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DENTISTICA RESUMINHO COMPLETO

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Número de faces 
• Simples - uma só face 
 
 
 
 
 
 
• Composta - duas faces 
 
 
• Complexa - três ou mais faces 
 
 
Faces envolvidas 
Exemplos: 
• Face palatina (cavidade P) 
• Face vestibular (cavidade V) 
• Face oclusal (cavidade O) 
• Face oclusal e mesial (cavidade OM) 
• Face mesial e distal (cavidade MD) 
• Face mesial, oclusal e distal (cavidade MOD) 
*ordem dos fatores não altera o produto 
 
Nomenclatura das partes que constituem 
as cavidades 
 
Partes que constituem a cavidade 
- Paredes 
- Ângulos diedros 
- Ângulos triedros 
- Ângulos cavo-superficial 
 
PAREDES 
Limites internos da cavidade 
. Paredes circundantes - *todas as paredes que tocam 
a borda, que tocam a área externa.* 
. Paredes de fundo - *todas as paredes que não tocam 
a borda, que não tocam a área externa.* 
 
 
 
PAREDE CIRCUNDANTES 
São as paredes laterais da cavidade. 
- Recebem o nome da face do dente a que 
correspondem. 
Ex: Parede Lingual, Parede Distal, Parede Vestibular, Parede 
gengival (só aparece quando uma das paredes circundantes foi 
perdida), …. 
 
PAREDE DE FUNDO 
São o assoalho da cavidade. 
- Pulpar - perpendicular ao longo eixo do dente. 
- Axial - paralela ao longo do eixo do dente. 
 
ÂNGULOS DIEDROS “LINHA DA PAREDE” 
Formados pela união de duas paredes da cavidade e 
denominados combinando-se os respectivos nomes. 
Ex: Angulo Axio-pulpar 
 
1º Grupo: 2 paredes circundantes. Ex: Ângulo, disto-
lingual 
 
 
 
 
 
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DOS 
 PREPAROS CAVITÁRIOS 
 
2º Grupo: parede circundante + parede de fundo. Ex: 
Ângulo pulpo-lingual 
 
 
 
3º Grupo: 2 paredes de fundo. Ex: Ângulo axio-pulpar 
 
 
ÂNGULOS TRIEDROS “O PONTO Q UNE AS 
PAREDES” 
Formados pela união de três paredes da cavidade e 
denominados combinando-se os respectivos nomes. 
Ex: Ângulo Vestibulo-axio-pulpar 
Ângulo Vestibulo-axio-gengival 
 
 
 
 
ÂNGULO CAVO-SUPERFICIAL “é o angulo que 
delimita a área externa da área interna/preparada 
da cavidade.” 
 Formado pela junção das paredes da cavidade e a 
superfície externa do dente. É o Ângulo que delimita a 
área externa da área interna/preparada da cavidade. 
*obs/dica: imagina uma piscina, é uma cavidade, a quina da borda 
da piscina é o angulo cavo-superficial.* 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE G.V. BLACK 
Grenne Vardiman Black 
-Motor odontológico acionado com os pés 
-Composição amálgama dental 
-Causa da fluorose 
-Sedação oxido nitroso 
-Classificação das lesões cariosas: CLASSE I, CLASSE II, CLASSE III, 
CLASSE IV, CLASSE V. 
 
CLASSE I 
• Oclusal de pré-molares e molares 
• 2/3 oclusais da face vestibular dos molares 
• Face Lingual dos incisivos 
• Palatina dos molares superiores 
 
 
 
CLASSE II 
• Faces proximais de pré-molares e molares 
 
 
 
 
 
 
CLASSE III 
• Faces proximais de Incisivos e Caninos, SEM 
envolvimento do ângulo incisal. 
 
 
 
CLASSE IV 
• Faces proximais de incisivos e caninos, COM 
envolvimento do ângulo incisal. 
 
