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Fisio 1 - Sistema Cardiovascular

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SISTEMA CARDIOVASCULAR
Profa. Dra. Luciana Pietro
Funções do sistema cardiovascular
Transporte de gases respiratórios (O2 e CO2);
Distribuição de nutrientes;
Transporte de metabólitos até os órgãos excretores;
Equilíbrio hidrossalino;
Distribuição de hormônios, das glândulas produtoras até as células ou órgãos-alvo;
Condução de anticorpos e células de defesa;
Manutenção da temperatura corpórea nos animais homeotérmicos.
 Circulação completa – aves e mamíferos (2 átrios e 2 ventrículos)
Tipo de Circulação
Circulação humana - Componentes
Coração tetracavitário: 2 átrios e 2 ventrículos;
Vasos sangüíneos: artérias, veias e capilares;
Sangue: plasma e elementos figurados – hemácias, leucócitos e plaquetas.
Coração
Órgão oco com paredes musculosas;
Peso: aproximadamente 400g;
Localização: cavidade torácica, atrás do esterno e deslocado para a esquerda;
Regiões: pericárdio (túnica externa), miocárdio (tecido muscular estriado cardíaco) e endocárdio (endotélio – interno);
Átrios – parede delgada; Ventrículos – parede espessa;
 Formado por duas bombas distintas: 
Circulação Pulmonar ou Pequena Circulação
 Responsável pela oxigenação do Sangue
Circulação Sistémica ou Grande Circulação
 Responsável pela irrigação sanguínea a todo o organismo
Circulação Sanguínea
Diástole		vs. 		Sístole
Relaxamento das câmaras cardíacas;
Diástole auricular – átrios;
Diástole ventricular – ventrículos;
A diástole ventricular ocorre simultaneamente à sístole auricular.
Contração das câmaras cardíacas;
Sístole auricular (batida fraca) – átrios;
Sístole ventricular (batida forte) – ventrículos;
Som da sístole auricular – fechamento das válvulas existentes nas veias que desembocam nos átrios;
Som da sístole ventricular – rápido fechamento das válvulas atrioventriculares.
Estrutura dos vasos sanguíneos
Artérias: 
Levam o sangue do coração para o corpo;
Apresentam parede relativamente espessa e é formada por três camadas;
Camada externa: tecido conjuntivo fibroso;
Camada intermediária: tecido conjuntivo elástico + tecido muscular liso;
Camada interna: tecido epitelial (endotélio);
Contração e relaxamento da musculatura das artérias  pressão arterial.
São divididas em três tipos:
Artérias grandes e elásticas  aorta e pulmonar
Artérias de médio calibre ou musculares  compreendendo outros ramos da aorta
Pequenas artérias e arteríolas  dentro dos tecidos e órgãos 
Estrutura dos 
vasos sanguíneos
Veias
Conduz o sangue das diversas partes do corpo para o coração;
Apresenta uma parede formada por três camadas, assim como as artérias; porém, as camadas intermediária e externa são mais finas que as correspondentes arteriais;
As veias de maior calibre apresentam válvulas, que impedem o refluxo de sangue.
Estrutura dos vasos sanguíneos
Capilares
Liga as artérias às veias;
Apresentam apenas uma camada celular – o endotélio;
Responsável pelas trocas gasosas à nível dos alvéolos pulmonares - HEMATOSE.
Estrutura dos vasos sanguíneos
Sangue
Composição citoquímica
Plasma: água, proteínas, sais, hormônios, gases, metabólitos, anticorpos (imunoglobulinas);
Hemácias: são formadas na medula óssea e têm a função de transportar os gases respiratórios (hemoglobina);
Leucócitos: são formados na medula óssea e têm a função de defender o nosso organismo;
Plaquetas: são fragmentos de células, formados na medula óssea e participam do processo de coagulação sangüínea.
Sistema de Condução Elétrica
As células especializadas do Sistema de Condução Cardíaca geram e coordenam metodicamente a transmissão dos impulsos elétricos para as células miocárdicas  resultado: contração atrioventricular seqüenciada, a qual promove o fluxo mais efetivo do sangue, otimizando assim o débito cardíaco
Sistema de Condução Elétrica
 Três Características Fisiológicas:
Automaticidade: capacidade de iniciar um impulso elétrico
Excitabilidade:capacidade de responder a um impulso elétrico
Condutividade: capacidade de transmitir um impulso elétrico de uma célula para outra
 NÓDULO SINOATRIAL (SA): condução dos impulsos elétricos
 NÓDULO ATRIOVENTRICULAR (AV): conduz o impulso gerado pelo SA, coordena os impulsos elétricos que provém dos átrios e transmite para aos ventrículos
Eletrofisiologia
A atividade elétrica do coração é o resultado do movimento de íons (partículas ativadas,como sódio, potássio e cálcio) através da membrana celular.
