Atlas da Hematologia

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HEMATOLOGIA SEMHEMATOLOGIA SEMHEMATOLOGIA SEM
SEGREDOSSEGREDOSSEGREDOS
GUIA PARA DESCOMPLICAR A MORFOLOGIA
DAS CÉLULAS 
Série Branca
Série Vermelha
Descrição
Fotos
Liberação de laudo
Thais Medeiros - Hematologia na Bancada
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INTRODUÇÃO
 
Oie, Seja bem vindo a este livro.
Se não me conhece, eu me chamo Thaís Medeiros,
sou especialista em Hematologia, criadora do
método mais descomplicado e poderoso para a
hematologia focada em análises clínicas o método
V.I.R (visualizar,identificar e relatar).
E você está lendo o livro que possui os
conhecimentos básicos, intermediários e avançados
do meu método pessoal para não confundir as
células.
Já trabalhei na bancada laboratorial por mais de 8
anos e pude aprender com os melhores. Tive a
oportunidade de trabalhar e aprender em hospitais
como Albert Einstein, Sírio Libanês, Rede d´or entre
outros. Além de ensinar alunos por todo o Brasil
através do meus conteúdos facilitados.
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INTRODUÇÃO
 
Depois de ver muitos amigos Biomédicos, biólogos,
farmacêuticos e outros que se dedicam a análises
clínicas, desistir da carreira, queimando dinheiro em
instituições que na verdade não ensinam nada, e
muitas vezes, desistindo do seu sonho trabalhar com
HEMATOLOGIA, eu resolvi compartilhar a
metodologia que eu uso para aprender e ser um
referência em hematologia e criei o método V.I.R
(visualizar, identificar e relatar), atendendo a pedidos
dos meus alunos que tinham dificuldade de
diferenciar as células, realizar liberação de laudos
com mais segurança, lancei recentemente o curso
Hematologia Sem Segredos, bem como o
Hematologia na Bancada e um pacote de aulas
particulares.
Eu amo ensinar e ver as pessoas tendo resultados ao
aplicar minhas técnicas.
Desde já, quero te dar algumas recomendações de
extrema importância sobre o que vai ler aqui.
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INTRODUÇÃO
 
Realizar leitura de lâminas sem dúvidas;
Se tornar uma referência em hematologia;
Propostas para subir de cargo.
Você que é estudante de biomedicina, áreas
relacionadas ou já é formado e está em busca de
aprender definitivamente a morfologia das células e
conquistar o seu lugar na Hematologia...
Te aconselho fortemente a ler este material até o final
e prestar muita atenção em cada palavra que irei
mencionar aqui, pois resolvi escrever este conteúdo
para mostrar um caminho claro para 3 desejos que a
maioria das pessoas que estão neste mercado de
trabalho possuem, ou deveriam possuir, que são:
1.
2.
3.
Acredito fortemente que esse material vai virar
algumas chaves para você conseguir finalmente
diferenciar as células definitivamente.
Pois bem ... agora vamos entender o verdadeiro
caminho da diferenciação das células e como você
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INTRODUÇÃO
 
