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Dentística Inter relação perio, dentística e oclusão: Sistema estomatognático: Funciona com um conjunto de estruturas, a perda da função de uma delas causa danos aos demais, causando então um desarranjo do sistema; DIAGNÓSTICO: Plano de tto. Estruturas dentais: Periodonto é uma estrutura dinâmica composta por tecidos que apoiam e envolvem os dentes; PERIODONTO DE PROTEÇÃO: Gengiva marginal, gengiva inserida; PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO: Ligamento periodontal, osso alveolar e cemento; Respeitar o espaço biológico -> 3mm até a crista óssea; A restauração pode ir até o sulco clínico, utilizando grampos retratores; PERIODONTO SAUDÁVEL -> RESTAURAÇÃO EM BOM ESTADO; Inter relação: perio->dentística Compreende a importância da periodontia na execução da Dentística restauradora, pois todo o órgão dental tem que se apresentar saudável. 1. Agentes irritantes associados as restaurações: Presença de biofilme (associado a falta de acabamento e polimento) Falha na integridade marginal (dente-restauração) - (fendas marginais, má adaptação da cunha e matriz) Produtos tóxicos liberados pelo material restaurador (monômeros residuais; metais) Traumas oclusais (excesso de material) 2. Agentes irritantes associados aos tecidos periodontais: Biofilme Carie cavitada Excesso de restauração Invasão de espaço biológico Margem subgengival Trauma de oclusão 3. Previamente aos procedimentos restauradores: Remoção dos irritantes locais Instrução sobre H.O Ajuste Oclusal Procedimentos complementares (cirúrgicos) Pequenos movimentos ortodônticos 1. Localização da margem cervical 1. SUPRAGENGIVAL Facilita a execução do preparo Facilita acabamento e polimento e adaptação Facilita a higienização na interface dente-restauração Manutenção do contorno gengival *A margem supragengival do preparo é a melhor solução para manutenção da saúde periodontal, pois os tecidos sulculares estão em contato com a estrutura dental natural; 2. SUBGENGIVAL Dificulta a visualização, adaptação, acabamento do preparo, restauração e remoção do excesso. (Dificulta a higienização) O limite da restauração é ultrapassado quando passa de 3mm até a crista Inicialmente pode ser feito previamente a restauração um aumento de coroa clínica ou tracionamento ortodôntico. *O que pode causar a invasão do espaço biológico? Cárie, fraturas, reabsorções radiculares, iatrogenias e preparos estendidos. *O que ocorre se não for recuperado? Inflamação gengival persistente, aumento da papila e edema localizado, Dor sob a forma de sensibilidade gengival, recessão gengival, formação de bolsa, reabsorção óssea/mobilidade. Quando o paciente já tem histórico prévio de periodontite a recuperação desse espaço deve ser realizada antes da restauração; TRATAMENTO Sem invasão Com invasão Procedimentos básicos Tracionamento ortodôntico ACC sem osteotomia GENGIVECTOMIA ACC com osteotomia Anamnese Exame clínico Exame físico Exames complementares 2. Contornos axiais: Subcontorno: A falta de reconstrução da convexidade do terço cervical. Sulco e gengiva expostas Contorno ideal: Deve se tentar devolver a forma do elemento dentário dentro do conhecimento anatômico. Assim haverá um correto controle de placa e proteção do tecido periodontal. Sobrecontorno: A reconstrução excessiva da curvatura do dente. Impede a higienização (fazer acabamento e polimento para corrigir) 3. Manutenção do ponto de contato: Mandelli: “As faces proximais dos dentes devem sempre conservar o seu contorno natural para se relacionar através das áreas de contato, a fim de manter o espaço necessário para o alargamento da papila inter-dentária. EM DENTES ANTERIORES: No terço incisal das faces proximais; EM DENTES POSTERIORES: Está 1/3 oclusal das paredes proximais e metade vestibular do dente, no sentido V->L abaixo do vértice as cristas marginais; Falta: Trauma alimentar direto Excesso: estrangulamento da papila *Importante o uso do sistema matriz cunhas 4. Contatos oclusais Oclusão fisiológica: Oclusão em harmonia com as funções do sistema mastigatório; TRAUMA OCLUSAL: É uma injúria ao aparato de inserção como resultado de força oclusal excessiva 1. Trauma oclusal primário: Injúria resultante de forças oclusais excessivas aplicada a um ou mais dentes de suporte normal. 2. Trauma oclusal secundário: Injúria resultando de forças oclusais excessivas aplicada a um ou mais dentes com suporte inadequado. 3. Trauma olcusal agudo> mudança abrupta nas forças oclusais, podendo causar: dor, sensibilidade a percussão, aumento da mobilidade; 4. Trauma oclusal crônico: Ocorre com mudanças graduais da oclusão, como por exemplo bruxismo, movimentos migratórios como extrusão; *A presença de padrão oclusal adequada facilita e orienta os procedimentos restauradores. Um padrão oclusal patológico requer o estabelecimento da normalidade. CAUSAS DAS DESORDENS FUNCIONAIS: Causas gerais: Estresse, psicológica e tensão, neuromuscular; Causas orais: Contatos oclusais prematuras, interferências oclusais, perda de dimensão vertical. Para-funções e disfunções: BRUXISMO; Consequências de transtornos e disfunções: Critérios observados na biodinâmica da oclusão ideal: A distribuição das forças oclusais deve ser simétrica bilateralmente. As forças oclusais verticais agindo sobre dentes posteriores devem ser maiores do que sobre anteriores. As resultantes das forças oclusais devem agir perpendicularmente ao plano oclusal. Características da oclusão ideal: Contatos bilaterais simultâneos na posição final de fechamento de todos os dentes posteriores; Movimetos excursivos da mandíbula, realizados pelos dentes anteriores (protrusão). Guia incisal eficiente, capaz de desocluir todos os dentes posteriores; No lado de trabalho, realização da desoclusão pelos caninos, que liberam de contato todos os dentes posteriores e anteriores, com relações de trespasse horizontal e vertical adequadas No lado de balanceio nenhum contato posterior deve ser observado A resultante da força oclusal deve ser dissipada o mais próximo do longo eixo dos dentes, propiciando equilíbrio entre dente, osso alveolar e estruturas periodontais. Coincidência entre a relação Centrica (RC) e máxima intercuspidação habitual (MIH), originando a posição de relação de oclusão centrica (ROC). Cargas axiais mastigatórias o mais próximo do longo eixo dos dentes Bem toleradas pelo periodonto Idealmente absorvidas pelas estruturas de suporte Suportadas por um número máximo de fibras periodontais, principalmente horizontais e obliquas. Nenhum dano aos tecidos periodontais Cargas mastigatórias laterais ou horizontais: São potencialmente danosas as estruturas periodontais Geram concentração de esforços em áreas reduzidas do periodonto, por meio de tração ou compressão Esse tipo de força, quando inadequada, gera tendência de reabsorção óssea nas área de pressão e de aposição. Tecidos de suporte dos dentes sofrem danos reversíveis ou não Tecido periodontal ATM Tecido pulpar Músculos Situações clínicas: Trauma no periodonto saudável: O espaço periodontal aumentado e inflamação aguda Reabsorção de colágeno e cemento Aumento de mobilidade sem perda de inserção Trauma no periodonto reduzido: Espaço periodontal aumentado e inflamação aguda Reabsorção de colágeno e cemento Aumento da mobilidade sem perda de inserção Trauma no periodonto com doença periodontal: Tecido conjuntivo infiltrado Perda óssea avançada Calculo supra e subgengival Bolsas periodontais supra ósseas Cargas mastigatórias laterais ou horizontais: Forças unilaterais e oscilantes aplicadas no periodonto saudável não evoluem formando uma bolsa ou perda do tecido conjuntivo; O trauma oclusal não causa a destruiçãodo tecido periodontal, mas causa a reabsorção do osso alveolar que aumenta a mobilidade transitória ou permanente. Em dentes com doença periodontal progressiva, o trauma oclusal atua como cofator no processo destrutivo TRAUMA DE OCLUSÃO: VIPS; AJUSTE OCLUSAL: Deve ser feito em RC e MIH; em preferência pela RC; Lateralidade, verificando os lados de balanceio e trabalho e em protusão; Caso se verifique algum contato prematuro ou interferência, deve-se fazer o ajuste imediatamente. Por desgaste Por acréscimo No caso de colapso de oclusão ou grandes desgaste dos anteriores (bruxismo), só restaurar após o estabelecimento do suporte posterior ANÁLISE DAS FACETAS: Funcional: Regular, opacas, não coincidentes; Bruxismo: Regulares, coincidentes, polidas Como é o contato oclusal clinicamente aceitável: Puntiforme Próximo ao centro do dente; Mesma intensidade de cor daqueles em dentes vizinhos, Não ser percebido