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ESTRUTURA DO PERIODONTO:
PLACA E CÁLCULO
DOENÇA PERIODONTAL: 
- Grupo de doenças 
- doença infecciosa que acomete o periodonto
GENGIVITE: 
- Doença que acomete o periodonto de proteção, doença reversível, não causa perda
de inserção
- Começa á medida que a placa vai invadindo a região do sulco, esse sulco aumenta
de profundidade e incha, porém, sem perda da inserção
- Sulco com aumento patológico = bolsa periodontal
- Não há migração do epitélio juncional, o aumento da profundida se dá pelo
deslocamento da coronal desse gengiva que inflamou
PERIODONTITE 
-Doença que acomete o periodonto de sustentação, doença irreversível
-Perda de inserção (nem sempre se recupera)
PLACA BACTERIANA:
-Principal causador da doença periodontal (fator etiológico primário) 
-Pré-disponentes (facilitam o acumulo da placa): apinhamento dental, restauração mal
polida, prótese mal adaptada, cavidade cariosa aberta, dentes apunhados, aparelho
ortodondico
-Modificadores (modifica a resposta do hospedeiro/paciente): Doenças sistêmicas ex:
indivíduo com diabetes melito responde de forma diferente a placa e tabaco
DIVISÃO DA LOCALIZAÇÃO DA PLACA:
-Placa supragengival: está na coroa clínica do dente (coronal a margem gengival)
-Placa subgengival: Dentro da bolsa periodontal 
EXPLICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL:
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Hipótese da placa inespecífica: o estabelecimento da doença ocorre devido ao
aumento da biomassa bacteriana. Ou seja, indivíduo não escova muito bem, e acaba
tendo um acumulo de bactérias. 
Hipótese da placa específica: diferentes grupos específicos de bactérias
relacionados com o estabelecimento das doenças periodontais. 
A doença periodontal inicia sua formação pela região coronal, a placa vai invadindo o
sulco e va começar a jogar toxinas, gerando quimiotaxia, fazendo as células do
conjuntivo fazerem fagocitose e tentarem se defender, gerando uma reação que se
inicia com a gengivite. Da gengivite tem a possibilidade de evolução para periodontite.
FORMAÇÃO E ESTRUTURA DA PLACA**
-A formação da placa passa por 4 fases: película adquirida, colonização primária,
colonização secundária, amadurecimento da placa
-A placa madura é aquela que está pronta pra causar a doença 
-Pelicula adquirida: camada de glicoproteínas salivares que se forma e em cima dela
um substrado para formação da placa
-Se formou película adquirida em cima dela vai vir a colonização primária
-Colonização primária: Bacterias aeróbicas/facultativas (ainda há oxigênio), elas
possuem mecanismo de adesão e são gram +.** São bactérias que não causam
danos mas se não cuidar elas vão ser substituída por outras.
-Colonização secundária: Começa a vir outras bactérias, o meio começa a mudar, e
elas vão grudar através de mecanismos específicos, receptores de superfície e
começam a chegar as bactérias gram - anaeróbicas.
-Placa então assim amadurece, já é patogênica, não vem mais espécies novas
 
Formação da placa: película adquirida, colonização primária, colonização secundária,
amadurecimento da placa adesão às superfícies recobertas, crescimento celular ativo
e adesão de novas espécies, gradiente de oxigênio, diminuição do gradiente de
nutrientes do meio aquoso, bolsas periodontais: fonte de nutrição sangue e tecidos,
enzimas.
Colonização primária: Facultativas, G+, cocos; Actinomyces sp e Streptococcus sp.;
Consomem O2; Cocos e bastonetes G+ facultativos agregam-se e multiplicam-se.
Colonização secundária: Receptores de superfície de cocos e bastonetes G+
permitem a aderência de G-.
Placa madura: Placa que está pronta para receber a doença. Assacarolítica,
anaeróbia, usam pequenos peptídeos como fonte de energia, equilíbrio, heterogênea,
patogênica, pouca sucessão.
Placa supragengival: Película adquirida, adesão bacteriana: polímeros
extracelulares, fimbrias, irregularidades, gradiente de oxigênio estágio reversível e
irreversível, crescimento bacteriano: diminuição de nutrientes, produtos metabólicos.
espigas de milho, aumento da complexidade, troca de nutrientes e interações
negativas, coagregação, acúmulo ao longo da margem causa gengivite, matriz
intermicrobiana 25% do volume, organização estratificada de morfotipos, cocos e
bacilos G+ na superfície dentária, bacilos, filamentosos e G- e espiroquetas na
superfície externa da massa de placa 
Placa subgengival: Colonização do sulco a partir da placa supragengival, escazes de
carboidratos e O2, proteínas como nutrientes, aderida e não aderida, cutícula, fluido
gengival, leucócitos, células inflamatórias e mediadores do hospedeiro influenciam o
crescimento e crescimento.
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CÁLCULO 
Cálculo supragengival
Cálculo subgengival
Composição do cálculo: 70 a 80% sais inorgânicos: Ca e P; Outros: Mg, Na,
carbonatos, fluoretos e traços de outros elementos; Bruxita; Fosfato octacalcico
Hidroxiapatita; Fosfato de cálcio.
Retenção do cálculo: Irregularidades microscópicas, reabsorções cementárias,
penetração microbiana no cemento.
Cálculo subgengival ocasionalmente no Rx, jato de ar, detectado por sensibilidade
táctil na sondagem. Representa acúmulos bacterianaos associados a produtos do
fluido e sulcular e sangue. 
“O cálculo supragengival representa um produto secundário da infecção e não
a causa principal da periodontite.”