a partir de agora vai conseguir identificar as células
com segurança e tranquilidade, tendo o retorno
esperado, focando somente o necessário e nos
momentos certos.
Vamos começar do absoluto zero, tudo bem? Quero
te explicar em detalhes como você irá atingir os
resultados que deseja.
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O PODER DO
HEMATOLOGIA
Como funciona o mercado de trabalho hoje?
É sabido dizer que um profissional que tem
conhecimento sobre hematologia, com certeza, se
destaca mais no campo da análise clínica.
Pare e pense, em uma entrevista de emprego posso
te afirmar que essa pergunta sempre vai aparecer:
você sabe realizar leitura de lâminas
E claro se você souber você passa para a próxima
fase, caso não saiba, a chance de não ser contratado
é grande.
Que fique bem claro! A pergunta foi você sabe
realizar leitura de lâminas... e não se você tem vasta
experiência em hematologia. 
Já está ai uma GRANDE diferença!
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O PODER DO
HEMATOLOGIA
Imagina comigo... é mais fácil para uma empresa
treinar um colaborador que sabe hematologia e
treinar ele para bioquímica ou a empresa contratar
alguém que faz bioquímica e depois treiná-la para
hematologia?
Eu posso te responder!
No geral quem não faz hematologia e não se esforça
o suficiente para ter essa habilidade, fica em outros
setores e acaba desistindo do sonho.
Quero deixar claro que não estou menosprezando as
outras áreas, mas estou falando a real para você que
quer aprender hematologia.
Não estou aqui para demagogias, quero que você
aprenda!
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O PODER DO
HEMATOLOGIA
Ninguém nasceu sabendo hematologia, todo mundo
começou de alguma forma.
Eu comecei do zero e tive umas pessoas muito
especiais que me ensinaram de cabo a rabo a
hematologia para análises clínicas antes de eu me
tornar responsável do setor.
E como aprender?
Isso nós vamos discutir, durante todo o conteúdo.
Mas posso te adiantar que a prática é um pouco
diferente da teoria.
E eu estou aqui para te ensinar o que realmente
funciona, o que você realmente vai usar na bancada
de análises clínicas.
Sem nomes difíceis, sem julgamentos. 
Vou mostrar como em pouco tempo eu me aprendi e
me tornei responsável pelo setor de hematologia.
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TIPOS DE
APRENDIZADO
Como professora eu afirmo que ninguém aprende da
mesma forma. Não somos iguais.
Portanto não se compare se o seu colega da
faculdade já aprendeu tudo e você ainda tem
dúvidas.
Eu nasci e cresci na periferia de São Paulo, no Jardim
Angela, e sempre tinha na minha cabeça que eu
estava um pouco atrasada em relação a todo
mundo... e eu comecei a buscar formas para eu
aprender mais rápido.
Não estou falando de decoreba!
Estou falando de aprender!
Tenho certeza que por isso hoje cheguei onde
cheguei.
Eu fazia vários lembretes, associações com as
células, buscava entender qual forma aquela célula
se parecia. E assim eu fui me destacando!
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Para ter sucesso você não precisa gastar rios de dinheiro
com especializações, comprar o curso do momento, ou se
endividar em uma pós graduação que se você não
entendeu nem na graduação como uma pós graduação
vai te ajudar?
O aprendizado nunca é uma linha reta, ele tem altos e
baixos e descobrir a melhor forma para você aprender é o
que faz diferença.
E eu chamo isso de CICLO DO BIOMÉDICO DE SUCESSO
PARA ANÁLISES CLÍNICAS 
 