 
CLASSE V 
• Cavidades preparadas no terço gengival, não de 
cicatrículas, das faces vestibular e lingual de todos os 
dentes. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE HOWARD E SIMON 
CLASSE I 
• Cavidades nas bordas incisais e pontas de cúspides. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE SOCKWELL 
CLASSE I 
• Cicatrículas e fissuras incipientes (de ponto) na face 
vestibular de dentes anteriores. 
 
 
 
Preparos Cavitários 
TIPO CLASSE I 
 
DIAGNÓSTICO DE CÁRIE OCLUSAL 
PROTOCOLO CLÍNICO: 
1 - Profilaxia profissional (SEM taça de borracha) 
2 - Secagem 
3 - Ótima iluminação 
4 - Se possível, uso de lentes de aumento! 
 
DIAGNÓSTICO DE CÁRIE OCLUSAL 
SONDA EXPLORADORA: 
- Pode ficar preso em sulcos e fissuras sadios. 
- Pode perfurar esmalte sadio. 
- Pode impedir a remineralização do esmalte em ataque 
carioso. 
- Pode transportar Streptococcus mutans de uma fissura 
infectada para outra não infectada. 
 
DIAGNÓSTICO DE CÁRIE OCLUSAL 
É indispensável o uso de radiografias interproximais 
 (BITE WINGS). 
 
*lesão de cárie oculta 
 
QUANDO DEVEMOS RESTAURAR UMA LESÕES DE 
CÁRIE EM DENTES POSTERIORES ??? 
- Lesões que precisam ser monitoradas. 
- Lesões que precisam de cuidados preventivos e 
monitorização 
- Lesões que necessitam de restauração, cuidados 
preventivos e monitorização. 
 
Lesões com Doença INATIVA 
- Manchas menos brancas, lisas e brilhantes. 
- Cavidades com fundo duro e seco (ou baixa atividade 
da lesão). 
 
 
 
Lesões com Doença ATIVA 
- Manchas excessivamente brancas opacas e rugosas 
- Cavidades com fundo amolecido e úmido. 
 
Lesão de cárie oclusal cavitada em Dentina 
O que devemos remover ??? 
• Dentina Infectada: 
- Localizada na superfície. 
- Consistência úmida e amolecida. 
- Muito característica em lesões ativas. 
- Deve sempre ser removida. 
 
• Dentina Afetada: 
- Localizada abaixo da dentina infectada. 
- Consistência menos amolecida e relativamente seca. 
- Não é um bom substrato para adesão. 
- Possui fibras colagens integras. 
- Deve ser removida, exceto em cavidades profundas 
com risco de exposição pulpar (trat. expectante). 
 
• Dentina Translucida: 
- Localizada abaixo da dentina afetada. 
- Consistência dura e seca. 
- Apresenta esclerose dos túbulos dentinários e 
deposição de cristais no seu interior. 
- NUNCA deve ser removida. 
 
 
REMOÇÃO DE TECIDO CARIADO 
*CITADO PARA CAIR EM ALGUMA PROVA* 
- Acesso em ESMALTE: 
Ponta diamantada esférica compatível com o tamanho 
da cavidade (1011 a 1019) 
Em alta rotação 
 
- Remoção da DENTINA cariada: 
Brocas esféricas lisas (Carbide de 1/4 à 8) 
Em baixa velocidade 
Da periferia para o centro 
 
Fator C 
Fator de Configuração Cavitária 
Fator C: Número de Paredes Aderidas 
 Número de Paredes NÃO Aderidas 
< Fator C = « Contração de Polimerização 
 
Preparos Cavitários 
Tipo Classe II 
 
Os Preparos Cavitários tipo classe II são 
aqueles que envolvem as faces proximais dos 
dentes posteriores, podendo comprometer ou 
não a superfície oclusal. 
 
Diagnóstico 
• Exame Clinico Visual e Táctil 
 Visão direta 
Afastamento Imediato = Cunhas e Afastador de ElLiot. 
Afastamento Mediato = Elástico separador (orto). 
 
• Exame Radiográfico Interproximal ou Bile-Wings. 
 