Mineralização: Na matriz (extracelularmente) e intracelularmente nas colônias.
Implicacões clínicas: Coberto por placa não mineralizada, rugosidade,
comprometimento da higiene.
Fatores retentivos de placa: Cálculo, cavidades cariosas abertas, restaurações
defeituosas apinhamento dental.
MICROBIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS
“Os patógenos são necessários mas não suficientes para a ocorrência da doença.” 
“As doenças periodontais parecem ser causadas por um grupo de patógenos
periodontais relativamente limitado, atuando isoladamente ou em combinação.”
Características únicas das infecções periodontais: Uma estrutura mineralizada, o
dente, passa através dos tecidos, de modo que uma parte deste é exposta ao
ambiente externo, enquanto outra se encontra no interior do conjuntivo.
Microbiologia em condições periodontais específicas: 
Gengiva sadia: placa esparsa, G+, facultativa, microrganismos móveis, Streptococos e
actinomyces, pequenas porções de G-.
G+ facultativas: S. sanguis, A. viscosus, S mitis, A naeslundii, 
G- (pequenas porções): P.intermedia, F. nucleatum, Capnocytophaga, Neisseria e
Veolonella ssp., poucas espiroquetas e bacilos móveis.
Bactérias protetoras ou benéficas: S. sanguis, veillonella parvula e C. ochracea.
Gengivite induzida por placa: Proporções semelhantes de G+ e G-, facultativos e
anaeróbios, Cocos G+ e G-, bastonetes e filamentosas, espirilos e flagelados.
G+: S. sanguis, S. mitis, S. intermedius, S. oralis, A viscosus, A. naeslundii, e P.
micros 
G-:F. Nucleatum, P. intermedia, V. parvula, Hemophilus, Capnocytophaga e
Campylbacter spp 
Aumento na quantidade e mudança na composição; 
Microrganismos relacionados com doença destrutiva;
Precede a periodontite;
Longa duração sem progredir. 
Gengivite associada à gravidez P. intermédia
SUCESSÃO MICROBIANA
Essencial para que haja mudança nas condições periodontais tanto de saúde para
doença, como para restabelecimento da saúde.
INFECÇÕES MISTAS 
Pré-requisitos para o início e progressão da Doença Periodontal: Sucetibilidade
do hospedeiro, meio local, patógeno periodontal virulento. 
O patógeno virulento: Diferentes tipos clonais, elementos genéticos necessários, local
e número suficiente.
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Meio local: Antagonismo bacteriano, S. sanguis e Aa, regulador da expressão da
virulência: Temperatura,pressão osmótica, ferro (P.g) e profundidade de bolsa. 
Sucetibilidade do hospedeiro: Níveis de PMN, disfunção na resposta imunológica,
fumo, dieta, doenças sistêmicas.
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
Fatores essenciais para a colonização subgengival.
Colonizar a área subgengival. 
Produzir fatores que agridam o hospedeiro ou façam se agredir.
Para colonizar : Aderir, multiplicar-se, competir com sucesso, defender-se. 
EXAME DA DOENÇA PERIODONTAL:
CONCEITOS: 
Exame: qualquer investigação de inspeção feita com o objetivo de diagnóstico 
- Clínico: Profissional examina através de perguntas ou vendo alterações na 
cavidade. É baseado em sinais e sintomas, o que o paciente fala é sintoma e o que o 
profissional enxerga é um sinal
- Complementar: exames complementares complementam o exame clínico, são
radiografias, tomografias, etc
Diagnóstico: Determinação da natureza de uma doença
- Clínico sulco clinico: de 0,5 a 3 mm
- Diferencial 
- Radiográfico
- Laboratorial
Visão anátomo-funcional:
- Bolsa gengival (pseudo-bolsa ou falsa bolsa): é aquela bolsa em que o sulco 
gengival apresenta uma profundidade maior que 3 mm, sem perda de inserção 
- Bolsa periodontal (bolsa verdadeira): é aquela bolsa em que o sulco gengival 
apresenta uma profundidade maior que 3 mm, com presença de perda de inserção 
Visão biológica: 
- Bolsa periodontal
ANAMNESE MÉDICA: Deve constar a história médica anterior e ser detalhada
Grau de higiene bucal: É determinado através do monitoramento da higiene bucal 
- IPV: Índice de placa visível (placa supragengival, aquela que se escova todo os dias)
- ISG: Índice de sangramento da margem gengival
- FRD: Fatores de retenção de placa
IPV:
- É o índice que avalia a quantidade de placa supragengival, no momento do exame 
Desvantagem: Consiste em mostrar apenas a situação no momento do exame, não 
demonstrando o real hábito do paciente em relação ao controle de placa
Objetivo: Determinar a presença ou ausência de placa bacteriana e avaliar o grau de 
higiene do paciente 
Técnica:
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- Inicialmente lava-se os dentes com spray de água e ar e pede-se para o paciente 
cuspir
- Com a seringa tríplice seca-se a superfície dental e de forma visual determina-se a 
presença ou ausência de placa visível 
ISG:
- É o índice que avalia a quantidade de sítios (faces) com sangramento da margem 
gengival, presença ou ausência de doença gengival associada ao biofilme (gengivite)
Instrumento utilizado: sonda periodontal calibrada (milimetrada) 
Objetivos: 
- Avalia a condição da gengiva marginal: presença ou ausência de gengivite (atividade 
de placa)
- Avalia o grau de higiene do paciente 
Técnica: 
- Passar levemente a sonda periodontal calibrada na entrada do sulco gengival clínico 
ou bolsa nas faces vestibular e lingual a uma profundidade de 0,5 mm 