 O CICLO DO APRENDIZADO
TIPOS DE
APRENDIZADO
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Visualizar Identificar Relatar
Visualizar o melhor
campo para leitura
e a célula a ser
interpretada
Identifica a célula
de acordo com 
o SEU
aprendizado
Relatar o que é
essencial para um
laudo de
excelencia
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ENTENDENDO POR
QUE A MAIORIA DAS
PESSOAS RASGAM
DINHEIRO COM PÓSGRADUAÇÃO E
MESMO ASSIM NÃO
APRENDEM
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Nomes difíceis que não são usados em uma
rotina laboratorial
Milhares de doenças raríssimas, a chance de ver
uma dessas é de 1 em 1 bilhão
Desculpe a palavra mas faz as vezes a gente se
sentir burro
Professores muito engessados, falam de forma
muito técnica dificultando a fixação das
morfologias
Como dito anteriormente não somos todos iguais,
logo o ensino igual para todos pode não ser
satisfatório.
A não ser que a pessoa queira só o diploma mesmo aí
não tem problema.
Mas na verdade o que impede de aprender é:
Dito isso vamos agora a Metodologia mais
descomplicada e poderosa para hematologia em
análises clínicas.
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O que é realmente o método V.I.R.?
Um método descomplicado para você sair do zero e
aprender a identificar e diferenciar as células,
conseguindo entender as suas morfologias
Você que está lendo este conteúdo seja um
estudante ou um profissional da área, antes de te
ensinar tudo que deu resultados muito positivos para
mim, preciso te dizer que nada disso vai valer a pena
se você não se esforçar.
Não vai servir de nada todo esse conteúdo se você
não se comprometer em estudar e aplicar, ok?
"Se concentre na sua forma de aprender"
"Domine a descrição das células"
"Não tenha vergonha de perguntar"
METODOLOGIA MAIS DESCOMPLICADA E PODEROSA
DE HEMATOLOGIA EM ANÁLISES CLÍNICAS
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https://sun.eduzz.com/999578?cupom=biomed10
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Leucócitos (Série Branca)
Eritrócitos (Série Vermelha)
Plaquetas
A hematologia é o estudo das células sanguíneas,
que é dividido em 3 partes:
O exame que faz o estudo de todas as partes é o
hemograma. Este exame se tornou popular e é o mais
solicitado na investigação inicial de doenças
hematológicas.
Juntamente com outros exames de triagem
direciona os médicos para solicitação de exames
complementares.
HEMATOLOGIA BÁSICA
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Antes de partir para a morfologia em si eu quero te
falar que existe uma forma para você gravar as
células e se chama associação.
Vou te dar exemplos:
Imagine o esfregaço seja um jardim e que as
hemácias são a grama e a série branca as flores
HEMATOLOGIA BÁSICA
O que mais chama atenção no esfregaço
devido ao tamanho são as células da série
branca como um jardim repleto de flores.
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E podemos classificar cada flor com uma céluia, seja
pela sua característica física ou função.
HEMATOLOGIA BÁSICA
O ipê é uma flor que cobre toda
a cidade na primavera assim
como o neutrofilo deve estar em
maior número no sangue
periférico.
A orquídea tem seu formato de
C assim como deve ser um
neutrofilo bastonete.
O girassol é uma flor muito
chamativa dificil de se
confundir. Assim como quando
vemos um eosinófilo e suas
granulações de cor laranja.
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E podemos classificar cada flor com uma céluia, seja
pela sua característica física ou função.
HEMATOLOGIA BÁSICA
A rosa vermelha é uma flor linda
e simétrica, como vemos a
simetria no linfócito. Uma célula
esférica desde o seu nícleo e
citoplasma
E quem é a célula que tem um
jeitão meio estranho e é
fagocítica ("come os invasores")
o monócito, assim como uma
planta carnívora.
A flor céu noturno é uma flor
que tem aparência roxa com
manchas de cor branca.
Lembrando muito um basófilo
com seus grânulos grosseiros.
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E podemos classificar cada flor com uma céluia, seja
pela sua característica física ou função.
HEMATOLOGIA BÁSICA
O Blasto é uma célula que não
se parece com nehuma outra e
quando você vê no esfregaço
logo vai notar. Não só pelo seu
tamanho mas também pela sua
beleza como uma vitória régia.
Como dito anteriormente existem várias formas de
aprender de verdade e gravar a morfologia das células.
Fazer associações com formas que fazem parte da nossa
realidade com certeza facilita muito.
 
Estes são exemplos para exercitar a sua criatividade e
mostrar como é possível aprender de forma mais
simples!
 
