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Alopecias e seus tratamentos completo (2)

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ALOPÉCIA E AS FORMAS DE TRATAMENTO 
 
 
Amanda Micaelly dos Santos Lopes* 
Gabrielle Fernanda da Silva* 
Maira Cristina Valerio da Silva* 
Valéria Lima Munhoz** 
 
RESUMO: A alopecia é uma forma mais comum de perda de cabelos, que 
acomete tanto homens como mulheres, ocorre frequentemente no couro cabeludo, 
mas pode ocorrer em diversas áreas como, sobrancelhas, barba, pelos pubianos e 
nos cílios. O objetivo deste estudo foi averiguar os tipos de tratamentos existentes 
bem como seus resultados em alopecias, A pesquisa se deu por meio de uma 
revisão bibliográfica em base de dados científica. Ao final deste estudo observou-
se que a perda dos cabelos pode interferir na autoestima e qualidade de vida dos 
indivíduos acometidos por essa patologia. O presente trabalho apresentou alguns 
tratamentos tanto de uso oral, tópico ou estético, podendo ser usados em todos os 
tipos de alopecias. 
PALAVRAS CHAVE: Alopecias, Cabelo, Tratamentos. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A Alopecia Areata é um distúrbio dermatológico que afeta os folículos pilosos 
e as unhas, sua etiologia é multifatorial com componentes autoimunes e genéticos. 
Este distúrbio faz com que aconteça a queda dos cabelos e pelos, por interrupção 
de sua síntese, para que não ocorra uma atrofia ou destruição dos folículos, 
podendo ser reversível (RIVITTI, 2003). 
Ocorre frequentemente no couro cabeludo, mas pode ocorrer em diversas 
áreas como, sobrancelhas, barba, pelos pubianos e nos cílios (SILVA; PERREIRA; 
SANCHES, 2010). 
Existem diversos tipos de alopecias, cada uma com suas respectivas 
características e tratamentos específicos mediantes as suas causas, que são elas: 
androgenética, areata, eflúvio telógeno, universal, tração ou uso de produtos 
químicos. A perda dos cabelos faz com que a autoestima das pessoas diminua, por 
ele ter diversos significados diferentes que varia de indivíduo. Com aqueda dos 
cabelos as mulheres sofrem mais do que os homens, por estes terem conotação de 
sensualidade (CALLAND, 2007). 
As estimativas sugerem que cerca de 1,7% da população geral apresente 
pelo menos um episódio de Alopecia Areata durante a vida (Safavi et al., 1995) e 
ambos os sexos são afetados de modo semelhante (Fitzpatrick, 1993). Não há 
nenhum estudo que dizem sobre a incidência da alopecia na população brasileira. 
A alopecia é um tipo de patologia que atinge geralmente os homens e uma 
pequena parte as mulheres, trazendo transtornos a eles, fazendo com que procurem 
métodos para reverter esta situação. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
O presente estudo foi motivado pelo interesse frente ao tema, haja vista que 
o cabelo é uma parte importante da aparência física e psicológica, principalmente 
para mulheres. Com a queda de cabelos é possível que a pessoa sinta vergonha 
de sair de casa por causa das grandes falhas. 
Espera-se que o estudo sirva de instrução para muitas pessoas, assim 
fazendo com que novas pessoas se interessem pelo assunto. 
 
 
3. OBJETIVO 
 
Este estudo teve como objetivo averiguar os tipos de tratamentos existentes 
bem como seus resultados em alopecias, contribuindo para a melhora da 
autoestima das pessoas. 
 
4. METODOLOGIA 
 
O presente estudo trata-se de uma revisão da literatura. Foi desenvolvido nas 
Faculdades Integradas de Fernandópolis - FIFE por meio de pesquisas em artigos 
científicos, no período de fevereiro a maio de 2020, com o intuito de averiguar os 
objetivos propostos. Para isso utilizou-se como principal fonte de coleta de dados o 
“Google Acadêmico”, utilizando-se s palavras chave “Alopecia areata, Tratamento, 
Cabelo”. 
 
