Buscar

Livro-Texto - Unidade II - ergonomia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

52
Unidade II
Unidade II
5 ANTROPOMETRIA
Ao se estudar ergonomia, não há como não recorrer à antropometria, uma vez que ela é o estudo 
das dimensões físicas e proporções do corpo humano.
O termo antropometria também tem origem grega, significando Anthropo (homem) e Metry 
(medida), e serve para determinar, de forma objetiva, aspectos referentes ao desenvolvimento do corpo 
humano (VELHO et al., 1993). Ainda, tem‑se a antropometria determinada como a ciência que estuda, 
de forma concreta, as medidas do corpo humano, conforme Panero e Zelnik (2006).
Então, de uma forma simples, pode‑se dizer que a antropometria estuda as características físicas do 
ser humano, como estaturas, larguras, alturas, pesos, distâncias, comprimentos, espessuras e alcances.
Medidas
Uma coisa clara a todos é que temos uma diferença antropométrica entre etnias. Iida (2005) 
exemplifica essas questões demonstradas na figura a seguir, onde se vê, pela parte posterior, a diferença 
entre estaturas e nas próprias dimensões corporais que, conforme a etnia, mostram‑se diferentes.
Branco 
americano
Negro 
americano Japonês Brasileiro
Nº de amostra 25.000 6.684 233 249
Idade (média) 23 23 25 26
Estatura (média) 174 173 161 167
Peso (kg) 70 69 55 63
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Es
ta
tu
ra
 (c
m
)
Figura 20 – Diferenças entre proporções corporais de indivíduos de diferentes etnias
Já pode‑se entender o porquê da importância deste estudo para os trabalhos ergonômicos, uma vez 
que, a fim de buscar melhor adaptar os postos de trabalho ao ser humano, precisa‑se ter boa noção e 
53
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
entendimento de espaço, proporções, dimensões e se respeitar os limites de movimentos do homem, 
dentro de padrões ergonomicamente corretos.
Com o mundo globalizado, busca‑se estabelecer padrões mundiais ponderando variáveis como 
culturas, religiões e etnias. Consideram‑se três tipos básicos para constituição física humana, sendo:
• Ectomorfo: indivíduo que tem corpo magro, com metabolismo acelerado e, com isso, baixa 
porcentagem de gordura e mínima massa muscular natural; corpo e membros longos e finos, 
ombros largos e caídos, pescoço fino e comprido, rosto magro, queixo recuado e testa alta, tórax 
e abdome estreitos e finos.
• Mesomorfo: apresenta facilidade em ganhar massa muscular e, quando em dieta, perde gordura 
rapidamente, com pouca gordura subcutânea. Tipo musculoso, de forma angulosa. Cabeça cúbica, 
maciça com ombros e peitos largos e abdome pequeno, membros fortes e musculosos.
• Endomorfo: pessoa que tende a acumular gorduras, sua estrutura óssea é larga e forte.
Ectomorfo Mesomorfo Endomorfo
Figura 21 – Tipos básicos do corpo humano, segundo Sheldon (apud IIDA, 2005)
Como pode‑se observar, a maioria das pessoas não se enquadra perfeitamente em nenhum dos três 
tipos, mas possui uma mistura entre os padrões.
Há diferenças antropométricas significativas entre os sexos, tanto nas dimensões absolutas como 
nas proporções entre os diversos segmentos corporais. As variações externas podem ser observadas na 
distinção de estatura entre os homens mais altos, 188 cm, que representam 97,5% da população, e as 
mulheres mais baixas, 149,1 cm, 2,5% da população, sendo que estatisticamente pode‑se dizer que o 
homem é 25% mais alto. Esta proporção também se aplica no comprimento dos braços. Já na largura 
do abdome, pode‑se observar que, no caso de mulheres grávidas, há um aumento de 80% e entre o tipo 
físico endomorfo e ectomorfo a diferença chega a 210%.
54
Unidade II
18
8,
0
78,2
62,7 15,5
14,0
43,4 16,5
29,7
16,5
Tipos físicos
Homens (97,5%)
Mulheres (2,5%)
Endomorfo
Ectomorfo
Antes da gravidez
Dimensões em cm
Grávida
Gravidez
14
9,
1
Figura 22 – Exemplos de variações corporais
Outro fator importante que influencia nas formas e proporções do homem é a idade. Na fase da 
infância até a adolescência, essas mudanças são mais visíveis e pode‑se observar três aspectos essenciais:
• a velocidade de crescimento de cada parte do corpo é diferente; as extremidades têm um 
crescimento mais rápido;
• as proporções entre as diversas partes do corpo vão se alterando conforme a idade, devido à 
diferença de velocidade de crescimento;
• a taxa de crescimento anual é diferente para cada pessoa.
Recém‑nascido Dois anos Sete anos Adulto
Figura 23 – Mudanças das proporções corporais durante o crescimento
55
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Tabela 4 – Diferenças das proporções corporais conforme a idade
Idade Estatura/cabeça Tronco/braço
Recém‑nascido 3,8 1,00
2 anos 4,8 1,14
7 anos 6,0 1,25
Adulto 7,5 1,50
Fonte: Iida (2005, p. 100).
Após se atingir 30 anos, o organismo começa a perder gradativamente a sua capacidade funcional, 
a estatura começa a diminuir e o processo de envelhecimento inicia‑se de forma mais significativa.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
10 20 30 40 50 60 70 80
Idade (anos)
Es
ta
tu
ra
 (%
)
Figura 24 – Evolução da estatura com a idade (em % da estatura máxima)
As características do Brasil exigem atenção e cuidado especiais ao se utilizar essas tabelas, uma vez 
que, pela extensão do território nacional, diferenças nas condições histórico‑geográficas, movimentações 
de massas de trabalhadores ao longo da história, mudando características regionais e, ainda mais 
em tempos de globalização, movimentações de trabalhadores pelo Mercosul e demais continentes, 
demandam análises mais criteriosas para cada projeto, em qualquer momento, região etc.
 Lembrete
Há diferenças antropométricas significativas entre os sexos, tanto 
nas dimensões absolutas como nas proporções entre os diversos 
segmentos corporais.
Tudo isso não favorece o planejamento projetual no que tange às características antropométricas, 
conforme Felisberto e Paschoarelli (2001), segundo os quais é muito difícil definir um padrão brasileiro, 
56
Unidade II
ainda mais com as poucas referências disponibilizadas e encontradas e, ademais, essas referências 
oferecem dados poucos representativos de indivíduos específicos, o que torna pouco confiável a sua 
utilização em uma análise mais ampla. Não há realmente estudos que abrangem a identificação dos 
aspectos antropométricos de todo o corpo humano dentro de uma amostragem que seja significativa 
para a população brasileira. As análises existentes são de indivíduos específicos (MINETTI et al., 2002; 
PEREIRA; TEIXEIRA, 2006), abrangendo poucas variáveis antropométricas, como a estatura e a massa 
corporal (GUIMARÃES; BIASOLLI, 2002; MARTÍNEZ‑CARRIÓN; PUCHE‑GIL, 2009). Outros estudos, 
como os efetuados por Menin e Paschoarelli (2006), reforçam esse entendimento, pois encontraram 
disparidade com as medidas antropométricas ao considerarem as normas e uma amostra de cidadãos 
obesos do Brasil, concluindo que tais diferenças são pontos importantes que devem ser considerados ao 
se fazer o planejamento de qualquer projeto.
Mas não basta termos tabelas de medidas do homem se não soubermos como aplicá‑las aos projetos. 
A união dos dois fatores permite analisar um posto de trabalho, ou projetá‑lo, determinando diversos 
aspectos relacionados às questões posturais, aos movimentos que serão executados, à abrangência dos 
movimentos, à área de atuação, aos ferramentais utilizados, ao mobiliário e a tudo mais que envolve 
essa interação do trabalhador com seu posto de trabalho. Pela importância dos conceitos, sua aplicação 
se estende aos produtos e equipamentos destinados ao uso humano.
De forma geral, na grande maioria das vezes, os projetos desenvolvidos utilizam fontes decorrentes 
de normas e padrões internacionais e, estas, segundo Felisberto e Paschoarelli (2001), apresentam os 
mesmos problemas da realidade brasileira.
Existem trabalhos de antropometria que tratam do tema de medidas nos diferentes países, conforme 
apresentado por Melo (2009, p. 34):
• Alemanha: Kromer, Jurgens e Jenik.
• Inglaterra: Murrell.
• França: Bouisset e Monod, Wisner e Rebiffé, Bouisset.
• Suécia:Thiberg.
• Suíça: Grandjean e Burandt.
• Estados Unidos: Hertzberg, Daniels e Churchill, Morgan e colaboradores, McFarland, Henry Dreyfuss.
• Argentina: Hiba.
Quando se trata do Brasil, no que se refere às tabelas de medidas antropométricas de trabalhadores, 
duas podem ser citadas: a primeira decorrente do estudo do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), que 
utilizou uma amostra de 3.100 homens trabalhadores, de um universo de 26 empresas industriais, as 
quais 65% da região do Rio de Janeiro, 16,6% da região dos estados do Nordeste, 15,7% da região de 
57
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Minas Gerais e Espírito Santo, 1,2% dos estados do Norte, Centro‑Oeste e Distrito Federal, 0,8% de São 
Paulo e 0,7% do Sul. Ele apresenta resultados associados a 42 variáveis antropométricas e mais três 
variáveis biomecânicas relativas à força de tração e compressão, conforme a tabela a seguir.
