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Anestésicos Locais e Vasoconstritores Anestesia Local: Perda da sensação em uma área circunscrita do corpo causada pela depressão da excitação nas terminações nervosas ou pela inibição do processo de condução nos nervos periféricos. ● Perda de sensibilidade sem indução da perda de consciência; ● As substâncias utilizadas devem induzir um estado transitório e totalmente reversível. ● Anestésicos locais – injetados ou tópicos. Histórico ● Nativos dos Andes: mastigavam folhas de coca (Erythoxylum coca) – Dormência na língua. ● Carl Koller (1884) – Cocaína como anestésico tópico para cirurgias oftálmicas; ● William Halstead popularizou a aplicação da cocaína para infiltração local; ● Substituição da cocaína – toxicidade e propriedades estimulantes ● Procaína – em substituição à cocaína em 1905. ● 1948 – Lidocaína – Era das amidas. Mecanismo de ação Impedem a geração e a condução de um impulso nervoso. ● Bloqueio da via química entre a origem do impulso e o cérebro. Portanto, o impulso abortado, impedido de chegar ao cérebro, não pode ser interpretado como dor pelo paciente. Fatores que interferem na ação 1. Tamanho molecular 2. Solubilidade lipídica 3. Tipo de fibra bloqueada 4. pH do meio 5. Concentração do anestésico 6. Associação com vasoconstritores Sequência de bloqueio 1. Dor 2. Frio 3. Calor 4. Tato 5. Função Motora Classificação dos anestésicos locais ● Compostos por um grupo aromático (parte lipofílica), uma cadeia intermediária e um grupo terminal amina (parte hidrofílica). ● Bases fracas, pouco solúveis. ● Adição de ácido clorídrico, formando um sal = cloridrato, que aumenta a solubilidade e estabilidade do anestésico. @ODONTOALIZANDO Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 Classificados conforme a estrutura química: 1. Ésteres: ● Metabolização Plasmática – hidrólise ● Ácido para-aminobenzoico (PABA) - Potencial alergênico ● Meia vida curta ● Benzocaína 2. Amidas: ● Metabolização hepática (citocromo P450) ● Mais estáveis ● Meia vida mais prolongada ● Lidocaína ● Mepivacaína ● Prilocaína ● Bupivacaína ● Articaína Propriedades desejáveis dos anestésicos locais 1. Não deve ser irritante para o tecido no qual é aplicado. 2. Não deve causar qualquer alteração permanente na estrutura dos nervos. 3. Sua toxicidade sistêmica deve ser baixa. 4. Deve ser eficaz, independentemente de ser infiltrado no tecido ou aplicado localmente nas membranas mucosas. 5. O tempo de início da anestesia deve ser o mais breve possível. 6. A duração de ação deve ser longa o suficiente para possibilitar que se complete o procedimento, porém não tão longa que exija uma recuperação prolongada. Efeitos ● Vasodilatação; ● Aumento da perfusão sanguínea; ● Aumenta a velocidade de absorção pelo SCV; ● Diminuição do anestésico no local da aplicação; ● Aumento dos níveis plasmáticos do anestésico local; ● Risco de toxicidade; ● Diminuição da duração do efeito anestésico; ● Maior sangramento; Como controlar? ● Utilização de Vasoconstritores. Vasoconstritores Aminas Simpatomiméticas: ● Epinefrina (adrenalina) ● Norepinefrina (noradrenalina) ● Levonordefrina ● Fenilefrina Análoga da vasopressina: ● Felipressina. Efeitos: 1. Constrição dos vasos sanguíneos, diminuição do fluxo sanguíneo no local de administração. 2. Absorção mais lenta, logo níveis de anestésicos mais baixos no sistema cardiovascular. 3. Menor risco de toxicidade local. 4. Duração de ação mais prolongada, devido a presença mais prolongada do anestésico na zona de aplicação. 