5. REVISÃO DA LITERATURA 
5.1 ANATOMIA DO COURO CABELUDO 
 A anatomia dos fios de cabelos é uma unidade anatômica, é formada a partir 
de uma glândula sebácea anexada ao pelo. Esta estrutura é chamada de folículo 
piloso, que se encontra na derme, ligado no musculo eretor do pelo. O elemento 
essencial do cabelo é a papila dérmica, encontrada na extremidade inferior do pelo, 
é por ele que passa o afluxo sanguíneo do organismo fazendo por seu intermédio. 
(CAVALCANTI,2015). 
 O couro cabeludo apresenta cerca de 100.000 a 150.000 fios, havendo uma 
perda de 600 á 1000 fios por dia, que é considerado uma queda normal. 
(SIMPLICIO, 2004). 
 O fio de cabelo é dividido em três partes em seu ciclo, anágena, catágena e 
telógena (Figura 1). A fase anágena é considerada como a fase de desenvolvimento 
e crescimento do fio. Catágena é a fase que dura por algumas semanas até o fio 
crescer e não possui irrigação sanguínea. Telógena é a fase de queda do cabelo, 
que está sendo empurrado por um novo folículo. 
Figura 1- Fase do Ciclo Capilar 
 
Fase do crescimento capilar. Fonte: Instituto de Medicina em Restauração Capilar 
Avançada, 2018. 
 Segundo Pereira (2001), um dos grandes fatores da “queda de cabelo”, o 
estresse pode fazer com que um número grande de folículos passe da fase anágena 
para a telógena. 
 
5.1.1 GÁLEA APONEUROTICA 
 A gálea Aponeurotica é representada pelo couro cabeludo, fronte e suas 
respectivas camadas e tecidos ósseos e constituem as partes moles, responsáveis 
pela cobertura e proteção da estrutura óssea. São divididas em cinco camadas 
anatômicas distintas: pele, tecido subcutâneo, gálea, tecido areolar frouxo e 
pericrânio. A fronte é a região anterior do crânio dos vertebrados e se estende, no 
homem, do ponto onde nascem os cabelos até o supercílio (SOUZA, 2012). 
 A pele é formada pela camada epiderme e derme, que são constituídas por 
seus anexos, como: folículo piloso, glândula sebácea, semelhantes as outras partes 
do organismo. No couro cabeludo, a maior presença de folículos pilosos e maior 
espessura da derme (SOUZA, 2012). 
 Segundo Souza (2012), o tecido subcutâneo é formado por tecido conjuntivo 
denso e gordura, conectando a pele à camada mais profunda, representada pela 
gálea Aponeurotica. Nessa camada, há vários septos fibrosos que formam 
estruturas inelásticas, dividindo o tecido subcutâneo em compartimentos. Essa 
peculiaridade anatômica também tem como função a manutenção de processos 
infecciosos em regiões localizadas, evitando, assim, a disseminação por todo o 
couro cabeludo e sistema nervoso central. 
As artérias e veias responsável pela irrigação dos capilares e drenagem 
venosa do couro cabeludo, eles são encontrados nesta camada, e uma rede 
anastomótica, que se bifurca mantendo conexão entre os principais pedículos 
vasculares (SOUZA, 2012). 
 A artéria e veia temporal superficial constitui o maior e mais calibroso 
pedículo vascular do couro cabeludo (SOUZA,2012). 
 Segundo Souza (2012), a gálea Aponeurotica é formada por tecido fibroso e 
conecta dois músculos principais: o músculo frontal, de localização anterior, e o 
músculo occipital, na região posterior. Na região póstero-lateral, a gálea 
Aponeurotica apresenta continuidade com os músculos auriculares, e na região 
inferior, com o sistema músculo-Aponeurotica superficial da face. Próximo à região 
temporal, sobre o músculo temporal, é denominada fáscia temporal superficial. 
Nessa região, apresenta-se como uma camada de tecido conjuntivo denso e 
ricamente vascularizado, diferente da estrutura Aponeurotica presente nas regiões 
parietais. 
Figura 2- Gálea Aponeurotica 
 
