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PCE-AnnaClara

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UNIFAN - Centro Universitário Alfredo Nasser
Professor Doutor Lucas Lima
Anna Clara Soares Cambuí
PCE – Prática Curricular de Extensão 
Biomedicina – Matutino – 2 Período 
Portifólio PCE – Prática Curricular de Extensão
Fevereiro Roxo – Mês da Conscientização sobre o Lúpus
 Nosso primeiro trabalho desse ano na matéria de PCE (Práticas Curricular de Extensão), teve como assunto atribuído o fevereiro roxo, mês da conscientização sobre o lúpus. O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune inflamatória causada quando o sistema imunológico afeta seus próprios tecidos. O lúpus (LES) pode afetar articulações, pele, rins, células sanguíneas, cérebro, coração e pulmões. O tratamento pode ajudar, mas infelizmente essa doença não tem cura! Ela requer um diagnostico medico baseado em exames laboratoriais ou de imagens. Pode ser crônico, durar anos ou uma vida inteira. 
 Pode haver dois tipos de LÉS, Lúpus cutâneo (discóide): O lúpus cutâneo fica restrito à pele. Os sintomas mais comuns são lesões avermelhadas, principalmente, nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, couro cabeludo, colo “V” do decote e nos braços). Em alguns casos, podem evoluir para o lúpus sistêmico. E o lúpus sistêmico: O lúpus sistêmico pode ocorrer em uma ou várias partes do organismo, como: articulações, coração, pele, pulmões, rins e sangue. É o tipo mais comum da doença e os sintomas podem ser leves ou graves.
 Os sintomas dessa doença varia, mas podem incluir cansaço, desânimo; perda de apetite e emagrecimento; lesões na pele que aparecem ou pioram após se expor à luz solar; vermelhidão nas bochechas e ponta do nariz no formato de borboleta (também chamado de rash cutâneo); dor e inchaço nas articulações; confusão mental e perda de memória; convulsões; febre; ferimento na boca; queda de cabelo. Podem sem agravar por momentos de crises por alguns períodos, e posteriormente melhorar. A depender da evolução e intensidade da doença, assim como dos órgãos acometidos, pode ter dor, por exemplo, de cabeça, nas articulações e no peito ao inspirar.
 O tratamento do lúpus consiste no uso de imunossupressores, embora não haja cura para o LES, os tratamentos existentes atuais podem melhorar a qualidade de vida do paciente pelo o controle dos sintomas e pela diminuição de momentos de crises. Isso começa com modificações no estilo de vida, incluindo dietas e proteção contra o sol, (o sol é responsável por desencadear uma reação inflamatória que pode afetar não apenas a pele, mas estruturas como articulações, cérebro e rins, essas atitudes podem piorar o quadro do paciente portador de LES.). 
 O uso de medicamentos imunossupressores que vão garantir e reduzir a resposta imunológica da doença, o uso da hidroxocloroquina (cloroquina) é indicado tanto para as formas mais leves quanto para as formas mais graves da doença, e deve ser mantido mesmo que a doença esteja sobre controle, pois auxiliam na manutenção e controle do LES. Também para controle da doença são utilizados corticoides para reduzir a inflamação e reparação tecidual. Os corticoides controla a doença ate que as outras medicações estejam dando o efeito desejado, assim que a doença encontra-se controlada é feita a retirada gradual do corticoide até sua suspensão total. Também podem ser utilizados antimaláricos para o tratamento da patologia. 
 O lúpus não é uma doença contagiosa e não pode ser transmitida de individuo para individuo. Ela é na verdade um resultado de uma serie de processos internos no organismo da pessoa que não pode ser repassada a terceiros! O lúpus é mais comum em mulheres do que homens mas pode afetar ambos os sexos. E ao contrario do que muitos pensam, o lúpus não é um tipo de câncer. É uma doença inflamatória, crônica e de origem autoimune. 
 O lúpus LES é uma doença muito variável que pode acometer tecidos e órgãos. Hoje em dia com os tratamentos específicos atuais a expectativa de vida de um paciente com LES é igual da população geral. Os exames comumente solicitados para saber se o paciente é portador de LES são: exames de urina, FAN (fator ou anticorpo antinuclear), teste de anticorpos como o anti-Sm e anti-DNA. Outros exames complementares ajudam, como hemograma completo, radiografia de tórax e biopsia renal. 
 Existem duas outras condições específicas associadas ao Lúpus: Lúpus induzido por remédios/medicamentos: O lúpus induzido por remédios ocorre quando há o uso de alguns medicamentos de forma contínua (por mais de 30 dias), como antibióticos e remédios para tratamento de convulsões e pressão alta. Eles causam inflamação e desencadeiam um quadro de lúpus idiopático. A tendência é que se resolva após a suspensão do remédio. Lúpus neonatal: O lúpus neonatal é um caso raro, sendo uma doença autoimune adquirida, que pode ocorrer em recém-nascidos de mulheres diagnosticadas com a doença. Os sintomas aparecem nos bebês (neonatos) e geralmente se resolvem de forma natural depois de alguns meses, sendo necessário alguns cuidados, como a proteção solar. Os sinais mais comuns são: lesões na pele, alterações no sangue (como baixa contagem de suas células), problemas no fígado e no coração.
Nas aulas de PCE, tivemos encontros muito legais e satisfatórios. Tivemos nossa primeira aula que organizamos os grupos! No nosso segundo encontro apresentamos nosso primeiro seminário com o assunto sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico, para que o Professor Dr Lucas Lima desse suas considerações sobre nosso trabalho para que depois pudéssemos disseminar conhecimentos para outros alunos da nossa instituição, segue abaixo foto do nosso segundo encontro em que apresentamos o seminário para o professor. 