Agora vamos para a morfologia descrevendo as células
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LEUCOGRAMA
SÉRIE BRANCA
Mieloblasto
Função: Célula Imatura comum na medula óssea.
Quando encontrada em grande número em sangue
periférico pode indicar leucemia.
Descrição: Diversas formas celulares
Frequentemente o núcleo é oval ou redondo ligeiramente
recuado em um dos lados.
Cromatina é fina, nitidamente unida a filamentos
transparentes.
Nucléolos de 2 a 5 que podem se convalescer, são claramente
visíveis.
Citoplasma é pequeno e moderadamente ou fracamente
basofílico pode conter zona clara perinuclear.
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LEUCOGRAMA
SÉRIE BRANCA
Promielócito
Descrição: Pode variar a sua relação núcleo citoplasma e seus
graus de granulação.
Mais comum forma ovalada do núcleo, pouco recuado em um
dos lados.
Cromatina medianamente densa.
Os nucléolos são frequentemente visíveis (dependendo do grau
de granulação)
Citoplasma é azul claro médio, com pequenas zonas e formas
irregulares nas proximidades do núcleo.
Contém grânulos azurófilos ou acastanhados.
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SÉRIE BRANCA
Mielócito
Descrição: Menor diâmetro celular e no tamanho de seu núcleo.
A estrutura da cromatina nuclear se torna mais grossa e raramente
se observa nucléolos.
Essa forma celular aparente as primeiras granulações específicas
cor violeta amarronzada clara, tomando o lugar das granulações
azurófilas encontradas nos promielócitos.
Citoplasma não é mais basofílico e assume uma cor acinzentada
clara ou castanho amarronzado.
Se destaca por ter o halo perinuclear (ponto claro próximo ao
núcleo)
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LEUCOGRAMA
SÉRIE BRANCA
Metamielócito
Descrição: O núcleo dessa célula assume a forma de feijão ou
rim, com cromatina grossa e compacta em manchas nos polos
nucleares.
Citoplasma parecido com mielócito com a cor mais puxada para o
marrom claro.
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LEUCOGRAMA
SÉRIE BRANCA
Bastonete
Função: Os bastonetes tem a função na defesa
bacteriana e/ou fungica
Descrição: Considerado um neutrófilo jovem com
núcleo em forma de bastão em curva. Núcleo muito
próximo da maturidade (parecido com
segmentado), cromatina densa, possui granulação
muito fina arroxeada ou azurófila.
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Bastonete
Alterações no Bastonete:
 
 granulação tóxica 
presente em sepse
Núcleo em formato de C ou S
 ou ferradura
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Neutrófilo Segmentado
Função: Os neutrófilos estão envolvidos na defesa
contra a infecção bacteriana e outros pequenos
processos inflamatórios.
Descrição: Núcleo com cromatina densa, madura,
com divisão do núcleo de 3 a 4 lóbulos (em algumas
literaturas encontra-se de 2 a 5 lóbulos).
Citoplasma em violeta claro,Granulação fina e
arroxeada ou azurófila. Tempo de vida na corrente
sanguinea de 5 a 10 horas.
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Alterações do Neutrófilo:
 
 Segmentado com granulação tóxica e
vacuolização citoplasmática
ocorrencia em casos de sepse
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LEUCOGRAMA
SÉRIE BRANCA
Eosinófilo
Função: Os eosinófilos são envolvidos em infecções
parasitárias e algumas vezes em processos alérgicos.
Descrição: Na maioria das vezes encontrado com
núcleo bilobulado, mas por vezes pode ter 3 lóbulos no
seu núcleo. 
No seu citoplasma encontramos granulos na cor
laranja.
A célula recebe esse nome pois devido as suas
granulações ovóides acidófilas são coradas pela
eosina.
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Eosinófilos 
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SÉRIE BRANCA
Basófilo
Função: Tem a sua função em processos alérgicos.
Liberam a histamina
Descrição: Possui um núcleo volumoso e segmentado, de
difícil visualização devido a granulação extremamente
grosseira.
Seu citoplasma é recheado de granulações azurófilas ou de
cor roxa intensa.
No sangue periférico essa célula tem seu número reduzido
somente 1 a 2%. Em caso de aumento pode estar relacionado
a alergias ou doenças mieloproliferativas como a leucemia
mielóide crônica.
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Basófilo
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Linfócito
Função: Os quatro tipos principais são:
Linfócitos B: Células B produzem anticorpos que se
ligam ao patógeno para sua posterior destruição.
Células B também são responsáveis pelo sistema de
memória ("guardam resposta contra um novo ataque
do mesmo agente patógeno")
LEUCOGRAMA
SÉRIE BRANCA
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SÉRIE BRANCA
Função: Os quatro tipos principais são:
Linfócitos T auxiliares ou (CD4+):
coordena a resposta imune
Linfócitos citotóxicos ou (CD8+):
possuem receptores específicos para um
único patógeno. 
Linfócitos Natural killers ou NK: não
possuem receptores específicos para um
patógeno e sim para classes de
patógenos diversos. Também são
capazes de destruir células infectadas
Linfócitos T inibidores: inibem todo o
sistema imune. Acredita-se que estejam
envolvidos na inibição de doenças auto
imunes
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LEUCOGRAMA
SÉRIE BRANCA
Descrição: São células esféricas e consideradas
pequenas.
Possui núcleo arredondado de cromatina densa
e citoplasma altamente basofílico.
Citoplasma escasso (o nucleo toma quase o
tamanho todo da célula)
Pode sofrer pequenas alterações na morfologia
de acordo com sua atividade de defesa.
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LEUCOGRAMA
SÉRIE BRANCA
Linfócitos atípicos ou reativos
Alterações dos linfócitos:
 
