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DEFINIÇÃO Doença diarréica aguda (DDA) = gastroenterite aguda = diarréia aguda Diarréia é a mudança do hábito intestinal caracterizada por fezes amolecidas (reduz a consistência, líquida ou semilíquida), geralmente acompanhada de: o Aumento da freqüência de evacuações diárias (3, 4 a 20 evacuações) o Aumento do volume fecal (acima de 200mg/dia maior que 1 ano ou 10mg/kg/dia menor de 1 ano). Mudança do habito diário da pessoa, caracterizado por aumento da freqüência e diminuição da consistência, podendo ou não aumentar o volume. RN pode ter o reflexo gastrocolico exacerbado e evacuar 8x ao dia, com consistência amolecida. Diagnóstico sindrômico. Maior incidência e mortalidade de 0 a 5 anos. PADRÃO EVACUATÓRIO NORMAL 0 a 6 meses sem fórmula: o Normal: 2 a 3 vezes ao dia, podendo chegar a 12 vezes o Fezes marrom-claro, pH 5. 0 a 6 meses com formula: o 1 a 3 vezes ao dia, variando de 1 a 7 o Fezes amarelas / marrons, pH 7. 6 meses a 1 ano: o 2 a 3 vezes ao dia (podendo variar de 1 a 7) o Fezes marrons, formadas Após 1 ano: Fezes formadas semelhantes ao adulto. Adulto – 1x a cada 3 dia (mínimo) ou 3x no dia (máximo) de fezes formadas. DIARRÉIA AGUDA Aumento das perdas de água e eletrólitos do organismo, de início geralmente abrupto e etiologia presumivelmente infecciosa. Potencialmente autolimitada, com duração inferior a 14 dias. Duração media de 5 a 7 dias. Gastroenterite infecciosa é a causa mais comum. Contágio via oro-fecal interpessoal. Rotavírus e E.coli são os agentes mais comuns. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FISIOPATOLOGIA Diminuição da água e eletrólitos; com aumento da secreção. Em todas as diarréias o mecanismo de aumento de perda, tem desbalanço entre absorção e secreção. DIARRÉIA AGUDA DIARRÉIA OSMÓTICA Aumento de moléculas solúveis em água no intestino que levam a retenção osmótica da água. Causas: viral / ingesta (sobrecarga de lactose) Exemplo: laxantes e lactose quando há intolerância. Principal agente: ROTAVÍRUS. Fisiopatologia da diarréia osmótica: infecção por rotavírus, por exemplo > efeito citopático direto > rotavírus infectam seletivamente enterócitos maduros no topo da vilosidade do intestino delgado, causa destruição/lesão das vilosidades (atrofia vilositária) dos enterocitos e tem dificuldade de manter o gradiente osmótico. Ocorre lesão das microvilosidades, diminui as dissacaridases (lactase), não absorve/digere os açúcares/lactose, aumentando a fermentação da flora intestinal, aumenta a osmolaridade, tem que secretar água para igualar a osmolaridade e com isso aumenta o volume fecal. Ocorre quando certas substâncias que não podem ser absorvidas pela parede do cólon permanecem no intestino. Essas substâncias fazem com que uma quantidade excessiva de água permaneça nas fezes, causando diarréia com bastante liquido (aquosa). Com a presença de carboidratos ocorre fermentação e diminuição do pH, as fezes ficam ácidas e pode ter uma dermatite perianal. DIARRÉIA SECRETÓRIA Aumento da secreção (água e eletrólitos) dos fluídos isotônicos da mucosa intestinal. Principal agente: COLERA / E. Coli enterotoxigenica (ECET). Diarréia muito profusa, com muito sódio nas fezes; fezes com odor forte, com aspecto de “sopa de arroz” (característico da cólera) Fisiopatologia da diarréia secretória: geralmente bactérias liberam toxinas que ativam enzimas intracelulares (adenilciclase, AMPciclico, citocinas) que libera cálcio no transporte para dentro da célula > desestabilização da membrana celular intestinal > diminui absorção de sódio, aumento da secreção de cloro. Ocorre quando o intestino delgado e o grosso secretam sais (especialmente cloreto de sódio) e água nas fezes. Certas toxinas, como a toxina produzida durante uma infecção de cólera ou durante algumas infecções virais, podem causar essas secreções. OBS: Enterocitos da base do intestino fazem uma secreção de água