pelo paciente O ponto de contato deve ser estável, ou seja, não deve defletir a mandíbula ou dificultar os movimentos Ter o maior número e a maior distribuição possível no arco; 5. Acabamento e polimento Restaurações rugosa -> Acúmulo de biofilme: INFLAMAÇÃO -> reabsorção desorganizada -> Bolsa periodontal -> Recessão da margem gengival; As superfícies das restaurações devem ser o mais lisa possível para limitar o acúmulo de placa; Tosos os materiais colocados no meio gengival devem ter a mais alta capacidade de polimento (escolha dos matérias) Fundamentos de estética: conceitos, planejamento e Execução em odontologia restauradora: Conceito de estética: “Estudo racional do belo” Aurélio Buarque de Holanda O belo é identificado com o bem, com a verdade e a perfeição “A arte e a ciência têm o seu ponto de encontro no método” Edward Bulwer Lytton O belo de mostra através da harmonia e proporção entre as partes, como simetria entre lado direito e esquerdo, além de partes que se relacionam através da razão áurea. PROPORÇÃO ÁUREA Qualquer coisa, uma linha, uma grandeza, uma parede, dividida por 1,618, resulta em duas partes desiguais cujo ponto de divisão (ponto áureo) estabelece uma relação proporcional e harmônica entre elas (MONDELLI, 2003) Há uma formula matemática para decifrar rostos perfeitos esclarecida por Pitágoras desde a Grécia antiga. As diversas partes da face se relacionam entre si através do número áureo, o que torna o conjunto altamente equilibrado e agradável ao olhar. A proporção da largura da boca para a largura do nariz deveria ser 1/1,680. A mesma deveria se aplicar entre a proporção da largura da face para a largura da boca. Porém apenas 26,75% dos pacientes apresentavam essa proporção. A proporção áurea apresenta-se inadequada para relacionar as sucessivas larguras dos dentes anteriores superiores. É a proporção que a mente registra no nível subconsciente, promove a sensação de beleza, conforto e prazer. “A face é a parte mais importante da atração física” Patzer, 1985 Faces bonitas tem menos desvio da chamada “proporção áurea” do que faces menos bonitas. (Kiekens, 2008) PROTOCOLO FOTOGRÁFICO Avaliar: A relação entre as estruturas faciais e as suas proporções; A relação de harmonia entre os componentes do sorriso; LINHAS DE REFERÊNCIA PARA ANÁLISE FACIAL: Linha bipupilar; linha da comissura; linha média; Tríquio/linha do cabelo; Ófrio/ glabela; Sub nasal/ borda alar; Mento; “O terço inferior da face desempenha papel significativo na determinação da aparência estética global” CLASSIFICAÇÃO DA FORMA DA FACE: Braquicefálico, dolicocéfalos, mesocéfalos; CLASSIFICAÇÃO DO PERFIL FACIAL: Divergência posterior (Convexo), divergência neutra (reto), Divergência anterior (côncavo); ANÁLISE FACIAL: Tríquio ao canto do olho: 1,0 Canto do olho ao mento: 1,618 Tríquio a aba do nariz: 1,618 Aba do nariz ao mento: 1,0 Canto do olho ao estômio: 1,618 Estômio ao mento: 1,0 ANÁLISE DENTOFACIAL: Linha interpupilar X margem incisal; Tipo de lábio: “O ideal estético dos lábios é obtido pela relação harmoniosa entre altura e largura, representado através da fórmula matemática (AB= 4CD), onde assume um padrão morfopsicológico equilibrado.” Rufenacht (1990) “A boca é o ponto focal de muitos conflitos emocionais.” PIERRE WEIL, em “O Corpo Fala” 1. DE ACORDO COM SUA CONFIGURAÇÃO HORIZONTAL: A largura da boca equivale idealmente à distância inter-íris com o paciente em repouso; Cruzando o centro da pupila ao sorrir (MONDELLI, 2003; NAINI, 2014). Largos; médios; estreitos; 2. DE ACORDO COM SUA CONFIGURAÇÃO VERTICAL: O comprimento do lábio inferior pode ser determinado pela medida da distância entre o estômio e a parte mais proeminente do mento normalmente as medidas ficam entre 38 e 44 mm (ARNETT & BERGMAN, 1993) Longos: 22mm; Médios: 19-22mm; Curtos: 18mm; “A maioria dos indivíduos apresentam lábios inferiores médios, geralmente associado à oclusão de classe I, apresentando selamento labial normal sem contração muscular” (MONDELLI, 2003; SUGUINO et al., 1996) 3. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A ESPESSURA: A espessura dos lábios tem impacto direto na percepção do sorriso. (MONDELLI, 2003). Lábios grossos; lábios médios; lábios finos; Medida da espessura dos lábios: Para o lábio superior: do ponto Sn até o alvéolo ou a partir do ponto mais proeminente do lábio superior até o incisivo central superior Para o lábio inferior é medido a partir do ponto mais proeminente do lábio inferior até o incisivo central ou lateral inferior 4. Espaço Inter labial: Em posição de repouso quando houver uma boa estética haverá um espaço Inter labial (EIL) de 1-5 mm O aumento de espaço Inter labial pode ser percebido: Lábio superior curto; Excesso vertical de maxila; Protusão mandibular; Mordida aberta; 5. Classificação de acordo com a exposição gengival Sorriso alto; Sorriso médio; Sorriso baixo 6. Corredor bucal: Espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha. É influenciado pela sombra da mesma, que altera progressivamente a iluminação dos dentes, auxiliando na obtenção do efeito de gradação antero-posterior. (Telles 2005) Amplo; normal; ausente; Análise do periodonto: O periodonto é responsável por delimitar o contorno gengival dos dentes, posição e aparência dentaria determinando proporção e simetria do sorriso. 1. Contorno gengival: Pode ser alterado por fatores como: Doença periodontal, trauma tecidual, Tratamentos iatrogênicos com invasão do espaço biológico, quadro de erupção passiva alterada; 2. Ameias gengivais Medem um terço da altura da coroa clínica das coroas clínicas dos dentes adjacentes São descendentes de caninos para incisivos centrais Pode ser alterado por fatores como: Morfologia dentária, inclinação dentária, posição dos pontos de contato, topografia do tecido adjacente, a degradação da crista óssea inter proximal por doença periodontal ocasionando a perda de papilas; Análise dental Em que devemos estar atentos para obtermos excelência na estética dos dentes anteriores? OBJETIVOS BÁSICOS EM ESTÉTICA ODONTOLÓGICA: Criar dentes em proporções intrínsecas agradáveis; Criar um arranjo dental harmônico com a gengiva, lábios e rosto. Plano incisal Ascedente Reto Invertido Princípios básicos aplicados a odontologia estética: 1. Tamanho: PROPORÇÃO GENGIVO-INCISAL MÉSIO-DISTAL A relação ideal largura/comprimento da coroa é 70-80% 100% 80% Incisivo esteticamente agradável deve apresentar altura levemente maior quando comparada à largura. Margem incisal dos incisivos superiores é aproximadamente 2 a 3 mm mais longa que a linha do lábio superior em repouso. Dentes tendem a ficar mais escuros, apresentando desgastes naturais e redução da espessura de esmalte que modificam a anatomia originallevando ao encurtamento das coroas. Margem incisal encontra-se desgastada e não fica exposta Restauração que aparece durante o sorriso, mas que não é visível quando o lábio está em repouso, ar idoso ao paciente. Este recurso pode ser usado no alongamento dos dentes para tornar a aparência do sorriso mais jovial 2. Forma Contorno reto com lóbulos e ângulos de transição lineares acentuados e paralelos Incisivo Central Superior: Presença de 3 lóbulos e 2 concavidades Mesial reta ou levemente convexa, ampla área de contato; Distal convexo, área de contato mais apical em relação à mesial; Ângulo mesioincisal reto ou levemente arredondado; Ângulo distoincisal arredondado; Incisivo Lateral Superior: Semelhante ao ICS, porém menor; Área de contato distal mais apical que mesial; Arredondamento dos ângulos mais acentuados; Borda incisal arredondada Canino Superior: Lóbulo Central com proeminência acentuada; Convexidade acentuada do ângulo distoincisal; 3. Cor A cor é descrita em 3 dimensões: matiz, croma e valor; Matiz- Representa a cor básica do dente (nome da cor) e é comumente identificado pelas letras A, B, C ou D, conforme as tonalidades marrom- avermelhada, amarelo-avermelhada, cinza ou cinza-avermelhada, respectivamente. Croma- Indica o grau de saturação ou a intensidade da cor. Na grande maioria das marcas disponíveis comercialmente, apresenta valores entre 1 a 4. Assim, tem-se as resinas A1, A2, A3, etc. O croma é maior quando a espessura de esmalte é menor Terço cervical: mais fácil perceber menor espessura de esmalte e maior influência da dentina Valor- É a medida do brilho do dente. Dentes com alto valor são aqueles mais claros, enquanto os de menor valor são os mais escuros; espessura de esmalte é suficiente para atenuar a saturação cromática da dentina e a luz é refletida; cores de esmalte que podem ser mais próximas do branco (maior valor) ou mais próximas do cinza (menor valor) FENÔMENOS OPTICOS: Fluorescência- Os dentes absorvem luz com comprimento de onda muito curtos para serem visíveis ao olho humano (300- 400 nm – ultravioleta). Ambientes que emitem quantidades substanciais de radiação ultravioleta (“luz negra”), sensibilizam os dentes (estes absorvem esta luz), que passam a se tornar uma fonte de luz, emitindo uma luz branco- azulada. Hidroxiapatita: Absorção de energia e emissão secundária em comprimento de onda maior. Opalescência- Corpo opalescente filtra a luz, refletindo as ondas curtas visíveis (próximos de 380 nm, espectro de cores frias: tons de violeta e azul) e transmitindo as ondas largas de luz visível Personalidade Sexo Idade Vigorosa Feminino Vigorosa Vigorosa Idoso Vigorosa Vigorosa Jovem Vigorosa Vigorosa Masculino Vigorosa Vigorosa Suave Vigorosa Vigorosa (próximo dos 780 nm, espectros de cores quentes: tons de vermelho e amarelo). Este fenômeno é observado no esmalte dental humano. Reproduzir não só o efeito da opalescência mas também da sua arquitetura no terço incisal 4. Textura de superfície A superfície dos dentes naturais dispersa a luz e a reflete em muitas direções; Áreas restauradas devem refletir a luz de maneira similar às superfícies adjacentes não restauradas. Lóbulos de desenvolvimento; facetas; proeminências; periquimáceas; ondulações; 5. Sulcos e cristas de desenvolvimento (área plana) As cristas refletem luz na superfície vestibular dos dentes ântero- superiores podendo interferir na forma e no tamanho dos dentes (Área plana). As linhas verticais acentuam a altura; As linhas horizontais acentuam a largura 6. Proporcionalidade Proporção que a mente registra no nível do subconsciente, que promove a sensação de beleza, conforto e prazer. Proporção áurea: 1,0-1,618 Numericamente, a proporção áurea equivale a divisão de dois números consecutivos da sequência de Fibonacci resultando em uma constante que tende a 0,618, equivalente em porcentagem a 62% (BONATTI et al., 2013; RUFENACHT, 1990; MENDES & BONFANTE, 1994; MONDELLI, 2003). Metade da largura do sorriso X 0,618 = metade do segmento dentário anterior 35,6 X 0,618 = 22,0; Metade do segmento dentário anterior X 0,618 = largura do corredor bucal 22,0 X 0,618 = 13,6 7. Ameias e contorno gengival Diretamente dependentes da forma de contorno proximal dos dentes e acomodam a papila gengival AMEIAS CERVICAIS FECHADAS OU INACESSÍVEIS AO MEIOS DE HIGIENIZAÇÃO: Retenção de placa. Hipertrofia do tecido gengival. Formação da área de “col”. Caninos e incisivos centrais apresentando praticamente a mesma altura de inserção gengival. Incisivos laterais com pequeno deslocamento para coronal. O ponto mais apical do tecido gengival está localizado distalmente ao longo eixo do dente nos centrais e caninos. Nos laterais é coincidente. 8. Relação de contato 9. Eixo dental O principal eixo do dente inclina-se distalmente na direção inciso-apical Procedimentos para elaboração de um planejamento estético Radiografias: Verificar lesões cariosas; acompanhamento de restaurações diretas e indiretas; situação endodôntica e periodontal; Fotografias; modelo de estudo e enceramento diagnóstico; Restaurações diretas ou indiretas; Vantagens da técnica direta Reversibilidade Menos custos Pode ser realizado em uma única sessão Desvantagens da técnica direta Estabilidade do procedimento adesivo Estabilidade de cor da resina composta Sessão única, porém longa Incisivo Central •MESIAL: Terço incisal próximo à junção entre os terços médios • DISTAL: Junção do terço médio/incisal Incisivo Lateral •MESIAL: Junção do terço médio/incisal • DISTAL: No centr do terço médio Canino •MESIAL:Terço incisal • DISTAL:Terço médio Classe I Classe II Clareamento dental Estética “Um sorriso branco é irresistível, mas dentes gastos, manchados ou demasiadamente desalinhados são mais do que feios: sugerem descaso com a saúde bucal e até falta de consideração com as pessoas submetidas à visão deles.” Os dentes são o resultado de uma variedade de cores. Depende da variação de espessura do esmalte e dentina. Os dentes se tornam mais escuros com a idade; O clareamento dental pode ser associado a outros tratamentos; Caninos são naturalmente mais escuros; (Pode lançar mão de ser utilizado uma moldeira somente nesse dente a depender do que o paciente fala sobre, sua reclamação principal) A cor dos dentes é primariamente determinada, sendo influenciada na cor, translucidez, calcificações e espessura. O clareamento em dentes escurecidos por tratamento endodôntico sozinho não resolve; A descoloração dos dentes é o resultado de uma variedade e complexa conjunção de causas; Manchas extrínsecas (dietas e hábitos) Podem ser causadas por alimentos da dieta: café, vinho tinto, chá; Produtos como a clorexidina também causa escurecimento do dente; Pessoas tabagistas tendem a ter os dentes mais escuros também Manchas intrínsecas (congênita) Associadas a alterações estruturais no momento da formação do dente; Fluorose Dentinogênese imperfeita Amelogênese imperfeita Por fatores adquiridos: Icterícia grave Eritroblastose fetal Tratamento endodôntico Tetraciclina Amálgama Calcificação pulpar O grau das manchas, a gravidade, implica na decisão do tratamento; A utilização do foto pode ser feita para verificar a profundidade das manchas; Histórico 1989: Primeiro agente clareador comercial – White & Brite (Omni) – contendo peróxido de carbamida 10%. Haywood & Heymann: técnica de clareamento caseiro e a influência sobre esmalte dentário; INDICAÇÕES: Dentes escuros ou amarelados (idade, pós-trauma, iatrogenia) Dentes manchados por corantes Dentes manchados por fluorose Dentes manchados por algumas doenças sistêmicas CONTRA-INDICAÇÕES: Pacientes alérgicos aos géis clareadores Pacientescom muita sensibilidade Pacientes indisciplinados ao tratamento e epilépticos Paciente sem adequação bucal Pacientes que estejam em tratamento ortodôntico Gestantes, lactantes e pacientes jovens Pacientes quimioterápicos e radioterápicos Agentes clareadores: Quanto a composição do agente: Peróxido de carbamida (É mais estável em baixas concentrações) Peróxido de hidrogênio Perborato de sódio (Indicado para dentes desvitalizados) Quanto a apresentação do agente: Líquido Gel Líquido/pó Tiras com gel Verniz O Flúor e o cálcio podem ser adicionados aos agentes clareadores para diminuir uma possível sensibilidade; Quanto a técnica de clareamento: Agentes clareadores de consultório: Utilizados em dentes vitais ou não vitais devido à alta concentração empregada. Peróxido de Carbamida a 35% (não vitais) Peróxido de Hidrogênio a 35% a 38%. Agentes clareadores de uso doméstico: Clareamento caseiro, com supervisão profissional. Géis de menor concentração e usados por um tempo maior. Peróxido de Hidrogênio até 7,5% Peróxido de Carbamida de 10 a 20% Mecanismo de ação: Degradação das moléculas orgânicas complexas responsáveis pela alteração de cor. Reação pela qual ocorre a degradação: Oxidação; Extrínsecas Pigmentos externos aderem na superfície Intrínsecas Pigmentos depositados no corpo do dente Mancha internalizada Pigmentos externos entram por defeitos 1. Peróxido de hidrogênio: Concentrações mais encontradas: 1,5% a 10% e 30% a 35% Instável e quando em contato com a saliva e estrutura dental, dissocia-se em oxigênio e água promove a oxidação; O oxigênio é o responsável pela efetivação do clareamento dental. Em concentrações elevadas – 30 a 50% - é caustico aos tecidos moles. Nas concentrações de até 7,5%, é utilizado no clareamento caseiro; já nas concentrações de 30 a 35%, utilizado no clareamento de consultório. 