Gálea Aponeurotica. Fonte: Michel José de Carvalho, 2019. 
5.2 ALOPÉCIA 
5.2.1 DEFINIÇÃO 
 Segundo Oliveira e Machado (2017), a palavra “alopecia” surge do Grego 
ἀλώπηξ (alōpēx) que significa "raposa”. A alopecia constitui uma afeção 
caracterizada pela diminuição ou ausência de cabelos e/ou pelos. 
 A alopécia é uma doença inflamatória crônica que afeta os folículos pilosos. 
É acompanhado por alterações, como: tamanho do folículo capilar, diminuição dos 
folículos em áreas da pele (OLIVEIRA; MACHADO, 2005). 
5.2.2 ETIOLOGIA 
 A causa da alopecia não está esclarecida ainda, mas alguns fatores 
caracterizam a doença em tipos específicos (OLIVEIRA; CARMO, 2005). 
 Algunsdos fatores que aumentam a predisposição do aparecimento de 
alopécias é, o mau funcionamento de uma ou mais vias de sinalização, genética, 
doenças autoimunes e atualmente o stress foi incluído entre estes fatores 
(OLIVEIRA; CARMO, 2005). 
5.2.3 TIPOS DE ALOPÉCIAS 
 Apesar das causas da alopécia não serem completamente esclarecidas, por 
tanto através de observações morfológicas puderam revelar dados que foram 
suficientes para classificar as alopécias em cicatricial ou não-cicatricial. 
5.2.3.1 ALOPÉCIA CICATRICAL 
 A alopécia cicatricial se resulta pela malformação, danos ou inflamação e a 
destruição do folículo piloso, originando perda irreversível de cabelo, seja por falhas 
de crescimento do próprio folículo ou por algum processo externo. Os folículos 
podem estar ausente devido algum trauma ou queimadura, ou até mesmo por um 
problema no desenvolvimento do próprio (OLIVEIRA; CARMO, 2005). 
 Segundo Oliveira e Carmo, a alopecia cicatricial pode ser primária ou 
secundária. Na primária ocorre uma inflamação que afeta principalmente o folículo 
piloso. Na secundária a causa são distúrbios mais sistémicos, como é o caso da 
esclerodermia, inflamação granulomatosa, como sarcoidose ou doença neoplásica. 
Figura 3- Alopecia cicatricial 
 
 Alopécia Cicatricial. Κωνσταντίνος Βωνρος, 2006. 
5.2.3.2 ALOPÉCIA NÃO CICATRICAL 
 Este tipo de alopecia é reversível e não tem destruição dos folículos. Os 
principais tipos de alopecias não-cicatricial, elas são: tricotilomania, alopecia areata, 
alopecia androgenética e o eflúvio telogénico (OLIVEIRA; CARMO, 2005). 
 A tricotilomania é um distúrbio onde a pessoa passa a arrancar seu próprio 
cabelo, com isso resultando sua perda perceptível. Esta doença pode causar 
doença irritação cutâneas, infeções e lesões no local (OLIVEIRA; CARMO, 2005). 
Figura 4- Tricotilomania 
 
Tricotilomania. Fonte: Acessa aqui. Clecius Campos, Thaísa Hosken, 2011. 
 O eflúvio telogénico constitui-se devido a modificação da fase telogénica do 
ciclo capilar. Neste tipo de alopecia a queda dos cabelos se torna excessiva, 
podendo ser desencadeada por uma doença sistêmica, perda de peso, falta de ferro 
e vitamina D e stress emocional. O tratamento realizado vai de acordo com a sua 
causa (OLIVEIRA; CARMO, 2005). 
Figura 5- Eflúvio telogénico. 
 
Fonte: Persona Dermatologia. 
 Segundo Oliveira e Carmo (2005), alopecia androgenética surge pelo facto 
de esta ser uma alopecia induzida por androgénios em indivíduos geneticamente 
predispostos, esta constitui uma calvície com níveis elevados de androgénios e uma 
herança autossômica dominante. 
Figura 7- Alopecia Androgenética 
 