e eletrólitos para a luz intestinal. DIARRÉIA EXSUDATIVA Áreas inflamadas (bactérias patogênicas leva a processo exsudativo) do intestino podem causar secreção de substâncias como pus, soro, muco, causando diarréia. Processo inflamatório que envolve citocinas e células inflamatórias que levam a exsudato. Invade as células gera apoptose, invade outras céls, começa a ir macrófagos, polimorfonucleares e infiltra gerando um processo inflamatório. Leva a uma exsudação, presença de muco, proteínas e sangue vivo nas fezes (perda de eletrólitos). Diarréia com sangue = disenteria. Morbidade maior e alto risco de mortalidade. Esse tipo de diarréia origina-se a partir de diversas doenças, como colite ulcerativa, doença de Crohn, tuberculose e câncer, como o linfoma e o adenocarcinoma. Além disso ocorre em infecções como Shiguela, E. coli antigênicas, salmonela Principal agente: SHIGELLA. DIARRÉIA MOTORA Alteração da motilidade. Ressecção intestinal (Dumping ou colo irritável) ou fístulas enteroentéricas (Dça Crhon). CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM ALTA Geralmente delgado até íleo proximal. Com volume grande evacuado contendo restos alimentares (não esta digerindo – intestino delgado), baixa freqüência, cessa após jejum, esteatorréia (não esta digerindo as gorduras) e distensão abdominal. Diarréia alta – estomago/duodeno/ intestino delgado. Ação patogênica predominante de efeito citopático direto – ID proximal – rotavírus, adenovírus entérico, calicivírus diarréia aquosa, sem pus, sem sangue, vômitos e febre, desidratação moderada a grave, má absorção de lactose freqüente. Ação patogênica predominante de enterotoxigenicidade – ID – vibrio cholarae, klebsiella pneumoniae, crysptoporidium diarreia aquosa, sem pus, sem sangue, desconforto abdominal, pode haver febre ou vômitos, evolução usualmente leve. BAIXA íleo distal e colón; Freqüência alta, volume pequeno (não desidrata muito) de fezes (inflamatório/secretória), não cessa após jejum, eliminação de muco pode ocorrer mesmo que não tenha sangue. Diarréia baixa – íleo/ceco/colón Ação patogênica predominante invasiva (inflamatório) – I distal e colon – salmonella, shigella, yersínia, amoeba desinteria com evacuações frequentes, dor a evacuação, cólicas, febre, desidratação variável, leucocitose, neutrofilia, desvio à esquerda. Ação patogênica predominante de citotoxicidade – colon – clostridium, shigella. MECANISMOS PATOGÊNICOS Efeito citopático direto: mudança morfológica na célula, normalmente por vírus como o rotavírus que estão no meio intracelular. Enerotoxigenicidade: liberação local de toxinas, mais comum ocorre pelas bactérias. Invasiva/ inflamatória: leva a inflamação do tecido. Citotoxicidade: lesão celular CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TEMPO AGUDA Menos de 14 dias de evolução, auto- limitada. Aumento da freqüência de evacuação, do volume das fezes e diminuição da consistência durando até 2 semanas. Diarréia aguda/ aquosa: mais comum na criança, perda de grande volume de fluidos – indícios de desidratação, muito amolecida. o Vômitos/ falta de apetite/ dor abdominal alta. Diarréia aguda com sangue (disenteria) – presença de sangue nas fezes (Shigella, não pode deixar de tratar devido alto risco de mortalidade e sepse). Medcurso -- Tríade hemolítico urêmica como conseqüência de Shigelose ou E. coli entero-hemorrágica da cepa O157H7: inflamação do endotélio glomerular / aderência e consumo de plaquetas (trombocitopenia) / esquisocitos (anemia hemolítica extravascular). Síndrome Guillian-barret é uma possível complicação de uma infecçãodisentérica causada pelo Campilobacter jejuni. Salmonela pode levar a microinfartos em outros órgãos, anemia falciforme proveniente do quadro de disenteria. PERSISTENTE OU PROLONGADA Entre 14 dias e 4 semanas de evolução, dura até 30 dias. Na maioria das vezes é uma conseqüência/complicação do quadro de diarréia aguda. Investigar a persistência, o que esta acontecendo que esta persistindo (efeito citopatico direto que lesou mais permanente as dissacaridases e ficou intolerante a lactose). 