2. Peróxido de carbamida Concentrações mais encontradas: 10 % a 22% e 35% Peróxido de Carbamida 10% a 16% Peróxido de H+ H2O2 – 3% a 5 % Ureia 7% a 10% (COH4N2) H2O O CO2 AMÔNIA A adição de Flúor e Cálcio aos agentes clareadores minimiza a perda mineral do esmalte Neutralizador de pH Minimiza efeitos ácidos do Peróxido de Hidrogênio Amônia: Aumenta a permeabilidade do tecido dental Facilita a penetração do O2 Geralmente é adicionado o CARBOPOL que auxilia: 1. Deixar o material mais viscoso e estável 2. Permitir maior aderência do gel ao dente 3. Prolongar a liberação de oxigênio. Nos clareamentos caseiros noturnos, é interessante a escolha de géis que contenham carbopol, para permitir uma liberação contínua e prolongada de O2. Pode ser associado ao carbamida ou hidrogênio; 3. Perborato de sódio Tetraborato de sódio, peróxido de hidrogênio, e hidróxido de sódio; Produtos como detergentes, produtos de limpeza, descorantes e branqueadores; Propriedades antissépticas e pode agir como um desinfetante; H2O2, água destilada ou soro. Diagnóstico e planejamento Os dentes a serem clareados devem ser analisados: Vitalidade Presença de Cárie Trincas e fraturas Recessão gengival, dentina exposta Defeitos de desenvolvimento como hipoplasias Presença de coroas, facetas e restaurações DIAGNÓSTICO: Exame clínico + anamnese detalhada Etiologia da alteração de cor; PIGMENTAÇÃO EXTRÍNSECA Profilaxia; redução da exposição; manutenção preventiva; PIGMENTAÇÃO INRÍNSECA Quando temos uma mancha branca que tentamos fazer tratamento por microabrasão e ela não sumiu em sua totalidade podemos optar pelo tratamento clareador porém protegendo a mancha do agente clareador; DENTES NATURALMENTE ESCUROS Clareamento caseiro ou de consultório PLANEJAMENTO: Dificuldade de se prever os resultados Necessidade de troca de restaurações Tempo de duração do tratamento Custos do Tratamento Possibilidade de ocorrer efeitos adversos Consentimento formal do paciente Registro fotográfico com a escala SUCESSO DO TRATAMENTO: 1. Respeitar as indicações específicas 2. Técnica e agente clareador compatíveis com a situação clínica 3. Protocolo seguido corretamente de maneira ordenada para minimizar os riscos 4. Observar os pré-requisitos essenciais à aplicação de cada técnica TIPOS DE CLAREAMENTO: VITAL Caseira; Consultório; Combinado; Oxigênio (Baixo peso molecular) Esmalte e dentina Pigmentos (Cadeias complexas) Moléculas menores e mais claras (oxirredução) Eliminadas por difusão Dente clareado Mancha por tetraciclina Clareamento caseiro ou de consultório Fluorose Microabrasão e/ou clareamento Doméstica Moldeira Sem moldeira NÃO VITAL Mediata; Imediata; Clareamento caseiro: Escurecidos pela idade, corantes (tabaco, dieta), tetraciclina grau suave, mancha de fluorose (com microabrasão), caninos vitais mais escurecidos CLAREAMENTO NOTURNO – utilizado em média por 4 horas. Deve ser sempre supervisionado, pois a superdosagem pode causar manchamentos severos. Deve ser sempre o de PRIMEIRA ESCOLHA, já que utiliza géis em menores concentrações e os resultados são mais duradouros. VANTAGENS: Técnica simples e de fácil aplicação Pouco tempo de atendimento clínico Custo reduzido Produtos de menores concentrações Não emprega calor Não altera estruturas dentais e periodonto Não altera materiais restauradores Fácil repetição Baixa incidência de efeitos secundários DESVANTAGENS: Hipersensibilidade Dental durante o tratamento Próprio paciente realiza o clareamento Tempo de tratamento Moldeira plástica Resultado imprevisível PROTOCOLO: Diagnóstico; Planejamento; Profilaxia Registro da cor; Moldagem, confecção dos modelos cortados em forma de ferradura; Confecção da moldeira; Ajuste da moldeira Instrução de uso; Regime de Uso: Diário: Noturno (4 a 8h) Diurno (1 h) Quantidade de Gel Higiene Oral e da moldeira Sensibilidade Retornos Periódicos Cuidados com Alimentação Tratamento, em geral, pode durar de 4 a 6 semanas H2O2 5,5% – 7,5% = 30 min – 1 h/15 dias; PC 10% = 2 – 8 h/15 dias; PC 16% = 2 – 4 h/15 dias; PC 22% = 1 h 15 dias; Hipersensibilidade: Nitrato de potássio 5% + fluoreto de sódio 2% Interromper clareamento; Diminuir quantidade e tempo diário. Controle periódico; Polimento dental; Aplicação de flúor; Restaurações DENTRÍFIO COM PROPOSTA BRANQUEADORAS: Tem proposta branqueadora porém com intuito de remoção de manchas. (AMICA, BLUE COVARINE Colgate White now) CLAREAMENTO CASEIRO SEM MOLDEIRA: TIRAS ADESIVAS: Finas e Flexíveis, impregnadas com o agente clareador. Disponíveis em 2 formatos: dentes superiores e inferiores; Agente Clareador: PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO a 5,3% ou a 6,5% Não recomendado para pacientes com sorriso muito largo. Fácil utilização, confortáveis e de custo reduzido. Pode causar alto grau de sensibilidade. OVER THE COUNTER: Principais agentes de ação clareadora: Sílica; Sílica hidratada; Blue covarine; Pirofosfato de tetrapotássio; Carbonato de cálcio; Peróxido de hidrogênio; Entre outros; Utilizam baixa concentração de agente clareador. Normalmente é o Peróxido de Hidrogênio a 1,5%. Muitos produtos possuem somente um BRANQUEADOR = TINTA (alvejante óptico) - Dióxido de Titânio; Fácil aquisição; Resultados lentos; Causam menor sensibilidade Clareamento de consultório Normalmente clarear até segundo pré-molar, dependendo do sorriso do paciente; Diagnóstico; Planejamento; Profilaxia (pedra pomes) + Dessensibilizante (nitrato de potássio 5% por 10 minutos) Registro da cor; Documentação fotográfica; Proteção do tecido gengival (vaselina ou Oncilon – A) Isolamento do campo; Manipulação e aplicaçãodo produto; Lavagem e secagem Polimento dental a ATF; Remoção do isolamento; Orientações Controle periódico Reaplicação Restaurações estéticas CUIDADOS: Concentrações elevadas de Peróxido de Hidrogênio ou Carbamida; Necessitam de proteção dos tecidos moles e mucosas – EFEITO CÁUSTICO; Aguardar o tempo de ação de acordo com o fabricante; Supervisão do Dentista; Intervalo de 1 semana entre cada sessão; Na presença de hipersensibilidade: Bochechos com Fluoreto de Sódio 0,05%; Escovação com creme dental específico; Administrar medicação ex: Ibuprofeno. Após 4 sessões, deve-se tentar outro tipo de tratamento VANTAGENS: Resultados rápidos; Pacientes resistentes ao clareamento caseiro; Dentes Isolados DESVANTAGENS: Maior sensibilidade; Longa e múltiplas sessões clínica; Desconforto; Custo elevado; Resultado não previsível CLAREAMENTO CASEIRO E CONSULTÓRIO COMBINADO: Método para acelerar a reação de clareamento; grande expectativa do paciente; velocidade do tratamento estético; efeito sinérgico devido a associação das técnicas; (Para pacientes, com recessão, trincas, abfrações, esse tipo de tratamento não é indicado) ATIVAÇÃO DE LUZ: Atualmente fontes de luz não trazem melhores resultados ou ganhos adicionais ao clareamento dental, como menor sensibilidade dental ou efeito na decomposição dos peróxidos nesses produtos. São maiores os riscos de aumento de temperatura intra pulpar e difusão do oxigênio para a câmara pulpar, o que reforça a reação da hipersensibilidade. QUANDO RESTAURAR: Restaurações defeituosas extensas, deve-se antes fazer um reparo ou uma nova restauração para evitar penetração de agente clareador nas margens não seladas. Se substituir totalmente, preferir resinas mais claras que o dente, para que o contraste após clareamento seja menor. Contraste da nova cor com as restaurações antigas Diminuição da Força de União – queda precoce das restaurações por micro infiltrações, além de descoloração marginal, sensibilidade e cárie secundária Período de 7 a 14 dias entre o término do clareamento e a restauração para que a adesão não seja comprometida. Relacionado ao oxigênio residual que fica na superfície, principalmente da dentina (Perdigão, 1998) EFEITOS INDESEJADOS: Hipersensibilidade dental; Efeitos sobre a polpa – reação mínima e reversível; Efeitos sobre a gengiva – irritação e necrose; Efeitos sobre o ambiente bucal - antissepsia; Efeitos em restaurações adesivas; Smear layer, polimerização (10/14 dias); Efeito nas restaurações – tipo de metacrilato pode amarelar. Clareamento dental em dentes não vitais Etiologia das alterações de cor: Necrose pulpar; Pigmentação por cárie dentária; Problemas durante os procedimentos endodônticos (Abertura coronária deficiente, soluções irrigadoras e limpeza insuficientes); Materiais obturadores/restauradores (óxido de zinco e eugenol/ e materiais a base de prata); Perda das propriedades ópticas devido ao tratamento endodôntico. Clareamento em dentes não vitais: É a técnica na qual o dente tratado endodônticamente é aberto: O tampão biológico é confeccionado, e o agente clareador é inserido no interior da câmara pulpar; PRÉ REQUISITOS: Tratamento endodôntico de boa qualidade com canal radicular hermeticamente obturado Impedir a infiltração de ag. Clareadores nos tecidos periapicais; A região periapical e periodontal devem estar saudáveis; Remoção de dentina cariada, quando existente; Remoção de material obturador e restaurador da câmara Eliminação de qualquer área retentiva (de toda câmara pulpar) para evitar que detritos não sejam removidos durante a limpeza; Execução de um selo cervical biomecânico; Contraindicações ou limitações: Dentes amplamente restaurados e/ou cariados deve-se indicar procedimentos restauradores: Como facetas ou coroas; Presença de trincas e/ou restaurações deficientes (limitação); O selamento das trincas e a realização de restaurações adequadas são procedimentos que podem ser realizados antes do clareamento; Presença de lesão periapical; Tratamento endodôntico