Preparos Tipo Classe II 
• Sem envolvimento da Crista Marginal 
• com envolvimento da Crista Marginal 
 
Sem envolvimento da Crista Marginal 
• Slot Horizontal (Roggenkamp) 
 
 
 
 
 
• Túnel 
 
• Acesso Direto 
 
 
Com envolvimento da Crista Marginal 
• Ultra-Conservativos 
 
• Slot Vertical (ALmqvist) 
 
• Convencionais (Clássicos) 
 
 
RESTAURAÇÃO EM AMÁLGAMA 
 
PREPARO DA CAIXA PROXIMAL 
Restauração em AMÁLGAMA 
• Parede Axial Ligeiramente expulsiva 
• Ângulo interno (e axio-pulpar) arredondados 
• Ângulo cavo superficial nítido 
• Parede VL convergentes para a oclusal 
- Curva reversa de Hollemback (Vestibular) 
- Remoção dos pontos de contato 
 
 
 
Curva Reversa de Hollemback 
Restauração em AMÁLGAMA 
Criada para permitir um ângulo de 90 graus na margem 
próximo-vestibular. 
Pela lingual esta curva e desnecessária, ou 
muito discreta. 
Forma de Contorno e resistência 
 
 
RESTAURAÇÃO EM RESINA 
 
PREPARO DA CAIXA PROXIMAL 
Restauração em RESINA 
Área proximal em forma de gota ou pera 
 
Número de prismas de esmalte cortados 
transversalmente 
 
 > Selamento > Resistência < Desgaste 
 
MATRIZES INTERPROXIMAIS 
São dispositivos metálicos ou plásticos que substituem 
uma ou mais paredes de uma cavidade, possibilitando 
a construção correta do contorno do dente. 
 
Indicação: Restaurações tipo classe II, III, IV e V. 
Função: Permitir a inserção ou condensação do 
materialrestaurador sem que ocorra o 
extravasamento, recuperando a parede do dente e a 
saúde periodontal. 
Função: restauradora e protetora 
 
Classificação: 
• Universais 
Tofflemire, Tira de Poliéster 
 
• Individuais 
TDV, Unimatrix, Pallodent, Barton, Rebitada 
 
Matriz Tofflemire 
Universal 
- Pode ser adaptada para qualquer dente 
- Baixo custo 
- Envolve todas as paredes 
 
 
 
Matriz (tira de poliéster) 
Universal 
- Mais utilizada para dentes anteriores (classe III) 
- Se adapta em todos os dentes 
- Menos resistente 
- Baixo custo 
 
 
Matriz TDV 
Individual 
- Dispensa qualquer instrumental 
- Envolve todas as faces do dente 
- Alto custo 
- Especificas para pré-molares e molares 
 
 
Matriz Unimatrix, Pallodent 
Individual 
- Pré contornada 
- Diversos tamanhos 
- Pode ser usada para restaurações subgengivais 
- Alto custo 
- Necessidade de instrumentais específicos 
 
 
*Bônus: Qual as funções das cunhas? Promover o 
selamento da margem gengival.* 
 
ATENÇÃO!! 
1. Aguardar a completa presa do material antes da 
remoção da matriz. 
2. Sempre remover a matriz por vestibular ou 
lingual/palatina 
3. Avaliar o ponto de contato após a remoção da 
matriz 
 
ISOLAMENTO ABSOLUTO 
TÉCNICA DE PARRULA 
 
Isolamento do campo operatório (região que está 
sendo trabalhada: 
 
TIPOS DE ISOLAMENTOS: 
- Isolamento absoluto 
- Isolamento relativo 
(grampo instável, paciente com claustrofobia, paciente com 
alergia ao látex). 
 
- Tranquilidade operatória. 
- Excelência nos resultados- aumento do tempo 
operatório. 
 
Importância da técnica isolamento absoluto 
 Retração e proteção dos tecidos moles; 
Melhor visibilidade; 
Condição adequada para inserção dos materiais 
restauradores; 
Proteção do paciente para não aspirar restos de 
materiais. 
 