20% diarréia aguda pode prolongar. CRÔNICA Mais de quatro semanas (mais de 30 dias) de evolução, Dça de Crhon, Dça Celíaca. Quadro ligado a uma doença de base (fibrose cística, processo inflamatório intestinal). FATORES DE RISCO Tudo que pode piorar ou fator causal mantém ou aumenta o risco de complicação. Criança com menos de 5 anos de idade, com curto tempo de aleitamento materno exclusivo (protege contra diarréia), algum grau de desnutrição e vivendo em condições ambientais desfavoráveis. Falta de saneamento, baixo acesso aos serviços de saúde, habitação precária. ETIOLOGIA INFECCIOSA A gastroenterite infecciosa é a causa mais comum, cuja transmissão se dá por via oro-fecal interpessoal (agrupamento de pessoas). Diversos patógenos virais, bacterianos ou até protozoários são responsáveis. O Rotavírus e a E. coli agentes mais comumente envolvidos (mais de 50% dos casos). VÍRUS: Rotavírus | adenovírus entérico | astrovírus | calicivírus | coronavírus BACTÉRIAS: E. coli enteropatogênica / enterotoxigênica / enteroagregativa | vibrio cholerae | E. coli enteroinvasiva / entero-hemorrágica | Campylobacter jejuni | Clostridium difficile | Yersinia enterocolítica | Shigella | Salmonella | Aeromonas | Pleisiomonas PARASITAS: giárdia lamblia | amoeba | cyclospora | trichuris trichiuria | strongyloides | cryptosporidium (imunodeprimidos) TOXINAS: S. aureus | B. cereus Podem causar disenteria (invasivos) – Produtores de toxina. AQUOSA DISENTERIA Vírus – Rotavírus Shigela (principal) E. coli enterotoxigênica E. coli entero- hemorrágica E. coli enteropatogênica Campilobacter Vibrio cholerae (cólera) Salmonela PARTICULARIDADES Pacientes imunocomprometidos ou em antibioticoterapia prolongada, podem ter diarréia causada por bactérias não usuais: o Klebsiella, Pseudomonas, Aereobacter, C. difficile, Cryptosporidium, Isosopora, HIV, e outros agentes. Sempre perguntar se usou recentemente atb. Eventualmente: alergia ao leite de vaca, deficiência de lactase, apendicite aguda, uso de laxantes e antibióticos, intoxicação por metais pesados. A invaginação intestinal é diagnóstico diferencial da disenteria aguda, principalmente, no lactente. DISENTERIA Muco Pus Sangue QUADRO CLÍNICO Em geral a diarréia aguda é benigna e autolimitada, com resolução dentro de poucos dias. A apresentação clínica da diarréia aguda infecciosa varia de acordo com o patógeno. o Febre o Vômito o Dor abdominal o Alteração de apetite o Queda do estado geral / humor o Sinais de desidratação (perda maior de água, diminui volume circulante) COMPLICAÇÕES Desidratação Distúrbios eletrolíticos e ácido básicos Desnutrição: decorrente da inapetência e vômitos, mau aproveitamento dos alimentos e catabolismo aumentado. Diarréia Persistente: ocorre em até 20% das diarréias agudas, onde encontra-se anormalidades da borda em escova, da permeabilidade intestinal e da flora bacteriana e até atrofia vilositária. Principais patógenos são ECEP, ECEAg, Shigella, Flora múltipla. LABORATORIAL Investigação da etiologia da diarréia aguda não é obrigatória em todos os casos. Deve ser realizada nos casos graves e nos pacientes hospitalizados. Exame de fezes o Pesquisa de elementos anormais (sangue, gordura nas fezes) o Parasitológico o Coprocultura o pH fecal o Pesquisa de vírus Hemograma, eletrólitos (sódio, potássio, uréia, creatinina, cálcio, magnésio), hemocultura (shigella) e gasometria (em casos mais graves, com repercussão sistêmica). As principais alterações laboratoriais que cursam com complicações são: distúrbios sódio | desidratação | hipernatrêmica / hiponatrêmica | hipocalemia (perda de potássio, leva a uma estase intestinal e distensão abdminal importante) | acidose metabólica (perda HCO3/bicarbonato) | insuficiência renal – pré renal (uréia e