inadequado (realizar retratamento) Dentes escuros com histórico de clareamento sem resultados satisfatórios; Reabsorção externa: Base protetora cervical antes da aplicação do agente clareador; Evitar a difusão dos produtos clareadores na superfície externa na junção amelo-cementária e prevenir uma resposta inflamatória nos tecidos periodontais; Técnica de clareamento: 1. IMEDIATA: Peróxido de hidrogênio 35-38% Peróxido de carbamida 35-37% 2. MEDIATA: Perborato de sódio + H2O2 (Não se utiliza mais pois causava extensas reabsorções severas, hoje é utilizado com água) Peróxido de carbamida 37% Protocolo: MEDIATA: Diagnóstico; Qualidade da obturação; Condição do periápice Profilaxia; Registro da Cor + registros fotográficos; Proteção e Isolamento; Proteção com Oncilon-A em orabase com boa aderência a gengiva e mucosa do paciente Abertura Coronária; Acesso ao Canal Remoção de 3mm do material obturador além da região cervical da coroa clínica do dente Instrumentos rotatórios em baixa rotação/instrumentos manuais aquecidos Expor os túbulos dentinários da região cervical e a criação de um espaço para aplicação do material para selamento cervical Instrumentos rotatórios em baixa velocidade (ex. broca Gates; brocas esféricas lisas com haste longa) Selamento Biomecânico (Tampão) Aplica-se uma pasta de hidróxido de cálcio na tentativa de alcalinizar o meio e, em seguida: Ionômero de vidro, fosfato de zinco ou Sealer 26 A forma irregular da JAC colabora na predisposição à instalação das reabsorções cervicais externas, frente à ação de determinados fatores tais como: agentes clareadores, traumatismos e movimentação dentária induzida Condicionamento ácido Aplicação do Agente Clareador Pasta de perborato de sódio e água destilada Restauração Provisória Material: Resistente e selamento marginal Restaurações Temporárias amplas deve ser empregado resina composta Ajuste Oclusal Recomendações RESTAURAÇÃO DOS DENTES CLAREADOS DESVITALIZADOS: Remover a restauração Irrigar a câmara pulpar abundantemente com água para remover o agente clareador preencher com uma pasta de Ca(OH)₂+ água, que deverá ali permanecer por 7 dias. Neutralizar o pH da região cervical Permitir a eliminação do oxigênio residual Inibir o desencadeamento do processo de reabsorção Associações de técnicas: Clareamento externo (Técnica imediata) com Walking Bleaching (Técnica mediata) RISCOS: Redução da dureza dos tecidos mineralizados pela degradação dos componentes orgânicos e inorgânicos. Difusibilidade dos agentes clareadores pelos túbulos dentinários Modificação do pH na superfície radicular cervical externa. Morfologia da junção amelocementária. Inflamação na área cervical. Micro abrasão: Conceito: Remoção de uma pequena camada superficial de esmalte alterado, por meio da ação conjunta de um agente erosivo e um agente abrasivo, expondo uma camada mais profunda de esmalte com características normais. (Croll & Cavanaugh,1991) Etiologia das alterações do esmalte: EDOGENIAS: Adquirido Local (trauma, lesão periapical no dente decíduo) Sistêmico (Fluorose, tetraciclina, doenças exantemáticas, hipovitaminose) Congênito (sifílis - incisivos de Hutchinson, molares em amora) Hereditário (amelogênese imperfeita) EXOGENIAS: Extrínseca Café, nicotina, bactérias cromógenas, biofilme, depósitos de cálculo Intrínseca Hemorragia interna, calcificação distrófica da polpa, abertura coronária insuficiente com decomposição do tecido pulpar, restos de materiais obturadores, dentina cariada na câmara pulpar, cimentos obturadores a base de iodofórmio VANTAGENS: Estabelecimento e restabelecimento da estética Resultados imediatos, permanentes e sem recidiva Insignificante perdade estrutura dental (10 a 25micrometros) Não causa danos a polpa e tecidos periodontais Baixo custo Requer pouco tempo de tratamento Pode ser utilizada em combinação com outras técnicas Não causa sensibilidade pós-operatória Não necessita de preparo cavitário e material restaurador Insucesso procedimento restaurador Mecanismo de ação: AGENTE EROSIVO Erosão química Ácido clorídrico / Ácido fosfórico AGENTE ABRASIVOAbrasão mecânicaSílica/Pedra pomes/Carbeto de silício Histórico: 1916 Ácido clorídrico 36% (muriático) 1926 HCl 18% (Condensador de Amalgama com algodão) 1986 Ácido clorídrico 18% e pedra-pomes 1986HCl 10% e sílica (30-60μm) 1989 ácido fosfórico 30-40% e pedra-pomes 1995Ácido fosfórico 37% e pedra-pomes HCl 6% e sílica PERIGO: ÁCIDO CLORIDRÍCO Poder erosivo alto; altamente caustico e volátil; Indicações: Fluorose Hipoplasia Superficial do esmalte Manchas inativas Desmineralização pós ortodontia Irregularidades do esmalte Contraindicações: Manchas extrínsecas Manchas brancas ativas Manchas profundas Amelogênese e dentinogênese imperfeita Manchas por tetraciclina Calcificação distrófica da polpa Materiais disponíveis: 1. Ácido fosfórico a 37 % + pedra-pomes; 2. Prema Compound; 3. Opalustre; 4. Ácido clorídrico a 18% + Pedra-pomes; 5. Whiteness RM. Cuidados: Isolamento absoluto Proteção ocular (paciente e profissional) Lavagem adequada do ácido Quantidade de esmalte removido Exposição dentina IC e IL inferiores Análise da remoção das manchas com superfície úmida Aplicação de pasta de bicarbonato de sódio na mucosa do paciente ou vaselina previamente a realização do isolamento absoluto ou proteção dos tecidos moles com Omcilon A em orabase Análise da remoção das manchas com a superfície úmida Técnicas: 1. Ácido clorídrico 18% + Pedra pomes Desvantagens: Poder erosivo muito alto p/ esmalte Cáustico (tecidos moles) Inadequada mistura Queimaduras Manipulação farmacêutica Vantagem: Menor tempo clínico FORMA DE APLICAÇÃO: Espátula de madeira PROTOCOLO: Proteção dos tecidos moles Isolamento absoluto; Profilaxia; Confecção da pasta de ácido clorídrico a 18% + pedra-pomes(1;1) Aplicação da pasta sobre a mancha do esmalte com espátula de madeira ou cunha de madeira Lavagem abundante; Máximo de 2 sessões com 5 a 6 aplicações em cada Polimento do esmalte; Aplicação tópica de flúor fosfato acidulado a 1,23%. PERIGO: Poder erosivo muito alto; Altamente cáustico; Inadequada mistura da pasta; Manipulação em farmácia; Cuidado com a estocagem 2. Ácido fosfórico 37% + Pedra pomes Vantagens: Mistura homogênea e proporcional Uso de ácido comumente empregado Baixo custo Manipulação facilitada Menos volátil Menos agressivo Desvantagem: Maior tempo clínico FORMA DE APLICAÇÃO: Espátula de madeira, contra ângulo e taça de borracha PROTOCOLO: Proteção dos tecidos moles Isolamento absoluto; Profilaxia; Confecção da pasta de ácido fosfórico a 37% + pedra-pomes(1;1) Aplicação da pasta sobre a mancha do esmalte Lavagem abundante; Máximo de 10 a 12 microabrasões de 10 segundos/cada; Polimento do esmalte; Aplicação tópica de flúor fosfato acidulado a 1,23%. CASO CLÍNICO/ ALTERAÇÃO DA RUGOSIDADE SUPERFICIAL DO ESMALTE APÓS MICROABRASÃO: Diminuição da rugosidade superficial; Formação do GLAZE do esmalte; Menor colonização de bactérias. CARACTERÍSTICA ADESIVA DO ESMALTE APÓS MICROABRASÃO: Maior tempo de abrasão; Menores as projeções resinosas no esmalte condicionado (tags de resina). 3. OPALUSTRE (Ultradent) Desvantagens: Custo elevado Maior tempo clínico Vantagens: Ácido clorídrico a 6,6% + carboneto de silício Não necessita manipulação Abrasivo maior que das outras marcas FORMA DE APLICAÇÃO: Taça de borracha específica Como proteger as manchas durante o tratamento clareador? PESQUISAR PROTEÇÃO DAS MANCHAS E DA BIPOPLASIA ASSOCIAÇÃO DE MICROABRASÃO E CLAREAMENTO DE CONSULTÓRIO Microabrasão do esmalte: Ponta diamantada de granulação fina Broca carbide de 12 lâminas Manchas intrínsecas que atingem uma extensa área do esmalte Baixo custo Bons resultados Fácil aplicação Cuidados Diagnóstico correto Técnica correta Sucesso no procedimento Reanatomização: Definições: Reanatomização dental: Diastema: Dente conóide: Diastema x Estética Etiologia: 1. Fatores hereditários 2. Freio labial alargado 3. Hábitos para-funcionais ou função muscular não balanceada 4. Defeito na sutura intermaxilar 5. Condições patológicas como: agenesia parcial, dentes supranumerários, odontomas, cistos e fissuras palatinas 6. Mecânica ortodôntica Opções de tratamento: ORTODONTIA: Em algumas circunstâncias, os procedimentos ortodônticos não são capazes de promover o fechamento total de diastema, em virtude da discrepância entre a largura dos dentes anteriores superiores e inferiores. Noutras, pode não ser a modalidade terapêuticas mais indicada, pelo fato de dentes Conjunto de procedimentos que visa transformar ou devolver a anatomia do elemento dental, por meio de acréscimo de material ou por desgaste