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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA
CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA
ANA DÁVILA MOREIRA ALVES
ALÍCIA HELLEN FONTENELE MAGALHÃES
OCORRÊNCIA DA QUEDA CAPILAR COM IMPACTO PÓS-COVID-19 EM MULHERES NO BRASIL
 SOBRAL-CE
 2022
1 INTRODUÇÃO
 
 
 A incidência do eflúvio telógeno, segundo Toma (2016), “É uma condição patológica marcada pelo aumento da queda diária de fios de cabelo, esta é a forma mais comum de alopecia; uma perda generalizada em todo o couro cabeludo”. A alopecia é identificada como sintoma tardio em pacientes com COVID-19, os problemas da queda capilar ainda são desconhecidos, mas há suspeitas que o efeito telógeno é uma causa. (Nascimento, 2022)
 Em estudo brasileiro multicêntrico realizado em Post-COVID-19 Hair Loss, com 5891 pacientes, constatou que 48% das pessoas que se recuperaram da COVID-19, obtiveram queda capilar como consequência da doença (2022). Apresentam-se como possíveis causadores; picos febris, estresse físico, medicamentos e traumas. Muller (2021), destaca que há uma maior frequência entre as mulheres, aproximadamente 44% delas tiveram eflúvio de forma moderada ou intensa.
 Nesta ocorrência, apresenta-se um sistema favorável à infecção do tecido capilar, ou seja, do folículo capilar, fazendo com que se obtenha a queda dos fios, e não ocorra a fase anágena; que é responsável pelo crescimento dos fios, somente as fases catágena e telógena (olds 2021). Ademais, essa queda pode ocorrer tanto transitoriamente quanto de maneira prolongada e crônica, assim como também, no período de tratamento ou recuperação da doença.
 Diante do paradigma da pandemia, seus efeitos para a saúde brasileira e da gravitação da COVID-19, é de extrema importância patentear estudos capazes de compreender e determinar todos os efeitos colaterais da devida doença, pois a erudição desses instrumentos pode contribuir rigorosamente para o conhecimento da ação desse vírus no corpo humano. Em razão disso, a finalidade deste estudo é analisar estudos publicados que remetam a COVID-19 e a queda capilar em mulheres em nosso país, examinando semelhanças e diferenças entre as teses designadas para constituir o objeto de análise desse devido estudo.
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
· Relacionar o panorama da queda de cabelo com a covid-19 no público feminino no Brasil.
2.2 Objetivos Específicos
a) Apresentar formas de amenizar ou tratar esses sintomas;
b) Identificar a frequência da queda capilar em mulheres.
4 METODOLOGIA
A presente metodologia usada será com base em pesquisas exploratórias, realizadas em diversas fontes de estudos. Com intuito de abordar a ocorrência da queda de cabelo pós-Covid19 em mulheres, sancionar dúvidas, realizar esclarecimentos e impor conhecimentos, dispondo de uma melhor compreensão sobre o assunto abordado.
 Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de cunho explorativo, cujo levantamento literário foi mediado por entrevistas, revistas e artigos disponíveis online na base de dados do google acadêmico. Foram selecionados entre publicações confiáveis de punho acadêmico.
3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 Patologia 
Segundo Varella (2004) o termo Patologia significa estudo das doenças (do gr.pathos = doença, sofrimento, e logos = estudo, doutrina) a Patologia é conceituada como a ciência que estuda as causas das doenças, os mecanismos que as produzem e as alterações morfológicas e funcionais que apresentam, ou seja, é o estudo das alterações estruturais e funcionais das células, dos tecidos e dos órgãos que estão ou podem estar sujeitos a doenças. 
Santos (2022) divide a patologia em duas áreas: Patologia Geral e Patologia Especial. A geral é uma área voltada para o estudo das reações presentes em células e tecidos em decorrência de uma doença. A especial é voltada para as respostas específicas que ocorrem em órgãos e tecidos em decorrência de uma determinada doença.
Varella (2014) descreve a patologia em áreas diferentes como a Etiologia que estuda as causas gerais de todos os tipos de doenças. Patogenia é o processo de eventos do estímulo inicial até a expressão morfológica da doença. Alterações Morfológicas: são as alterações estruturais em células e tecidos, características da doença ou diagnósticos dos processos etiológicos e a fisiopatologia que estuda os distúrbios funcionais e significado clínico. 