Segundo encontro no dia 17/02 apresentando o
Seminário sobre o Lúpus (LES), eu Anna Clara a esquerda e a aluna Sara a direita, apresentamos juntas sobre as causas do Lúpus. 
Já o nosso terceiro encontro no dia 24/02, fomos disseminar um pouco de conhecimento para os outros alunos, cursos do bloco da saúde foram escolhidos. Segue fotos de como foram: Primeira foto: Anna Clara, Júlia, Natalia, Rayane, Danielly, Verônica, Alessandra e Key. 
 Entregamos o informativo a cada aluno. Entregando os informativos e discutindo 
 o assunto. 
Março Azul – Conscientização Câncer de Colorretal
 No mês de março temos o março azul de conscientização do câncer de colón. O câncer de colón ou do reto, localizado na extremidade inferior do trato digestivo. Os casos precoces podem começar como pólipos não cancerígenos. Estes não costumam apresentar sintomas, mas podem ser detectados por exames. Por essa razão, os médicos não recomendam a realização de exames para pessoas em grupos de riscos ou com mais de 50 anos de idade. O tratamento requer auxilio médico e frequentemente requer exames laboratoriais ou de imagens. Costuma se desenvolver de forma lenta e, se descoberto em estágio inicial, tem altas chances de cura.
 Como todos os outros tecidos e órgãos do corpo, o cólon e o reto são formados por células que se dividem e se reproduzem de forma ordenada e controlada. Quando acontece alguma alteração, pode ser produzido um excesso de tecido que dá origem ao tumor, que pode ser benigno ou maligno. O câncer pode crescer, comprimindo e invadindo órgãos sadios à sua volta. Além disso, as células cancerosas podem se desprender e se espalhar por meio da corrente sanguínea e/ou vasos linfáticos. Quando isso acontece, o câncer migra para outras partes do corpo, geralmente para o fígado, nódulos linfáticos, pulmão e ossos.
 Ainda não se sabe exatamente as causas do câncer de cólon e de reto, mas alguns fatores de risco influenciam o desenvolvimento, tais como: Má alimentação - há evidências de que o câncer de cólon e de reto está associado a dietas gordurosas, hipercalóricas, pobres em fibras e com excesso de carne vermelha e/ouprocessada; constipação intestinal - o contato das fezes com as paredes do cólon e do reto por períodos prolongados aumenta as chances de desenvolver a doença; pólipos – são um tipo de crescimento anormal de tecido nas paredes colorretais, como se fossem verrugas. Costumam aparecer após os 50 anos de idade e, apesar de benignos, deveriam ser retirados por precaução, pois um grande número de tumores se desenvolve a partir desses pólipos; pessoas com essa condição devem fazer acompanhamento regular com o médico; histórico familiar – apesar da maioria dos casos de câncer colorretal ocorrer sem histórico familiar, 30% das pessoas que desenvolvem têm outros familiares que foram acometidos pela doença. Pessoas com histórico de câncer ou pólipos em parentes de primeiro grau têm risco aumentado.; doenças inflamatórias – pessoas com doença de Crohn e colite ulcerativa, por causa da inflamação nas paredes colorretais, têm mais risco de desenvolver o câncer. Deve ser feito acompanhamento regular com o médico.
 No estágio inicial, o câncer colorretal não costuma apresentar sinais e sintomas, o que dificulta sua detecção precoce. Mas é muito importante ficar atento a alguns sinais: Mudança injustificada de hábito intestinal; Diarreia ou prisão de ventre recorrentes; Sangue nas fezes (pode ser de coloração clara ou escura); Evacuações dolorosas; Afinamento das fezes; Constante flatulência (gases); Desconforto gástrico; Sensação de constipação intestinal; Perda injustificada de peso; Cansaço constante.
 Para determinar a razão dos sinais e sintomas, o médico vai avaliar tudo o que você disser que está sentindo, seu histórico e fará o exame clínico, incluindo o toque retal. Outros exames são necessários para detectar o câncer colorretal: Teste de sangue oculto, Colonoscopia, Radiografia.
 Se o diagnóstico for positivo, o tratamento será decidido de acordo com a extensão da doença, idade da pessoa, histórico e estado de saúde. Há quatro métodos principais de tratamento para o câncer colorretal: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. O tratamento do câncer de intestino depende do estágio em que ele se encontra. Os quatro estágios do câncer colorretal são:
Estágio 1: o tumor atingiu a mucosa e submucosa;
Estágio 2: o tumor atingiu a serosa que recobre o intestino;
Estágio 3: o tumor acometeu os linfonodos ao redor do intestino;
Estágio 4: as células tumorais migraram para outros órgãos.
Nos estágios iniciais (1 a 3), a abordagem cirúrgica é o tratamento de partida. Em alguns casos do estágio 2 e em todos os casos do estágio 3, a quimioterapia adjuvante deve complementar o tratamento. No estágio 4, a quimioterapia é o tratamento a ser indicado para a maioria dos pacientes, podendo ser a cirurgia indicada em casos específicos. Em um grupo limitado de pacientes há a possibilidade de cura mesmo neste estágio. 
Eu Anna Clara e a aluna Natalia no dia 10/03 apresentando o Seminário sobre o Março Azul-Conscientização do Câncer Colorretal. Nossa parte da apresentação foi sobre os estágios da doença. Foi bastante esclarecedor.

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