Fonte: JakBell,2018. 
 A alopecia areata é caracterizada no aparecimento no couro cabeludo, 
aparece em uma ou mais áreas desprovidas de cabelo. É uma afeção crónica 
multifatorial dos folículos pilosos, de etiologia desconhecida, com componentes 
autoimunes e genéticas (OLIVEIRA; CARMO, 2005). 
 Segundo Oliveira e Carmo (2005), este tipo de alopecia determina a queda 
dos cabelos e/ou pelos, por interrupção de sua síntese, sem que ocorra destruição 
ou atrofia dos folículos, motivo pelo qual pode ser reversível. A lesão característica 
da alopecia areata é uma placa alopécia lisa com coloração da pele normal. 
Figura 8- Alopecia Areata 
 
Fonte: Dr. Ana Paula Naspolini. 
5.3 TRATAMENTOS DA ALOPÉCIA 
 O tempo de avaliação de qualquer tratamento é de três meses (RIVITTI, 
2005). 
 Na escolha do tratamento vai de acordo com a idade do paciente e da 
extensão da doença, os melhores resultados acontecem em casos leves e 
moderados. É necessário informar o paciente sobre a natureza e evolução da 
alopecia, alguns pacientes precisam ser acompanhados por um psicólogo (REY; 
BONAMIGO, 2005). 
TRATAMENTOS DE USO TÓPICO 
MINOXIDIL 
 Segundo Rey e Bonamigo, em um estudo comparando os efeitos de Minoxidil 
a 1% com 5% em pacientes com Alopecia Areata Extensa, o crescimento capilar 
ocorreu mais frequentemente nos que estavam recebendo a medicação de 5%, 
entretanto poucos doentes apresentaram um resultado cosmeticamente aceitável. 
 É recomendado o uso de Minoxidil associados com antralina, corticoides 
tópicos ou ácido retinóico tópico (REY; BONAMIGO, 2005). 
 O Minoxidil pode ser aplicado nas sobrancelhas e na barba. Entre os efeitos 
colaterais, são citados a dermatite de contato irritativo e alérgico, a hipertricose 
facial e absorção sistêmica discreta (REY; BONAMIGO, 2005). 
 O Minoxidil é metabolizado em sulfato de minoxidil, que apresenta maior 
ação nos crescimentos dos cabelos, essa metabolização ocorre no folículo pela 
atividade de uma sulfotransferase, a qual é a maior no folículo piloso do que na 
epiderme e derme (NARJARA, 2015) 
 Este medicamento é um derivado de piridina (2,4-dia mino-6-
piperidinapirimidina 3-óxido) que foi sintetizado em 1963 e foi introduzido na 
terapêutica em 1970 na forma de comprimidos orais. Pode também ser usado em 
forma de solução de álcool ou água como veículo. (GELFUSO, 2009) 
5.3.2 TRATAMENTO DE USO ORAL 
CORTICOSTERÓIDES 
 Os corticosteróides tópicos são utilizados no tratamento de Alopecia Areata, 
mas não há tanta evidência que está medicação promove o crescimento dos 
cabelos. Entretanto não há muitas evidencias que esta medicação oferece o 
crescimento dos cabelos, o uso do corticosteróides tópicos são mais eficazes em 
alguns tratamentos. (REY; BONAMIGO, 2005). 
Os corticosteróides são hormônios esteroides produzidos no córtex adrenal 
a partir do colesterol e se dividem em glicocorticoides (cortisol), mineralocorticoides 
(aldosterona) e 17-cetosteróides (androgênios). Existe também o corticosteróides 
intralesionais, que é aplicado através de injeções estimulando a reparação capilar 
nos locais de aplicação (REY; BONAMIGO, 2005). 
 O corticosteróides sistêmicos é um tratamento com a utilização de doses 
diárias orais, podendo ajudar no crescimento capilar de alguns pacientes (REY; 
BONAMIGO, 2005). 
ESPIRONOLACTONA 
 O espironolactona se apresenta por forma de um cristalino branco, suas 
propriedades físico-químicas para esta molécula estão: insolubilidade em água e 
solubilidade em álcool, acetato de etila e clorofórmio. 
É capaz de retardar aqueda e promover o retorno do crescimento em 
mulheres, é usado por um período de longo prazo. Este fármaco não é usado em 
homens. Seus efeitos adversos são: hipercalemia, fadiga e irregularidade menstrual 
(MULINARI-BRENNER F, SEIDEL G, HEPP T, 2011). 
 A dosagem de espironolactona recomendada para uso oral, no tratamento 
da alopecia é de 100 a 200mg diários, os seus resultados na prevenção da queda 
de cabelos são mais evidentes que para aumento no crescimento capilar (SAWAYA 
e SHAMPIRO, 2000). 
5.3.3 TRATAMENTOS REALIZADOS POR PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS 
CARBOXITERAPIA 
 De acordo com Guyton e Hall (2011), o dióxido de carbono (CO2) é um gás 
inodoro, incolor e atóxico. 
 O dióxido de carbono (CO2), é um gás produzido durante o metabolismo 
celular, que irá se difundir nos capilares e dissolvido no plasma, sob forma de íons 
de bicarbonato (HCO3-), ligado a hemoglobina (NARDELLI et al, 2009, TORTORA 
e GRABOWSKI, 2002; GUYTON e HALL, 2011). 
 Devido ao seu poder de difusão, o gás é rapidamente absorvido e eliminado, 
permanecendo somente o seu efeito vasodilatador (WOLF, 1994; YAU, 2000). 
 A carboxiterapia irá apresenta duas formas de atuação, uma de forma 
mecânica e outra de sua forma farmacológica, derivando ambos de efeitos 
múltiplos. Ela promove ação de vasodilatação sobre a microcirculação que irá 
conduzir o aumento do fluxo sanguíneo, portanto a chegada da hemoglobina 
carregada de nutrientes e oxigênio (DUTRA e LOMBARDO, 2011). 
 Esta técnica é aplicada por meio de uma agulha, onde infunde-se o gás 
carbônico por meio de uma agulha fina no tecido subcutâneo (SCORZA e JAHARA, 
2010). 
MICROAGULHAMENTO 
 