3.2 Vírus
Varella (2016) define que vírus são organismos acelulares, não são constituídos por células, mas sim por uma cápsula proteica que envolve seu material genético, que pode ser de uma molécula de DNA ou RNA ou os dois juntos. No entanto alguns vírus, além da cápsula, possuem um envelope de lipídios que reforça sua proteção.
Segundo Varella (2016) os vírus são parasitas obrigatórios, só sobrevivem se estiverem em um organismo, pois se utilizam das organelas das células do hospedeiro para se reproduzir. O vírus infecta a cé0lula, multiplica-se e a destrói, espalhando suas “cópias” para células sadias, onde o processo se repete.
3.3 SARS-CoV-2 (Covid-19)
Segundo Ministério da Saúde do Brasil (2021) O SARS-CoV-2 é um betacoronavírus descoberto em amostras de lavado broncoalveolar obtidas de pacientes com pneumonia de causa desconhecida na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, em dezembro de 2019. Pertence ao subgênero Sarbecovírus da família Coronaviridae e é o sétimo coronavírus conhecido a infectar seres humanos.	
Sua forma de contágio pode se espalhar de pessoa para pessoa por meio de gotículas do nariz ou da boca que se espalham quando alguém doente tosse ou espirra. A maioria dessas gotículas cai em superfícies e objetos próximos, como mesas ou telefones. A contaminação pode ocorrer ao respirarem gotículas provenientes da tosse ou espirro de uma pessoa doente. 
3.4 Infecção 
Santos (2019) define infecção de forma resumida como a penetração e desenvolvimento de um agente infeccioso, podendo ser, por exemplo, um vírus, uma bactéria, um protozoário ou um fungo. 
Para Silva (2016) o corpo humano se adapta e encontra com diferentes tipos de microrganismos que vivem em harmonia e auxiliam em processos metabólicos, mas, os mesmos, podem causar doenças quando estão fora do nincho. 
3.5 Anatomia do Cabelo 
3.5.1 Folículo capilar 
Mauro (2017) define folículo capilar como uma estrutura em formato de bolsa, dentro dele que está localizada a raiz do fio de cabelo. Cada folículo é capaz de produzir e fazer os fios crescerem. 
Segundo UNICAMP (2017) Os folículos capilares estão localizados na hipoderme, eles são bolsas em forma de tubos e em seu interior encontra-se a raiz do fio capilar. São complexos, pois possuem grande variação celular e capacidades como rápido crescimento e possibilidade de auto renovação. Há aproximadamente 5 milhões de folículos em todo o corpo humano. Além disso, os folículos produzem os fios e fazem com que cresçam.
Segundo Reis (2021) a estrutura dos fólicos podem ser divididas em três segmentos, na sua profundidade: Infundíbulo que é o fio de cabelo que emerge do couro cabeludo pelo orifício chamado óstio folicular; Istmo: fica abaixo da estrutura da glândula sebácea, ligando a outra estrutura, o músculo eretor do pelo; Segmento inferior é constituído do restante do folículo piloso, parte mais profunda, onde encontra o bulbo capilar. 
3.5.2 Anágeno 
Caraciolo (2020) define a fase anágena como a fase da produção de fio de cabelo. É nesta fase que as células da matriz do folículo estão proliferando intensamente para produzir o fio de cabelo consumindo desta forma bastante energia. É nesta fase que é definido o comprimento máximo que o cabelo consegue alcançar. Esta fase dura em media de 2 a 6 anos e sua duração vai depender geneticamente, ou seja, cada pessoa tem a sua e não é possível modificar.
3.5.3 Catágeno 
Segundo Caraciolo (2020) a fase catágena é a fase de regressão do folículo capilar. A produção defio de cabelo vai reduzindo de tamanho e fica apenas superficialmente. É a fase mais curta durando cerca de 2 a 3 semanas. Nesta fase, o cabelo ainda é mantido no lugar no folículo piloso, mas para de crescer. Aproximadamente 3% dos fios estão nesta fase a qualquer momento.
3.5.4 Telógeno 
Caraciolo (2020) define a fase telógena como “fase de repouso”, entretanto ela não é uma fase inativa. Essa fase prepara os folículos capilares para a liberação do fio capilar entrar em um novo ciclo capilar. 10 a 15% do couro cabeludo encontra-se na fase telógena, durando cerca de 2 a 24 meses liberando por fim, o folículo. A fase do fio liberado é chamada de fase exógena e quando ele é liberado automaticamente forma-se um novo fio no mesmo folículo. 