Linfócito atípico
Descrição: 
Núcleo com cromatina
intermediária por vezes
presença de nucléolo.
O citoplasma
moderadamente abundante
permanece basofílico
podendo variar na
intensidade.
*Dica: ao encostar nas
hemácias a extremidade do
citoplasma fica com cor mais
escura.
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LEUCOGRAMA
SÉRIE BRANCA
Monócito
Função: Combate a microorganismos. Função principal é a
fagocitose.
Descrição: Dentro os outros leucócitos é uma célula grande
com citoplasma abundante e núcleo que toma uma
considerável proporção da célula.
Considerado um agranulócito, tem o seu citoplasma corado
em azul ou acinzentado.
O seu núcleo pode ter várias formas as mais comins são
forma de rim ou ferradura, cerebriforme.
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SÉRIE BRANCA
Monócitos
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Nessa parte do hemograma
podemos avaliar a quantidade de
hemácias, de hemoglobina, o
tamanho das hemácias e se elas
possuem um formato correto.
 
Dentro desta série avaliamos as
anemias, hemorragias entre outras
doenças que vamos ver mais para
frente.
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ERITROGRAMA
SÉRIE VERMELHA
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Eritropoiese
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Eritropoiese
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ERITROGRAMA
SÉRIE VERMELHA
Replicação das céulas precursoras
Principais vitaminas: B12 e Ácido fólico
Reprodução
Próeritroblasto>Eritroblasto basófilo>Eritroblasto
Policromático
Maturação das células precursoras
Perda do núcleo e hemoglobinização
Principal vitamina: Ferro
Maturação
Eritroblasto ortocromático>Reticulócito>Eritrócito
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ERITROGRAMA
SÉRIE VERMELHA
Morfologia-Hemácia saudável:
As hemácias não tem núcleo formato de disco
biconcavo, com grande quantidade de
hemoglobina (proteina transportadora de O2 e
CO2).
A forma biconcava facilita a troca de gases.
Vida útil 120 dias
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ERITROGRAMA
SÉRIE VERMELHA
Classificação Morfológica
Poiquilocitose:
Variação na forma das hemácias
Anisocitose:
Variação de tamanho das hemácias
Anisocromia:
Alteração quanto ao nível de hemoglobina
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ERITROGRAMA
SÉRIE VERMELHA
Classificação Morfológica - Poiquilocitose
Acantócito 
forma espiculada associado a hepatopatias, pós
esplenectomia, insuficiencia renal, alcoolismo
crônico.
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ERITROGRAMA
SÉRIE VERMELHA
Classificação Morfológica - Poiquilocitose
Target cell
hemácias em alvo ou codócitos - associado a icterícia
obstrutiva, doença hepática severa, deficiencia de ferro
e hemoglobinopatias. Mais encontradas em anemia por
deficiencia de ferro, doenças obstrutivas do fígado e
pós esplenectomia.
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ERITROGRAMA
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Classificação Morfológica - Poiquilocitose
D a c r i ó c i t o 
Hemácias em lágr ima ou gota. Pode ser
observado na mielof ibrose, anemia
megaloblast ica , anemia por mielodisplas ia e na