Diferença técnica: endodontia x dentística 
 
 
 
Materiais necessários para o isolamento absoluto 
 
 Lençol de borracha= Cor azul ajuda a descansar a visão. 
 
 
 Arco de Young (dentística)/arco de Otsby 
(endodontia)= Arco de Young tem concavidade que 
deve ficar voltada para o mento do paciente. 
 
 
 Pinça perfuradora= Ordem decrescente de diâmetro 
dos orifícios. 
**Explique em ordem crescente ou decrescente de diâmetro.** 
 
• Primeiro furo ou maior: Grampo. 
• Segundo furo: Molares. 
• Terceiro furo: Pré-molares e caninos. 
• Quarto furo: Incisivos superiores. 
• Quinto furo: Incisivos inferiores. 
 
 
 
 
 
 Grampos 
- Diversos formatos 
- Com asa ou sem asa. 
 
Partes constituintes do grampo: 
Orifício 
Asa lateral 
Garra ou lamina de ancoragem 
Arco 
Asa medial. 
Cervical maior: molares; 
design diferente: anteriores. 
 
A numeração indica qual grupo de dentes isolar: 
** importante saber numeração e características dos grampos.** 
GRAMPOS NUMERAÇÃO 
INCISIVOS E CANINOS 210, 211, 212 
PRÉ- MOLARES 206 ATÉ 209 
MOLARES 200 ATÉ 205 
ESPECIAIS 26, W8A, 212L, 212R, 
12A, 13A, 14 A, 0, 00, 14 
 
**Grampo sempre a distal do dente que vai ser trabalhado. 
Isolamento até o canino oposto se o trabalho for em um 
dente posterior ou até os pré-molares se o trabalho for em 
um dente anterior.** 
 
Materiais auxiliares isolamento absoluto: 
Fio dental; 
Caneta de retroprojetor; 
Lubrificante hidrossolúvel; 
Tira de lixa; 
Espátula com a ponta romba; 
Tesoura; 
Pinça, sonda e espelho; 
Lamparina e godiva. 
 
Passo-a-passo isolamento absoluto 
1. Uso do fio dental para verificar os contatos 
proximais. 
 
2. Seleção do grampo e seleção da pinça porta-grampo. 
 
3. Seleção do arco e do lençol de borracha (posicionar 
o arco centralizado sobre o lençol e estabilizá-lo no 
arco, segurar o arco com a mão esquerda e prender o 
lençol do lado direito, vista em contato com rosto do 
paciente). 
 
 4. Marcação do lençol (área de trabalho- quadrante 1, 
quadrante 2, quadrante 3, quadrante 4). 
 
5. Posicionar arco e lençol sobre a cavidade bucal e 
pressionar o dique de encontro aos dentes que serão 
isolados. 
6. Marcação dos dentes com uma caneta com ponta 
úmida. 
 
7. Seleção da pinça perfuradora. 
 
8. Lubrificação do lençol. 
 
9. Estabilizar o grampo no lençol. 
 
10. Grampo + arco no lençol + pinça. Estabilizar o lençol 
no dente lado oposto ao grampo e passar o lençol pelos 
pontos de contatos interproximais. Inversão do lençol 
de borracha no sulco gengival. 
 
*parte 2 (após a AV1)* 
 
Proteção do Complexo 
dentino-pulpar 
 
Conhecimento: 
- Histologia 
- Anatomia 
- Remoção lesão cariosa 
- Preparos cavitários 
- Materiais restauradores 
 
• Saber visualizar e identificar as estruturas 
dentinárias. 
 
Aspectos histológicos: 
TUBÚLOS DENTINÁRIOS ODONTOBLASTOS 
 
Odontoblastos 
Células que produzem dentina desde o início da 
formação do dente até a degeneração e o 
desaparecimento da polpa. 
 
Dentina- COMPOSIÇÃO: 
- 70% substâncias inorgânicas 
- 18% substâncias orgânicas 
- 12% água. 
 