3.6 Alopecia
 Segundo Brenner et. all (2011), A alopecia androgenética (AAG) é a causa mais comum de alopecia em ambos os sexos. Ela é caracterizada por alteração no ciclo do cabelo levando à miniaturização folicular progressiva com conversão de fios terminais em velo, mais finos, curtos e menos pigmentados, com encurtamento da fase anágena, transformando cabelos terminais em velo. O folículo piloso passa por três estádios principais ao longo do seu desenvolvimento: proliferação (fase anágena), involução (fase catágena) e repouso (fase telógena), com regeneração em sucessivos ciclos. No couro cabeludo normal a fase anágena dura de dois a sete anos, a catágena cerca de duas semanas, e a telógena aproximadamente três meses.
 Demonstra-se uma fase de atraso entre a queda e a reposição de uma nova haste. Essa fase de descanso real, quando o folículo se encontra vazio, denomina-se quenógena, e seu reconhecimento foi fundamental para a compreensão da dinâmica folicular na AAG. A atividade de crescimento dos folículos ocorre em padrão de mosaico no couro cabeludo. Cada folículo possui um mecanismo de controle individual, ditado por diversas substâncias como hormônios, citocinas, fatores de crescimento e influências do meio ambiente como deficiências nutricionais e radiação ultravioleta. 
 A perda de cabelo representa uma desordem do ciclo do folículo piloso com etiologia variada. Na AAG ocorre término prematuro da fase anágena pela redução da expressão de fatores estimulantes e aumento de citocinas que promovem apoptose. Além disso, há aumento do número de folículos em repouso na fase quenógena. Essas modificações ocorrem tanto em homens quanto em mulheres. 	
3.6.1 Alopecia feminina 
A alopecia androgenética feminina é uma doença progressiva que, se não for tratada, tende a piorar com o tempo. A velocidade de progressão depende de fatores únicos de cada indivíduo, tais como histórico familiar e presença ou ausência de distúrbios hormonais. Os cabelos das mulheres que apresentam a alopecia androgénetica feminina começam a se afinar, em geral na parte anterior e superior da cabeça. 
No começo, é visível apenas na linha central do cabelo e nota-se um cabelo fino, frágil, quebradiço, com pouco volume e com crescimento lento. Depois, uma rarefação mais difusa do cabelo começa a ser percebida. Por fim, o couro cabeludo fica mais à mostra permitindo observar-se o contorno da cabeça através do cabelo. (Ribeiro & Miranda, 2018)
Os casos de alopecia androgenética feminina vêm aumentando à medida que as condições da vida moderna expõem as mulheres a um maior nível de estresse, tensão e ansiedade. São considerados outros fatores de risco o excesso de produtos químicos utilizados nas tinturas, alisamentos e permanentes, e hábitos comuns, tais como, puxar muito os cabelos para prendê-los em rabos de cavalo ou tranças. (Varella, 2013)
A principal lamentação das mulheres acometidas por essa doença, é conseguir observar o couro cabeludo por entre os fios de cabelo, quando se põem em frente ao espelho. Por conseguinte, a autoestima é afligida, principalmente pela proeminência que os cabelos representam na estética pessoal de cada mulher.
3.7 Eflúvio telógeno
 Eflúvio Telógeno (EF) é a alopecia não cicatricial, difusa e autolimitada. É descrita como uma anormalidade no ciclo capilar, o qual resulta em perda excessiva de cabelos telógenos. Os fios de cabelo nascem de forma cíclica, e o EF é um rompante desse processo. Por definição, é a perda de cabelo difusa que ocorre três meses após um evento desencadeador e, geralmente, é autolimitado, com duração de cerca de seis meses. A alopecia possui poucos efeitos fisicamente prejudiciais, mas pode levar a consequências psicológicas, incluindo altos níveis de ansiedade e depressão. O cabelo é uma estrutura da ectoderme que possui importância cosmética, é essencial na identidade de muitas mulheres e homens. O Eflúvio Telógeno é uma anormalidade no ciclo capilar, que resulta em perda excessiva de cabelos telógenos. Esta condição foi descrita pela primeira vez, por Kligman, em 1961, como um estado de doença do folículo piloso, o qual demonstrava queda de cabelo telógeno. (Raies, 2021)

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