O microagulhamento recentemente foi incluído no arsenalterapêutico da 
alopecia por liberar fatores de crescimento derivados de plaquetas, fatores de 
crescimento epidérmicos, por ativar regeneração através de feridas, ativar células-
tronco no bulbo e levar a superexpressão de genes relacionados ao crescimento de 
cabelos (CONTIN, 2016). 
O microagulhamento tradicionalmente é realizado com a aplicação de 
cilindros com agulhas que produzem puncturas de 1,5mm de profundidade no couro 
cabeludo (rollers) (CONTIN, 2016). 
A técnica de microagulhamento promove a infusão de medicamentos 
associados ao procedimento, utilizando o dispositivo com agulhas adequadas que 
atendam aos princípios adequados de esterilização e descarte de equipamentos 
(JEONG, K et al., 2012). 
 Segundo Contin (2016), o microagulhamento libera fatores de crescimento 
derivados de plaquetas, fatores de crescimento epidérmicos, podendo ativar 
regeneração através de feridas, ativar células-tronco no bulbo e levar a 
superexpressão de genes relacionados ao crescimento de cabelos. 
MASSAGEM CAPILAR 
 Segundo Cassar (2011) a massagem tem sido mencionado na literatura 
desde os tempos remotos, sendo sua referência mais antiga a que aparece no Nei 
Ching, um texto médico chinês escrito num período anterior a 2500 a.C. 
 Os efeitos terapêuticos da massagem incidem diretamente na circulação 
sanguínea, na respiração, nos órgãos digestivos, na capacidade e função das 
articulações, no reumatismo, nos tratamentos de lesões (CASSAR,2001). 
 Guirro e Guirro (1996) apresentam algumas manobras de massagem que 
são utilizadas na estética, que são: deslizamentos; amassamento; pinçamento; 
fricção e percussão. 
 Guirro e Guirro (1996), ressaltam que a massagem por amassamento se 
mobiliza o tecido muscular com a finalidade de melhorar as condições circulatórias, 
liberando as aderências e eliminando resíduos metabólicos, aumentando a nutrição 
capilar. 
 Por ser uma região pequena, deve ser realizados movimentos de massagem 
delicados e superficiais, evitando os que utilizam muita pressão. 
ALTA FREQUÊNCIA 
 Segundo Morais e Costa, este tratamento tem sucesso limitado, quanto maior 
a perda de cabelo menor sucesso o seu tratamento terá. O tratamento visa o 
prolongamento da vida útil dos folículos pilosos, retardando ou interrompendo o 
processo da queda dos cabelos. Pode ser feito através do uso de substâncias 
aplicadas no couro cabeludo ou com medicamentos por via oral e também utilização 
do aparelho alta frequência. 
A alta frequência, é corrente alternada, ao passar por um eletrodo de vidro 
onde está retido um gás, ioniza as moléculas deste gás, produzindo um campo 
eletromagnético que gera ozônio, uma substância gasosa normalmente presente na 
atmosfera terrestre (MORAIS; COSTA, 2012). 
O eletrodo usado neste tratamento é o pente: especifico para o tratamento 
do couro cabeludo. Gerador de ação estimulante, dos vasos capilares que irrigam 
os bulbos e a raiz do cabelo, utilizado para tratamento de alopecias, que deverá ser 
aplicado no couro cabeludo já lavado. 
 