5. Diminuição do sangramento no local de ação, durante procedimentos cirúrgicos. Apresentações Comerciais: ● Lidocaína com epinefrina ● Lidocaína com norepinefrina ● Lidocaína com fenilefrina ● Mepivacaína com epinefrina ● Mepivacaína com levonordefrina ● Mepivacaína sem vasoconstritor ● Articaína com epinefrina ● Prilocaína com felipressina @ODONTOALIZANDO Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 ● Bupivacaína com epinefrina Benzocaína ● Éster – Uso tópico ● Anestesia tópica prévia a anestesia infiltrativa. ● Não deve ser empregada em indivíduos com história de hipersensibilidade aos ésteres. ● Após aplicação por 2 min, promove anestesia da mucosa superficial (previamente seca), diminuindo ou eliminando a dor à punção da agulha, especialmente na região vestibular. Lidocaína ● Mais utilizado na Odontologia; ● Rápida difusão nos tecidos – rápido bloqueio. Início de ação entre 2-4 minutos; ● Duração da anestesia pulpar sem vasoconstritor é limitada a 5-10 min. ● Com vasoconstritor, proporciona entre 40-60 min de anestesia pulpar. ● Em tecidos moles, sua ação anestésica pode permanecer em torno de 120-150 min. ● Concentração 1 e 2% - com ou sem vasoconstritor. ● Concentração de 5% por via tópica (pomada) – Xylocaína. Mepivacaína ● Potência anestésica similar à da lidocaína. ● Início de ação entre 1,5-2 min. ● Produz discreta ação vasodilatadora. Por isso, quando empregada na forma pura, sem vasoconstritor (na concentração de 3%), promove anestesia pulpar mais duradoura do que a lidocaína (por até 20 min na técnica infiltrativa e por 40 min na técnica de bloqueio regional). ● Metabolização hepática mais lenta que a Lidocaína. ● Toxicidade semelhante à da lidocaína. Prilocaína ● Potência anestésica similar à da lidocaína. ● Sua ação tem início entre 2-4 min. ● É metabolizada mais rapidamente do que a lidocaína, no fígado e nos pulmões. ● Apesar de ser menos tóxica do que a lidocaína e a mepivacaína, em casos de sobredosagem produz o aumento dos níveis de meta-hemoglobina no sangue. ● Cuidado no uso deste anestésico em pacientes com deficiência de oxigenação (portadores de anemias, alterações respiratórias ou cardiovasculares). ● Não recomendado para gestantes. Articaína ● Rápido início de ação, entre 1-2 min. ● Potência 1,5 vezes maior do que a da lidocaína. ● É metabolizada no fígado e no plasma sanguíneo. Como a biotransformação começa no plasma, sua meia-vida plasmática é mais curta do que a dos demais anestésicos (40 min), propiciando a eliminação mais rápida pelos rins. ● Reúne as condições ideais de ser o anestésico de escolha para uso rotineiro em adultos, idosos e pacientes portadores de disfunção hepática e renal. ● Indício de parestesia em bloqueios regionais; ● Sua toxicidade é semelhante à da lidocaína. @ODONTOALIZANDO Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 Bupivacaína ● Sua potência anestésica é 4x maior do que a da lidocaína. ● Por ser mais potente, sua cardiotoxicidade também é 4x maior em relação à lidocaína. Por isso, é utilizada na concentração de 0,5%. ● Ação vasodilatadora maior em relação à lidocaína, mepivacaína e prilocaína. ● Possui longa duração de ação. No bloqueio dos nervos alveolar inferior e lingual, produz anestesia pulpar por até 4 h e em tecidos moles, por até 12 h. ● Utilizada no controle da dor pós-operatória / espera no atendimento ● Não indicada para menores de 12 anos. Duração da Anestesia Propriedades gerais dos vasoconstritores: ● As aminas simpatomiméticas