da estrutura dental. É uma lacuna ou espaço extra entre dois dentes adjacentes Uma forma de microdontia que pode ser uni ou multidental. O dente perde suas características morfológicas para adquirir forma cônica, que pode abranger coroa e raiz. envolvidos apresentarem alteração de forma e/ou proporção altura-largura incorreto. RESTAURAÇÕES INDIRETAS: Técnica menos conservadora Maior número de sessões clínicas Etapa laboratorial Técnica mais detalhada Maior custo final Restauração mais duradoura RESTAURAÇÕES DIRETAS: Técnica mais conservadora (pouco ou nenhum desgaste) Possibilidade de ser realizada em única sessão; Adesão aos tecidos dentais; Planejamento adequado (forma, cor, altura e largura); Habilidade profissional; Estética e reparos futuros; Facetas diretas “Restauração que envolve apenas a face visível do elemento dental” BARATIERI Tipos de facetas: DIRETAS: Executadas diretamente na boca do paciente, sem necessidade de fase laboratorial; INDIRETAS: Realizada com moldagem prévia da boca do paciente, necessitando de fase laboratorial; Facetas diretas: Vantagens: Pouco desgaste dental durante o preparo; Técnica maus rápida e simples que a indireta Biocompatibilidade com o periodonto Resistência ao desgaste Reforço da estrutura dentária Baixo custo quando comparado às facetas indiretas; Facilidade de reparo; Não necessita da confecção de provisórios; Ótimos resultados estéticos Facilidade de reparo com bons resultados se comparadas às facetas de cerâmica; Desvantagens: Pouca estabilidade de cor quando comparada às facetas indiretas; Técnica delicada (quando comparada às facetas diretas) Indicações: Dentes anteriores com cor e/ou posição alterada (fluorose/ giroversão); Dentes anteriores em que a estética está comprometida pela presença múltiplas restaurações; Dentes malformados (Lateral conóide; incisivos de Hutchinson, são dentes com forma de amora); Fechamento de diastemas; Perda da estrutura dental por cárie (temos que ter bom senso e observar o quanto de remanescente esse elemento tem); Tratamento endodôntico (sem sucesso clareador) Contra-indicação das facetas: × Comprometimento oclusal (Parafunções / Bruxismo / Topo a topo / Classe III de Angle); × Dentes vestibularizados; × Quantidade de remanescente dental (bom remanescente de esmalte); × Ausência de esmalte (adequado selamento marginal), porque vai ter comprometimento de adesão. × Doença periodontal × Coroas com ampla perda de estrutura, principalmente no caso de dentes com abordagem endodôntica erestaurações médias a grandes de classe III ou IV (que envolvam mais que 50% da estrutura dental) × Dentes muito escurecidos nos quais a faceta não mascararia o escurecimento, estando indicados, também clareamento ou procedimentos mais invasivos (coroa protética) Planejamento: Faceta direta Faceta indireta PREPARO Fácil Difícil CIMENTAÇÃO Não Sim PROVISÓRIO Não Sim MASCARAR FUNDO Difícil Fácil REPARO Fácil Difícil DURABILIDADE Menor Maior CUSTO Menor Maior BOLHAS DE AR Maior risco Ausência HABILIDADE PROFISSIONAL Maior Técnico em prótese dentária TEMPO DE CONCLUSÃO Menor Maior FRAGILIDADE Não Sim (antes da cimentação) ETAPA LABORATORIAL Não Sim Tempo para executar a técnica (associação com outros tratamentos) Expectativa do paciente quanto ao resultado estético Durabilidade da restauração Necessidade de algum tipo de cirurgia Análise das restaurações presentes nos dentes a serem facetados Necessidade de colocação de um pino/núcleo Utilização de modelos de estudo, fotografia, imagens computadorizadas Intenção do paciente em clarear os demais dentes. Normas gerais das facetas: Quantidade de remanescente dental (Bom remanescente de esmalte) Os términos dos preparos devem ser, principalmente, em esmalte (Vai ajudar a garantir adesão) Os términos dos preparos devem ser em chanfrado (2135) para proporcionar espessura suficiente dos materiais diretos e indiretos (Deixa uma área levemente arredondada) A espessura da restauração deve ser mantida uniforme para aumentar a resistência do material (Especímetro é um dispositivo capaz de verificar a medição das faces dos dentes) Os materiais indiretos não devem ser menores que 0,5mm e nem maior que 2mm para se obter máximo de resistência Evitar pressão excessiva durante a cimentação da peça prevenindo fratura Fatores que influenciam o preparo: Grau de escurecimento Inclinação do dente Altura da linha do sorriso Áreas estática e dinâmica de visibilidade Tipo de dente e localização na arcada Necessidade de modificação para ilusão dimensional Protocolo Profilaxia (Pasta de pedra pomes e água. Pasta profilática livre de óleo) e registro da cor; Seleção da resina composta e da cor (Resina Nano Particulada ou Nano Hibrida; associação de micro hibrida com micro particuladas) Instalação de pino/núcleo e substituição de restaurações deficientes Isolamento relativo do campo + fio retrator; Pontas diamantadas: Esféricas, Anelada, Tronco cônica Acabamento: Multilaminadas + F ou FF Etapas do preparo: Delimitação periférica (Canaleta cervical, formando ângulo de 45° entre a ponta diamantada (p.ex.: 1012, 1013, 1014) e o dente, penetrando metade da ponta ativa. As proximais também são delimitadas); Redução vestibular (Pode ser realizada com ponta anelada ou com a tronco cônica. Acompanha a convexidade do dente (CM/MI). Não retira ponto de contato.); Preparo interproximal (União das canaletas vestibulares com a 2135. Preparo interproximal, sem perda do ponto de contato. “Área estática x área dinâmica”.); Canaletas de orientação + silhueta Extensão subgengival, em caso de lesão subgengival ou em dentes com forte escurecimento e em pacientes com linha de sorriso alta (Com fio retrator ultra fino #000, #00, #0, #1.); Acabamento do preparo (Com as pontas diamantadas 2135, 2134 F e FF. Terminação em forma de chanfro Melhor adaptação e integridade marginal, Além de propiciar uma espessura Vestibular sem sobre contorno exagerado na região cervical.) Bloqueio do fundo escuro do remanescente dental: Aprofundamento do preparo Técnica de opacificação (Resinas opacas e opacificadores - Mascaramento de dentes escurecidos e manchados, superfícies metálicas e pinos de carbono.) A cor do dente vem de dentro para fora. Por ex., se for cor A2 devemos aumentar um croma por dentro; ou seja, usa-se um A3. - Características do esmalte e da dentina: CARACTERÍSTICA DO ESMALTE E DA DENTINA: Policromatismo: maior saturação da cor na região onde há maior espessamento dentinário, ou seja, na cervical. Quem dá a cor é a dentina. - Procedimentos adesivos: PROCEDIMENTOS ADESIVOS: Cuidados com o remanescente dentinário – grau de mineralização, área do condicionamento, tipo de adesivo. Ilusões de óptica Devemos utilizar esses elementos para alterar a largura e o comprimento do dente: Textura superficial: são caracterizações superficiais vestibulares do dente para que ocorra reflexão da luz Elementos verticais: aproximação das cristas verticais (diminuição virtual/ilusória da largura do dente). O oposto é verdadeiro Elementos horizontais: é a bossa cervical. Com ela para cervical é a sensação do aumento virtual do dente. O oposto é verdadeiro. Acabamento e polimento: Lâmina número 12 na região cervical Fresas multilaminadas para resinas (douradas e prateadas) Discos Sof-lex 3M Pop-on (da mais granulosa para menos). Tem que usar toda a sequência com gaze umedecida com água Reanatomização com fresa, e depois o disco azul claro Enamelize ou outras pastas diamantadas. O disco de feltro dá excelente brilho, mesmo sem pasta. Fratura e colagem de fragmento Traumas: Principais Causas de Traumatismos Dentários Esporte sem proteção adequada aos tecidos bucais Quedas na infância Colisão Acidentes automobilístico ou de bicicleta Epilepsia Protrusão de dentes anteriores Contato Oclusal Prematuro Incidência das fraturas: Acometem mais os dentes anteriores superiores Os meninos sofrem mais fraturas que as meninas 70% das fraturas envolve esmalte dentina sem comprometimento pulpar Fatores a Serem Analisados Durante a Anamnese: Causa da fratura Verificar o tipo de fratura Quantidade e qualidade do remanescente dental Observar alterações nos tecidos mole Verificar se houve deslocamento do dente no alveólo e se há mobilidade dental Se houve invasão do espaço biológico Idade do paciente e o grau de erupção do elemento dental Analisar o grau de desenvolvimento da raiz Avaliar o estado psicológico do paciente Verificar as expectativas do paciente quanto a longevidade clínica e o resultado estético Classificação das fraturas: Esmalte Esmalte e dentina sem exposição pulpar e sem invasão do espaço biológico