aproximadamente
Binômio IPV/ISG:
:
1) Presença de PV e presença de SMG 
- Conclusão : má higiene bucal
- Conduta: educação em saúde, técnica de escovação, motivação e monitoramento da
higiene ao longo do tratamento 
2) Ausência de PV e presença de SMG
- Conclusão: má higiene bucal do paciente
- Conduta: educação em saúde e motivação, porque a técnica de escovação ele já 
possui
3) Presença de PV e ausência de SMG 
- Conclusão: ausência de SMG pode ser causada pelo fumo, pela resposta do 
hospedeiro ou pela qualidade de placa bacteriana 
- Conduta: evolução em saúde 
4) Ausência de PV e ausência de SMG:
- Conclusão: boa higiene bucal 
- Conduta: elogiar o paciente 
FRP:
- Determina os fatores de retenção de placa bacteriana, não se importando com sua 
localização 
Objetivos da identificação dos frp:
- Permitir
- Facilitar
Tipos de fatores de retenção de placa:
- Ponto: calculo dental
- hg: hiperplasia gengival
- rr: resto radicular
- r: restauração incorreta 
- p: prótese mal adaptada
- ca: cárie dental
Métodos para exame do calculo dental: 
- Visual: secando a superfície dental (calculo supragengial/visível)
- Tátil: por intermédio de sonda periodontal calibrada (calculo subgengival)
- Dentário
- Periodontal:
- PS: Profundidade de sondagem 
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- NIC: Nível de inserção clínica: lesão de furca, mobilidade dental, recessão 
gengival, retração gengival 
PS: (Profundiade de sondagem)
Conceito: É a distância que vai da margem gengival até o fundo da bolsa (falsa ou 
verdadeira) de fundo de sulco gengival clínico 
Objetivos:
- Medir a profundidade do sulco gengival clínico/bolsa (falsa ou verdadeira) para 
determinar a dificuldade do tratamento e a história passada da doença 
- Informar a presença de sangramento e/ou coleção purulenta durante a sondagem, 
que poderá caracterizar atividade de placa subgengival – presença de doença e 
necessidade de tratamento 
Técnica: colocar a sonda periodontal calibrada no sulco gengival clínico/bolsa 
paralelamente a superfície dental e em direção ao longo do eixo do dente
Erros de sondagem:
- Na região interproximal: sobrextenção 
- Presença de cálculo dental
- tecido inflamado 
- Espessura da sonda utilizad
- Força aplicada 
- Nas faces livres: angulação inadequada da sonda periodontal calibrada 
NIC: (Nível de inserção clínica)
Conceito: É a medida, realizada com a sonda periodontal calibrada que vai de um 
ponto fixo (limite amelocementário ou margem de uma restauração ou prótese) até o 
fundo da bolsa (falsa ou verdadeira) ou fundo do sulco gengival clínico
Objetivo:
- Determinar a atividade de doença periodontal, quando feito de forma cumulativa (ao 
longo do tempo); isoladamente mostra a história passada dessa enfermidade
- Demonstra o possível ganho, perda ou manutenção da inserção do longo do 
tratamento e durante a manutenção periódica preventiva 
Técnica:
- Quando o ponto fixo está coberto pela margem gengival: aplica-se uma formula 
NIC=PS – Dmg/pf (distância da margem gengival ao ponto fixo)
- Quando o ponto fixo está descoberto pela margem gengival 
Preenchimento da ficha periodontal:
- Na clínica fazer somente nas áreas com recessão gengival no início do tratamento 
- Na reavaliação fazer nas seis áreas em toda a boca 
RECESSAO GENGIVAL
- Deslocamento da margem gengival para apical com exposição da superfície
radicular
- Necessário que ocorra reabsorção óssea e migração do epitélio juncional para
apical, ou seja, tem que haver perda de inserção 
EXAME: NIC
RETRASSAO GENGIVAL
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- Conceito: deslocamento da margem gengival lateralmente (horizontal) da
superfície do dente
- Condição clinica: necessário a presença de inflamação (edema) na margem
gengival com rompimento das fibras colágenas gengivais (tecido fica flácido
devido ao rompimento); ou com fio retrator (afastamento mecânico sem
processo inflamatório)
- Exame: direcionar jato de ar ao sulco gengival (descolamento)
MANUTENÇÃO PERIODICA PREVENTIVA (avalia a partir do NIC) 
NIC atual < NIC anterior -> sem atividade da doença (ganho de inserção clínico)
NIC atual = NIC anterior -> sem atividade da doença
NIC atual > NIC anterior -> com atividade da doença, presença de
periodontite. 
DIAGNÓSTICO DE FURCA
- Lesão de furca: de acordo com a perda horizontal 
CLASSE I - perda horizontal dos tecidos de suporte que não excedem um terço
da largura do dente. Sonda não ultrapassa o primeiro terço. 
CLASSE II – perda horizontal dos tecidos de suporte que excedem um terço da
largura do dente, mas não envolvendo totalmente a área de furca. Sonda passa o
primeiro terço mas não excedeu o outro lado. 
CLASSE III – destruição horizontal dos tecidos de suporte da furca “de lado a
lado”. A sonda atravessa. 
DIAGNÓSTICO DE GRAU DE MOBILIDADE PATOLÓGICA
Todo dente tem uma mobilidade, que provém do ligamento periodontal, entretanto
existe a mobilidade patológica. 
GRAU I – o dente movimenta-se menos que 1mm na direção vestíbulo-lingual
GRAU II – o dentemovimenta-se mais que 1mm, porem não acusa mobilidade
na direção ocluso-apical.
GRAU III – o dente se movimenta tanto horizontalmente, quanto verticalmente.
Indicação de extração. 