Tabela 5 – Medidas antropométricas de 3.100 trabalhadores brasileiros
Medida Média Desvio padrão P. 5 P. 50 P. 95
Peso 67,2 10,5 52,3 66,0 85,9
Estatura 169,9 6,6 159,5 170,0 181,0
Altura do nível dos olhos, sujeito em pé 159,4 6,6 149,0 159,5 170,0
Altura do ombro, sujeito em pé 141,1 6,0 131,5 141,0 151,0
Altura do cotovelo, sujeito em pé 104,4 4,9 96,5 104,5 112,0
Altura entrepernas 77,8 4,3 71,0 78,0 85,0
Altura da cabeça – assento 88,1 3,5 82,5 88,0 94,0
Altura do nível dos olhos – assento 77,5 3,4 72,0 77,5 83,0
Altura do ombro – assento 59,6 2,9 55,0 59,5 64,5
Altura da axila – assento 46,0 2,8 41,5 46,0 50,5
Altura do tórax – assento 42,6 2,7 38,0 42,5 47,0
Altura do cotovelo – assento 23,0 2,8 18,5 23,0 27,5
Altura das coxas – assento 14,9 1,6 12,0 15,0 18,0
Altura da cabeça, sujeito sentado 129,8 5,1 121,5 130,0 138,5
Altura do nível dos olhos, sujeito sentado 119,3 5,1 111,0 119,0 128,0
Altura do ombro – sujeito sentado 101,3 4,5 94,0 101,0 109,0
Altura da axila – sujeito sentado 87,7 4,4 80,5 88,0 95,0
Altura do tórax – sujeito sentado 84,3 4,3 77,0 84,5 91,0
Altura do cotovelo – sujeito sentado 64,7 3,7 58,5 65,0 71,0
Altura das coxas – sujeito sentado 56,6 2,9 52,0 56,5 61,5
Altura dos joelhos – sujeito sentado 53,0 2,7 49,0 53,0 57,5
Altura popliteal – sujeito sentado 42,6 2,4 39,0 42,5 46,5
Profundidade do tórax, sujeito sentado 23,4 2,2 20,5 23,0 27,5
Profundidade do abdômen, sujeito sentado 24,4 3,3 20,0 24,0 30,5
Profundidade nádega‑popliteal, sujeito sentado 47,8 2,9 43,5 48,0 53,0
Profundidade nádega‑joelho, sujeito sentado 59,7 3,0 55,0 60,0 65,0
Alcance inferior máximo, sujeito em pé 62,7 3,7 56,5 62,5 69,0
Alcance frontal máximo, sujeito sentado 85,6 4,0 79,5 85,5 92,0
Alcance dos antebraços, sujeito sentado 55,4 3,3 50,0 55,5 61,0
Largura bideltoide, sujeito sentado 44,3 2,7 40,2 44,3 48,9
Largura do tórax entre axilas, sujeito sentado 29,7 2,3 26,2 29,5 33,9
Largura cotovelo a cotovelo, sujeito sentado 45,9 4,1 39,7 45,8 53,1
Largura do quadril, sujeito em pé 32,5 1,9 29,5 32,4 35,8
Largura do quadril, sujeito sentado 34,2 2,5 30,6 34,0 38,6
Largura do pé descalço, sujeito em pé 10,2 0,5 9,3 10,2 11,2
58
Unidade II
Comprimento vértice‑nível dos olhos 10,5 1,1 9,0 10,5 12,5
Comprimento do membro superior 78,4 3,8 72,5 78,5 85,0
Comprimento do braço 36,7 2,1 33,5 36,5 40,5
Comprimento do pé descalço, sujeito em pé 25,9 1,2 23,9 25,9 28,0
Comprimento interarticular ombro‑cotovelo 28,4 2,3 24,3 28,8 31,8
Comprimento interarticular cotovelo‑pulso 25,3 1,6 22,9 25,3 28,3
Comprimento interarticular joelho‑tornozelo 39,8 2,6 35,5 40,0 44,3
Força máxima de tração, membro superior 592,7 125,8 406,5 587,5 780,7
Força máxima de compressão, membro superior 493,7 124,7 311,3 483,1 714,7
Força máxima de compressão, membro inferior 1586,0 475,6 929,0 1521,3 2414,2
Adaptado de: Instituto Nacional de Tecnologia (1988).
A outra fonte é apresentada no estudo de Couto (1995), no qual ele utilizou amostra de 400 
trabalhadores do sexo masculino e 100 trabalhadoras de uma fábrica na região paulista do ABC, 
informados na tabela a seguir.
Tabela 6 – Medidas antropométricas de 400 trabalhadores e 100 trabalhadoras de uma 
fábrica na região paulista do ABC
Medidas antropométricas 
estáticas (cm)
Mulheres Homens
5% 50% 95% Média D.P. 5% 50% 95% Média D.P.
1.1 Estatura 149 159 169 158,8 6,13 160 171,5 183,5 171,5 6,79
1.2 Altura dos olhos 138,5 147,5 157,5 147,6 5,98 149 159,5 172 160 6,61
1.3 Altura dos ombros 122 131 139,5 131 5,45 133 143 154,5 143,2 6,46
1.4 Altura dos cotovelos 92,5 99,5 107 99,5 4,29 100,5 109 118 109,1 5,31
1.5 Altura das mãos 56,5 61,5 67 61,8 3,31 59,5 66 73 66,1 4,31
1.9 Largura do tronco 34 38 44 38,9 3,27 36 43 49 42,8 4,70
1.10 Largura do quadril 33 39 45 39,1 4,03 29 36 42 35,5 3,63
2.6 Altura poplítea 36,5 40,5 45,5 40,9 2,56 44 48,5 53 48,8 2,75
2.9 Compr. poplítea‑nádegas 41,6 45,5 49 45,3 2,62 42,5 47 51 46,9 2,67
4.1 Tamanho da mão 15 16,5 17,5 16,6 1,06 16 18 20 18,2 1,17
Fonte: Iida (2005, p. 122).
Iida (2005) indica as variáveis a serem aplicadas nas medidas das regiões corporais na ilustração 
a seguir.
59
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
1,1
2,1
2,2
2,3
2,4
2,6 2,8 2,5
2,8
2,11
2,10
2,12
2,13
1,2
1,3
3,3
3,5
3,2
3,4
3,1
5,2
5,1
4,7
4,1
4,3
4,4
4,54,6
4,2
5,3
1,5
1,4
1,3
1,8
1,8 1,9
1,10
Figura 25 – Principais variáveis a serem utilizadas em medidas de antropometria
Trabalhando com os dados apresentados por Iida (2005) e Panero e Zelnik (2006), Felisberto e 
Paschoarelli (2001) definiram parâmetros antropométricos utilizando técnicas estatísticas, chegando 
aos dados a seguir.
Tabela 7
Faac/Unesp/Bauru Homens Mulheres
Dimensões dos segmentos corpóreos humanos % 05 % 50 % 95 % 05 % 50 % 95
01 Estatura 159 171 182 149 160 170
02 Altura piso‑ombros 132 142 152 123 133 143
03 Altura piso‑olhos 151 161 172 141 151 161
04 Altura assento‑cabeça 82 88 93 76 83 89
05 Altura assento‑ombro 54 58 63 46 54 59
06 Profundidade do tórax 23 26 29 21 25 32
07 Profundidade do abdome 19 22 26 17 21 26
08 Largura do tórax 26 29 34 ‑ ‑ ‑
09 Largura do bideltoide (ombros) 39 43 47 34 38 42
10 Distância alcance frontal máximo 69 76 83 62 71 79
11 Comprimento do braço 33 36 40 ‑ ‑ ‑
12 Comprimento intercular ombro‑cotovelo 24 29 32 ‑ ‑ ‑
13 Comprimento intercular ombro‑punho 23 25 28 ‑ ‑ ‑
14 Comprimento cotovelo‑ponta do dedo médio 45 49 55 36 43 50
15 Comprimento intercular joelho‑maléolo 35 40 44 ‑ ‑ ‑
16 Altura assento‑coxa 12 14 17 11 14 17
60
Unidade II
17 Altura piso‑poplítea 34 44 55 36 40 44
18 Altura piso‑joelho 50 54 58 49 54 59
19 Distância nádega‑poplítea 43 48 53 42 47 52
20 Distância nádega‑joelho 55 60 65 52 58 63
21 Largura do quadril 30 34 38 31 36 41
22 Altura entrepernas 76 80 87 66 73 80
23 Altura da cabeça a partir do queixo 21 23 24 19 22 24
24 Largura da cabeça 17 18 19 14 15 16
25 Profundidade da cabeça 18 19 20 16 18 19
26 Comprimento do pé 24 26 28 22 24 26
27 Largura do pé 9 10 11 9 10 11
28 Largura do calcâneo 6 7 8 6 6 7
29 Comprimento das mãos 18 19 20 16 17 19
Fonte: Felisberto e Paschoarelli (2001, p. 4).
Os autores consideraram 29 variáveis antropométricas neste estudo.
 Saiba mais
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2013, 
elaborou um manual em que dá orientações para o levantamento das 
medidas de tamanho e proporções do corpo humano. Para consultá‑lo, veja: 
IBGE (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA). Pesquisa 
Nacional de Saúde 2013. Manual de Antropometria. Rio de Janeiro: IBGE, 
2013. Disponível em: <https://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/Novos/
Manual%20de%20Antropometria%20PDF.pdf>. Acesso em: 10 out. 2017.
O correto estudo antropométrico permite analisar esforços excessivos executados pelo trabalhador 
para se alcançar controles de equipamento, ferramentas e peças durante a sua operação, bem como para 
o uso dos ambientes e espaços pelos seus ocupantes. A falta de um projeto adequado pode ocasionar 
posturas inadequadas e provocaresforços excessivos ou desnecessários que resultarão em distúrbios, 
gerando dores, por exemplo, dor lombar, quando as costas precisam se curvar ao se pegar componentes 
ou peças que estejam distantes na sua bancada de trabalho.
Antropometria dinâmica
As informações fornecidas até agora tratam de questões estáticas, mas com as dimensões já 
apresentadas em posições estáticas, a antropometria dinâmica procura medir o alcance dos movimentos 
corporais para se entender e conhecer a sua abrangência. No primeiro momento, com as referências 
das dimensões e medidas do corpo, pode‑se projetar e dimensionar espaços, ferramentas, produtos 
em que apenas poucas e pequenas ações serão executadas. Entretanto, na maioria das vezes, pode‑se 
61
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
observar que o homem, em sua rotina, executa movimentos com raios de cobertura maiores enquanto 
realiza suas atividades. Quando tais deslocamentos estão presentes, percebe‑se que em grande parte das 
vezes se tornam necessárias pequenas alterações no projeto que considerou apenas as dimensões do 
corpo em condições estáticas. Nas situações em que há um conjunto de movimentos sendo executados 
simultaneamente, em atividades que vão se tornando mais complexas, torna‑se preciso um estudo mais 
detalhado, em que procura‑se entender as necessidades dos movimentos dentro da tarefa que está se 
realizando e assim buscar uma harmonia melhor entre o corpo e a atividade, estudando a funcionalidade 
de todo o conjunto.
