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REDE FRIO DOCENTE: ENF° JOAO VITOR REFLEXAO EM GRUPO https://www.youtube.com/watch?v=gUzX 6sz8aik https://www.youtube.com/watch?v=ql_AC _p1ycc https://www.youtube.com/watch?v=gUzX6sz8aik https://www.youtube.com/watch?v=gUzX6sz8aik https://www.youtube.com/watch?v=gUzX6sz8aik Vamos conversar sobre.... A Rede de Frio é o processo de armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos do Programa Nacional de Imunizações, e deve ter as condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é administrada; O objetivo final é assegurar que todos os imunobiológicos administrados mantenham suas características iniciais, a fim de conferir imunidade, haja vista que são produtos termolábeis, isto é, se deterioram depois de determinado tempo quando expostos a variações de temperaturas inadequadas à sua conservação; O calor acelera a inativação dos componentes imunogênicos. É necessário, portanto, mantê-los constantemente refrigerados, utilizando instalações e equipamentos adequados em todas as instâncias: nacional, estadual, regional ou distrital e municipal/local; Um manuseio inadequado, um equipamento com defeito, ou falta de energia elétrica podem interromper o processo de refrigeração, comprometendo a potência e eficácia dos imunobiológicos. É necessário,para a Rede de Frio: 1. Equipe técnica; 2. Equipamentos; 3. Instâncias de armazenamento; 4. Transporte entre as instâncias; 5. Controle de Temperatura; 6. Financiamento. DISTRIBUIÇÃO NACIONAL DE VACINAS ARMAZENAMENTO Câmara de conservação Geladeira tipo doméstica Critérios e cuidados básicos 1-Capacidade de 280 litros 2-Congelador/Evaporador interno 3-Refrigerador duplex – não recomendado 4-Usar tomada exclusiva para o refrigerador 5-Retirar a lâmpada interna do refrigerador 6-Manter distante do sol e de possíveis fontes de calor 7-Deve estar nivelado e afastado 20 cm da parede 8-Não armazenar nada na porta 9-Fazer degelo a cada 15 dias ou quando necessário 10-Não armazenar outros produtos (alimentos, bebidas, sangue, exames de laboratório, etc.) 11-Não colocar qualquer elemento na geladeira que dificulte a circulação interna de ar 12-Fazer a leitura da temperatura diariamente, no início e no final da jornada de trabalho 13-Vacinas multidose: ao abrí-las colocar etiqueta com data e hora da abertura do frasco. CONGELADOR No congelador (evaporador) colocar gelo reciclável, na posição vertical, ocupando todo o espaço; No caso das câmaras de conservação não existe o evaporador; O gelo reciclável serve para manter a temperatura baixa em caso de defeito ou falta de energia elétrica. PRIMEIRA PRATELEIRA Devem ser colocadas as vacinas que podem ser submetidas a temperaturas negativas; São as vacinas mais sensíveis ao calor; São elas: Poliomielite, febre amarela e Sarampo; Devem ser colocadas em bandejas perfuradas para permitir a circulação de ar ou nas próprias embalagens do Laboratório produtor. SEGUNDA PRATELEIRA Devem ser colocadas as Vacinas bacterianas, toxóides e hepatite B; São as vacinas mais sensíveis ao frio; Portanto, não podem ser submetidas a temperaturas negativas; DPT, dt, DT, Toxóide Tetânica, BCG, Raiva, Hepatite B, Febre Tifóide; Devem ser colocadas em cima de bandejas perfuradas para permitir a circulação de ar ou nas próprias embalagens do Laboratório produtor; O termômetro de máxima e de mínima deve ser colocado em pé, na segunda prateleira, afixado com barbante ou arame. TERCEIRA PRATELEIRA Na terceira prateleira, podem ser colocados soros, diluentes e caixas com vacinas bacterianas; Deve-se ter o cuidado de permitir a circulação do ar entre as mesmas; Na prateleira inferior, se tiver gavetas plásticas, estas devem ser retiradas e preencher com garrafas de água coloridas; Isto contribui para estabilizar a temperatura. LIMPEZA DO REFRIGERADOR Rotineiramente deve-se proceder a limpeza do refrigerador, de preferência a cada 15 dias ou quando a camada de gelo atingir 1,0 cm; Para proceder a limpeza do refrigerador, retirar todas as vacinas e colocá-las em uma caixa de isopor a temperatura de +2 a +8°C; Após a limpeza, ligar novamente o refrigerador e manter a porta fechada por mais ou menos 3 horas a fim de estabilizar a temperatura; Quando a mesma estiver entre +2 a +8°C deve-se retornar as vacinas. 