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RESINA TERMICAMENTE ATIVADA

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RESINA TERMICAMENTE ATIVADA
Rayssa Berenguer - Odontologia UFPE
Materiais termicamente ativados são usados na fabricação de praticamente todas as bases de prótese. A energia térmica necessária para a polimerização desses materiais pode ser fornecida por um banho de água ou um forno de micro-ondas. 
· É necessário um calor controlado para desintegrar o peróxido
· Vantagens: melhor adaptaç ã o da peça, maior resistência, maior controle sobre a porosidade, menor quantidade de monômero residual . 
· Desvantagens: fase laboratorial trabalhosa, exige maior tempo para a obtenção das peças .
· Composição
- Pó - esferas pré-polimerizadas de polimetilmetacrilato e pequena quantidade de peróxido de benzoíla (iniciador).
- Líquido - monômero de metilmetacrilato e hidroquinona ( inibidor). 
· Fases da mistura Polímero-monômero
1. Arenosa
2. Pegajosa
3. Plástica - Fase de trabalho( ONDE A RESINA VAI SER COMPRIMIDA)
4. Borrachóide
· Ciclo de Polimerização
1. O processo de polimerização começa à temperatura ambiente.
2. Ocorre aquecimento por banho de água que não deve ultrapassar 74ºC
3. Depois de 1,5h, a água a 100ºC(porque não têm mais monômero para ser convertido em polímero)
· Técnica compressiva
Resinas para base de prótese termicamente ativadas são modeladas através da técnica compressiva.
A inserção e a adaptação da resina para base de prótese na cavidade do molde da mufla são chamadas condensação.
Passos para a condensação da resina (técnica compressiva). 
1. A resina misturada de maneira apropriada é enrolada e dobrada em forma de ferradura e colocada na cavidade do molde. 
2. A mufla completa é colocada na prensa, e pressão é aplicada.
3. O excesso de material é cuidadosamente extruído da mufla.
4. A mufla é transferida para um suporte de mufla, que mantém a pressão durante o processo de polimerização.
· Ciclo Térmico
· A polimerização só ocorrera quando a resina for levada ao ciclo térmico.
· A água está, no início do ciclo, a 65 ºC e a temperatura da resina aumenta para alcançar o equilíbrio térmico. Quando a resina atinge a temperatura de 65°C (temperatura de ativação do peróxido), ocorre a clivagem das moléculas do peróxido de benzoíla, formando radicais livres. Este processo dá início à polimerização, que é uma reação exotérmica. Assim a temperatura da resina continua aumentando, mesmo após atingir o equilíbrio térmico com a água do banho. À medida que os monômeros são consumidos na reação, a quantidade de calor gerada diminui, o que promove uma queda na temperatura da resina. Aos 90 minutos, aumenta-se a temperatura da água e,consequentemente, a da resina buscando estabelecer um grau de polimerização aindamaior nas partes mais finas da prótese (onde o calor gerado foi menor).
· Por que não aumentar a temperatura para 100˚C já no início do banho?
No início do processo de polimerização acontece muita liberação de calor, devido à grande quantidade de ligações C=C quebradas. Se a água estivesse a 100˚C, a temperatura da resina atingiria valores acima de 100,7˚C, que corresponde à temperatura de ebulição do monômero. A evaporação do monômero levaria a porosidades internas daresina da base da prótese total. 
Referência
ANUSAVICE, Kenneth J. Phillips materiais dentários. Elsevier Brasil, 2013.

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