talassemia maior .
*Dica bônus: ao encontrá - lo anal ise a lâmina inte i ra para el iminar
o dacr ióci to como artefato . Ele pode aparecer na cauda do
esfregaço por ser onde colocamos mais pressão ao real izar a
lâmina dessa forma é um artefato
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ERITROGRAMA
SÉRIE VERMELHA
Classificação Morfológica - Poiquilocitose
E l i p t ó c i t o s
Forma el ípt ica , são er i t róci tos alongados, de
forma geral aparece na el iptoci tose heredi tár ia .
Podem aparecer também nas anemias por
def ic iencia de fer ro , ta lassemias , anemia
megaloblást ica , mielof ibrose e outros t ipos de
anemia 
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Classificação Morfológica - Poiquilocitose
Drepanócitos
Hemácia em foice - associada a doença falciforme.
De preferencia devem ser liberados quando o
paciente já tem exames que comprovem a doença.
Pode - se encontrar também hemácias parcialmente
falcizadas.
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Classificação Morfológica - Poiquilocitose
Esferócitos
Hemácias esféricas, podem aparecer na esferocitose
hereditária e em algumas anemias hemolíticas. As
esferocitóses adquiridas se devem a anemia imuno-
hemolitica, anemia hemolítica por corpúsculos de
Heinz, microangiopática.
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Classificação Morfológica - Poiquilocitose
Esquizócitos
São fragmentos de hemácias, são observados em
muitos casos de anemias. As patologias mais urgentes
associadas são Púrpua trombocítica Trombótica
(adultos) e a Sindrome Hemolitica Uremica (crianças).
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LIBERAÇÃO
 DE 
LAUDO
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SÉRIE VERMELHA
COMO LIBERAR?
Um fator importante para transmitir da
melhor forma uma hipótese diagnóstica é
colocar de forma ordenada as observações
no laudo.
O fato é que para um laudo com
observações de qualidade o analista deve
saber interpretar o hemograma e direcionar
os olhos do médico para a observação mais
importante.
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COMO LIBERAR?
Indices usados para adicionar as
observações:
VCM avalia o tamanho das hemácias
RDW avalia a diferença de tamanho das
hemácias
A junção dos dois é a orientação perfeita
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SÉRIE VERMELHA
COMO LIBERAR?
Macrocitose ou Microcitose
Poiquilocitose
Tipos de poiquilocitose
Policromasia
Howell Jolly e/ou Pontilhado Basofílico
Autoaglutinação eritrocitária
Dupla população eritrocitária
Eritroblastos
ORDEM SUGERIDA PARA UM LAUDO DE
QUALIDADE:
Podemos utilizar a ordem:
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Classificação
Macrocitose ou microcitose definidos pelo VCM
 
VCM <82 = Microcitose
VCM >98 = Macrocitose
*os valores podem variar discretamente
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Classificação
*os valores podem variar discretamente
Como saber Microcitose ou Macrocitose
Régua para VCM
50 60 70 80 90 100 110 120
MIA MIM MID RDW NL MAD MAM MAA
RDW >= 16 
AMI
AMA
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ERITROGRAMA
SÉRIE VERMELHA
Clasisificação
Hipocromia ou Hipercromia definidos pelo HCM
 