creatinina). TIPOS DE DESIDRATAÇÃO Perda maior de água, contração do volume extra-vascular, com diminuição do volume circulante. HIPOTÔNICA OU HIPONATRÊMICA Sódio < 130 mEq/l. Muito desidratada, pouco comum de ocorrer, corrige em 6/8 horas. Há uma depleção de sódio e água, porém com uma perda proporcional excessiva/maior de sódio em relação à perda hídrica. Hipotonicidade do líquido extracelular gera gradiente osmótico com conseqüente movimentação de água do espaço extracelular para o espaço intracelular (edema celular/célula inchada), o que agrava o déficit extracelular, acentuando os sinais e sintomas da desidratação (além do que esta perdendo sai para as células, perde pro intestino e céls). ISOTÔNICA OU ISONATRÊMICA Sódio entre 135 mEq/l e 150mEq/l. Há uma depleção de sódio e água, com uma perda proporcional à concentração do fluido extracelular. Tipo mais freqüente de desidratação. Tem que repor sódio e água, corrige em 2 horas. HIPERTÔNICA OU HIPERNATRÊMICA Sódio > 150 mEq/l. Há depleção de sódio e água, porém com uma perda proporcional maior de água. Maior tonicidade do meio extracelular leva à desidratação celular com graves sintomas secundários, principalmente ao comprometimento do SNC (convulsão). Ocorre raramente, corrige em 24/48 horas. DESNUTRIÇÃO No caso da criança com desnutrição grave com diarréia, deve-se assumir como tendo algum grau de desidratação e, quando associada a sinais de choque, letargia ou inconsciência, o seu estado clínico é considerado grave. Sempre presumir que vai estar desidratada; criança desnutrida tem hiponatremia crônica. Retém a criança no hospital para avaliação, não libera para casa. DIAGNÓSTICO CLÍNICO ANAMNESE VOLUME | FREQÜÊNCIA | CONSISTÊNCIA | RESTOS ALIMENTARES | SANGUE | MUCO Início do quadro, características das fezes, tolerância à hidratação oral, outros sintomas associados (vômitos, febre dor, distensão abdominal ou perda de peso). Sinais de infecção (lesão de pele) e antecedentes de parasitoses. Dieta atual e pregressa. Histórico de alergias, intolerância ou medicamentos. Condições sociais e sanitárias. Imunizações. Outros casos de diarréia em casa, creche, colégio EXAME FÍSICO Peso e estatura Estado geral Sinais vitais (PA, FC, FR, temperatura) Sinais de desidratação Estado nutricional Sinais de toxemia Específico: individualizar ASPECTOS CLÍNICOS DA DESIDRATAÇÃO Diurese- analisar através da frauda da criança, perguntar a mãe quantas vezes esta trocando, se esta pesada/cheia, 4 a 6 x por dia. Maximo de 6 horas de intervalo reduzido. Em crianças até 5 anos, deve-se avaliar mais cuidadosamente a desidratação, a sinal da prega deve ser feita no abdome, e avalia-se o tempo de prega demora pra voltar (em crianças hidratadas é imediato). Além da prega, avalia a avidez da criança por água (sede), se estiver muito desidratada vai com muita vontade no líquido ofertado (pode ser leite materno), se não, age normalmente. Ademais, avaliase a perfusão capilar (deve voltar a cor em até 3 segundos) em criança observa-se em esterno e fronte (testa). Observa-se ainda os olhos, tantoumidade como posição em relação a órbita (se está ou não retraído/ enoftalmia), as fontanelas (se for recém-nascido principalmente), os pulsos, a diurese e o déficit de líquido (na mudança do peso basal). No caso do déficit de peso (por perda de líquido), é normal que se perca até 5% do peso pelo quadro diarreico, sem ser considerado desnutrição, é considerado desnutrição leve quando de perde de 5 a 10% e desnutrição grave acima de 10%. GRAVE – ver se esta desidratado, estado geral, dificuldade para beber. 