Esmalte e dentina sem exposição pulpar e com invasão do espaço biológico Esmalte e dentina com exposição pulpar e sem invasão do espaço biológico Esmalte e dentina com exposição pulpar e com invasão do espaço biológico Extensão das fraturas: INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO Gengivoplastia; Gengivectomia; Osteotomia; Extrusão dentária. EXPOSIÇÃO PULPAR: Proteção pulpar? Tratamento ecpectante? Curetagem pulpar? Pulpotomia? Pulpectomia? Seleção da técnica restauradora para dentes fraturados: Estruturas circundantes; espaço para colagem; oclusão do paciente; grau de erupção; saúde bucal. Colagem do fragmento dental: Disponibilidade do fragmento dental DESAVANTAGENS: Desprendimento do fragmento Hábitos para funcionais, bruxismo, overbite, função incisiva acentuada, fratura extensa Cor do fragmento (desidratação) Colagem em posição errada Linha de união Envolvimento radicular com procedimentos mais complexos Diagnóstico e planejamento: Avaliação clínica; radiográfica; oclusal; periodontal; endodôntica; Anamnese Presença de lacerações Verificar o armazenamento do fragmento Exame radiográfico Substratos envolvidos: Esmalte; dentina; polpa; Necessidade de tratamento endodôntico Invasão do espaço biológico cirurgia periodontal; Avaliação de oclusão; Avaliação de fragmento: Integridade do fragmento; Cor; Grau de desidratação; Grau de adaptação. TÉCNICA: 1. Profilaxia 2. Seleção da cor (pelo remanescente) 3. Anestesia 4. PROVA DO FRAGMENTO:Orientar paciente para armazenar o fragmento em água ou na própria saliva; Imobilizar com dispositivo com facilite o manuseio (Vivastik/ vivadent) Para a prova retirar da água Profilaxia do fragmento; Levar em posição e verificar: Grau de desidratação; perda de estrutura dental; movimentação de dentes adjacentes; hiperplasia de tecido; 5. Isolamento: Técnica muito sensível a umidade (Absoluto) 6. Tratamento da dentina com vitalidade ou polpa exposta 7. Proteção pulpar (Cimento de HCa e Civ-f) Fratura com exposição pulpar: Pó Hca + cimento Hca + CIV Próxima a polpa: Cimento Hca + CIV Distante da polpa: própria hibridização da dentina 8. Preparo do fragmento e remanescente: OS DESGASTES VISAM: Compensar a espessura da base; criar espaço no fragmento para alojar um pino, quando necessário; Criar uma faixa de resina composta para mascarar a união; Cobrir por vestibular o fragmento que, após a colagem, se mostra muito visível e prejudica a aparência da restauração. 9. Imobilização do fragmento: Confecção de um cabo para facilitar o manuseio e assentamento; pode ser executado com: bastão de guta-percha, bastão de godiva de baixa fusão; Vivastik ou vivadent; 10. Colagem do fragmento o Proteção dos dentes adjacentes com fita de poliéster nas proximais o Condicionamento ácido total do remanescente: ácido fosfórico 35-37% por 15 segundos o Lavagem e secagem o Aplicação do sistema adesivo o Carregar o fragmento com a resina composta e leva-lo em posição o Remover excesso de resina o Polimerizar conjunto adesivo/resina por 60s o Quando houver “janela” na linha de fratura (perda de estrutura), a união deverá ser executada apenas com o sistema adesivo e a resina colocada subsequentemente em mesma sessão clínica o Acabamento e polimento o Ajuste oclusal ATENÇÃO: A foto-ativação do sistema adesivo somente após o posicionamento correto do fragmento no dente. 11. Controle: Aumenta a longevidade da integridade da colagem; Deve ser executado uma semana e um mês após a colagem, e então de 4 em 4 meses até o oitavo ano; Nas sessões de controle realizar teste de vitalidade, exame radiográfico e exame clínico minucioso; Verificar: Sensibilidade, manchamento, formação de linha branca (sinais de fracasso) 12. Prognóstico: Indicação da técnica correta prognostico favorável; FATORES QUE INFLUEM: Grau de desidratação do fragmento; existência de restaurações no fragmento; condição e cor do remanescente; técnica empregada; existência de mais de um fragmento Restauração adesiva indireta: Casos mais complicados que envolvam cerca de 2/3 da coroa, com comprometimento pulpar. Restauração adesiva direta: Não há disponibilidade do fragmento dental; Fraturas envolvendo até metade da coroa sem envolvimento pulpar; Protocolo pino intra-radicular: 1. Anamnese 2. Exame clínico e radiográfico 3. Seleção de cor 4. Tratamento endodôntico 5. Colocação do pino intra- radicular 6. Confecção do preparo 7. Condicionamento ácido 8. Confecção do suporte palatino com resina translúcida 9. Confecção da dentina artificial: região de bisel estendendo-se até o terço incisal, diminuindo 1 croma 10. Confecção da caracterização dos mamelos de acordo com o dente análogo: utiliza-se resina de dentina com o croma do terço incisal 11. Reconstrução do ponto de contato proximal: com resina de esmalte convencional 12. Aplicação de resina opaca no halo incisal: caracterização de halo opaco com resina opaca, se houver dente análogo 13. Aplicação da resina de esmalte de acordo com o croma da região construída 14. Aplicação de resina translúcida: de acordo com a resina selecionada para a reconstrução da superfície palatina 15. Verificação de oclusão 16. Acabamento e polimento Protocolo guia de silicona: 1. Esmalte e dentina suficientes para adesão; 2. Verificar se necessita d e p roteção pulpar 3. Moldagem total da arcada superior e inferior com alginato + registro da oclusão em MIH (placa de cera) 4. Confecção dos modelos de gesso 5. Enceramento 6. Mapeamento de cores e textura do dente análogo 7. Confecção da guia de silicone de consdensação no modelo com enceramento prévio 8. Anestesia 9. Avaliação dos contatos oclusais e movimentos excursivos mandibulares 10. Isolamento absoluto 11. Preparo do dente 12. Condicionamento ácido e aplicação do sistema adesivo 13. Reconstrução com resina de acordo com mapeamento prévio a. Reconstrução da superfície palatina: reconstruir um preparo palatino com resina de esmalte translúcido. Inserir na guia de silicone e posicionar no dente. b. Confecção da dentina artificial: região de bisel estendendo-se até o terço incisal, diminuindo 1 croma c. Confecção da caracterização dos mamelos de acordo com o dente análogo: utiliza-se resina de dentina com o croma do terço incisal d. Reconstrução do ponto de contato proximal: com resina de esmalte convencional e. Aplicação de resina opaca no halo incisal: caracterização de halo opaco com resina opaca, se houver dente análogo f. Aplicação da resina de esmalte de acordo com o croma da região construída g. Aplicação de resina translúcida: de acordo com a resina selecionada para a reconstrução da superfície palatina 14. Verificação de oclusão 15. Acabamento e polimento Inlay e onlay Classificação quanto a área restaurada: Inlay: Onlay: Classificação quanto ao material: RESTAURAÇÃO METÁLICA: São as confeccionadas com ligas metálicas, em especial as nobres. Adaptação marginal adequada; Mecanicamente adequada; RESTAURAÇÃO MISTA: São as restaurações metalo-cerâmicas. RESTAURAÇÃO CERÂMICA: São as confeccionadas somente com cerâmica. RESTAURAÇÃO DE RESINA COMPOSTA: São as confeccionadas com os sistemas indiretos de resina composta Limitações dos compósitos diretos: Sorção de água e pigmentos; Solubilidade matriz orgânica Porosidade Instabilidade de cor Opacidade limitada Baixa resistência a abrasão Baixa resistência flexural Baixa resistência a compressão Contração de polimerização Sensibilidade operatória Infiltração marginal Restaurações estéticas Porcelana: O uso da porcelana como material para confecção de restaurações unitárias teve um impulso significativo com a introdução da técnica de condicionamento da superfície com ácido fluorídrico e a utilização do silano aliado a evolução dos sistemas adesivos e dos cimentos resinosos. Isso porque, apesar das excelentes características estéticas e de biocompatibilidade, a porcelana é um material friável que não suporta deformação plástica sob estresse. No entanto, através do emprego dos materiais e das técnicas adesivas para cimentar a restauração de porcelana ao dente, consegue-se um aumento significativo de resistência a fratura desse material. VANTAGENS: Estética excelente Biocompatibilidade Melhor polimento Menor infiltração Radiopacidade Contorno e contato proximal Menor sensibilidade pós-operatória Melhor adaptação cervical Estabilidade de cor Proteção do remanescente dental Reconstrução anatômica e funcional Resistência a compressão Coeficiente de expansão térmico linear parecido com a do dente Condutibilidade térmica semelhante a do dente DESVANTAGENS: Técnica sensível Custo elevado Fratura de peça friabilidade Maior desgaste Reparo