agem sobre os receptores adrenérgicos, encontrados na maioria dos tecidos do organismo. Esses receptores são de dois tipos: alfa (α), com os subtipos α1 e α2, ou beta (β), com os subtipos β1, e β2. ● Prolonga a ação anestésica; ● Diminui a toxicidade; ● Diminui o sangramento; Concentrações 1:50.000 Em 50.000 ml de solução anestésica há 1g (1000mg) do vasoconstritor. Em 1ml de solução anestésica há 0,02mg de vasoconstritor.1:100.000 Em 100.000 ml de solução anestésica há 1g (1000mg) do vasoconstritor. Em 1ml de solução anestésica há 0,01mg de vasoconstritor. 1:200.000 Em 200.000 ml de solução anestésica há 1g (1000mg) do vasoconstritor. Em 1ml de solução anestésica há 0,005mg de vasoconstritor. @ODONTOALIZANDO Início da ação Duração Polpa Duração Tecidos Moles Lidocaína 2% 2 a 4 min 40 a 60 min 2 a 3 h Lidocaína 2% sem vaso 2 a 4 min 5 a 10 min 1 a 2 h Mepivacaína 2% 1,5 a 2 min 60 min 3,5 h Mepivacaína 3% sem vaso 1,5 a 2 min 20 a 40 min 2 h Articaína 4% 1 a 2 min 60 a 90 min 3 a 4 h Prilocaína 3% 2 a 4 min 60 a 90 min 3 a 4 h Bupivacaína 0,5% 6 a 10 min 2 a 3 horas 5 a 9 h Alfa 1 ● Vasoconstrição; ● ⇑ resistência periférica; ● ⇑ pressão arterial; ● midríase; ● Estímulo da contração do esfíncter superior da bexiga. Alfa 2 ● Inibição da liberação de noradrenalina; ● Inibição da liberação de insulina; Beta 1 ● Taquicardia; ● ⇑ da lipólise; ● ⇑ da contratilidade do miocárdio; Beta 2 ● Vasodilatação; ● ⇓ da rest. periférica; ● Broncodilatação; ● ⇑ da glicogenólise musc. e hep. ● ⇑ liberação do glucagon. ● Relaxamento da musc. uterina; Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 Epinefrina - Adrenalina ● Mais utilizado em todo o mundo, devendo ser o agente de escolha para a quase totalidade dos procedimentos odontológicos em pacientes saudáveis, incluindo crianças, gestantes e idosos. ● Após a infiltração na maxila ou o bloqueio mandibular, a epinefrina promove a constrição dos vasos das redes arteriolar e venosa da área injetada. ● Está contida em soluções cujos sais anestésicos são a Lidocaína, Mepivacaína, Articaína e Bupivacaína. ● Efeitos cardiovasculares (a depender da dose): Efeitos em α1, β1, β2. ● AUMENTA a frequência cardíaca, a força de contração, a pressão arterial e o consumo de oxigênio pelo miocárdio. Devo usar vasoconstritor em pacientes com doença cardiovascular? ● Se o paciente apresentar dor durante o procedimento devido a um controle inadequado da duração e profundidade da anestesia, consequentemente será submetido a um estresse . Estresse = Liberação de catecolaminas endógenas para o sistema cardiovascular em nível aproximado de 40 vezes maior que em repouso, acarretando uma exacerbação de problemas cardiovasculares pré-existentes. Prudente conversar com o cardiologista nas seguintes situações: ● Hipertensos (PA sistólica > 160 mmHg ou diastólica > 100 mmHg). ● História de infarto agudo do miocárdio – recente. ● Período < 6 meses após acidente vascular encefálico. ● Cirurgia recente de ponte de artéria coronária ou colocação de stents. ● Angina do peito instável (história de dor no peito ao mínimo esforço). ● Certos tipos de arritmias cardíacas, apesar do tratamento adequado (p. ex., síndrome de Wolff-Parkinson-White). ● Insuficiência cardíaca congestiva não tratada ou não controlada. ● Obs: Descrever a dose de epinefrina utilizada na Odontologia. Ajuste de dose em pacientes com doença cardiovascular: ● Máximo 0,04 mg por sessão. ● Obs: Diminuir liberação endógena de catecolaminas – sedação mínima. Efeitos no