, pois vem á tona vários sentimentos.
Hoje ao escrever sobre mim, vejo que através da vivencia do cotidiano, das aulas da UNIUBE, tenho adquirido novos conhecimentos. É assim a vida, um eterno processo, aberto a mudanças e a inovação.
No texto falo sobre minha infância, uma época muito alegre e gostosa, também falo sobre minha adolescência, sonhos e realização de um sonho de infância.
Minha infância
Quando penso na minha infância, lembro-me o quanto foi boa. Correr, brincar na rua com amigos, tempo de aprendizagem e descobertas.
Minha mãe criou seus seis irmãos, pois minha avó tinha falecido e ela era a mais velha e já tinha se casado. O tempo passou e em 1999 meus pais se mudaram para a cidade de Belo Horizonte, levando eu e meus irmãos e minha tia casula. Na casa morava minha mãe Jaqueline, meu pai Iranildo, meus irmãos Edilene, Willian, Sara, e minha tia Joice.
Minha primeira amiga foi a Gabriela; ela era vizinha da casa onde morávamos. Nos tornamos melhores amigas ou melhor dizendo “inseparáveis”, íamos juntas para qualquer lugar e até para a escola, fazíamos “tudo” juntas.
Lembro-me que eu ganhava brinquedos, mas também eu mesma construía meus brinquedos, com madeiras, latas, linhas, terra, potes de plástico e até verduras, legumes e frutas da cozinha da minha mãe viravam brinquedos. 
Era muito bom, podia inventar muitas coisas. Deixava fluir a imaginação. Como era bom aquele tempo. Não é como hoje que as crianças só querem saber de tecnologia e não inventam a sua própria diversão.
Me lembro que brincava também de escolinha, com meus irmãos, amigos e a Gabriela; eu era a professora e eles eram os alunos.
O tempo bom naquela época, eu conheci minha única bisa (avó da minha mãe) que estava viva; ela veio morar conosco por um tempo. Ela gostava de fazer tranças no meu cabelo e gostava também de contar cada história! Ela já era uma senhora de idade, mas quem disse que isso a impedia de fazer algo, pois não gostava de ficar parada, sempre fazia algo. Mas o que ela gostava mesmo era de costurar; sempre ficava perto dela para ajudar porque ela já não enxergava direito e assim eu passava a linha na agulha e ela costurava.
Chegou a hora de ir para a escola. Meu contato com a vida estudantil iniciou aos cinco anos. Fiquei dois anos na creche, pois naquela época não existia pré (série que antecedia o jardim) ou primeira série com seis anos de idade. O meu primeiro dia, me lembro muito bem, os pais entregavam seus filhos e eles começavam a chorar porque não queriam ficar. Eu ficava olhando tudo com atenção, pois eu era a única que não chorou nesse dia, e até fui elogiada.
Estava esperando muito por esse dia, fiz muitas amizades novas, brinquei muito. Lá davam banho em nós, lembro que sempre pedia para fazer maria-chiquinha no meu cabelo. Tinha reunião todo mês com os pais para falar sobre a alimentação que era oferecida lá. Minha mãe me disse que eu “aprendi” a comer foi lá, pois eu era “ruim” de comer e só queria comer frutas, principalmente maçã, que é a minha fruta preferida. E o que “abriu” o apetite foi o mingau que serviam todos os dias de manhã.
Com sete anos comecei a primeira série, ficou em minhas lembranças, pois a professora era amável, carinhosa, e me incentivava a aprender. Tinha muita confiança nela. Hoje entendo como é importante a afetividade na relação professor-aluno; pois esta influencia no processo de aprendizagem. Acredito que o afeto é indispensável ao ato de ensinar.
Minha alfabetização aconteceu, se não me engano, com a cartilha. A professora pedia para copiar no caderno de ortografia famílias silábicas, juntando sílabas, assim fui alfabetizada. Fiquei tão feliz quando comecei a juntar e ler as primeiras palavras! A “tia” Samanta me elogiava, lembro-me que ficava toda orgulhosa. Com isso nunca esqueci o nome dela. Com o passar dos dias comecei a ler tudo que via pela frente, que alegria!
O que não esqueço foi quando estava na segunda série e chegou o fim do ano letivo. Tinha faltado alguns dias, não sei dizer o porquê. Minha mãe deixou eu e a Gabriela na escola e foi embora, quando entrei na sala a professora entrou junto comigo, sentei na carteira e a professora me perguntou:
Professora: O que você esta fazendo aqui?
Eu: vim estudar.
Professora: você não precisa vim mais, porque você passou de série e suas férias já começaram.
Eu: posso ir embora?
Professora: sim.
Sai correndo para alcançar a minha mãe gritando, pulando e rindo.
Algo que nunca vou esquecer é foi o piquenique que minha família fez quando passeamos no zoológico, pois estava quase toda a família e esse dia foi muito divertido, conheci vários animais.