CARACTERÍSTICAS GENGIVITE (IMPORTANTE) 
- Sinais e sintomas confinados à gengiva 
- Presença de placa para iniciar ou exacerbar a severidade
- Sinais clínicos da inflamação (sangramento a sondagem, calor, dor rubor);
- Níveis de inserção estáveis 
- Localizada (alguns pontos) ou generalizada (em todos os dentes)
- Paciente pode haver Halitose 
- Geralmente indolor 
- Reversão com a remoção dos fatores etiológicos VANTAGEM PERANTE OUTRAS
DOENÇAS, regride sem deixar sequelas. 
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- Possível precursor da perda de inserção 
- Fator etiológico primário: placa 
- Fatores locais retentivos são importantes (aparelhos, excesso de cimento de
braquetis, prótese mal adaptadas, cavidades abertas), esses fatores dificultam a
escovação. 
SABER SINAIS CLÍNICOS DE GENGIVITE PARA PROVA: vermelhidão, edema,
sangramento a sondagem, mudanças no contorno e consistência (mais flácida), pode
haver presença de cálculo ou placa. 
PERIODONTITE
- Perda de inserção clinicamente detectável 
- Gera Bolsa verdadeira ou recessão gengival
- Sangramento ou supuração (pus)
- Mudanças na densidade e altura do osso alveolar
1.1 - GENGIVITE ASSOCIADA SOMENTE A PLACA DENTAL 
- Forma mais comum de gengivite
- Gengivite: sinais clínicos limitados à gengiva, sem perda de inserção* mas ele pode
ter uma perda de inserção que é uma sequela, demonstrando que ele já teve
periodontite. 
- Pode ocorrer em um periodonto com perda prévia de inserção, porém estável e não
progressiva. 
- Vermelhidão, tumefação e edema; 
- Sangramento provocado; 
- Mudanças no contorno e na consistência; 
 - Presença de placa e/ou cálculo; -> demonstra falta de higiene. 
 - Sem perda óssea radiograficamente (exceção periodontites tratadas com sucesso)
- Pode ser alterada por fatores locais, sistêmicos ou ambos. 
- Fatores locais: placa, cálculo, restaurações.
- Placa marginal presente 
- Inicio da doença na margem gengival 
- Alteração na cor e contorno 
- Aumento do exsudato 
- Sangramento após estímulo 
- Ausência de perda óssea e perda de inserção
DOENÇAS GENGIVAIS MODIFICADAS POR FATORES SISTÊMICOS: Alterações
endócrinas: puberdade, ciclo menstrual, e diabetes descompensado. 
GEGIVITE ASSOCIADA A GRAVIDEZ -> - Prevotella Intermedia: hormônios como
fatores de crescimento;
DOENÇAS GENGIVAIS ASSOCIADAS A CONDIÇÕES SISTÊMICAS: discrasias
sanguíneas, neutrpenia cíclica e tranplantados
DOENÇAS GENGIVAIS MODIFICADAS POR DROGAS
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- Anticonvulsivantes ( PRINCIPAL)
- Contraceptivos 
- Imunosupressores 
DOENÇAS GENGIVAIS DE ORIGEM BACTERIANA: DSTs e gengivite estreptocócica
DOENÇAS GENGIVAIS DE ORIGEM VIRÓTICA: DNA e RNA herpes
DOENÇAS GENGIVAIS DE ORIGEM FUNJICA: Candida albicans (principal)
LESÕES TRAUMÁTICAS 
-INJÚRIA QUÍMICA
-INJÚRIA FISICA
-INJÚRIA TÉRMICA
PERIODONTITE CRÔNICA: 
Maior prevalência em adultos, pode ocorrer em crianças 
Variedade da amostra microbiana (complexa)
CÁLCULO SUBGENGIVAL TEM A VER COM A DOENÇA
Progressão lenta a moderada
Início como gengivite após a puberdade, com perda óssea posterior 
Modificada por doenças sistêmicas (diabetes, HIV)
Fatores ambientais: cigarro, fumo
Acúmulo de placa e cálculo COMPATÍVEIS COM O GRAU DE DESTRUIÇÃO
Níveis de severidade: Leve: Perda inserção 1 a 2 mm
Moderada : perda de inserção 3 a 4 mm 
Severa: perda de inserção ≥ 5mm.
Níveis de Extensão: a. Localizada ( < 30% de sítios afetados) 
b. Generalizada ( > 30% de sítios afetados)
Mais algumas características:
Presença de irritantes locais compatíveis com a severidade da doença
Doença periodontal destrutiva mais comum em adultos
Pode acontecer em jovens PERIODONTITE CRÔNICA: 
Maior prevalência em adultos, pode ocorrer em crianças 
Variedade da amostra microbiana (complexa)
CÁLCULO SUBGENGIVAL TEM A VER COM A DOENÇA
Progressão lenta a moderada
Início como gengivite após a puberdade, com perda óssea posterior 
Modificada por doenças sistêmicas (diabetes, HIV)
Fatores ambientais: cigarro, fumo
 Acúmulo de placa e cálculo COMPATÍVEIS COM O GRAU DE DESTRUIÇÃO
PERIODONTITE AGRESSIVA: 
Progressão rápida
QUANTIDADE DE PLACA E CÁLCULO INCOMPÁTIVEIS COM A SEVERIDADE
História familiar (as vezes é necessários descontaminar todos da família)
Ocorre também em indivíduos clinicamente saudáveis 
Grave e rara (10%)
Idade precoce de manifestação clínica (Se manifesta na mesma idade da crônica, 
porém é mais rápida)
Características comuns (mas não em todos os casos): 
Aggregatibacter atinomycetencomitans (queda na defesa pelo AA)
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Periodontite Agressiva Localizada:
Início na puberdade
Localização: 1˚molar e incisivos
Perda proximal pelo menos em 2 dentes permanentes, sendo um 1˚molar.