A superfície dentinária é bastante permeável devido a 
natureza tubular. 
(dentina peritubular, dentina intertubular e túbulo 
dentinário) 
Túbulos dentinários= quanto mais próximo da polpa 
maior quantidade por área e maior tamanho. 
 
Injúrias pulpares 
Lesão cariosa - Preparo cavitário 
Desequilibrio oclusal - Alimentação 
 
Cuidados para evitar injúrias pulpares 
 Pressão aplicada 
 Refrigeração 
 Velocidade de rotação 
 Tempo e duração do corte. 
 
Estágios da progressão lesão cariosa 
 
 
Proteção do complexo dentinho-pulpar 
- Oclusal (O) 
- Disto-oclusal (DO) 
-Mésio-ocluso-distal (MOD). 
 
Aspecto clínico × idade do paciente 
Polpa-jovem= melhor resposta (+ cautela na remoção 
da cárie). 
Polpa-adulto=polpa mais longe (- risco de exposição 
acidental). 
Características ideais para um MATERIAL PROTETOR 
- Melhorar o vedamento marginal 
- Ser compatível com o material restaurador 
- Proteger e reparar a polpa 
- Hipermineralizar dentina sadia subjacente, após a 
remoção mecânica da dentina 
- Estimular a formação de dentina terciária nas lesões 
profundas. 
 
Tipos de proteção do complexo dentino-pulpar 
 
Proteção pulpar indireta: sem exposição pulpar. 
Tratamento expectante: sem exposição pulpar. 
 
Proteção direta: com exposição pulpar. 
Curetagem pulpar: com exposição pulpar 
Pulpotomia: com exposição pulpar. 
 
Profundidade e extensão: 
1. Superficial- Cavidade que está entrando na JAE 
2. Rasa- Cavidade que passa mais de 0,5 da JAE; 
Sistema adesivo de sua escolha. ÁCIDO FOSFÓLICO 
37% + SISTEMA ADESIVO 
3. Média- Cavidade que está 1⁄2 da distância JAE e 
polpa. Sistema adesivo de sua escolha. ÁCIDO 
FOSFÓLICO 37% + SISTEMA ADESIVO 
4. Profunda- Cavidade que pelo menos 0,5 mm de 
distância da polpa. CIMENTO DE IONÕMERO DE 
VIDRO + SISTEMA ADESIVO 
5. Muito profunda- Cavidade que tem menos que 0,5 
mm de distância da polpa. CIMENTO DE HIDRÓXIDO 
DE CÁLCIO + CIMENTO DE IONÕMERO DE VIDRO + 
SISTEMA ADESIVO 
 
 
TRATAMENTO EXPECTANTE 
- Remoção do tecido cariado deve ser iniciada próxima 
da junção amelodentinária; 
- Remover dentina infectada, o máximo que conseguir; 
- Proteção com hidróxido de cálcio pasta + curativo; 
- Esperar 45 a 60 dias 
- Realizar teste de vitalidade pulpar 
- Remoção do tecido cariado 
- Restaurar como cavidade profunda. 
 
Proteção direta 
- Anestesia 
- Isolamento absoluto do campo 
- Lavagem com água de Ca(oOH)2 PA (mistura de água 
destilada + hidróxido de cálcio PA) 
- Hemostasia compressa com a água de Ca(OH)2 PA 
- Aplicação de uma pasta de hidróxido de cálcio PA + 
água destilada 
- Cimento de hidróxido de cálcio 
 - Restauração provisória ou restauração imediata. 
 
Curetagem pulpar 
- Anestesia 
- Isolamento absoluto do campo 
- Remoção da dentina cariada 
- Ampliação do ponto ou orifício de exposição pulpar 
com brocas esféricas lisas 
- Remoção de aproximadamente 1,5 a 2,0mm deprofundidade 
- Lavagem da ferida cirúrgica 
- Hemostasia espontânea e secagem da cavidade 
- Aplicação de corticosteroide antibiótico por 10 a 15 
minutos 
- Aplicação de hidróxido de cálcio PA 
- Cimento para cobrir o hidróxido de cálcio, restauração 
provisória ou restauração imediata. 
 