Quando estava no meio do ano letivo da terceira série meus pais decidiram voltar para a nossa cidade natal, Divinolândia de MG. Chegou o dia da mudança. Eu e a Edilene viemos junto com o nosso pai no caminhão de mudanças primeiro, meus outros irmãos e a minha tia vieram dois dias depois com minha mãe. Nesse dia não tinha me dado conta que deixaria meus amigos, para mim era uma ”festa”.
A mudança não me afetou em nada, fiz novos amigos e colegas de escola. Pude conhecer mais parentes da família. O meu avô, José Bonifácio, pai do meu pai, adorava brincar comigo e meus irmão. O que eu mais gostava era quando meu pai contava histórias, versos e piadas, todos os dias à noite para dormir.
Minha adolescência
Iniciando a adolescência, cheia de descobertas, anseios, mudanças físicas e psicológicas, não tinha muita liberdade de falar sobre isso com minha mãe, ainda hoje tenho vergonha de falar na presença dela. Pois, apesar de ser muito atenciosa e carinhosa, ela é rigorosa, não pensa duas vezes se tiver que corrigir. 
O que eu aprendi em relação a essas mudanças físicas foi com amigas, irmãs, parentes e na escola. Cada dia uma novidade, uma curiosidade. Uma verdadeira mistura de sentimentos.
Começando o ginásio, na 5° e 6° series estudei na parte da tarde.
No dia 10 de fevereiro 2011 foi um dos dias mais especiais para mim, pois nasceu Luiz Fernando, filho da minha tia Joice que se casou. Luiz Fernando tem hoje 8 anos, nós temos uma ligação especial, não por sermos primos, mas essa ligação que temos, ninguém sabe explicar. Me tornei madrinha dele, no momento ele não mora mais perto de mim, mas sempre vem nas férias passear.
Mas, voltando a história da minha adolescência. Já não tinha mais tempo para as brincadeiras, pois estudava de manhã e trabalhava cuidando de crianças na parte da tarde. Quando estava no 8° ano, lembro-me que um professor perguntou para cada aluno, qual profissão gostaríamos de ter e por quê, e eu sem pensar duas vezes respondi, quero ser professora, pois quero transmitir conhecimentos, criar laços, ver o desenvolvimento das crianças pois gosto de lidar com elas.
Aos 17 anos, fui passear na cidade de Paracatu, onde minha tia Jaquel mora. Ela trabalha e mora na fazenda com seu marido e eles têm um filho. Lá tem uma lagoa linda e ao seu redor coberta de matas, tem muitas espécies de peixes, tem jacaré, araras e muitas cobras e outros animais. Tem também muitos pés de manga e até na entrada da cidade tem também.
Voltando a falar da escola, no 1° ano fui reprovada. Foi um dia triste, pois era um ano perdido e repetiria a série de novo. E no ano seguinte passei.
Comecei a namorar em 2013. Me formeiem 2014. E assim os anos foram passando, com eles, muitos professores, que deixaram marcas boas outros nem tanto. Mas cada um contribuiu da sua maneira para o meu aprendizado.
Em 7 de fevereiro de 2015, me casei com meu namorado que se chama Ricardo, foi o dia mais feliz da minha vida. Meu marido foi criado pelos seus avós.
No ano de 2016 perdi minha bisa e fiquei triste. Mas no ano passado me tornei tia, meu primeiro sobrinho, filho da Edilene que se casou.
Hoje tenho quatro anos de casada, estou muito feliz com as realizações da minha vida. No ano passado encontrei no fecebook a Gabriela, minha amiga de infância. Não nos encontramos ainda pessoalmente, mas pretendo. No momento conversamos pelas redes sociais e no whatsapp. 
No momento estamos tristes porque meu marido perdeu seu avô.
Faculdade
A escolha da faculdade.
Estava esperando o momento porque não tinha condições financeira. Foi quando a uniube surgiu em minha vida com a proposta de estudo a distância e um preço acessível, que cabia no orçamento. Estou feliz com a oportunidade de realizar meu sonho. Sei que não vai ser fácil concluir o curso a distância mas vou fazer de tudo para conclui-lo no tempo previsto e assim realizarei meu grande sonho. 
Bom, vou falar porquê eu escolhi fazer o curso de Pedagogia. Para ser sincera eu não escolhi ser pedagoga, a pedagogia é quem me escolheu. Como assim? É verdade, eu sempre sonhei desde criança ser professora, então a “educação” é parte de mim por paixão. E também decide optar por essa carreira, porque acredito que é uma das funções mais importantes na nossa sociedade, tendo consciência que todas as áreas são fundamentais.
A cada dia me apaixono mais pela função porque, tem métodos maravilhosos, conhecimentos gerais, trabalho social e o aprendizado! Pedagogia para mim é arte, é vida, é trabalhar no presente investido no futuro, não só no nosso, mais no das crianças! 
Pedagogia tem que ser praticado com amor, com sentimento e compreensão, pois forma novos cidadãos para o amanhã! 
Por isso eu escolhi essa profissão.

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