Severa resposta de anticorpos sorológicos
Periodonto sadio, bem apresentável
Entre a distância amelocementária e a crista óssea 2mm (Rx interproximal)
Periodontite Agressiva Generalizada:
Geralmente antes dos 30 anos
Perda de inserção proximal generalizada em pelo menos 3 dentes que não sejam 
incisivo ou 1˚molar
PERIODONTITE COMO MANIFESTAÇÃO DE DOENÇAS SISTÊMICAS:
Alteração nos mecanismos de defesa do hospedeiro (doenças que interferem na 
doença)
Quando a condição sistêmica é o maior fator predisponente
Fatores como placa e cálculo não claramente evidentes
Desordens hematológicas: neutropenia (perda de céls de defesa), leucemia
DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES
Margem gengival e papila ulcerada ou necrosada 
Pseudomenbrana
Cratera gengival
Sangramento provocado ou espontâneo
Dor
Odor fétido
Pode haver: febre, mal estar ou linfadenopatia
Gengivite Ulcerativa Necrosante – GUN:
Etiologia bacteriana
Lesão necrosada
Fatores predisponentes: estresse, cigarro, imunossupressão (AIDS), má nutrição 
grave
Não é comum
Necrose nas papilas
Periodontite Ulcerativa Necrosante – PUN
Perda óssea alveolar e perda de inserção
Ulceração local e necrose com destruição e exposição do osso subjacente
HIV +
FATORES QUE PREDISPÕEM À GUN E PUN:
Fumo
Estresse
Fadiga e debilidade física
Infecção por HIV
Comprometimento imunológico
Inflamação gengival preexistente e fatores retentores de placa
ABCESSOS DO PERIODONTO (não tem a ver com periodontite)
Infecção purulenta, localizada, classificada pelo tecido de origem
Gengival
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Bolsa sinuosa e extensa
Pericoronário- 3º molar
LESÕES ENDOPERIODONTAIS
Necrose precede mudanças periodontais
Pode drenar via ligamento periodontal
Bolsa periodontal profunda estreita
Envolvimento de furca
Pode chegar ao ápice
LESÃO PERENDODÔNTICA
Infecção periodontal penetra os canais acessórios, resultando em necrose
A infecção pode atingir a polpa pelo forame apical
Raspagem
Melhor prognóstico
 
TRAUMA OCLUSAL
Trauma oclusal primário: altura óssea normal.
Trauma oclusal secundário: altura óssea reduzida.
CONTROLE MECÂNICO DA PLACA BACTERIANA (EDUCAÇÃO EM SAÚDE)
 Conhecimento sobre etiologia, patogenia e tratamento das doenças (conhecer
o paciente ao todo)
 Motivação e instrução em higiene bucal (começar pela motivação para depois
instruir, ver o rendimento do paciente)
 Destreza manual (instruir o paciente a fazer limpeza que ele seja capaz de
executá-la, ver a sua habilidade)
 Adequação dos instrumentos de limpeza (escovas e acessórios que auxiliem a
limpeza de acordo com cada tratamento)
Autocuidado: conjunto de ações e decisões tomadas pelo indivíduo, com a finalidade
de prevenir, diagnosticar e tratar qualquer desvio da própria saúde
ESCOVA MULTITUFO – convencionais, devem ser de cabeça pequena e macia para
limpeza mais eficaz
LIMPEZA INTERDENTÁRIA: uso de dispositivos auxiliares(fio dental, fio elétrico e fita
dental), observar a forma do espaço interdental (depende do espaço de cada um para
ver qual dispositivo usar)
FIO E FITA DENTAL:
usado quando as papilas preenchem completamente os espaços interdentários, pode
ser introduzido 2 a 3mm abaixo da extremidade da papila, exige técnica, consome
tempo e pode causar dano aos tecidos
FIO DENTAL ELÉTRICO
PALITOS: nas áreas onde as papilas estão retraídas, formato triangular – remoção de
placa
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ESCOVA INTERPROXIMAL: espaços interdentais amplos e papilas retraídas,
selecionar o tamanho (de acordo com o espaço interdental), para áreas onde há
concavidades ou sulcos proximais e lesões de furca de lado a lado
ESCOVA UNITUFO: para regiões que não são facilmente alcançadas com outros
dispositivos para higiene, como furcas, distais de molares e linguais
SUPERFLOSS: ameias abertas, próteses fixas, não atinge superfícies côncavas
 PASSA FIO
LIMPEZA DA LÍNGUA: componentes voláteis de enxofre (mau hálito), saburra lingual,
usar limpadores de língua
 Limpadores de língua
PORTA MINI IMPLANTES: mini parafusos entre os dentes (área interdental) – uso
ortodôntico
 SEM EDUCAÇÃO NÃO HÁ PREVENÇÃO
ERGONOMIA, INSTRUMENTAÇÃO e AFIAÇÃO PERIODONTAL
- POSIÇÃO NÃO VARIÁVEL: Posição do paciente: POSIÇÃO SUPINA
- POSIÇÃO VARIÁVEL: Posição do clínico em relação ao paciente (Pp): Determinada
de acordo com as horas de um relógio:
07:30 às 12:00 destro
05:30 às 12:00 canhoto
Rasp. Maxila: cabeça p/ posterior
Rasp mandíbula: cabeça p/ anterior
Rotação: direita, esquerda, neutra 
 APOIO IDEAL: intra-bucal, o mais perto do dente a ser raspado possível, seja
em tec. duro, no mesmo quadrante.