Pulpotomia 
- Anestesia 
- Isolamento absoluto do campo 
- Remoção da dentina cariada 
- Remoção do teto da câmara pulpar 
- Excisão da polpa coronária 
- Lavagem da ferida cirúrgica 
- Hemostasia espontânea e secagem da cavidade 
- Aplicação de corticosteroide antibiótico por 10 a 15 
minutos 
- Aplicação de hidróxido de cálcio PA 
- Cimento para cobrir o hidróxido de cálcio 
- Restauração provisória ou restauração imediata. 
 
Preparos cavitários 
tipo classe III 
 
São aqueles que envolvem as faces proximais dos 
dentes anteriores (incisivos e caninos), sem 
comprometer o ângulo incisal. 
 
 
 
Diagnóstico 
• Exame Clinico Visual e Táctil 
 Visão direta 
Afastamento Imediato = Cunhas e Afastador de Elliot. 
 Visão indireta 
Afastamento Mediato = Elástico separador (orto). 
 
• Exame Radiográfico: Periapical 
 
Preparo Classe III 
Lesões estritamente proximal de difícil localização. 
 
PLANEJAMENTO DA FACE DE ACESSO 
Quando não restaurar? 
- Quando a lesão puder sofrer remineralização 
- Quando a restauração puder ser reparada. 
 
FACES DE ACESSO 
• Acesso por vestibular. 
• Acesso por palatina. 
• Acesso transfixado. 
 
Forma de contorno: 
- Remoção apenas do tecido cariado. 
- Remoção apenas da restauração a ser substituída. 
- Preservar ao máximo o ângulo incisal. 
- Manter a área de contato. 
 
Protocolo clínico: 
Restauração em resina preparo classe III: 
1. Profilaxia. 
2. Seleção de cor. 
3. Verificação dos pontos de contato e cor da resina 
com dente hidratado. 
4. Anestesia. 
5. Isolamento do campo operatório. 
6. Preparo cavitário (proteger o dente vizinho com 
matriz de aço). 
7. Seleção e estabilização da matriz. 
8. Condicionamento com ácido total ácido fosfórico 
37% (30 seg. Em esmalte e 15 seg. em dentina). 
9. Lava e secar (sem ressecar a dentina). 10. Aplicação 
do sistema adesivo. 
11. Fotopolimerização. 
12. Inserção da resina (téc. Incremental). 
13. Fotopolimerização. 
14. Ajuste oclusal e interproximal. 
15. Acabamento e polimento. 
 
 
 
Tática operatória 
Pontas diamantadas- rompimento do esmalte. 
Diâmetro compatível com a lesão. Esféricas: 1012, 
1014. 
 
Remoço de tecido cariado 
Colher de dentina, brocas esféricas em baixa rotação, 
brocas Carbides. 
 
REMOÇÃO DA LESÃO CARIOSA 
 
 
TAMANHO DA BROCA COMPATÍVEL Á CAVIDADE 
 
 
PREPARO CAVITÁRIOS 
TIPO CLASSE IV 
FRATURAS DENTÁRIAS 
 
 
Diagnóstico: 
- Exame clínico minucioso: testes de sensibilidade. 
- Exame radiográfico periapical: pesquisa de fraturas 
dento-alveolares. 
- Cirurgia exploratória: caso de elemento que não se 
desloca quando está preso apenas por ligamento, 
avalia extensão da fratura e realiza reparo. 
 
 
 
Classificação: 
Esmalte: não tem risco de invadir o espaço biológico ou 
expor a polpa. Tratamento com resina quando a fratura 
incomodar esteticamente e apenas polimento quando 
não incomodar esteticamente. 
Esmalte e dentina: 
1. Sem exposição pulpar: 
- Sem invasão do espaço biológico- tratamento 
restaurador (resina direta) ou colagem de fragmento 
(autógeno ou heterógeno). 
- Com invasão do espaço biológico- colagem 
transcirurgica. 
2. Com exposição pulpar: 
- Sem invasão do espaço biológico- tratamento 
endodôntico associado à restauração ou colagem. 
- Com invasão do espaço biológico. 
 