HCM <28 = hipocromia
HCM >34 = hipercromia
 
*os valores podem variar discretamente
*termo em desuso em muitos laboratórios
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ERITROGRAMA
SÉRIE VERMELHA
Dica de Como relatar no laudo:
Poiquilocitose (em campo de 100x):
De 2 a 3 alterações poiquilocitose discreta
De 4 a 5 alterações poiquilocitose moderada
Mais de 5 alterações poiquilocitose acentuada
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ERITROGRAMA
SÉRIE VERMELHA
COMO QUANTIFICAR?
 Discreta 
Moderada
Acentuada
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LEUCOGRAMA
SÉRIE BRANCA
O que citar nos neutrófilos
Granulações tóxicas - indicativo de sepse
Vacuolização do citoplasma neutrofilico -
indicativo de sepse
Resto de basofilia - indicativo de sepse
Neutrófilos hipogranulares - displasia
Pelger Huet - displasia
Hipersegmentação do neutrófilos -
associado a vcm >110 indica anemia
megaloblásticas
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LEUCOGRAMA
SÉRIE BRANCA
COMO QUANTIFICAR?
 Raros 
Alguns
Numerosos
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LEUCOGRAMA
SÉRIE BRANCA
O QUE CITAR NOS LINFÓCITOS
Linfócitos atípicos - quando inferior a 10 %
liberar somente raros, quando em numero
maior quantificar por % no laudo.
Linfocitose absoluta deve ser citada
quando >5.000/mm³
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PLAQUETOGRAMA
SÉRIE PLAQUETÁRIA
O QUE CITAR NA SÉRIE PLAQUETÁRIA?
Presença de agregados plaquetários quando o
problema não for resolvido após vortex e
avaliação da amostra
Macrotrombócitos interessante liberação quando
valor de plaquetas < 150.000 ou > 499.000
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POR QUE O ATLAS FOI CRIADO
O atlas foi totalmente pensado para facilitar a
consulta das células naquele momento de
dúvida.
Afinal depois de mais de 8 anos de bancada eu
sei bem o que é ter que se virar sozinha.
Cada célula tem sua característica especial mas
as vezes pode bater uma pequena dúvida.
 
Por fim...
Primeiro, Quero parabenizar você por ter
conseguido chegar até aqui.
Se você estudou pelo atlas provavelmente viu
algumas características que vão te ajudar na
bancada.
A metodologia do Hematologia Sem Segredos já
ajudou milhares de pessoas a identificar as
células e realizar uma liberação de laudo mais
segura.
 
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Essas pessoas não precisaram comprar várias
especializações ou se matricular em cursos que
usam do método tradicional de ensino.
Elas simplesmente acreditaram e seguiram o
hematologia sem segredos .
Diariamente recebo mensagens como estas:
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O QUE DIZEM ...
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MEU PROPÓSITO
Meu propósito é fazer com que os alunos realmente
aprendam.
Eu sei que ninguém é igual e cada um tem sua forma de
aprendizado. 
Nomes difíceis, células estranhas, doenças que
parecem não acabar mais...
Lá no comecinho eu contei um pouco da minha história
e o quanto ter criado uma forma de aprender mudou a
minha trajetória na análise clínica.
Eu sabia que poderia ir mais além contribuindo para
que pessoas tivessem acesso a essa metodologia 
 focando no que realmente vai usar na bancada e eu fui
crescendo junto com cada uma delas.
O Hematologia Sem Segredos se tornou a minha forma
principal de ensinar.
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CONCLUSÃO
Agora se você chegou até aqui e quer continuar
batendo cabeça, patinando sem aprender de verdade,
é bem simples, basta fechar esse material e ignorar
tudo que leu até aqui... e continuar sendo só mais um
na multidão de analistas...
O pior que pode acontecer é você continuar patinando
sem sair do lugar, quebrando a cabeça com uma
forma de ensino que não combina com você.
Mas... se você precisar de uma solução eficiente e uma
professora que vai pegar na sua mão para você sair do
zero, eu tenho uma proposta para você.
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CONCLUSÃO
Guia para liberação de laudos
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entrevista de emprego
 4 casos clínicos que você terá a minha ajuda
para resolver
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CURSO
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aulas gravadas para você poder estudar onde
quiser.
O suporte é diário realizado por mim dentro da
plataforma, sim sou eu mesma que respondo.
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