Características: movimento deve ser rítmico (único e interrupto), começa no
ponto de apoio e mão/antebraço se movem juntas, deve se evitar a flexão ou
extensão do pulso.
 Movimentos: traçã, impulsão, combinado
-Direção do movimento:
 a)vertical: seguindo o longo eixo do dente;
b)horizontal: perpendicular ao longo eixo do dente;
c)oblíquo: de forma oblíqua ao longo eixo do dente.
-Amplitude do movimento: a)Amplitude de raspagem: deve ser curto, firme e
forte.
b)Amplitude do aplainamento radicular: deve ser longo e leve, para conseguir
alisamento da raiz.
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INSTRUMENTAL
1)Espelho clínico
2)Seringa tríplice
3)Exploradores- sonda exploradora
4)Sondas periodontais
- 4.1)Sonda calibrada
- 4.2)Sonda Nabers ou de furca
CURETAS DE GRACEY (curetas para áreas específicas)
– foram criadas para raspar determinada área.
Utilidade: raspagem cononária e aplainamento radicular.
Desenho: apresenta 16 partes ativas; (8 intrumentos, 16 partes ativas)
 APRESENTA SOMENTE UM BORDO CORTANTE
– CLASSIFICAÇÃO:
 
1-2 DENTES ANTERIORES, TODAS AS FACES
3-4 DENTES ANTERIORES, TODAS AS FACES
5-6 * DENTES ANTERIORES E PRÉ MOLARES, TODAS AS FACES
7-8 * DENTES POSTERIORES, TODAS AS FACES
9-10 DENTES POSTERIORES, SUPERFICIES LIVRES
11-12 * DENTES POSTERIORES, SUPERFICIE MESIAL
13-14 * DENTES POSTERIORES, SUPERFICIE DISTAL
15-16 DENTES POSTERIORES, SUPERFICIE MESIAL
 DIFERENÇA DA CURETA DE GRACEY E DA CURETA UNIVERSAL
(IMPORTANTE)**
– cureta universal possui dois bordos cortantes
– cureta universal não é para áreas especificas, raspa qualquer área.
– cureta universal possui angulação de 90º
APARELHO SÔNICO E ULTRASÔNICO
Diferença do sônico e ultrasônico: esta na vibração, ultrasônico faz mais vibração.
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- Idicações: remoção de quantidade moderadas e grandes de cálculo dental.
- Contra-Indicações: indivíduos com doenças transmissivel, imunodeprimidos, com
marca-passo não isolado, crianças, pacientes com estrutura dentária desmineralizada
(cárie) e pacientes com restaurações de resina composta ou porcelana.
- Vantagens: menos tempo gasto para remoção do cálculo dental, a irrigação remove
dentritos, sangue e tecido necrosado, redução da fadiga dos clínicos, mais corforto
para os clínicos e para o paciente, e permite aplicação de agente antimicrobiano.
- Desvantagens: sensibilidade tática do clínico, uso incorreto pode causar danos aos
tecidos.
TÉCNICA DE AFIAÇÃO
1º Identificar o bordo cortante (é formado pela união entre a face e a superficie lateral
da lâmina), segurando a cureta com a mão não dominate e empunhadura palmar.
2º Ponha a face da parte ativa da cureta paralela ao solo
3º Segure a pedra de afiar com a mão dominante entre o polegar e os dedos médio e
anular, colocando o dedo indicador na face oposta à face de trabalho para maior
firmeza.
4º Coloque, inicialmente, a superficie de trabalho da pedra contra o bordo cortante da
cureta, fazendo um ângulo de 90º entre a face da lâmina e a pedra de afiar.
5º Gire a pedra, lateralmente com a intenção de abrir o ângulo para 100º a 110º
GENGIVITE ASSOCIADA À PLACA DENTAL- SEVERIDADE
• Doença universal.
• A severidade pode estar aumentada aos 14 e 15 anos de idade, pela
interferência dos hormônios sexuais associada à higiene bucal deficitária ou
não.
• Nos adultos a severidade da gengivite é baixa, apenas 5 a 6% de todas as
áreas apresentam sangramento.
• Nos idosos essas áreas afetadas pela inflamação passam para 12 a 13%,
aumenta pela destreza manual, falta de motivação
• Quanto ao gênero, na idade adulta e idosa a gengivite tende a ser menor nas
mulheres do que nos homens. Isso se deve por melhores hábitos de higiene
bucal entre elas.
• As populações sem assistência odontológica ou baixo grau de higiene
apresentam gengivite em quase toda a dentição.
• Está relacionada com o acúmulo de placa bacteriana (supra gengival; dp está
associada a sub).
PERIODONTITE AGRESSIVA
- Esse tipo de periodontite engloba as seguintes periodontites:
a) Periodontite pré-puberal.
b) Periodontite juvenil.
c) Periodontite de progressão rápida.
- Também foram denominadas na classificação das doenças periodontais anteriores
como Periodontite de início precoce
PERIODONTITE CRÔNICA
- PREVALÊNCIA DA PERDA DE INSERÇÃO: aumentava com a idade e 95% dos
indivíduos com 65 anos de idade apresentavam alguma perda de inserção, mas sua
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severidade ficava em torno de 65% (perda de inserção acima de 4mm). A
porcentagem média de todos os indivíduos americanos examinados com perda de
inserção mais severa (4mm ou mais) foi de 24%. MILLER et al., 1987
- PREVALÊNCIA DA PERDA DE INSERÇÃO ENTRE OS SEXOS: nos americanos, os
homens tinham uma proporção maior de destruição periodontal que as mulheres.