Os estudos precisam levar em consideração que as ações executadas pelo corpo são tridimensionais 
e, portanto, deve‑se tomar cuidado para compreender adequadamente toda a abrangência dos 
movimentos praticados na realização da tarefa sob análise. Para bons resultados no estudo dos 
movimentos envolvidos em uma tarefa, meios que os registrem, como fotografias, filmagens etc., 
contribuem para um entendimento melhor e mais detalhado.
Figura 26 – Exemplos de dimensões antropométricas dinâmicas
É necessário também saber registrar corretamente os movimentos, utilizando os termos certos para 
cada um deles, como pode‑se observar na figura a seguir.
62
Unidade II
Adução
Abdução
Flexão
Fle
xã
o
Extensão
Extensão
Rotação 
lateral
Pronação Supinação
De
svi
o r
ad
ial
Fle
xão
Desvio ulnar
Extensão
Rotação 
medial
Neutro Neutro
Figura 27 – Principais tipos de movimentos dos braços e mãos
Na sequência, encontram‑se os valores médios, fornecidos em graus, de rotações voluntárias do 
corpo, em que são considerados movimentos voluntários aqueles feitos pelo próprio indivíduo.
63
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Co
lu
na
 v
er
te
br
al
Pe
sc
oç
o
Co
to
ve
lo
Qu
ad
ril
Pu
nh
o
To
rn
oz
el
o
Jo
el
ho
Om
br
o
1
5
11
2
6 7
12
3
8
13
4
9 10
14
17
20
15
21
16
18 19
22
Inclinação 
lateral
Rotação 35º
Rotação
Inclinação
Extensão
Extensão
Externo Flexão
Flexão 
Extensão
Flexão
Flexão
Flexão
Interno
Abdução
Abdução
Abdução
5º5º
35º 35º25º 20º
Abdução
Adução
Inversão Eversão
Abdução 
horizontal
Adução 
horizontal
Adução
Flexão
Flexão
Flexão
Extensão
70º
30º
35º
55º
90º
90º
98º
48º45º 40º
55º 50º 40º 40º
40º40º
180º
145º
127º
65º 90º 80º
70º
Radial 15º
Ulnar 45º
138º
90º
45º 140º
40º
40º
Extensão
Extensão
Dorsal Plantar
Supinação
Pronação
Figura 28 – Valores médios de rotações voluntárias na antropometria dinâmica
Um recurso muito utilizado é a construção de modelos tridimensionais, podendo ser: manequins, 
quando mais elaborados, androides e, com a evolução tecnológica, modelos computacionais, que 
também são bons mecanismos para esses estudos.
64
Unidade II
Deste modo, é possível projetar postos de trabalho de forma mais adequada para atender às 
necessidades da atividade a ser executada, e buscar se adaptar ao tipo de trabalho que será realizado, 
como pode‑se observar a seguir.
Trabalho de precisão Trabalho leve Trabalho pesado
100‑110
95‑105
90‑95
85‑90
75‑90
70‑85
cm Homens
cm Mulheres
+20 cm
+10 cm
 0
‑10 cm
‑20 cm
‑30 cm
Figura 29 – Alturas de bancadas conforme a altura do cotovelo e o tipo de trabalho a ser executado
Para cada atividade, esforço demandado, frequência de movimentos etc., há recomendações 
específicas para as dimensões a serem adotadas. A orientação a seguir atende à norma francesa.
Dimensões em cm
Espaço p/ trabalho
Superfície para os
braços soltos
Superfície para 
apoio 
antebraços
Superfície para 
agarrar peças 
pesadas
A 
al
tu
ra
 d
ep
en
de
 d
as
 
di
m
en
sõ
es
 d
a 
pe
ça
90
 ±
 3
11
0 
± 
1
10
0 
± 
3
10
0
20
30
30
30
50
50
10
10
Bom
Aceitável
Sofrível
Figura 30 – Dimensões para um posto de trabalho em pé
65
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Plano de referência 
horizontal
A
D
Plano de referência 
horizontal
Plano de 
referência 
horizontal
Plano de 
referência 
vertical
Plano de referência 
vertical
Plano de referência 
vertical
A
A
A
G
G
K
K
K
C
C
C
I
I
IF
F
U
U
S
S
H 1
H 2
H 2
H 1
T1
T1
T1
T2
T2
T2
W W
W
Figura 31 – Dimensões pela norma DIN 33 406
A maioria das atividades executadas ocorre sob superfícies horizontais e, desta forma, passam a ter 
uma importância para a ergonomia, estudando‑se os alcances de modo que todas as pessoas consigam 
pegar facilmente as ferramentas, peças ou o que for necessário para sua prática.
66
Unidade II
160
100
55‑65
50 cm
35‑45
25 cm
Figura 32 – Alcances óptimos e máximos em uma superfície de trabalho
Esses estudos permitem definir, na área de trabalho, diferentes zonas para poder programar 
melhor os movimentos, conforme as atividades a serem executadas, e a localização de cada elemento 
na superfície. As zonas de alcance horizontal foram divididas em 4 por Robert Bosch, sendo que ele 
determinou o centro de trabalho, o centro de trabalho expandido, a zona de uma mão e a zona de 
uma mão expandida, visando a uma melhor organização das atividades, ferramentas, peças etc., na 
superfície de trabalho.
6 FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA E DO METABOLISMO
Como já falado, a ergonomia abrange diversos conhecimentos multidisciplinares para que o 
profissional possa aplicá‑la com sucesso. Entre eles, questões relativas ao saber do corpo humano são 
fundamentais. Deste modo, serão apresentadas resumidamente as principais funções do organismo 
humano relevantes para a disciplina.
6.1 Função neuromuscular
Os músculos são elementos fundamentais para a movimentação do corpo humano. Para que eles 
“funcionem”, é necessário um estímulo. Ele vem em forma de impulso elétrico, que é controlado pelo 
sistema nervoso central, responsável por comandar os movimentos musculares.
O sistema nervoso central é formado por células nervosas, chamadas neurônios, sensíveis a 
estímulos e com a capacidade de conduzir os sinais elétricos através de impulsos elétricos, gerados 
a partir de reações eletroquímicas. Esses impulsos se deslocam através das fibras nervosas até 
chegarem ao seu destino. Todo estímulo recebido pelo ser humano, seja ele criado pelo próprio 
corpo ou por meio externo, através de fontes como som, olfato, tato, luz, movimentos do corpo, 
origina um impulso que será conduzido ao sistema nervoso central (via aferente) e este irá 
interpretá‑lo e processá‑lo, gerando uma resposta. Essa resposta retornará através dos nervos 
motores (via eferente) que, na sua extremidade final se encontram conectados aos músculos e 
resultam em uma contração muscular que irá gerar algum movimento muscular, ocasionando, por 
exemplo, movimento das pernas, mãos etc.
67
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Corte de medula 
espinhal
Axônio de um 
neurônio motor
Axônio de outro 
neurônio motor
Junção 
neuromuscular
Figura 33 – Placa motora ou sinapse muscular
Para percorrer todo esse caminho, tanto pela via aferente como pela eferente, o impulso elétrico é 
transmitido por uma cadeia de neurônios e eles se conectam através desinapses.
Figura 34 – Neurônios
A fim de entender um pouco como se dá a sinapse, é necessário olhar o neurônio mais de 
perto e compreender sua estrutura básica. Ele possui um corpo celular e dois tipos de terminações, 
os dendritos, que são terminais de recepção, e, na outra extremidade, o axônio, terminal de 
transmissão. Os sinais circulam em um único sentido, entrando pelos dendritos e saindo pelo 
axônio. Os dendritos podem receber estímulos originados de diversos outros neurônios, porém só 
irão transmiti‑los para um único.
68
Unidade II
Dendritos
Corpo celular
Neurofibrilas
Axônio
Bainha de mielina
(estrato mielínico)
Nódulo de 
Ranvier 
(nó neurofibroso)
Núcleo do 
glicócito (célula 
de Schwann)
Substância de Nissl 
(retículo granuloso)
Núcleo
Ramificações 
do axônio 
(telodendro)
Figura 35 – Esquema de um neurônio
Pode‑se classificar os neurônios em:
• Neurônios receptores (aferentes): também chamados de neurônios sensitivos, recebem estímulos 
sensoriais e os conduzem até o sistema nervoso central. São encontrados, por exemplo, na retina, 
sensíveis à luz, na pele, principalmente nas extremidades dos membros, para o tato, no ouvido, 
para os estímulos sonoros etc.
• Neurônios motores (eferentes): também conhecidos como efetores, guiam o impulso de resposta 
ao estímulo recebido para os músculos, glândulas etc., ou seja, o estímulo motor.
• Neurônios associativos ou interneurônios: fazem as conexões entre receptores e motores.
De forma resumida, pode‑se ver um exemplo de todo o percurso gerado desde o estímulo 
nervoso, a interpretação do sistema nervoso central e a resposta quando atinge seu destino, 
provocando o estímulo.
69
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Estímulo
Neurônio
NeurônioSinapse
Vesículas com 
acetilcolina
Impulso 
nervoso
Impulso 
nervoso
Figura 36 – Sinapse neural
A importância de entender esse sistema é que, em determinadas atividades, ambientes, situações, 
ele poderá responder de formas diferentes devido às suas características. Um exemplo é a questão da 
fadiga, quando os estímulos resultam em uma frequência elevada de sinapses, gerando uma diminuição 
em sua capacidade de transmissão e, consequentemente, as respostas esperadas não ocorrem como 
deveriam. Outra situação encontrada é conhecida como efeito residual, causado por estímulo que se 
repete rapidamente utilizando o mesmo canal, no qual observa‑se que o segundo estímulo é transmitido 
mais facilmente, ou seja, entende‑se que os neurônios são capazes de armazenar informações por um 
período que pode variar de minutos a horas. Quando esse estímulo é repetido por um período mais 
longo, como vários dias, pode causar uma alteração física da sinapse, fazendo com que ela ocorra com 
maior facilidade, concluindo que existe uma capacidade de memória e aprendizado. Também se pode 
observar que algumas alterações do Ph sanguíneo resultam em transformações na atividade neuronal, 
sendo que um teor alcalino aumenta a excitabilidade, enquanto a acidez reduz consideravelmente a 
resposta neural. Um exemplo é a cafeína, que provoca o efeito de aumentar a resposta neural, enquanto, 
por outro lado, os fármacos anestésicos geram o feito contrário, diminuindo‑a.
 Lembrete
O sistema nervoso central é formado por células nervosas, chamadas 
de neurônios, sensíveis a estímulos e com a capacidade de conduzir 
os sinais elétricos através de impulsos elétricos, gerados a partir de 
reações eletroquímicas.