1-Controlar a temperatura da caixa com termômetro de cabo extensor 2-Manter a caixa fora do alcance da luz solar 3-Manter longe de fontes de calor 4-Checar a temperatura constantemente (+2 A +8°C) TRANSPORTE O transporte dos imunobiológicos deve respeitar as normas preconizadas de temperatura (+2 a +8°C), desde o local de armazenamento até o destino final; É preciso dispor de equipamentos como caixas térmicas, de tamanho próprio à quantidade do produto a ser transportado, bobinas de gelo reciclável, em quantidade suficiente para manter a temperatura durante todo o percurso, e termômetro de cabo extensor para monitoramento da temperatura. SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Em caso de cortes de energia, defeitos no refrigerador: Manter os imunobiológicos dentro da geladeira por 6h – conservação perfeita; Transferir para caixas térmicas ou outro serviço; Informar nível superior; Registrar informações da ocorrência: motivo, hora, reutilização ou não, nº lotes, quantidade, data de validade do lote, condições de armazenamento, leitura da última temperatura, tempo de exposição. PROCEDIMENTOS NA SALA DE VACINAÇÃO Temperatura Impressos Cliente – caderneta – vacina – reações – condições de saúde Lavar as mãos Preparar vacina Criança: glúteo ( de bruços entre as pernas da mãe), braços (colo), gotas (colo, cabeça inclinada) Registrar vacinas na caderneta, ficha, mapa, diário Orientar próximas vacinas SALA DE VACINAS A finalidade principal de uma vacinação é a redução da mortalidade e da morbidade de doenças que podem ser prevenidas pelo processo de imunização; Porém, para que um imunobiológico possa agir no organismo e criar defesas ou anticorpos, como no caso da administração de vacinas, ou para que possa combater microrganismos já instalados, como no caso da administração de soros e imunoglobulinas, é preciso que a atividade de vacinação seja cercada de cuidados, adotando-se procedimentos adequados antes, durante e após a administração desses produtos na população. Em serviços de saúde, em função da sua característica, finalidade e das atividades desenvolvidas, encontramos hospedeiros mais suscetíveis, como por exemplo, crianças, idosos, pacientes imunocomprometidos, bem como os microrganismos mais resistentes, como bactérias, vírus, fungos e outros; O ambiente é contaminado por esses agentes, bem como materiais e artigos usados no atendimento dos pacientes, podendo provocar diversos tipos de infecções, muitas vezes graves; ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Portanto, são exigidos condições e procedimentos que reduzam o risco de contaminação e impeçam a sua transmissão. A sala de vacinas é o local destinado à administração dos imunobiológicos, portanto é importante que todos os procedimentos desenvolvidos garantam a máxima segurança, prevenindo infecções nos pacientes que são atendidos. CONDIÇÕES Paredes e pisos laváveis; Pia com torneira; Interruptor exclusivo para cada equipamento elétrico; Arejamento e iluminação adequados, evitando a incidência de luz solar direta; Se possível, entrada e saída independentes. PRINCIPAIS MATERIAIS Termômetro de máxima e mínima; Termômetro de cabo extensor; Termômetro clínico; Bandeja plástica perfurada; Gelo reciclável; Caixa térmica para a conservação dos imunobiológicos; Álcool a 70% para situações excepcionais (vacinação em zona rural e em ambiente hospitalar); Algodão; Recipiente para algodão; Seringas descartáveis de todos os tamanhos; Agulha descartável (todos os tamanhos); Campo plástico (50x50 cm), de preferência oleado, para forrar o local de preparo do material quando da vacinação fora da Unidade Básica de Saúde; Copo descartável para proteger as vacinas; Recipiente para coleta de material perfurocortante; Papel toalha; Depósito para lixo comum, com tampa; Saco plástico para lixo descartável. REGISTRO DAS ATIVIDADES E ARQUIVOS As ações envolvidas na administração dos imunobiológicos são controladas e avaliadas nas instâncias local, municipal, estadual e federal e tem o objetivo de acompanhar e analisar o trabalho desenvolvido, bem como os impactos causados e os resultados obtidos; Para isso é necessário que os profissionais que trabalham na sala de vacinas registrem as atividades e acontecimentos para subsidiar o controle a avaliação. Outro ponto importante é o arquivamento sistemático de toda a informação, estabelecendo assim uma referência para a tomada de decisões ou até mesmo para os estudos científicos; O registro das atividades de vacinação é feito em impressos próprios, específicos, padronizados pela instância nacional ou estadual; Na instância local podem ser adotados outros registros, de acordo com a necessidade, como, por exemplo, um documento para o registro de soros e imunoglobulinas. Para a próxima aula ... Levar uma cardeneta de vacinação de seu ou sua filha
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