MILLER et al., 1987
- PREVALÊNCIA DA PROFUNDIDADE DE BOLSA PERIODONTAL: 64% dos
indivíduos examinados entre 19-65 anos de idade apresentavam profundidade de
bolsa periodontal máxima de 3mm. 28% apresentavam no máximo bolsa de 4mm. 8%
tinham bolsa com profundidade igual ou maior que 6mm. BROWN et al., 1988
- Nos adultos, as bolsas periodontais mais profundas são encontradas com maior
freqüência nos dentes posteriores e nas regiões interdentais do que nas vestibulares
ou linguais. Na população de países industrializados, a progressão média individual da
doença (perda de inserção) é de 0,05 e 0,1mm/ano. LÖVDAL et al. 1958
- Já nos países em desenvolvimento, essa progressão é 3 vezes maior, média de 0,1 e
0,3 mm/ano. LÖE et al. 1978-1986
Tipos de progressão: modelo gradual (perda de inserção de forma progressiva, perde
em um dente, passa a perder em outro) e modelo de surtos (perda de inserção em um
dente, passa um tempo sem perder, perde em outro dente, podem ser aleatórios,
múltiplos dessincronizados (a perda nesse é maior)
PERIODONTITE AGRAVADA PELA DIABETE MELLITUS: Os estudos têm
demonstrado resultados controvertidos. Muitos estudos epidemiológicos da década de
90 têm demonstradoque pacientes diabéticos apresentam DP mais severa, e que eles
podem ter uma probabilidade três vezes maior de sofrer perda do tecido periodontal de
suporte do que os que não apresentavam a doença, principalmente os de longa
duração e com controle inadequado.
TABAGISMO: Substâncias do fumo como a nicotina, o monóxido de carbono e o
cianeto de hidrogênio podem agir como vasoconstritores, que resulta em uma
diminuição do sangramento gengival, redução da resposta vascular inflamatória e
reparo celular (atuação sobre os macrófagos e fibroblastos). Parece que nos fumantes
o progresso da DP é duas vezes mais rápido do que nos não fumantes e quando
aqueles abandonam o ato de fumar ocorre um retardo muito mais significativo da
progressão da perda óssea.
PLANO DE TRATAMENTO PERIODONTAL
1- ETAPA: 
- Tratamento das urgências (paciente com dor, dentefraturado – queixaprincipal do paciente. 
- Tratamento das urgências (paciente com dor de dente – pulpite)
2- ETAPA:
- Mostrar ao paciente os sinais e causas dessa doença e, ainda, procedimentos que serão
realizados no sextante inferior posterior esquerdo.
- Remover os fatores retentivos de placa bacteriana nesse sextante ou hemiarco inferior
esquerdo, fazendo: 
• Selamento de cavidades de cárie.
• Reparo de restaurações defeituosas (excesso ou falta). 
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• Raspagem supra e subgengival
- Instruir e fazer treinamento de higiene bucal nessa área de atuação, baseado no IPV e ISG
realizado na consulta inicial.
- Realizar profilaxia de toda a boca, com flúor (caso haja mancha branca ativa de cárie deve-se
aplicar flúor tópico).
 Repetir os mesmos passos até tratar e reavaliar todos os quadrantes
(IPV e ISG) e encaminhar para terapia periodontal de suporte
TRATAMENTO:
• Educação em saúde - objetivos 
– motivar o paciente a combater a doença periodontal (biofilme) . Com
isso ele vai nos ajudar no combate da doença periodontal e gengival.
Obs: Doença gengival: gengivite (placa supragengival) e Doença
periodontal: periodontite(placa subgengival).
– instruir o paciente a controlar a placa bacteriana supragengival através
de técnicas apropriadas de higiene oral, como técnica de escovação
(controle mecânico).
– Monitoramento da higiene oral - meios 
– IPV
– ISG: PLACA SUPRA (gengivite)
– SPS: PLACA SUB (periodontite)
• Objetivo específico: 
– ausência da placa bacteriana visível e sangramento marginal da
gengiva.
– avaliar, motivar e orientar o paciente no controle da placa dental.
– facilitar o acesso à área subgengival e permitir uma diferenciação entre
o sangramento marginal da gengiva e o sangramento periodontal à
sondagem.
– determinar a necessidade de auxílio profissional para um efetivo
controle de placa no período de manutenção. 
TRATAMENTO:
• Raspagem supragengival - objetivos
– remoção dos fatores retentivos de placa (cálculo dental).
– permitir que o paciente, por si só, execute diariamente o controle de
placa bacteriana supragengival.
– restabelecer o quadro de saúde gengival. 
• Remoção de outros fatores retentivos de placa, tais como: 
– restaurações e próteses mal adaptadas, restos radiculares perdidos e
lesões cariosas cavitadas. 
REAVALIAÇÃO:
• Gengivite
– verificar a melhora da higiene oral - IPV e ISG. 
– avaliar o grau de resolução da inflamação da margem gengival - ISG.
– verificar a remoção total do cálculo dental.
– avaliar o grau de redução da profundidade de sondagem (bolsa falsa). 
REAVALIAÇÃO:
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• Presença de cálculo dental 
– Avaliação do cálculo supragengival: 
• avaliação visual, com a área devidamente seca com jato de ar. 
– Avaliação do cálculo subgengival:
• avaliação tátil, através de uma sonda periodontal.
Controle da placa bacteriana subgengival:
• Objetivo geral: 
– tratamento da periodontite, através da raspagem e alisamento radicular.
• Objetivo específico:
– ausência de sangramento e supuração à sondagem;
– diminuição da profundidade de sondagem;
– ausência de perda de inserção progressiva 
– redução da mobilidade dental. 