metabolismo: ● Por meio de uma ação β2, estimula a glicogenólise no fígado e nos músculos esqueléticos, elevando os níveis sanguíneos de glicose. ● Essa resposta pode ser obtida com o equivalente a 4 tubetes de anestésico local contendo adrenalina a 1:100.000. ● IMPORTANTE: Diabéticos. Não utilizar em pacientes com: ● Hipertireoidismo não controlado. ● Feocromocitoma. ● História de alergia a sulfitos (maior prevalência em asmáticos). ● Pacientes que fazem uso contínuo de derivados das anfetaminas. ● Usuários de drogas ilícitas (cocaína, crack, metanfetaminas, ecstasy). Sobredosagem: ● Taquicardia ● Arritmias ● Cefaleia ● Hipertensão Absoluta: Excede a quantidade máxima de tubetes. Relativa: Injeção dentro de um vaso, não ultrapassa a dose máxima. @ODONTOALIZANDO Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 Norepinefrina - Noradrenalina ● Não apresenta vantagens sobre a epinefrina, tendo 25% da potência vasoconstritora desta. ● Mais reações adversas: cefaleia intensa decorrente de episódios transitórios de hipertensão arterial. ● Através da estimulação α ela produz constrição dos vasos sanguíneos cutâneos - O grau e a duração da isquemia observada após a infiltração no palato podem levar à necrose dos tecidos moles. ● Elevação da glicemia, porém, menor do que a epinefrina. ● Encontra-se comercialmente associada a Lidocaína (pouco utilizada). Levonordefrina ● Corbadrina ● Atua por meio da estimulação direta dos receptores α (75%), com alguma atividade em β (25%). ● Tem somente 15% da ação vasopressora da epinefrina, sem nenhuma vantagem em relação a esta. ● Pouco eficaz para hemostasia. ● Associada a Mepivacaína - Pouco utilizada; Fenilefrina ● É um α-estimulador por excelência (95%), pois exerce pequena ou nenhuma ação nos receptores β1. ● Apesar de apresentar apenas 5% da potência vasoconstritora da epinefrina, na concentração empregada (1:2.500), pode promover vasoconstrição com duração mais prolongada. ● Na sobredosagem de fenilefrina (relativa ou absoluta), os efeitos adversos também são mais duradouros, como o aumento da pressão arterial e cefaleia na região occipital. ● Associada a lidocaína 2%. Estudos mostram aumento dos níveis sanguíneos do anestésico, em comparação com a adrenalina. ● Hemostasia durante o procedimento não é tão eficaz. Felipressina ● Análogo sintético da vasopressina (hormônio antidiurético), está contida em soluções cujo sal anestésico é a prilocaína. ● A vasoconstrição é decorrente de sua ação sobre os receptores V1 da vasopressina, presentes no músculo liso da parede dos vasos sanguíneos, com ação muito mais acentuada na microcirculação venosa do que na arteriolar. ● Pouco controle da hemostasia, o que explica o maior sangramento observado durante os procedimentos cirúrgicos. ● Apresenta ações antidiuréticas e ocitócicas, as últimas contraindicando seu uso em gestantes. ● Não tem efeitos diretos no miocárdio; utilizada quando há contra-indicação para epinefrina. ● Pode ser administrada com segurança a pacientes com hipertireoidismo. Sem vasoconstritor ● Mepivacaína 3% e Lidocaína 2% Indicações: - Hipertireoidismo sem controle - Hipertensão grave não-controlada - Doenças cardiovasculares isquêmicas - Crianças pequenas – mutilação Doses máximas de anestésicos @ODONTOALIZANDO Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 Cálculo da dose 1 tubete = 1,8ml PARÂMETROS ● Concentração do anestésico na solução ● Doses máximas recomendadas ● Peso corporal do paciente Passo 1: Calcular a quantidade de anestésico presente em cada tubete. Passo 2: Calcular a dose máx que o paciente pode receber, de acordo com seu peso. Passo 3: Calcular a dose máxima que o paciente pode receber em tubetes. Como calcular a quantidade de anestésico por tubete? Lidocaína 2%. 