6.2 Sistema muscular
Agora iremos ver um pouco sobre os músculos, outro ponto importante do conhecimento para 
aplicação da ergonomia.
Eles apresentam as seguintes funções:
• sustentação;
70
Unidade II
• locomoção (movimentação);
• fornecimento de calor;
• manutenção da forma do corpo;
• pressão sanguínea (coração).
Os músculos fazem parte do sistema locomotor do corpo, transformando a energia química em 
movimento, através da contração muscular.
Grande Grande 
adutoradutor
Grande 
glúteo
Bíceps 
femural
Gastrocnêmio
internoGastrocnêmio
externo
Tendão de 
aquiles
Tíbia anterior
Recto femural
Grande adutor
Grande oblíquo 
do abdome
Grande oblíquo 
do abdome
Solear
Costureiro
Trapézio
Trapézio
Deltoide
Extensor 
comum 
dos dedos 
e do pulso
Grande peitoral
Músculos faciais
Músculo frontal
Músculo temporal Músculo occiptal
Tríceps
Vasto 
interno
Grande 
dorsal
Bíceps
braquial
Músculos 
abdominais
Figura 37 – Musculatura esquelética
Basicamente, os músculos trabalham em pares, enquanto um se contrai, outro se estende.
71
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Bíceps
contraído
Tríceps
relaxado
Bíceps
relaxado
Tríceps
contraído
Figura 38 – Contração muscular Figura 39 – Extensão muscular
Tendões Músculo 
contraído
Músculo 
relaxado
Figura 40 – Músculos esqueléticos
Existem tipos diferentes de músculos com características distintas, sendo tecido muscular:
• Estriado esquelético: o mais importante para os estudos ergonômicos, uma vez que estes estão 
sob o controle consciente e são responsáveis pelos trabalhos externos. Praticamente 40% de todos 
os músculos do corpo são desse tipo, totalizando 434. Em torno de 36% deles são responsáveis 
pela postura, trabalhando sempre em pares.
72
Unidade II
• Liso: presente em diversos órgãos internos e nas paredes dos vasos sanguíneos. Seu comando de 
contração tem pouco ou nenhum controle consciente.
• Estriado cardíaco: encontra‑se obviamente no coração. É diferente dos demais, apresentando 
estriação transversal e com contração involuntária, sem receber sinais do sistema nervoso central.
Figura 41 – Formatos dos diferentes tipos de tecido muscular
Quadro 1 
Tipos de músculos Nº de núcleos por célula
Estrias 
transversais
Velocidade (da 
contração)
Comando 
nervoso
Não estriado, liso ou 
visceral 1 Ausentes Lenta
S N. Autônomo 
(involuntário)
Estriado cardíaco 1 Presentes Rápida S N. Autônomo (involuntário)
Estriado esquelético Vários Presentes Rápida Cerebral (voluntário)
 Lembrete
Basicamente, os músculos trabalham em pares, enquanto um se contrai, 
outro se estende.
73
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Características dos tipos musculares
A estrutura da célula (fibra) muscular estriada esquelética está representada na figura a seguir, desde 
o músculo visível a olho nu (1) até o nível ultramicroscópico (6).
1 2 3 4 5 6
A
A H
SE
M
I I
SE
M
I I
SE
M
I I
Actina
Miosina
SE
M
I I
H
Z
Z
Z
Z
Figura 42 – Estrutura do músculo esquelético
O músculo é constituído de um grande número de fibras ou células. A célula apresenta‑se com estriação 
transversal e, se observarmos uma célula isolada, poderemos ver que ela contém no seu interior inúmeras fibrilas 
dispostas longitudinalmente, chamadas de miofibrilas. Na figura anterior, pode‑se observar nos esquemas 
4 a 6, em aumento crescente, porções de uma miofibrila. Nota‑se que a miofibrila apresenta estriações 
transversais que seguem um padrão definido: o trecho compreendido entre duas estrias Z denomina‑se 
sarcômero, formando a unidade estrutural e fisiológica da contração, composta pelos filamentos de proteínas 
conhecidos como miosina (mais grossos) e actina (mais delgados); a faixa mais clara, situada entre duas 
bandas A, chama‑se banda I. No momento da contração, o que se verifica é que estes filamentos formados 
por actina e miosina não alteram de tamanho, mas deslizam entre elas, resultando em diminuição de medida 
dos sarcômeros, chegando a atingir a metade do seu comprimento original.
Estágio
A
Estágio
B
Estágio
C
Figura 43 – Representação da sequência de contração da fibra muscular, 
sendo: (A) relaxada e (C) totalmente contraída
74
Unidade II
Essa estrutura define a força do músculo conforme a quantidade de fibras contraídas. Os homens 
possuem massa muscular mais espessa que as mulheres, com mais fibras, por isso elas podem exercer 
uma potência máxima de 70% em relação a eles.
6.3 Fisiologia muscular
Como citado, a atividade muscular se dá através de uma transformaçãoenergética química. Um 
pouco de conhecimento de bioquímica se faz necessário para compreender a fisiologia muscular.
A miofibrila apresenta água (solvente), íons minerais catalisadores (Ca++, Mg++, K+), ATP (fonte 
imediata de energia), CP (creatina fosfato ou fosforilcreatina, que é uma fonte de energia de reserva) e 
actomiosina (actina + miosina), constituindo o material contrátil.
A energia necessária para a contração muscular é fornecida pela ATP e tal contração ocorre na 
presença de íons magnésio, potássio e cálcio. A actomiosina só se contrai na presença de tais elementos.
A energia para formar moléculas de ATP vem do glicogênio, que é um carboidrato complexo, 
formado por muitas moléculas de glicose associadas. Pela atividade enzimática das células, a grande 
molécula de glicogênio se parte nas suas unidades de glicose. As moléculas de glicose são quimicamente 
rompidas por dois processos diferentes: fermentação (anaeróbico) e respiração aeróbica, sendo que 
ambos ocorrem nos músculos, liberando a energia que será armazenada na ATP.
Porém, cabe uma observação, quando o processo da respiração aeróbica não é suficiente ou há 
deficiência na oxigenação, geralmente durante uma atividade intensa ou prolongada, o outro processo 
biológico da quebra da molécula da glicose, fermentação, é utilizado, mas neste caso, na sequência de 
reações bioquímicas tem‑se o ácido pirúvico sendo convertido em ácido lático (fermentação lática) e 
ele se acumula entre as fibras musculares, gerando a dor muscular. Trata‑se de um processo menos 
eficiente que adianta a fadiga muscular, faz com que o organismo queime carboidratos armazenados 
nos músculos e, portanto eles devem ser repostos para outras atividades serem executadas. Leva‑se 
tempo para eliminar o ácido lático do corpo, provocando desconforto e dor muscular. O excesso de 
ácido lático acumulado no músculo faz com que ele não consiga se contrair ou responder aos estímulos, 
agindo como um agente tóxico.
Ao retomar a oxigenação normal da musculatura, parte do ácido lático que se acumulou converte‑se 
em ácido pirúvico e passa pela série de reações do ciclo de Krebs, havendo uma liberação muito maior de 
energia. O ácido lático remanescente é conduzido ao fígado pela corrente sanguínea, sendo convertido 
em glicogênio.
Para cada molécula de glicose utilizada na glicólise, há um lucro final de duas moléculas de ATP. Este 
processo libera somente cerca de 5% de energia química potencial da molécula da glicose em relação 
ao que é obtido na respiração aeróbica.
75
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Contração
Contração
Relaxamento
Actomiosina ‑ ATP Actomiosina ‑ ADP
Glicose ATP
ADP + Pi
+P
Glicogênio
(Fonte primária)
Creatina 
fosfato 
CreatinaRespiração 
aeróbica
Fermentação 
lática
Relaxamento
Relaxado Contraído
e
e
Figura 44 – Mecanismo da atividade muscular
Os íons de cálcio participam da reação de quebra da ligação fosfato da ATP, na presença da enzima 
ATPase, necessária para a liberação da energia para a contração. A fonte primária de força para a 
contração é o glicogênio do músculo. A creatina fosfato é uma fonte energética utilizada na síntese da 
ATP, no relaxamento muscular.
Seguindo essa linha de raciocínio, deve‑se abordar um pouco sobre a irrigação sanguínea do músculo, 
uma vez que ela é responsável por levar os suprimentos de oxigênio, glicogênio, entre outras substâncias. 
O sistema circulatório é formado pelas artérias, que, a partir do coração, vão se ramificando ao longo 
do corpo e diminuindo de calibre até se tornarem vasos capilares. Existem diversos vasos capilares no 
interior dos músculos que são extremamente finos, chegando a ter o diâmetro de um glóbulo vermelho 
(que possui 0,007 mm), forçando‑os a fluírem pelo capilar um atrás do outro, facilitando a transferência 
de substâncias do sangue, através da parede do capilar, para o tecido adjacente, no caso, o tecido 
muscular. Esses vasos capilares circulam nas bainhas conjuntivas do tecido muscular.
Capilares
Endomísio
Epimísio
Perimísio
Vasos sanguíneos Músculo estriado 
esquelético em corte transversal
Figura 45 – Representação dos vasos capilares dentro do tecido muscular estriado
76
Unidade II
Como esses vasos estão inseridos entre as fibras musculares, quando elas se contraem, acabam 
comprimindo as suas paredes, diminuindo, se não parando, assim, a circulação sanguínea. Quando o 
músculo relaxa, a circulação volta a ocorrer. Por isso é importante que a musculatura alterne entre a 
contração e o relaxamento com certa frequência para que a circulação ocorra adequadamente.
O efeito da irrigação sanguínea deficiente no tecido muscular o leva à fadiga muscular. Para sua 
recuperação, torna‑se necessário um período de descanso. Uma das principais consequências da 
circulação deficiente é a falta de oxigenação adequada e, conforme já visto, desencadeando o processo 
anaeróbico que irá produzir um acúmulo de ácido lático, potássio, dióxido de carbono, água e calor.
A diminuição da circulação devido à contração muscular será maior conforme esta contração seja 
mais forte e, portanto, menor será o tempo que ela poderá ser mantida.