REAVALIAÇÃO:
• Periodontite 
– verificar a melhora da higiene oral - IPV e ISG. 
– avaliar o grau de resolução da inflamação gengival tanto da margem
gengival (gengivite) quanto da profundidade de sondagem - IPS.
– avaliar o grau de redução da profundidade de sondagem e das
alterações nos níveis de inserção clínica. (Se diminui a profundidade a
área supragengival fica exposta e o paciente pode controlar a placa).
– verificar a remoção total do cálculo dental.
– grau de redução da mobilidade dentária.
REAVALIAÇÃO:
• Possíveis resultados no controle da PLACA SUPRAGENGIVAL:
 - tratamento da GENGIVITE 
• AUSÊNCIA DE PV E AUSÊNCIA DE SG 
• AUSÊNCIA DE PV E PRESENÇA DE SG
• PRESENÇA DE PV E PRESENÇA DE SG
• PRESENÇA DE PV E AUSÊNCIA DE SG 
REAVALIAÇÃO:
• CASO “A”: 
• Ausência de PV e Ausência de SG 
1) Conclusão: 
– Paciente com resposta ideal ao tratamento. 
2) Conduta: 
- encaminhar para manutenção – 3 à6 meses (dependendo do risco)
• CASO “B”: 
.
• Ausência de PV e Presença de SG 
1) Conclusão: 
– Tem capacidade de escovar, mas não escova diariamente (presença de
sangramento)
2) Conduta: 
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– Motivar o paciente a controlar a placa supragengival pra eliminar o
sangramento e quando estiver saudável encaminhar para manutenção
• CASO “C”: 
• Presença de PV e Ausência de SG 
1) Conclusão: 
– Controle inadequado na placa ( de forma esporádica), que interfere na
qualidade da placa. Pode ocorrer também pelo habito de fumar
(mascara sangramento)
2) Conduta: - Avaliar
– Na primeira situação, deve-se motivar e se necessário instruir através
de técnica de escovação.
– Na segunda situação, deve-se motivar e instruir o paciente a controlar a
placa supragengival e se possível estimula-lo a deixar de fumar. 
• CASO “D”: 
• Presença de PV e Presença de SG 
1) Conclusão:
– O paciente não está cooperando, devido à presença de placa
bacteriana visível.
2) Conduta: 
– Motivar, instruir e fazer treinamento de higiene bucal, até alcançar o
controle da placa visível e saúde gengival.
– Após, encaminhar para a manutenção.
– É importante observar a condição motora e o estado mental do paciente
(Ver se o paciente é psiquiátrico, teve AVC, idade...), pois esses fatores
interferirão diretamente no resultado que se pretende alcançar.
REAVALIAÇÃO:
• Possíveis resultados no controle de PLACA SUBGENGIVAL: 
 - tratamento da PERIODONTITE
• REDUÇÃO DA PS E AUSÊNCIA DE SG
• REDUÇÃO DA PS E PRESENÇA DE SG
• MESMA PS E AUSÊNCIA DE SG
• MESMA PS E PRESENÇA DE SG 
• CASO “A”: 
.
• Com diminuição da profundidade de sondagem e ausência de sinais clínicos
inflamatórios. 
1) Conclusão: 
– Foi alcançado o resultado pretendido com o tratamento; controle do
processo saúde/doença.
2) Conduta: 
– Encaminhar para um programa de manutenção periódica preventiva -
controle de placa pelo binômio paciente/profissional e controle do nível
de inserção clínica. 
• CASO “B”: 
.
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• Com diminuição da profundidade de sondagem e presença de sangramento à
sondagem periodontal. 
1) Conclusão: 
– Demonstra um resultado positivo, por ter ocorrido redução na PS que
representa uma melhora da situação inflamatória (redução do edema). 
2) Conduta: 
– Pode encaminhar, diretamente, para um programa de manutenção, mas
com rigoroso monitoramento do controle da inserção clínica 
– Realizar novamente a RASUB se achar necessário - devido
insuficiência ou deficiência na RASUB anterior. 
• CASO “C”: 
Permanência da mesma profundidade de sondagem e ausência de sinais
clínicos inflamatórios.
1) Conclusão:– Neste caso, alcançou-se uma situação estável, devido à ausência de
sinais clínicos inflamatórios.
2) Conduta: 
– Encaminhar para um programa de manutenção periódica preventiva
com atenção no controle do nível de inserção clínica ou
– Indicar cirurgia corretiva para diminuição da profundidade de bolsa.
• CASO “D”: 
• Permanência da mesma profundidade de sondagem e presença de sinais
clínicos inflamatórios. 
1) Conclusão: 
– Os parâmetros clínicos permanecem inalterados apesar da terapia -
RASUB. 
2) Conduta: 
– Primeiramente, na maioria dos casos, faz-se nova RASUB, mas deve
ser avaliada a idade do paciente, severidade da doença, o tipo de
dente, a presença de lesão de furca, condição da superfície do dente e
hábito de higiene, para determinar a necessidade de nova abordagem.
– Cirurgia periodontal (gengivectomia ou retalho reposicionado
apicalmente)
– ou retalho modificado de Widman).
– Antibiótico terapia - nos casos mais severos, principalmente, nas
periodontites agressivas. 
REAVALIAÇÃO:
Após reavaliação não será necessária terapia complementar se:
– o paciente controlar a placa bacteriana supragengval adequadamente.
– houver pouco ou nenhum sangramento da margem gengival.
– houver pouco ou nenhum sangramento na sondagem profunda do sulco
gengival.
– todas as áreas de supuração estiverem resolvidas.
– os dentes, previamente com mobilidade, estiverem estáveis ou com
mobilidade resolvida.
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