20 mg de Lidocaína em 1ml de solução. 20 mg -------------------------1ml x mg ---------------------------1,8 ml x = 36 mg Calcular ou conferir o seguinte: ● 2% - 36mg por tubete ● 3% - 54mg por tubete ● 4% - 72mg por tubete ● 0,5%- 9mg por tubete ● Independente do sal anestésico. Como calcular a Dose máxima de tubetes? 1. Peso do paciente. 2. Conferir a tabela de dose máxima. 3. Conferir a quantidade de anestésico por tubete. 4. PESO X DOSE MÁXIMA MG/KG = DOSE MÁX DO PACIENTE. 5. DOSE MÁX DO PACIENTE : QNT DE ANESTÉSICO POR TUBETE = DOSE MÁXIMA DE TUBETES. 6. Obs: A dose máx do paciente não pode ultrapassar o máximo absoluto.Escolha do anestésico local Fatores que influenciam na escolha do Anestésico Local para um paciente: ● Tempo necessário de controle da dor ● Necessidade potencial de controle da dor após o tratamento ● Possibilidade de automutilação no período pós-operatório ● Necessidade de hemostasia ● Presença de qualquer contraindicação (absoluta ou relativa) à solução anestésica local selecionada para administração @ODONTOALIZANDO Paciente de 60 kg Articaína 4% Dose máxima: 7 mg/kg 60 x 7 = 420 420mg / 72mg = 5,8 tubetes Paciente de 88 kg Bupivacaína 0,5% Dose máxima: 1,3 mg/kg 88 x 1,3 = 114,4 mg Máximo absoluto: 90mg 90mg / 9mg = 10 tubetes Paciente 60 Kg saudável está sendo submetida a um procedimento com Prilocaína 3%. Recebeu 2 tubetes e não houve sucesso na anestesia. Troca para lidocaína 2%. Qual a dose máxima de lidocaína que a paciente pode receber? Prilocaína 3% Dose por kg: 6mg/kg Máximo absoluto: 400mg 54 mg (em 1 tubete) 60kg x 6 = 360/ 54 = 6,6 tubetes. Lidocaína 2% Dose por kg: 4,4mg/kg Máximo absoluto: 300mg 36mg (1 tubete) 60 x 4,4 = 264 mg/36 = 7 tubetes Pode receber 5 tubetes. Me baseio pelo anestésico que tem a menor dose máxima absoluta. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 Em pacientes saudáveis: Situações Especiais: Disfunção renal ou hepática ● Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ● Máximo de 2 tubetes. ● Evitar Mepivacaína. Crianças ● Mepivacaína 3% sem vaso ● Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000. Diabéticos ● Evitar epinefrina. ● Utilizar Prilocaína 3% com Felipressina 0,03UI. Gestantes ● Não utilizar Prilocaína com Felipressina. ● Utilizar Lidocaína 2% 1:100.000 ou 1:200.000. ● Máximo de 2 tubetes. Hipertensos ● Controlados: Lidocaína 2% com epinefrina 1:200.000 Máximo de 2 tubetes ● Não controlados: Prilocaína 3% com Felipressina 0,03UI – Máximo de 3 tubetes. @ODONTOALIZANDO Procedimentos de curta a média duração. Anestesia pulpar > 30 min Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 Mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/ml Procedimentos invasivos ou de maior tempo de duração. Ex: Trat. endodôntico, exodontias de inclusos, cirurgias periodontais, implantes, enxertos. Maxila – Bloqueio regional: -Lidocaína 2% ou mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 -Técnica infiltrativa: Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 Mandíbula – Bloqueio regional: -Lidocaína 2% ou mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 -Bupivacaína 0,5% com epinefrina 1:200.000 Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409
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