TIPOS DE FRATURAS 
- FRATURA DE ESMALTE 
 
 
- FRATURA DE ESMALTE E DENTINA SEM EXPOSIÇÃO 
PULPAR E SEM INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO. 
 
 
- FRATURA DE ESMALTE E DENTINA SEM EXPOSIÇÃO 
PULPAR E COM INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO. 
 
 
- FRATURA DE ESMALTE E DENTINA COM EXPOSIÇÃO 
PULPAR E SEM INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO 
 
 
- FRATURA DE ESMALTE E DENTINA COM EXPOSIÇÃO 
PULPAR E COM INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO 
 
 
Restaurações diretas dentes anteriores fraturados 
- Técnica da muralha de silicone: 2 ou mais dentes 
fraturados sem fragmento disponível. 
Técnica da colagem de fragmento: precisa de 
fragmento disponível, técnica mais indicada (devolve 
características do elemento). 
 
 
- Técnica à mão livre 
 
• Fragmentos: heterógenos ou autógenos. 
 
 
Princípios de estética 
“ A odontologia exige dos que a ela se dedicam: 
Os conhecimentos científicos de um médico, o senso 
estético de um artista, a destreza manual de um 
cirurgião e a paciência de um monge” 
 
Cor 
• Matiz: é o nome dado a cada cor. 
A- Vermelho- amarronzado. 
B- Amarelo-alaranjado. 
C- Cinza- esverdeado. 
 D- Cinza-rosado. 
 
• Croma: intensidade, saturação, quantidade de 
pigmentos. 
É ditado pela dentina e influenciado pela translucidez 
e espessura do esmalte. Cervical > croma 
 
 
• Valor: É a quantidade de brilho de uma cor. 
É afetado pela qualidade e transparência do esmalte. 
 
• Fluorescência: É a absorção de luz por um material e 
a sua emissão espontânea num comprimento de onda 
maior. 
• Opacidade/translucidez: É definido como o gradiente 
de concentração entre o transparente e o opaco. 
 
 Técnica restauradora – colagem de fragmento 
• Protocolo clínico: 
1. Profilaxia 
2. Seleção de cor 
3. Anestesia 
4. Imobilização do fragmento 
5. Prova do fragmento 
6. Tratamento da dentina com vitalidade e/ou da 
polpa exposta? 
7. Aplicação de ac. Fosfórico 37%, 30 esmalte e 15" 
dentina no fragmento e remanescente dentais 
8. Aplicação do adesivo ou adesivo + resinar 
9. Posicionamento do fragmento e 
fotopolimerização por 60% 
10. Remoção dos excessos* 
11. Ajuste funcional 
12. Acabamento e polimento da linha de fratura 
13. Controle e prognostico 
 
Técnica à mão livre 
• Protocolo clínico: 
1. Análises previas (análise estética e do rx) 
2. Seleção do material restaurador 
3. Isolamento do campo operatório 
4. Preparo do remanescente (sist. Adesivo) 
5. Inserção e polimerização das camadas de resina 
6. Ajuste funcional 
7. Acabamento e polimento 
 
Preparos cavitários 
tipo classe V 
 
São aqueles que envolvem as faces vestibulares, 
palatinas e linguais dos dentes anteriores e posteriores, 
no terço cervical. 
 
+ Causas: trocas de restauração, lesão cariosa ou lesão não 
cariosa. 
 
Planejamento: 
Quando restaurar? 
- Lesão que não pode sofrer remineralização. 
- Restauração que não pode ser reparada. 
Quando não restaurar? 
- Lesão que pode sofrer remineralização. 
- Restauração que pode ser reparada. 
*Importante acompanhar a lesão. 
 