mais difícil Baixa resistência a tração Tempo de confecção complexo e longo Indicações: Dentes posteriores que apresentam lesões de cárie envolvendo no mínimo duas superfícies Substituição de restaurações amplas deficientes Dentes tratados endodônticamente e com extensa destruição coronária Substituição de restaurações metálicas por razões estéticas Dentes que apresentam fraturas de cúspides Dentes com defeitos estruturais ou de formação Dentes com extensa destruição coronária Quadro alérgico a íons metálicos Limitações: Cavidades pequenas Cavidades subgengivais Etapa laboratorial Pacientes com parafunções oclusais Custo elevado São preparos intra coronários sem envelhecimento de cúspides São preparos extra coronários, com envolvimento de uma ou mais cúspides. Inlay: Etapas do preparo e características: Desgaste oclusal Preparo da caixa oclusal e proximal (Paredes circundantes e proximais divergentes para oclusal; paredes pulpar e gengival paralelas entre si e perpendiculares) Retoques finais Onlay: Etapas do preparo e características: Desgaste oclusal Preparo da caixa oclusal e proximal (Paredes circundantes e proximais divergentes para oclusal; paredes pulpar e gengival paralelas entre si e perpendiculares) Confecção do término em chanfro Desgaste das vertentes externas CARACTERÍSTICAS: Caixa oclusal 2,0mm; paredes pulpar e gengival paralelas entre-se; parede axial expulsiva para oclusal; término em ombro; Retoques finais Inlay e onlay Cavidades atípicas: Não se enquadram na classificação artificial de Black; Tratamento de cáries por meio de preparo e restaurações de cavidade atípicas simples e complexas; Simples: Apenas uma face a ser restaurada; Geralmente usa-se resina composta Sistema adesivo para união com tecido dental; Evita remoção de tecido dental sadio para dar retenção à cavidade Complexa: Acomete 2 ou mais faces Cavidade com pouca ou nenhuma retenção necessidade de retenção adicional dependendo do material restaurador utilizado; RESINA COMPOSTA Adesão ao tecido dental por meio do sistema adesivo Restaurações de amalgama necessitam da retenção adicional; Tipos de retenções: Retenção por adesão: AMÁLGAMA ADESIVO: Técnica introduzida nos anos 1980; Associação do Amálgama com Adesivos Dentinários ou Cimentos Resinosos; Amálgama condensado sobre adesivo dentinário dual ou Cimento Resinoso quimicamente ativado; Polimerização ocorre após a execução da restauração. Não há comprovação de que esta técnica melhore restauração de amálgama convencional nos seguintes itens: Redução da microinfiltração marginal; Redução da sensibilidade pós operatória; Redução da recidiva de cárie ESSA TÉCNICA NÃO É PRECONIZADA AMPLAMENTE Retenção indireta: PINOS PRÉ FABRICADOS 01 pino por cúspide perdida; Localizado na base da cúspide; Não devem ser colocados em áreas de contato oclusal direto; 2 ou mais pinos: distância mínima de 3 a 5 mm entre os pinos; Localizados em diferentes níveis impedir que as pressões de colocação ocorram no mesmo plano transversal do dente. INDICAÇÕES; Preparo cavitário sem retenção satisfatória; Dentes com prognóstico duvidoso (coronário, protético, radicular, patológico, etc); Pacientes idosos ou debilitados; Razão socioeconômica Núcleo de preenchimento para restaurações indiretas CONTRA INDICAÇÕES: Dentes com pouca perda de dentina; Dentes tratados endodônticamente; Dentes muito inclinados acesso difícil; Margem gengival profunda. VANTAGENS: Menor custo em comparação às restaurações indiretas (metálicas ou estéticas); Única sessão para ser concluída; Preparo cavitário mais conservador em relação à restauração indireta. DESVANTAGENS: × Risco de perfuração pulpar ou do periodonto; × Pressão interna na dentina Trincas ou gretas; × Resistência à compressão e à fratura do amálgama diminui. × Remoção de estrutura dental sadia: necessidade de 2 mm de amálgama sobre o pino; × Dificuldade em condensar o amálgama ao redor do pino; × Dificuldade em obter contatos oclusais e contorno adequados; × Estética desfavorável; × Restaurações não protege Pinos cimentados em dentina Orifícios maiores do que diâmetro do pino (espaço para o agente cimentação) Profundidade de 3 a 4 mm em dentina; Pino de aço inoxidável serrilhados; Não produzem pressão interna e linhas de rachaduras na dentina; Indicados para dentes com pequena espessura de dentina ou tratados Pinos retidos por fricção: Orifícios menores do que diâmetro do pino; Profundidade de 2 a 4 mm em dentina; Pino de aço inoxidável; Pressão interna na inserção do pino pode provocar rachaduras laterais e perpendiculares ao seu longo eixo; Retenções indiretas •Pinos intradentinários: •Cimentados •Por fricção •Rosqueados Retenções diretas •Amalgamapins •Canaletas •Caixa retentiva Retenção por adesão •Sistema adesivo Retenção 2 a 3 x maior do que pinos cimentados em dentina; Dentes vitais. Pinos auto rosqueáveis Orifícios menores do que diâmetro do pino; Profundidade de 1,3 a 2 mm em dentina; Pino de aço inoxidável; Pressão lateral e apical na inserção mais linhas de rachaduras do que os outros pinos; Retenção 5 a 6x maior do que pinos cimentados em dentina e 2 a 3x maior que pinos a fricção; Dentes vitais. Restauração da cavidade atípica com amalgama retido a pino: 1. Exame clínico 2. Exame radiográfico Condição pulpar; Condição periodontal; Estrutura remanescente; Prognóstico do dente; 3. Anestesia e isolamento do campo operatório 4. Preparo cavitário Remoção do tecido cariado: dentina infectada Regularização das paredes da cavidade: remoção de esmalte sem suporte de dentina, circundantes retentivas (convergentes), parede de fundo plana e lisa Forramento da cavidade se necessário 5. Seleção do pino Tamanho do pino: 0,48 mm ou 0,61 mm de diâmetro; 01 pino por cúspide perdida. 6. Técnica de inserção: Perfuração guia com broca esférica ½ em baixa 0,5 mm de distância da JAD ATENÇÃO: Direção de inserção do pino é paralela à superfície externa do dente. Perfuração com a broca do kit em baixa rotação Pino sendo rosqueado manualmente com mandril Ajuste da altura do pino: 2 mm no interior da cavidade Altura do pino na cavidade: 2 mm Altura mínima de amálgama sobre o pino: 2 mm 7. Dobramento do pino Instrumento correto com pressão firme e controlada Direção do pino voltada para o interior da cavidade 8. Adaptação da matriz 9. Restauração com amalgama Matriz adaptada; Inserção do amálgama e início da condensação ao redor do pino Preenchimento da cavidade; Condensadores de menor diâmetro para de maior Início da Escultura Brunidura pós escultura 10. Ajuste oclusal MIH Protrusão Retrusão Lateralidades 11. Acabamento e polimento após 48 horas Retenção direta: Amalgamapin Canaletas Sulcos retentivos Cavidades retentivas VANTAGENS: Não geram tensões internas na dentina; Menor custo; Fácil execução; Não diminui a resistência do amálgama; Pode ser utilizado em coroas mais curtas; DESVANTAGENS: × Orifícios confeccionados em alta velocidade; × Técnica restauradora crítica; × Orifícios de diâmetro Protocolo amalgamapin 1. Exame clínico 2. Exame radiográfico Condição pulpar; Condição periodontal; Estrutura remanescente; Prognóstico do dente; 3. Anestesia e Isolamento do campo operatório 4. Preparo cavitário Forma de conveniência Melhores condições de trabalho Remoção de tecido cariado com curetas e brocas esféricas em baixa rotação; Instrumentos compatíveis com o tamanho da cavidade Parede pulpar plana; Paredes circundantes convergentes para a oclusal ou paralelas entre si Regularização das paredes da cavidade (Forma de contorno, resistência, acabamento das paredes da cavidade) 5. Perfuração do “pin”: determinação da localização Broca 329 em alta rotação: diâmetro 0,06 mm; Movimento único de inserção remoção da broca; Inclinação paralela à superfície externa do dente. Distância de 0,5 mm da JAD. Bisel do orifício com ponta diamantada esférica 1012 ou 1014. 01 “pin” por cúspide perdida 6. Escolha e adaptação da matriz individual: soldada ou rebitada Matriz 0,7 mm adaptada com pinça. Preensão com o alicate 141 Inversão da preensão para o rebite 7. Restauração da cavidade Matriz rebitada estabilizada com cunhas de madeira Inserção do amálgama na cavidadeInício da condensação pelo “pin” Condensadores de menor diâmetro para os de maior Escultura com Hollemback 3S Remoção do excesso com a sonda exploradora Escultura com Hollemback Remoção da matiz sempre cortando com tesoura e puxando pela vestibular ou lingual, após a remoção das cunhas de madeira. Brunidura pós escultura 8. Ajuste oclusal MIH Protrusão Retrusão Lateralidades 9. Acabamento e polimento após 48 horas
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