As alterações elétricas registradas no interior de uma única célula resultam no que se conhece como potencial de ação cardíaco. 
Formação e condução normal do impulso
Células cardíacas adequadamente estimuladas desenvolvem potenciais de ação.
Estes potenciais são alterações do potencial da membrana que se desencadeiam toda vez que o estímulo tem intensidade suficiente para atingir um limiar de excitação.
Em repouso, existe uma polarização de cargas, com concentração de cargas positivas fora da célula e negativas dentro dela.
Durante a propagação do impulso ocorre um ciclo de despolarização (o potencial transmembrana se inverte e torna-se positivo na face interna da membrana), seguido de repolarização (há retorno da polaridade ao seu valor inicial).
O potencial de repouso da membrana resulta da diferença de cargas elétricas intra e extracelulares.
 As membranas, mesmo quando em repouso, são muito permeáveis ao sódio. Portanto grande número de íons sódio passa para o interior da fibra, fazendo com que o potencial de ação da membrana em repouso se desvie, continuamente, para valor mais positivo. Logo que o potencial da membrana atinge nível crítico, chamado de valor ‘limiar’, é produzido um potencial de ação.Ao término desse potencial de ação, a membrana fica, temporariamente, menos permeável aos íons sódio, mas ao mesmo tempo mais permeável do que o normal aos íons potássio. Essa condição persiste por fração de segundo e, logo depois desaparece, visto que as permeabilidades aos íons sódio e potássio retornam aos seus valores normais. 
Como funciona o Coração: Ciclo Cardíaco
Sístole Auricular
Sístole Ventricular
Diástole Geral
0,3s
0,4s
1º Ruído
2º Ruído
0,1s
o
r
Controle Nervoso do Coração
 Embora o coração possua sistema de controle que lhe é intrínseco, podendo continuar a funcionar sem quaisquer influências nervosas, a eficácia da ação cardíaca pode ser muito melhorada por meio de impulsos reguladores com origem no sistema nervoso central
 Sistema Nervoso
Nervo Simpático
Nervo Parassímpático
Controle Nervoso do Coração
 Estimulação Simpática: exerce efeitos quase que opostos sobre o coração
Freqüência cardíaca aumentada
Força aumentada da contração cardíaca
Velocidade aumentada da condução de impulso cardíaco do coração
A estimulação simpática aumenta a atividade cardíaca do coração como bomba , representando um mecanismo de reserva, mantido em prontidão, para fazer com que o coração contraia com extremo vigor, sempre que for necessário
Controle Nervoso do Coração
 Estimulação Parassimpática:
Freqüência diminuída dos batimentos cardíacos
Força de contração diminuída dos músculo cardíaco
Contração retardada dos impulsos do nodo AV, o que alonga o retardo entre as contrações atrial e ventricular
A expressão parassimpática diminui todas as atividades cardíacas, usualmente durante os períodos de repouso, o que permite que o coração descanse ao mesmo tempo em que o resto do corpo está repousando
O que provoca as doenças cardiovasculares?
Devem-se essencialmente à acumulação de gorduras na parede das artérias = Aterosclerose
Excesso de gordura em circulação
Acumula-se na parede das artérias
Estreitamento do lúmen e perda de elasticidade
Artéria coronária humana parcialmente obstruída
da obstrução das artérias
Consequências
Quer a angina de peito quer o enfarte do miocárdio são devidos à obstrução das artérias coronárias (que irrigam o miocárdio). A angina de peito é provocada por uma obstrução parcial que permite a passagem de algum sangue, embora insuficientee o enfarte é provocado pela obstrução total, em que não há passagem de sangue. Daí a morte celular (ou necrose).
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Fatores de risco
Hipertensão arterial
Colesterol elevado
Má alimentação
Tabaco
Stress
Vida sedentária
Diabetes
Obesidade
Idade
Sexo
Hereditariedade

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