2 sinais de cada coluna caracteriza como a criança esta. Enoftalmia (olhar encovado), pálida, prega cutânea demorada (elasticidade da prega, avaliado no abdome no flanco lateral, no sentido vertical, puxa a pele e tecido gorduroso e observa), letargica, não bebe liquidos. Sinal da prega normal/elasticidade normal – recolhe imediato. Sinal da prega lento/desidratado - até 2 segundos. Sinal da prega alterado – volta lentamente, com mais de 2 segundos, mais grave. TRATAMENTO DIARRÉIAS Prevenir e repor as perdas fecais de água e eletrólitos (principalmente sódio), restabelecendo o equilíbrio hidro-eletrolítico, importante para repercussão hemodinâmica. Aporte calórico-protéico suficiente para impedir a desnutrição (orientar alimentação). DIRETRIZES NO TTO DDA Manter Aleitamento Materno. As dietas regulares (dia a dia) se mostram mais efetivas na redução da duração da diarréia e prevenção da desnutrição. Dietas restritivas “obstipantes” (banana, arroz, suco de maçã, torradas) podem ser oferecidas somente como parte complementar da dieta habitual da criança. Líquidos claros (água de coco, sucos, chás, refrigerantes, Gatorade) não são recomendados como substitutos da solução de reidratação oral. Soro caseiro: para localidades sem acesso a SRO. Restrição de lactose somente em diarréias persistentes e prolongadas. DESIDRATAÇÃO E REIDRATAÇÃO ORAL/EV DIARREIA AGUDA SEM DESIDRATAÇÃO PLANO A Dar líquidos adicionais para a diarréia e continuar a alimentação, prevenindo a desidratação, desnutre (perca mais peso) e complicações; plano mais importante na diarréia aguda. Tratar a diarréia em casa. Recomendar os responsáveis pelo cuidado sobre as regras do tratamento domiciliar. 1) OFERECER OU INGERIR MAIS LÍQUIDO DO QUE O HABITUAL PARA PREVENIR DESIDRATAÇÃO O paciente deve tomar líquidos caseiros (água de arroz, soro caseiro, chá, suco e sopa) e/ou solução de reidratação oral (SRO) após cada evacuação diarréica. Ingesta ou oferecimento extra para prevenir desidratações. Não tomar refrigerantes nem bebidas adoçadas, gatorade. Sucos de preferência natural sem adição de açúcar. Líquidos adicionais: amamentar mais (se amamentação exclusiva pode dar solução de reposição oral além do leite), se não estiver em aleitamento, deve-se ofertar um ou mais dos itens, solução de reposição oral (SRO) sendo o principal, líquidos caseiros (soro, sopa, suco ou chá não adoçado) e água potável (se não houver acesso ferver por 20min ou pingar duas gotas de hipoclorito de sódio para cada litro). OBS: Soro caseiro é recomendando em famílias que não tem acesso aos sais; se tiver acesso à preferência é os sais de reidratação oral porque ele contém os eletrólitos que vai repor além do sódio e glicose. 2) MANTER A ALIMENTAÇÃO HABITUAL PARA PREVENIR A DESNUTRIÇÃO. Seguindo o aleitamento e mantendo. Manter a dieta habitual (não restringir de forma saudável para a idade) para criança e adulto. o Normalmente a criança doente tem preferência alimentar, então tentar manter nesse período ate melhorar. OBS: NÃO É MANTER DIETA OBSTIPANTE, manter a dieta habitual. Se a dieta for inadequada, deve-se ajustar essa dieta, orientar para melhorar os hábitos. 3) SE O PACIENTE NÃO MELHORAR EM DOIS DIAS OU SE APRESENTAR QUALQUER UM DOS SINAIS ABAIXO LEVA-LO IMEDIATAMENTE AO SERVIÇO DE SAÚDE. Atentar-se aos sinais de perigo. Retornar caso persistam sinais, de todo jeito retorno em 48. SINAIS DE ALERTA | PERIGO o Piora na diarréia – aumento na freqüência, extravasa pela frauda, mais liquida. o Vômitos persistentes – repetidos, tudo que a mãe oferece a criança vomita. o Muita sede - desidratação o Recusa de alimentos o Sangue nas fezes o Diminuição da diurese 4) ORIENTAR O PACIENTE OU ACOMPANHANTE Reconhecer os sinais de alerta/desidratação. o Muita sede, diminuição da diurese, fontanela deprimida, olho fundo, boca seca, choro sem lagrima. Preparar e administrar a solução de reidratação oral. Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavagem adequada das mãos, tratamento da água e higienização dos alimentos). 5) ADMINISTRAR ZINCO Uma vez ao dia, de 10 a 14 dias. 10 mg/dia até seis meses de idade. 