Te
m
po
 su
po
rt
áv
el
 (m
in
)
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Contração muscular (% da força máxima)
0 20 40 60 80 100
Figura 46 – Relação entre o grau de contração e o tempo suportável
6.4 Metabolismo
Ao se realizar uma atividade qualquer, o nosso corpo está transformando, produzindo ou consumindo 
energia, que pode ser térmica, química ou elétrica. De uma forma simples, pode‑se comparar o homem 
a um processo em que, de um lado temos a entrada de ar (comburente), alimentos (combustível) e, 
em nosso corpo, uma série de reações químicas (bioquímica) que irão resultar em atividades mentais, 
musculares etc., que ocasionarão algum tipo de trabalho.
O metabolismo é exatamente o estudo das questões energéticas sofridas em um organismo vivo 
e pode‑se defini‑lo como o conjunto de transformações e reações através das quais são realizados os 
processos de síntese e degradação, liberando energia.
77
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
A origem da palavra metabolismo vem do grego metabolê, mudança, e essas reações químicas 
são necessárias para a manutenção da vida. Em resumo, a alimentação, em conjunto com a 
respiração, são as fontes físicas e biológicas que, quando transformadas em energia, possibilitam o 
funcionamento do organismo.
Em relação ao organismo humano, quando se analisa a questão energética, pode‑se compará‑lo 
a um complexo sistema térmico, no qual os alimentos que foram ingeridos vão ser transformados em 
combustível. Esse combustível é chamado de glicogênio, passando por uma reação exotérmica, na qual 
ele é oxidado, resultando em energia. Tal processo se dá com ajuda de enzimas e há a produção de 
subprodutos como o dióxido de carbono, a água, o próprio calor; todos eles serão eliminados através de 
algum método específico.
Há três funções que são vitais para que esse procedimento ocorra: nutrição, em que há a ingestão 
dos elementos essenciais para o nosso organismo; respiração, com a qual se torna possível a oxidação 
desses elementos, produzindo energia química; síntese, que ocorre com moléculas estruturais que se 
utilizam da energia gerada.
Compõem os dois grupos nos quais os processos metabólicos estão divididos: o anabolismo, 
tratando‑se das reações de síntese, e o catabolismo, sendo de degradação. Essas reações são 
importantes, uma vez que o anabolismo são respostas químicas construtivas, que produzem nova 
matéria orgânica nos seres vivos, enquanto o catabolismo ocasiona ações químicas destrutivas, 
quando há quebra de substâncias.
O metabolismo do organismo humano pode ser separado conforme a sua função, sendo:
• Metabolismo energético.
• Metabolismo basal.
O metabolismo energético é aquele no qual as reações químicas dizem respeito ao gasto 
de energia da célula. Ele se divide em dois grandes grupos: aeróbico, em que há consumo 
de oxigênioe, anaeróbico, que se dá através de fermentação no interior do tecido muscular, 
conforme abordado anteriormente.
A energia gasta para manter as funções vitais tais como a respiração, a batida do coração, 
a temperatura corporal, entre outras, é chamada de metabolismo basal, que utiliza uma 
quantidade considerável de energia. Fatores como peso, prática de atividade física, idade, sexo, 
altura, genética etc., influenciam o metabolismo, fazendo com que se gastem quantidades 
maiores ou menores de energia. Isso pode ser visto em pessoas magras que se mantêm nessa 
condição mesmo comendo de tudo, enquanto outros indivíduos vivem sempre em luta contra 
a balança.
78
Unidade II
Oxigênio
Alimentos
Proteínas Carboidratos Gorduras
Estômago e intestinos Pulmões
PulmõesFígado
Músculos
Aminoácidos
Aminoácidos
Hidrocarbonetos
Gorduras
Estoque
Glicogênio
Ácido lático
Energia Calor
CO2
CO2
CO2
Oxidação
CO2
O2
H2O
O2
Figura 47 – Representação esquemática das funções do metabolismo humano
7 BIOMECÂNICA OCUPACIONAL
Quando se fala em Biomecânica, deve‑se saber que se trata do estudo do corpo humano e das 
forças que nele atuam, considerando que ele é uma estrutura que funciona segundo as leis da 
mecânica. A mecânica é a ciência encarregada do estudo das forças e de suas ações sobre as massas 
(REBOLLAR, 1998).
Hamill e Knutzen (1994) definem a biomecânica como “a ciência que aplica os conhecimentos da 
mecânica em sistemas vivos”. Nigg e Herzog (1994) dizem que trata‑se da ciência que examina as forças 
que atuam externa e internamente em uma estrutura biológica e o efeito produzido por essas forças, 
em que as forças internas são resultado da ação muscular (GEERTZ, 1998).
79
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Portanto, considera‑se o corpo humano um equipamento que produz diversos tipos de 
movimentos, com rapidez e precisão, tem incrível capacidade de adaptação, transforma diversos 
padrões de alimentos em energia, e possui a capacidade de se regenerar quando sofre algum 
tipo de dano, mas, para a questão de estudo, passa a ser considerado como uma máquina, 
sendo constituído por uma estrutura rígida que contém articulações e sistemas de tração (DUL; 
WEERDMEESTER, 1998). Para estudar uma máquina, usa‑se a mecânica; para estudar máquinas 
vivas, usa‑se a biomecânica (GEERTZ, 1998).
Moro (2000) propõe que as forças aplicadas ao corpo podem ser divididas em dois tipos: as externas 
e as internas. As forças externas são as exercidas na superfície do corpo, enquanto as internas são 
geradas pelos músculos e tendões, sendo uma reação às forças externas.
A biomecânica ocupacional, conforme Iida (2005), se preocupa com os movimentos corporais e com 
as forças relacionadas ao trabalho, com as interações físicas entre o trabalhador e o seu posto de trabalho, 
ferramentas, máquinas e materiais, buscando minimizar os riscos de distúrbios musculoesqueléticos, 
fazendo basicamente uma análise das posturas corporais no trabalho, a aplicação das forças e suas 
consequências para o funcionário.
O corpo humano pode ser visto como uma estrutura biomecânica de conjuntos de alavancas 
formadas por ossos longos que estão conectados pelas articulações e eles são movimentados pelos 
músculos. Este sistema de alavancas pode ser comparado àquelas mecânicas, onde temos três tipos:
• Alavanca interfixa: na qual o apoio se encontra entre a força e a resistência. Tem como característica 
transmitir grande força e velocidade. Por exemplo: tríceps.
• Alavanca interpotente: na qual a força é aplicada entre o ponto de apoio e a resistência. Sua característica 
é permitir movimentos rápidos, amplos, mas com diminuição da força. Por exemplo: bíceps.
• Alavanca inter‑resistente: é a resistência entre o ponto de apoio e a aplicação da força. Neste 
sistema, a característica é o aumento da força, porém sacrificando a velocidade. Por exemplo: 
músculos da face posterior da perna.
Força
Apoio Apoio Apoio
Força
Força
Resistência
Interfixa Interpotente Inter-resistente
Resistência
Resistência
Figura 48 – Tipos de alavancas existentes no corpo humano
80
Unidade II
8 MANUSEIO DE CARGAS
Com a evolução da tecnologia e automação, muitas tarefas que exigiam esforço físico elevado 
foram eliminadas, resguardando assim o trabalhador. Porém outras ainda permanecem, devido às 
características do processo, que acabam necessitando do esforço do trabalhador, ou por causa de uma 
realidade econômica que não permite acesso às tecnologias disponíveis no mercado.
Uma das principais atividades que se deve observar com cuidado é o levantamento de 
cargas, pois ela tem forte impacto nos discos intervertebrais, mais devido à postura do que pela 
exigência muscular. Grandjean e Kroemer (2005, p. 104), colocam que: “o manuseio de cargas 
– em especial o levantamento de cargas – deve ser considerado como trabalho pesado. […] O 
problema principal do manuseio de cargas não é tanto a exigência dos músculos, mas sim o 
desgaste dos discos intervertebrais”.
De uma forma geral, pode‑se dizer que a coluna vertebral é a parte mais importante do 
esqueleto axial, para a ergonomia. Ela forma o eixo central do corpo e é constituída por uma 
superposição de peças ósseas denominadas vértebras, sendo 33 ao todo. Na parte superior, temos 
sete vértebras chamadas de cervicais. Em seguida, temos mais 12 que se localizam na região do 
tórax e recebem o nome de vértebras torácicas. Logo abaixo, na região do abdome, encontram‑se 
mais cinco, que são as vértebras lombares. Por fim, na região da bacia, localizam‑se mais nove 
vértebras, que são fixas, e se chamam sacrococcigeanas. Ou seja, das nossas 33 vértebras apenas 
24 são flexíveis, permitindo a movimentação da coluna. As que possibilitam maior mobilidade 
são as cervicais e as lombares.
Figura 49 – Coluna vertebral
Os discos intervertebrais são estruturas fibrocartilaginosas que ficam entre as vértebras, unidos 
por fortes ligamentos e responsáveis por manter as vértebras separadas. Eles não possuem irrigação 
sanguínea e recebem os nutrientes por difusão dos tecidos vizinhos. O que permite a “circulação” dos 
nutrientes nos discos são basicamente a compressão e a descompressão, de forma alternada, que 
provocam um efeito de bombeamento. Este efeito é gerado pela movimentação de todo o conjunto, por 
81
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
isso que nas situações em que o indivíduo permanece com contrações prolongadas dos discos, como as 
geradas por cargas estáticas, a circulação de nutrientes fica prejudicada e, em decorrência disso, há a 
degeneração do disco.
Pode‑se comparar o disco intervertebral a uma almofada posicionada entre as vértebras, 
que permite a movimentação da coluna vertebral. Quando há desgaste nestes discos, ocorrerá 
consequências diretas na coluna e nas pernas, causando dores e resultando em limitações da 
mobilidade do indivíduo. Os distúrbios e as doenças da coluna, conforme Grandjean e Kroemer 
(2004): “conduzem a uma ausência prolongada do trabalho e figuram hoje como uma das principais 
causas de invalidez prematura”.
Raiz do 
nervo
Medula 
espinhal
Saco 
tecal
Disco intervertel 
ânulo fibroso 
núcleo pulposo
Núcleo extrudido 
e deslocado da 
medula espinhal
Figura 50 – Disco cervical normal Figura 51 – Disco normal com hérnia de discos
A coluna vertebral é responsável, entre outras cosias, por proteger a medula espinhal, permitir a 
execução de movimentos, sustentar o peso das partes do corpo, apoiando em cada vértebra o peso 
de todas as partes que se encontram acima dela, e também serve de apoio para a maioria das vísceras 
torácicas e abdominais.