6. CONSIDERAÇOES FINAIS 
 O objetivo deste trabalho foi citar alguns tratamentos para alopecia. Por 
meio dos artigos pesquisados foram encontrados diversos tipos de tratamentos, 
como tratamentos orais, procedimentos estéticos e medicamentos de uso tópico. 
 As mais variadas formas de tratamentos agem de maneiras diversas, 
atenuando os sinais da alopecia. Entre eles estão os medicamentos 
antiandrogênicos de uso oral no tratamento. Os tratamentos disponíveis agem 
principalmente na prevenção do progresso da doença. 
Já outras formas de tratamento, como a carboxiterapia, promove ação de 
vasodilatação sobre a microcirculação que irá conduzir o aumento do fluxo 
sanguíneo, facilitando a chegada da hemoglobina carregada de nutrientes e 
oxigênio. Por sua vez, o microagulhamento promove a infusão de medicamentos 
associados ao procedimento, utilizando o dispositivo com agulhas. 
O tratamento através do equipamento de alta frequência, gera uma corrente 
alternada que, ao passar por um eletrodo de vidro onde está retido um gás, ioniza 
as moléculas deste gás, produzindo um campo eletromagnético que gera ozônio 
que tem ação estimulante, dos vasos capilares que irrigam os bulbos e a raiz do 
cabelo, 
 O tratamento citado neste estudo propõe melhoras no tratamento de 
alopecias, estimulando a circulação sanguínea da área tratada, possibilitando assim 
um resultado para esta patologia. 
 
 
ABSTRACT: Alopecia is a more common form of hair loss, which affects both men 
and women, occurs frequently on the scalp, but can occur in several areas such as 
eyebrows, beards, pubic hair and eyelashes. The objective of this study was to 
investigate the types of treatments that exist as well as their results in alopecia. The 
research was carried out through a bibliographic review in a scientific database. At 
the end of this study, it was observed that hair loss can interfere with the self-esteem 
and quality of life of individuals affected by this pathology. The present study 
presented some treatments for oral, topical or aesthetic use, which can be used in 
all types of alopecia. 
 
KEY WORDS: Alopecias, Hair, Treatments. 
 
 
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Disponível 
em:file:///C:/Users/gabys/Downloads/Camila%20Wielewski,%20Camilly%20Serr%
C3%A3o%20(1).pdf. Acesso em: 25 ago. 2020. 
https://www.scielo.br/pdf/rbcp/v27n2/11.pdf
file:///C:/Users/gabys/Downloads/Elaine%20da%20Silva,%20Maiane%20Patricio%20(1).pdf
file:///C:/Users/gabys/Downloads/Elaine%20da%20Silva,%20Maiane%20Patricio%20(1).pdf
https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/70120
http://repositorio.saolucas.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/2961/Kessily%20Aparecida%20Bruniere%20Marcondes%20Viana,%20Mayara%20Barroso%20de%20Lucena%20-%20Estudo%20da%20efic%C3%A1cia%20da%20carboxiterapia%20no%20tratamento%20da%20alopecia%20androgen%C3%A9tica.pdf?sequence=1
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file:///C:/Users/gabys/Downloads/Camila%20Wielewski,%20Camilly%20Serrão%20(1).pdf
file:///C:/Users/gabys/Downloads/Camila%20Wielewski,%20Camilly%20Serrão%20(1).pdf

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