20mg/dia maiores de seis meses. OBS: Criança vomitando, não passar de 20ml/kg de zinco pq se não ele vomita. Resumo plano A → Prevenir desidratação no domicílio → Líquido e alimentação em livre demanda + SRO → Sinais de alerta → Zinco. ZINCO NA DIARRÉIA AGUDA Deficiência de Zinco é comum em várias áreas do mundo, acredita-se que ele desempenhe importante papel no DNPM e na função do sistema imunologico. Reduz gravidade e duração da diarréia em menores de cinco anos; Reduz a incidência de diarréia nos três meses subseqüentes; Função imunológica no TGI + crescimento. TODA criança com diarréia aguda ate os 5 anos, recomendado pela OMS/MS a suplementação de zinco. SUPLEMENTAÇÃO DE ZINCO Nos episódios diarreicos é grande a perda de zinco pelas fezes. Dose recomendada (OMS): o 10 mg/dia menores de 6 meses o 20 mg/dia para os maiores durante 10 a 14 dias Iniciar o mais precoce possível sulfato de zinco sol oral o Pedialyte. ®. 60 Solução oral Zinco: 6mg/100ml o Unizinco Zn Solução Oral Sabor Tutti-Frutti 4mg/mL apr de 100ml o Biozinc sol oral 4mg/ml sabor – não tem tanto corante, sabor guaraná. o Manipulação Sol oral 10mg/ml DIARRÉIA COM DESIDRATAÇÃO LEVE PLANO B Feito na Unidade de Saúde por 4 a 6 horas e oferecer os SRO para a criança até desaparecer os sinais de desidratação | + 70% consegue hidratar na unidade de saúde. 1) ADMINISTRAR SOLUÇÃO DE REIDRATAÇÃO ORAL (SRO) A quantidade de solução ingerida dependerá da sede do paciente, no inicio elas aceitam bem o SRO. o Atenção que no inicio podem ingerir grande quantidade e induzir a vômitos. SRO deverá ser administrada continuamente, até que desapareçam os sinais de desidratação. Apenas como orientação inicial, o paciente deverá receber: 50 a 100 mL/kg 4 a 6 horas Pratica: 75 mL/Kg em 4 horas Nesse período a criança vai estar em dieta zero e priorizar a reidratação oral; exceto em aleitamento materno. Após 4 horas ela deve ser reavaliada para a tomada de nova conduta, se a desidratação está quase passando continua a tratar por mais duas horas para completar 6. 2) DURANTE A REIDRATAÇÃO AVALIAR PACIENTE QUANTO AOS SINAIS DE ALARME Orientar aos sinais de desidratação (olho fundo, choro sem lagrimas, diurese diminuída). Se desaparecer os sinais de desidratação (choro com lagrima, melhora da diurese, vômitos), usar plano A (tratar em casa). Se seguir desidratado: iniciar Sonda Nasogastrica (gastróclise). Se prosseguir com desidratação/grave, plano C. 3) DURANTE A PERMANÊNCIA DO PACIENTE OU ACOMPANHANTE NO SERVIÇO DE SAÚDE, ORIENTAR Reconhecer os sinais de alarme/desidratação. Preparar e administrar a SRO (plano A). Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavagem adequada das mãos, tratamento daágua e higienização dos alimentos). APÓS 4 HORAS Reavaliar e classificar desidratação. Selecionar plano apropriado para continuar tratamento Se possível, começar a alimentar a criança no serviço de saúde PLANO A QUANDO ESTIVER HIDRATADA Levar embora para casa com retorno ao plano A (ensinando a mão a preparar a SRO) + reinicialização da alimentação. SONDA NASOGÁSTRICA Falha na TRO (vômitos persistentes, perdas maiores que a criança consegue ingerir). Casos de desidratação grave, quando não for possível o início imediato de terapia de hidratação parenteral. Se a criança está agravando, deve-se tomar uma iniciativa adequada em prol do paciente, no caso a SNG, até que possa pegar acesso venoso em uma unidade de saúde especializada. 20mL/kg/hora 4 a 6 horas sais de reidratação oral (SHO) 50 a 100ml/kg a depender do estagio de desidratação. Do ponto de vista médico é menos invasiva do que a hidratação EV. Contraindicação da sonda é quando a criança está com o abdome distendido, com suspeita de abdome agudo. Passo a passo: o 1- Quando disponível, colocar SRO em frasco de infusão intravenosa limpo. o 2- Realizar sondagem nasogástrica. o 3- Adaptar a sonda à conexão e controlar o gotejamento, conforme descrito anteriormente. o 4-Anotar a aceitação, tolerância e quantidade de líquido administrado. OMS: Em 30 minutos a criança não esta com soro, é indicado