 Observação
Pela grande quantidade de funções que a coluna vertebral exerce e 
pela sobrecarga sofrida durante a execução de diversas atividades, ela é 
considerada, segundo estatísticas, a estrutura mais acometida no âmbito 
do trabalho.
Conforme as posições adotadas e a movimentação da coluna, a compressão ou a descompressão 
produzida sobre os discos ocasionarãocargas e distribuições diferentes sobre os discos.
82
Unidade II
A
A
B
B
C
C
D
E
F G
O
O
H I
I
J
J
K
K
L
L
P
P
M
M
N
N
N
ORM
AL
EE FF GG
HH
DD
Figura 52 – Alterações da coluna a partir de posturas assumidas
Para que a coluna consiga se equilibrar, ela apresenta três curvaturas: lordose cervical, cifose 
torácica e lordose lombar. A coluna vertebral pode sofrer deformações adquiridas ao longo da sua 
vida; geralmente elas são causadas por esforços físicos excessivos, postura inadequada, sedentarismo, 
doenças ou problemas existentes desde o seu nascimento, mas essas deformações, na maioria dos casos, 
vêm acompanhadas de processos bem dolorosos.
A dor nas costas pode se originar nos músculos, nos nervos, nos ossos, nas articulações ou em 
outras estruturas ligadas à coluna vertebral. A dor cervical (no pescoço) é capaz de deslocar‑se por 
braço, mão e parte superior das costas. Na porção inferior, consegue movimentar‑se por perna, pé e 
incluir fraqueza e dormência.
Queixa muito frequente, estima‑se que entre 65% e 80% da população mundial desenvolva esta 
enfermidade em alguma fase da vida.
83
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
 Observação
Crises agudas de dorsalgia (dor nas costas) ou uma de suas variantes, 
a lombalgia (que afeta a parte lombar), são algumas das principais 
causas de afastamento do trabalho e podem estar ligadas a questões 
de postura.
A espinha dorsal é uma complexa rede que liga nervos, articulações, músculos, tendões e ligamentos; 
todos eles são capazes de produzir dor. Algumas vezes, podem ocorrer mesmo quando não há qualquer 
problema anatômico subjacente.
Figura 53 – Dor cervical Figura 54 – Dor lombar
As anomalias mais comuns da coluna são:
• Lordose: aumento da concavidade posterior da curvatura na região cervical ou lombar e inclinação 
dos quadris para frente.
• Cifose: crescimento da convexidade da curva na região torácica, comum em idosos.
• Escoliose: desvio lateral da coluna, saindo do seu eixo vertical.
84
Unidade II
Figura 55 – Escoliose Figura 56 – Lordose
Figura 57 – Cifose Figura 58 – Alinhamento em uma coluna normal
Toda a carga sobra a coluna vertebral deve ser colocada na direção do seu eixo (vertical), para evitar 
componentes de forças perpendiculares (IIDA, 2005.)
85
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
 Lembrete
Para que a coluna consiga se equilibrar, ela apresenta três curvaturas: 
lordose cervical, cifose torácica e lordose lombar.
Para preservar a coluna, ao se elevar cargas pesadas, é importante que o esforço seja feito com a coluna 
vertebral na posição reta. Dessa forma, a pressão exercida pelas vértebras sobre os discos intervertebrais 
será uniforme. Quando isso não é feito corretamente, ao longo do tempo, a forma de movimentação, o 
peso e a elevação das cargas acarretará uma deformação no disco intervertebral e alterará sua estrutura.
Errado Certo
Evite curvadura 
do dorso
Manter o 
dorso reto
C
C
C2
C1
C2 = 0
Figura 59 – Postura da coluna no levantamento de cargas
A compressão dos discos intervertebrais, ao se submeter a coluna vertebral aos esforços durante a 
movimentação de cargas, se torna muito maior devido ao momento da força que é aplicado sobre os 
discos, gerando uma compressão muito maior e distribuída de forma desproporcional, o que contribui 
para provocar problemas e degeneração neles.
Figura 60 – Postura errada e certa ao levantar carga
86
Unidade II
Fica óbvia a importância dos cuidados com movimentação e transporte manual de cargas. Por isso, 
Iida (2005) coloca que se devem seguir determinados princípios para se evitar problemas de saúde no 
futuro, como ilustrados na figura a seguir.
Carga na vertical
Cargas simétricas
Carga próxima ao corpo
Uso de meios auxiliares
Figura 61 – Recomendações para o manuseio e transporte de cargas
Além da postura adequada correta, deve‑se ter igual atenção aos movimentos, observando que a coluna 
não deve ser inclinada e nem sofrer rotação em seu eixo quando estiver submetida a grandes esforços físicos, 
precisando ser, conforme Miguel (2004), utilizada como um suporte e nunca como uma articulação.
 Saiba mais
O material a seguir aborda a questão do LER/Dort nas diversas atividades 
laborais, ampliando o conhecimento sobre o tema. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. 
Dor relacionada ao trabalho: lesões por esforços repetitivos (LER): distúrbios 
osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort). Brasília: Editora do 
Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/
bvs/publicacoes/dor_relacionada_trabalho_ler_dort.pdf>. Acesso em: 
10 out. 2017.
Segundo Costa e Barroso (2003), para se determinar um valor limite ao transporte manual de cargas 
há diversos fatores envolvidos, mas eles destacam riscos inerentes ao trabalho, considerados fatores 
materiais, que englobam peso da carga, sua localização, frequência e duração da atividade, estabilidade 
do objeto, qualidade e forma de pegar, características do ambiente de trabalho e sua geometria. Outras 
87
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
questões estão relacionadas a fatores pessoais que se referem ao sexo do indivíduo, força e condição 
física, idade, dimensões (antropometria), competências e conhecimentos sobre movimentação de cargas.
A Portaria nº 186/73, de 13 de março, que regulamenta o trabalho feminino, limita a 27 Kg a carga máxima 
que uma mulher pode despender acidentalmente e a 15 Kg quando em esforço médio regular (MIGUEL, 2004).
Para Iida (2005), a capacidade de carga máxima muda de forma substancial, conforme se usem as musculaturas 
de pernas, braços ou dorso. As mulheres conseguem em média levantar a metade do peso dos homens.
Tabela 8 – Força máxima das pernas, braços e costas 
para diferentes percentis da população feminina e masculina
Força para movimentos 
não repetitivos (kgf)
Mulheres Homens
95% 50% 5% 95% 50% 5%
Força das pernas 15 39 78 39 95 150
Força dos braços 7 20 36 20 38 60
Força do dorso 10 24 58 21 50 105
Fonte: Iida (2005, p. 180).
Para o cálculo dos valores de peso máximos a transportar, Iida (2005) tem ainda em conta a distância 
horizontal e vertical que existe entre a carga e o corpo. Dessa forma, e de acordo com os princípios 
existentes para levantamento de cargas, a capacidade de levantamento será tanto menor quanto maior 
for a distância existente entre ambos. Na tabela a seguir, podem‑se observar estes valores.
Alguns estudos que foram efetuados resultaram em valores como limites máximos para o levantamento 
de cargas, mas devem ser utilizados como uma orientação já que diversos fatores devem ser analisados.
Tabela 9 – Capacidade de levantamento para homens e mulheres em Kg
Distância a partir do (cm) Capacidade de levantamento (kg)
Corpo 
(horizontal)
Piso
(vertical)
Mulheres Homens
50% 95% 50% 95%
30
30 23 11 51 45
90 19 7 44 39
150 11 5 47 29
60
30 9 2 24 9
90 6 1 28 15
150 5 0 21 11
90
30 0 0 5 0
90 1 0 10 1
150 0 0 7 0
Fonte: Iida (2005, p. 181).
88
Unidade II
Outro estudo considerou a frequência de utilização e a distância mínima e máxima de pegar para se 
definir valores limite para levantamento de cargas, apresentados na norma Bosch.
Tabela 10 – Limites máximos para o levantamento 
de cargas com utilização pouco frequente
Altura máxima 
das pegas
Peso máximo 
recomendado Frequência de utilização
1.590 mm 6 kg
Um pouco frequente <2 horas/dia
1.315 mm 12 kg
990 mm 15 kg <60 levantamentos/hora ou
>2 horas/dia760 mm 13,5 kg
550 mm 4,5 kg <12 levantamentos/hora
 Resumo
Nesta unidade, observamos o valor do aprofundamento dos estudos 
em relação aos fatores que irão influenciar as atividades laborais, 
destacando a relevância de que o estudo não seja apenas estático, mas 
que o movimento seja analisado, uma vez que ele mostra uma grande 
importância ergonômica.
Dessa forma, pode‑se expandir o horizontedo conhecimento da 
ergonomia estudando: tipos de movimentos executados, área de ação, 
espaços necessários, esforços e forças envolvidas nesses movimentos; 
além de conhecer a fisiologia do corpo humano, aprofundando‑se 
nas questões neuromusculares, bem como nos sistemas de alavancas 
que existem em nosso corpo, permitindo os movimentos e as suas 
características específicas.
A movimentação de carga mostrou‑se merecedora de ser analisada, 
estudada e acompanhada, uma vez que provoca grandes forças sobre a 
coluna vertebral e os discos intervertebrais, podendo causar lesões graves e 
com consequências para a saúde da pessoa.
Consequentemente, pode‑se compreender como o estudo da 
antropometria, da biomecânica ocupacional e de conhecimentos sobre 
o corpo humano são essenciais para que possamos projetar espaços, 
equipamentos, atividades e tudo o que relaciona o ser humano e seu 
ambiente, evitando problemas para sua saúde ou integridade física.
89
ERGONOMIA, ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO
 Exercícios
Questão 1. (Instituto AOCP 2014) Em relação à biomecânica ocupacional, é possível afirmar que:
A) A contração contínua de determinados músculos, como resultado de manutenção prolongada de 
postura ou movimentos repetitivos, leva à fadiga muscular.
B) A fadiga muscular pode ser reduzida fazendo‑se uma única e longa parada durante a jornada de 
trabalho ao invés de paradas curtas e frequentes.
C) Movimentos bruscos são indicados já que as tensões serão muito grandes, mas terão pouca duração.
D) Pessoas com bom preparo físico conseguem manter um esforço muscular máximo por alguns minutos.
E) Posturas prolongadas e movimentos repetitivos auxiliam na prevenção de lesões nos 
músculos e articulações.
Resposta correta: alternativa A.