Forma de contorno; PAREDE AXIAL CONVEXA 
 - Remoção apenas do tecido cariado 
- Remoção apenas da restauração a ser substituída. 
- Paredes do preparo acompanhar a curvatura da 
"gengiva marginal". 
 
+ uso de broca carbide compatível e colher de dentina. 
+ características para uma boa restauração com resina: 
bom preparo, controle de umidade, condicionamento 
com sistema adesivo, técnica incremental. 
 
Forma de retenção 
- Restauração com CIV. 
- Restauração com Resina Composta. 
Retenções adicionais podem ser confeccionadas nos 
ângulos diedros gengivo e ocluso-axial (feitas 
principalmente em casos de recidiva). 
 
Tipos de lesão 
Lesões cervicais não cariosas (LCNC): 
+ Não acontecem na oclusal pois espessura do esmalte 
na mesa oclusal é maior. 
 
** Como diferenciar abrasão e abfração clinicamente? 
 
Abrasão - Fricção (desgaste). 
Perda de substância dental na região cervical por 
desgaste mecânico. Como resultado de processo 
parafuncionais, hábitos ou ação de substância abrasiva. 
 
 
Erosão ou corrosão - Biocorrosão (degradação 
química, bioquímica e eletroquímica). 
Perda da estrutura na região cervical dental por ação 
de ácidos diferentes daqueles produzidospor bactérias. 
 
Exógena/ extrínseca - (refrigerantes, bebidas ácidas, 
frutas, vinagres)- envolvem boa parte da coroa clínica 
do dente, principalmente a vestibular. 
Endógena/ intrínseca - (ácidos provenientes do 
estômago por regurgitação: refluxo esofagiano, bulimia 
ou anorexia nervosa)- perda de estrutura 
principalmente lingual e incisal dos dentes. 
 
Abfração – Tensão 
Perda de substância dental pela ocorrência de 
microfraturas na região cervical, provocadas pela flexão 
do dente diante de forças oclusais mal dirigidas. 
 
 
Lesões formadas como sendo em forma de cunha, com 
bordas bem definidas, podendo se apresentar 
subgengivalmente em alguns casos. 
 
forma de cunha afiada, localização subgengival ocasional de 
toda ou parte da lesão, dentes portadores de coroa total, 
presença isolada em um único dente. 
Lesões cervicais cariosas (LCC): 
 
Acabamento e polimento 
de materiais restauradores 
**pode ser pergunta de prova** 
- Acabamento e polimento: Logo após a consulta 
restauradora. 
- Recontorno e repolimento: quando a restauração já 
existe e precisa melhorar a anatomia e a lisura 
superficial. 
 
Por que realizar?? 
- Remoção dos excessos grosseiros 
- Anatomia dentária 
- Lisura superficial. 
Como realizar?? 
- Observar a anatomia dentária e assim escolher o 
instrumental correto (pontas ativas) para realizar 
acabamento e polimento. 
 
ACABAMENTO EM AMÁLGAMA 
BROCAS MULTILÂMINADAS – 12 LÂMINAS (vertentes, 
sulcos e cristas) 
Usado para: escultura e lisura do amálgama; broca 
escolhida? depende da face. 
 
 
POLIMENTO EM AMÁLGAMA 
POLIR COM O KIT (MARROM, VERDE E AZUL) + 
PASTINHA DE POLIMENTO E ESCOVA DE ROBINSON OU 
TAÇA/CONE DE BORRANHA 
Usado para: polimento e brilho. 
 
 
ACABAMENTO EM RESINA 
BROCAS MULTILÂMINADAS 
BROCA DIAMANTADA (FINE E EXTRA FINE) 
 
LÂMINAS DE BISTURI = Remover excessos grosseiros 
nas interproximais 
DISCOS DE LIXA ABRASIVOS= Face vestibular 
** Usar da maior granulação para menor granulação. 
 
POLIMENTO EM RESINA 
Borrachas siliconadas= Face oclusal 
 
 
Tiras de lixas= Faces interproximais ou crista marginal, 
polimento. 
 
 
Discos de feltros= Faces livres, polimento final.

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