passar a SNG. Resumo plano B - TRO - SHO: 50 – 100ml/Kg: período de 4 – 6h - Dieta zero, exceto AM - Pesar a criança antes e após - Reavaliação e reclassificação freqüente (ver sinais de desidratação, se obteve melhora ou piora). Proporção de sódio e glicose ajudam na reidratação de água na célula. No Brasil usa-se a tradicional. SRO tem que repor água e eletrólitos, permitir pela osmolaridade da solução que reponha água na célula, potássio, sódio, citrato (tampona a acidificação e minimiza o risco de acidose metabólica, que é uma das complicações da desidratação). Abaixo de 60 mmol não é reidrante e não recomendado (refrigerante mal feito); o de 45 mmol tem sabor, quantidade de açúcar maior, quantidade reduzida de sódio. PREPARO DA SOLUÇÃO DE REIDRATAÇÃO ORAL Crianças até 1 ano de idade: 50 a 100 mL Crianças de 1 a 10 anos de idade: 100 a 200 Ml Crianças e adultos com idade superior a 10 anos: 400 mL ou conforme necessidade. Lactentes e crianças até 3 anos: 1 colher de sopa da solução preparada, de meia em meia hora, ou conforme orientação médica. Crianças de 3 a 8 anos: 2 colheres das de sopa da solução preparada, de meia em meia hora, ou conforme orientação médica. Crianças maiores de 8 anos e adultos: 3 colheres das de sopa da solução preparada, de meia em meia hora, ou conforme orientação médica. A utilização dos soros de reidratação oral pode ser feita com dois objetivos. o Reposição de perdas para prevenir a desidratação no paciente com diarréia (Plano A), aqui pode escolher soro com menor concentração de sódio. o Reversão da desidratação, ou fase de reparação / expansão, para o paciente com desidratação por diarréia (Plano B). SORO CASEIRO SORO CASEIRO OU SOLUÇÃO SAL AÇÚCAR (SSA) ÁGUA filtrada e/ou fervida: 1 litro + 1 colher de chá (3,5g) de chá de cozinha + 2 colheres de sopa (40g) de açúcar Preparando o soro caseiro com a colher-padrão. Para evitar erros na concentração, a UNICEF preconiza a utilização de uma colher-padrão (disponível em todo posto de saúde): duas medidas rasas de açúcar (medida maior da colherpadrão), uma medida rasa de sal (medida menor da colher-padrão), um copo (200ml) de água filtrada e/ou fervida. Criança 1 ano e meio, 12kg, com 5 evacuações semi-liquidas por dia = precisa repor 1.000 a 1.200 mL (12x100), zinco vai ser 20 mg/dia. DIARRÉIA COM DESIDRATAÇÃO GRAVE PLANO C Indicações venosas: o Desidratação grave (>10% do peso) o Fracasso na TRO (perda de peso 2horas / vômitos persistentes / não aceitação TRO / falha de gastróclise – distensão abdominal) o Perdas intensas e persistentes (pcte com Colera, não consegue repor) o Distúrbio hidroeletrolítico (acidotico, sinais de hipernatremia, convulsão) o Choque hipovolêmico Diarréia aguda com desidratação grave (perda de 10% do peso e outros sinais de desidratação), deve-se fazer reidratação invasiva (parenteral; endovenosa). É indicado ainda quando houver fracasso da terapia de reidratação oral (TRO) nos outros planos, seja perda de peso em 2 duas horas, vômitos persistentes, não aceitação do líquido e falha na gastróclise (ou se houver contraindicação por distensão abdominal), todos esses causadores de desidratação grave. Nesse caso a hidratação é dividida em fases. FASES HIDRATAÇÃO 1. EXPANSÃO OU REPARAÇÃO Fase rápida: devemos reidratar, expandir a volemia. Reparar o que já perdeu; repor as perdas anomais. MENORES QUE CINCO ANOS Soro fisiológico a 0,9% SF 0,9% 20mL/kg a cada 30 min até melhorar 10mL/kg RN e cardiopatas graves (S.Down) a cada 30 min até melhorar Iniciar com 20mL/kg. Repetir essa quantidade até que a criança esteja hidratada, reavaliando os sinais clínicos após cada fase de expansão administrada. Avaliar o paciente continuamente. MAIORES QUE CINCO ANOS Soro Fisiológico a 0,9% 1º SF 0,9% 30mL/kg 30 minutos 2º Ringer Lactato 70mL/kg 2h30min OBJETIVOS DA EXPANSÃO Desaparecer os sinais de desidratação + reestabelecer função renal (2 – 3 micções claras e abundantes, com densidade urinária menor ou igual a 1010); Se critérios OK, iniciar manutenção. 