Análise das alternativas
A) Alternativa correta.
Justificativa: as contrações musculares em excesso (fadiga muscular) liberam ácido lático, gerando, 
a princípio, dores e tensões musculares e, com as repetições e manutenções prolongadas, levam a 
processos inflamatórios e LER (lesões por esforço repetitivo).
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a fadiga muscular é o esforço físico maior do que o normal, com repetições prolongadas 
sem pausas, levando o indivíduo a inflamações musculares ou tendíneas.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: movimentos bruscos não são indicados, assim como as posturas incorretas, levando o 
indivíduo a lesões.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: pessoas com bom preparo físico reduzem os riscos de lesão por terem músculos mais 
fortalecidos, no entanto, num ambiente de trabalho, o esforço muscular máximo repetidas vezes pode 
levar o indivíduo à lesão.
90
Unidade II
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: posturas prolongadas e movimentos repetitivos levam o indivíduo a lesões e inflamações 
das articulações.
Questão 2. (IADES 2014) A postura inadequada durante a execução do trabalho é uma das principais 
causas responsáveis pela ocorrência de lombalgias e lesões na coluna entre os trabalhadores. Para 
contornar esses danos, foi desenvolvido um novo tipo de cinto abdominal que torna a região lombar 
rígida e protegida, visando à correção postural, diminuição da fadiga e aumento da produtividade dos 
usuários. Assinale a alternativa correta quanto à coluna vertebral:
A) A coluna vertebral é formada por 33 vértebras.
B) O aumento da curvatura lombar é denominado escoliose.
C) A região lombar da coluna vertebral possui sete vértebras.
D) A coluna vertebral possui três curvaturas.
E) As curvaturas fisiológicas da coluna vertebral encontram‑se no plano frontal.
Resolução desta questão na plataforma.
91
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 2
A) 213A.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8023/213a.
jpg>. Acesso em: 27 set. 2017.
B) 213B.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8023/213b.
jpg>. Acesso em: 27 set. 2017.
C) 213C.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8023/213c.
jpg>. Acesso em: 27 set. 2017.
Figura 3
MD.0000028049.JPG. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/
galerias/imagem/0000001948/md.0000028049.jpg>. Acesso em: 27 set. 2017.
Figura 4
02.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_256/02.jpg>. 
Acesso em: 27 set. 2017.
Figura 8
GALAFASSI, C. M. Medicina do trabalho: programa de controle médico de saúde ocupacional (NR‑7). 
São Paulo: Atlas, 1999, p. 65.
Figura 9
MORAES, A. de; VELLOSO, F. J. L.; SETTI, M. E. C. Ergonomia, condições de trabalho e qualidade de vida: 
sistemas, produtos e programas. In: Encontro Carioca de Ergonomia, 1, 1992, Rio de Janeiro. Anais... 
Rio de Janeiro: Univerta/Universidade do Estado do Rio De Janeiro (Uerj), 1992, p. 135.
Figura 10
Grupo UNIP‑Objetivo.
92
Figura 11
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 12
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 13
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 14
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 15
59.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9012/59.jpg>. 
Acesso em: 10 out. 2017.
Figura 16
FIRE‑51599_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2012/07/06/08/49/fire‑
51599_960_720.jpg>. Acesso em: 29 set. 2017.
Figura 17
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 18
FIRE‑1030751_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/11/07/11/02/fire‑
1030751_960_720.jpg>. Acesso em: 2 out. 2017.
Figura 19
SOLAN‑PROJECT‑317794_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/
photo/2014/04/06/15/41/solan‑project‑317794_960_720.jpg>. Acesso em: 2 out. 2017.
Figura 20
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 2005, p. 102.
93
Figura 21
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 1997, p. 102.
Figura 22
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 2005, p. 105.
Figura 23
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 2005, p. 100.
Figura 24
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 2005, p. 101.
Figura 25
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 2005, p. 117.
Figura 26
COSTA, L. F. T.; BARROSO, M. P. Introdução à ergonomia e abordagem ergonômica de sistemas. Guimarães: 
Grupo de Engenharia Humana do Departamento de Produção e Sistemas, 2003, p. 22. Adaptado.
Figura 27
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 2005, p. 127.
Figura 28
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 2005, p. 128.
Figura 29
GRANDJEAN, E.; KROEMER, K. H. E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto 
Alegre: Bookman, 2004, p. 46.
Figura 30
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 1997, p. 157.
94
Figura 31
DEUTSCHES INSTITUT FÜR NORMUNG E. V. (DIN). DIN 33406. Workplace dimensions in production; 
terminology, types and dimensions of workplaces. Berlin: DIN, 1988, p. 22.
Figura 32
GRANDJEAN, E.; KROEMER, K. H. E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto 
Alegre: Bookman, 2004, p. 59.
Figura 33
23.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9616/23.jpg>. 
Acesso em: 3 out. 2017.
Figura 34
NEURONIOS.JPG. Disponível em: <http://www.infoescola.com/wp‑content/uploads/2009/08/neuronios.
jpg>. Acesso em: 3 out. 2017.
Figura 35
31.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9616/31.jpg>. 
Acesso em: 3 out. 2017.
Figura 36
34.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9616/34.jpg>. 
Acesso em: 3 out. 2017.
Figura 37
19_P.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9223/19_p.
jpg>. Acesso em: 3 out. 2017.
Figura 38
22.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9223/22.jpg>. 
Acesso em: 3 out. 2017.
Figura 39
23.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9223/23.jpg>. 
Acesso em: 3 out. 2017.
95
Figura40
3.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9118/3.jpg>. Acesso 
em: 3 out. 2017.
Figura 41
21.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9223/21.jpg>. 
Acesso em: 3 out. 2017.
Figura 42
17.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9616/17.jpg>. 
Acesso em: 3 out. 2017.
Figura 43
20.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9616/20.jpg>. 
Acesso em: 3 out. 2017.
Figura 44
19.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9616/19.jpg>. 
Acesso em: 4 out. 2017.
Figura 45
A_27_3.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_2073/A_27_3.gif>. Acesso em: 4 out. 2017.
Figura 46
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 2005, p. 72.
Figura 47
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 2005, p. 79.
Figura 48
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 2005, p. 74.
96
Figura 49
35.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9223/35.jpg>. 
Acesso em: 4 out. 2017.
Figura 50
A_09__2.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_9223/A_09__2.gif>. Acesso em: 4 out. 2017.
Figura 51
A_09__3.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_9223/A_09__3.gif>. Acesso em: 4 out. 2017.
Figura 52
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 53
44.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9223/44.jpg>. 
Acesso em: 4 out. 2017.
Figura 54
45.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9223/45.jpg>. 
Acesso em: 4 out. 2017.
Figura 55
39.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9223/39.jpg>. 
Acesso em: 4 out. 2017.
Figura 56
40.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9223/40.jpg>. 
Acesso em: 4 out. 2017.
Figura 57
42.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9223/42.jpg>. 
Acesso em: 4 out. 2017.
97
Figura 58
43.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9223/43.jpg>. 
Acesso em: 4 out. 2017.
Figura 59
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 1997, p. 152.
Figura 60
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 61
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 1997, p. 179.
REFERÊNCIAS
Textuais
ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). NBR ISO 9050:2015: acessibilidade e 
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015.
ABRAHÃO, J. I. et al. Introdução à ergonomia: da prática à teoria. São Paulo: Blucher, 2009.
ABRAHÃO, J. I.; PINHO, D. L. M. As transformações do trabalho e desafios teórico‑metodológicos da 
ergonomia. Estudos de Psicologia, v. 7, p. 45‑52, 2002.
ANAMT (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MEDICINA DO TRABALHO). História da medica do trabalho. São 
Paulo, 2017. Disponível em: <https://www.anamt.org.br/portal/historia‑da‑medicina‑do‑trabalho/>. 
Acesso em: 27 set. 2017.
BRASIL. Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000. Dá nova redação ao Regulamento para a 
Fiscalização de Produtos Controlados (R‑105). Brasília, 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/decreto/d3665.htm>. Acesso em: 5 out. 2017.
___. Decreto nº 3.724, de 15 de janeiro de 1919. Regula as obrigações resultantes dos acidentes 
no trabalho. Rio de Janeiro: RJ, 1919. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/
decret/1910‑1919/decreto‑3724‑15‑janeiro‑1919‑571001‑publicacaooriginal‑94096‑pl.html>. Acesso 
em: 5 out. 2017.
___. Decreto nº 4.682, de 24 de janeiro de 1923. Cria, em cada uma das empresas de estradas de ferro 
existentes no país, uma caixa de aposentadoria e pensões para os respectivos empregados. Rio de 
98
Janeiro, 1923. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Historicos/DPL/DPL4682.
htm>. Acesso em: 5 out. 2017.
___. Decreto nº 4.982, de 24 de dezembro de 1925. Manda conceder, annualmente, 15 dias de férias 
aos empregados e operarios de estabelecimentos commerciaes, industriaes e bancarios, sem prejuizo 
de ordenado, vencimentos ou diarias e dá outras providencias. Rio de Janeiro: RJ, 1925. Disponível em: 
<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920‑1929/decreto‑4982‑24‑dezembro‑1925‑776548‑
publicacaooriginal‑140498‑pl.html>. Acesso em: 5 out. 2017.
___. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro 
de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 
2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas 
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília, 2004a. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004‑2006/2004/decreto/d5296.htm>. 
Acesso em: 5 out. 2017.
___. Decreto nº 17.943‑A, de 12 de outubro de 1927. Consolida as leis de assistência e proteção 
a menores. Rio de Janeiro, 1927. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
decreto/1910‑1929/d17943a.htm>. Acesso em: 5 out. 2017.
___. Decreto‑lei nº 5.452, de 1° de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Rio de 
Janeiro, 1943. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto‑lei/Del5452.htm>. Acesso 
em: 5 out. 2017.
___. Decreto‑lei nº 7.036, de 10 de novembro de 1944. Reforma da lei de acidentes do trabalho. Rio de 
Janeiro, 1944. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto‑lei/1937‑1946/Del7036.
htm>. Acesso em: 5 out. 2017.
___. Dor relacionada ao trabalho: lesões por esforços repetitivos (LER): distúrbios osteomusculares 
relacionados ao trabalho (Dort). Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: <http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dor_relacionada_trabalho_ler_dort.pdf>. Acesso em: 10 out. 2017.
___. Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o capítulo V do título II da Consolidação das 
Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras providências. Brasília, 1977. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm>. Acesso em: 5 out. 2017.
___. Lei nº 7.855, de 24 de outubro de 1989. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho, atualiza 
os valores das multas trabalhistas, amplia sua aplicação, institui o Programa de Desenvolvimento 
do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho e dá outras providências. Brasília, 1989. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7855.htm>. Acesso em: 5 out. 2017.
___. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os planos de benefícios de Previdência Social 
e dá outras providências. Brasília, 1991. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm>. 
Acesso em: 5 out. 2017.
99
___. Norma Regulamentadora n° 1: disposições gerais. Brasília: 1978b. Disponível em: <http://
trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR1.pdf>. Acesso em: 9 out. 2017.
___. Norma Regulamentadora n° 2: inspeção prévia. Brasília: 1978c. Disponível em: <http://trabalho.
gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR2.pdf>. Acesso em: 9 out. 2017.
___. Norma Regulamentadora n° 3: embargo ou interdição. Brasília: 2011. Disponível em: <http://
trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR3.pdf>. Acesso em: 9 out. 2017.
___. Norma Regulamentadora n° 4: serviços especializados em engenharia de segurança e em 
medicina do trabalho. Brasília: 1978f. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/
NR/NR4.pdf>. Acesso em: 9 out. 2017.
___. Norma Regulamentadora n° 5: comissão interna de prevenção de acidentes. Brasília: 1978d. 
Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR5.pdf>. Acesso em: 9 out. 2017.
___. Norma Regulamentadora n° 6: equipamento de proteção individual – EPI. Brasília: 2001. 
Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR6.pdf>. Acesso em: 9 out. 2017.
___. Norma Regulamentadoran° 7: programa de controle médico de saúde ocupacional. Brasília: 
1994a. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR7.pdf>. Acesso em: 9 
out. 2017.
___. Norma Regulamentadora n° 9: programa de prevenção de riscos ambientais. Brasília: 1994b. 
Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR9.pdf>. Acesso em: 9 out. 2017.
___. Norma Regulamentadora n° 10: segurança em instalações e serviços em eletricidade. Brasília: 
2004b. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR10.pdf>. Acesso em: 9 
out. 2017.
___. Norma Regulamentadora n° 15: atividades e operações insalubres. Brasília: 1978e. Disponível em: 
<http://trabalho.gov.br/seguranca‑e‑saude‑no‑trabalho/normatizacao/normas‑regulamentadoras/
norma‑regulamentadora‑n‑15‑atividades‑e‑operacoes‑insalubres>. Acesso em: 9 out. 2017.
___. Norma Regulamentadora n° 17: ergonomia. Brasília: 1990. Disponível em: <http://trabalho.gov.
br/images/Documentos/SST/NR/NR17.pdf>. Acesso em: 9 out. 2017.
___. Pessoa com deficiência: legislação. Brasília, [s.d.]. Disponível em: <http://www.sdh.gov.br/
assuntos/pessoa‑com‑deficiencia/legislacao>. Acesso em: 10 out. 2017.
___. Portaria MTE nº 3.214, de 8 de junho de 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras – NR – 
do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do 
Trabalho. Brasília: MTE, 1978a. Disponível em: <http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/ORGAOS/MTE/
Portaria/P3214_78.html>. Acesso em: 5 out. 2017.
100
BOUERI FILHO, J. J. Antropometria aplicada à arquitetura, urbanismo e desenho industrial. São Paulo: 
Estação das Letras e Cores, 2008.
CHUAN, T. K.; HARTONO, M.; KUMAR, N. Anthropometry of the Singaporean and Indonesian 
populations. International Journal of Industrial Ergonomics, Singapore, v. 40, n. 6, p. 757‑766, 2010. 
Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0169814110000491?via%3Dihub>. 
Acesso em: 5 out. 2017.
COSTA, L. F. T.; BARROSO, M. P. Introdução à ergonomia e abordagem ergonômica de sistemas. 
Guimarães: Grupo de Engenharia Humana do Departamento de Produção e Sistemas, 2003.
COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho: o manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte: 
Ergo, 1995.
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. São Paulo: Blucher, 1998.
FALZON, P. Natureza, objetivos e conhecimentos da ergonomia: elementos de uma análise cognitiva da 
prática. São Paulo: Blucher, 2007.
FELISBERTO, L. C.; PASCHOARELLI, L. C. Dimensionamento preliminar de postos de trabalho e produtos 
– modelos antropométricos em escala. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 21, 
2001, Salvador. Anais... Salvador: Abepro, 2001. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/
ENEGEP2001_TR42_0629.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2017.
GALAFASSI, M. C. Medicina do trabalho: programa de controle médico de saúde ocupacional (NR‑7). 
São Paulo: Atlas, 1999.
GEERTZ, C. Do ponto de vista dos nativos: a natureza do entendimento antropológico. In: ___. O saber 
local. Petrópolis: Vozes, 1998.
GONÇALVES, E. A. Manual de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: LTR, 2000.
GRANDJEAN, E.; KROEMER, K. H. E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto 
Alegre: Bookman, 2005.
GRISTELLI, J. O paradoxo do homem‑máquina. La Mettrie foi cartesiano? Integração, São Paulo, ano 
15, n. 56, p. 81‑90, jan./fev./mar. 2009.
GUIMARÃES, L. B. de M.; BIASOLLI, P. Levantamento antropométrico: o Brasil ainda precisa ter o 
seu? In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ERGONOMIA E USABILIDADE DE INTERFACES HUMANO‑
TECNOLOGIA. 2., 2002. Anais... II Congresso Internacional de Ergonomia e Usabilidade de Interfaces 
Humano‑Tecnologia: Produtos, Programas, Informação, Ambiente Construído Ergodesign, 2002, Rio de 
Janeiro. II Ergodesign. Rio de Janeiro: Departamento de Artes e Design PUC‑Rio, 2002.
101
HAMILL, J., KNUTZEN, K. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, 1994.
HANSON, L. et al. Swedish anthropometrics for product and workplace design. Applied Ergonomics, 
Lund, v. 40, p. 797‑806, 2009.
HEINRICH, H. W. Industrial accident prevention: a scientific approach. New York: McGraw‑Hill, 1931.
IBGE (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA). Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Manual 
de Antropometria. Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <https://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/
Novos/Manual%20de%20Antropometria%20PDF.pdf>. Acesso em: 10 out. 2017.
IEA (INTERNATIONAL ERGONOMICS ASSOCIATION). Projects. Disponível em: <http://www.iea.cc/
project/index.html>. Acesso em 11 out. 2017.
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Blucher, 2005.
INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA. Pesquisa antropométrica e biomecânica dos operários da 
indústria de transformação – RJ. FERREIRA, D. M. P. (Coord). Rio de Janeiro: Instituto Nacional de 
Tecnologia, 1988.
ISERI, A.; ARSLAN, N. Estimated anthropometric measurements of Turkish adults and effects of age 
and geographical regions. International Journal of Industrial Ergonomics, v. 39, p. 860‑865, 2009.
KLAMKLAY, J. et al. Anthropometry of the southern Thai population. International Journal of Industrial 
Ergonomics, v. 38, p. 111‑118, 2008.
MARTÍNEZ‑CARRIÓN, J. M.; PUCHE‑GIL, J. La estatura de los españoles en el espejo francés: una 
historia antropométrica comparada. Asociación Española de Historia Económica, Rioja, p. 1‑40, 2009.
MELO, J. M. Ergonomía práctica: guía para la evaluación ergonómica de un puesto de trabajo. Buenos 
Aires: Fundación Mapfré, 2009. Disponível em: <https://www.fundacionmapfre.org/documentacion/
publico/es/catalogo_imagenes/grupo.cmd?path=1073097>. Acesso em: 26 set. 2017.
MENEZES, J. B. A contribuição do Prof. Sergio Penna Khel à implantação da Ergonomia no Brasil. In: 
CONGRESSO BRASILEIRO DE ERGONOMIA, X, 2000, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: 2AB, 2000.
MENIN, M.; PASCHOARELLI, L. C. Antropometria de obesos: parâmetros para o design de produtos 
destinados à acessibilidade desta população. In: CONGRESSO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM 
DESIGN. 7, 2006, Curitiba, Anais... Paraná: Associação de Ensino e Pesquisa de Nível Superior de Design 
do Brasil, 2006.
MERINO, E. A. D.; TEIXEIRA, C. S. Ergonomia e qualidade de vida nos sistemas de produção. In: MELO, 
R.; OLIVEIRA, S. Engenharia de produção: tópicos e aplicações. Eduepa, Belém, v. 1, p. 78‑100, 2010.
102
MIGUEL, A. S. S. R. Manual de higiene e segurança do trabalho. 7. ed. Porto: Porto Editora, 2004.
MINETTI, L. J. et al. Estudo antropométrico de operadores de motosserra. Revista Brasileira de 
Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 6, n. 1, p. 166‑170, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/
pdf/rbeaa/v6n1/v6n1a29.pdf>. Acesso em: 26 set. 2017.
MOKDAD, M. Anthropometric study of Algerian farmers. International Journal of Industrial 
Ergonomics, v. 29, p. 331‑341, 2002.
MORAES, A. de; VELLOSO, F. J. L.; SETTI, M. E. C. Ergonomia, condições de trabalho e qualidade de vida: 
sistemas, produtos e programas. In: ENCONTRO CARIOCA DE ERGONOMIA, 1, 1992, Rio de Janeiro. 
Anais... Rio de Janeiro: Univerta/Universidade do Estado do Rio De Janeiro (Uerj), 1992. p. III. 55‑III. 62.
MORO, A. R. P. Análise biomecânica da postura sentada: uma abordagem ergonômica do mobiliário 
escolar. 2000. Tese (Doutorado em Educação Física). Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), 
Santa Maria, 2000.
NIGG, B. M.; HERZOG, W. Biomechanics of the musculo‑skeletal system. New York: Wiley, 1994.
OIT (ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO). Relatório global da OIT. A liberdade de 
associação e a liberdade sindical na prática: lições aprendidas. Brasília, 2008. Disponível em: <http://
www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/union_freedom/doc/resumo_relatorio_global_2008_171.
pdf>. Acesso em: 5 out. 2017.
PANERO, J.; ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de consulta e 
referência para projetos. São Paulo: GG, 2006.
PASCHOARELLI, L. C. et al. Influência do gênero, antropometria e dominância

Continue navegando