2) MANUTENÇÃO Oferecer líquidos para manter o estado de hidratação. Líquidos do dia a dia, manutenção da homeostase, circulação, pressão, diurese. A fase de manutenção se estabelece quando, após a fase rápida, a desidratação desaparece e uma boa diurese se estabelece. Durante a fase de manutenção pode ser necessário ajustar a solução se houver desequilíbrio de eletrólitos, especialmente do sódio. Pode-se ajustar a fase de manutenção de acordo com a desidratação e as perdas - reposição (Ex: vol de Manutenção + 20% até 70% do vol calculado). Sempre fazer a reposição e manutenção juntos. TODAS as vezes que tem uma criança com desnutrição grave, deve programar uma manutenção. *Ou KCl 19,1% - 1mL para cada 10 OBS: esses volumes podem ser modificados de acordo com as necessidades clinicas e laboratoriais da criança. Pode ser necessário ajuste da solução, principalmente de sódio, se houver um desequilíbrio de eletrólitos, por isso é importante que durante o tratamento no plano C, principalmente após a fase de reparação, realizar um exame de sangue principalmente com gasometria e dosagem de eletrólitos. Além de manter a hidratação alcançada, nessa fase podem ser repostas as perdas para alcançar a hidratação fisiológica da criança (reposição). 3) REPOSIÇÃO Liquido que vai usar a mais para repor as percas diarréicas anormais. EXEMPLO: criança com 18 kg, 1000 ml + 400 ml (50 x 8 – peso que excede). 1400ml (divide por 5, para saber proporção de SF e SG), da 1120ml de soro glicosado (280x4) + 280 ml de soro fisiológico. Acrescenta-se 28 ml de KCl (2 x 14). Faz-se junto a reposição, inicialmente 900 ml (50 x 18kg), sendo metade de SG e metade de SF. Então ao final fica (no exemplo dessa criança): 2328 ml de manutenção e reparação em 24 horas 1570 ml de SG 730 SF 28 ml de KCl Utiliza-se para a administração do líquido a bomba de infusão (ml/h) ou gotejamento simples, este é calculado em gotas por minuto, da seguinte forma, volume total/ 3x o número de horas. Com o exemploanterior ficaria então: 97 ml hora na bomba (2328/24) de infusão, ou 32 gotas por minuto (levando em consideração 24 horas). HIDRATAÇÃO PARENTERAL Uso de bomba de infusão ou calculo de gotejamento: Nº de gotas / min = volume % 3x nº de horas ANTIEMÉTICOS Em caso de desidratação em uso do Plano B com vômitos persistentes, para evitar desidratação grave e hidratação EV. Ondansetrona aumenta: chance de interrupção de vômitos na primeira hora | aceitação da SRO na primeira hora; Ondansetrona diminui: chance de falha na TRO | necessidade de hidratação parenteral | risco de hospitalização. MS contra-indica o uso na diarréia aguda. Em caso de desidratação com vômitos persistentes, para evitar desidratação grave e hidratação EV. Maximo 4 mg 8/8 ou 12/12 horas, VO ou EV, em até 3x ao dia; 0,2 – 0,3 mg/kg/dose, sublingual. Melhora a interrupção de vômitos e melhora aceitação da solução de reidratação oral na primeira hora, assim reduz falha e o risco de hidratação parenteral e hospitalização. ANTIMICROBIANOS NA DIARRÉIA Deve ser avaliado somente nos casos mais graves de diarréia invasiva (muco, pus, sangue), com febre alta, queda no estado geral, em desnutridos graves, anemia falciforme, RNs e lactentes pequenos e nos imunodeprimidos. Os patógenos passíveis de tto com ATB: Vibrio cholera, Shigella, Campylobacter, ECE Invasiva e Giardia/Ameb18. ATENÇÃO = O uso indiscriminado de antibióticos pode determinar alteração da flora intestinal determinando evolução para diarréia prolongada (aumenta a duração) ou colite pseudomembrano (clostridium). 1ª opção costuma ser ceftriaxona, para desinteria por shigella. o CEFTRIAXONA 50 mg/kg/dose 1x ao dia por três dias Outra opção é o Sulfametoxazol + trimetopim o SULFA + TRIMETO 40 mg/kg/dia 12/12h por cinco dias PROBIÓTICO NA DIARRÉIA Normalmente não é necessário uso de probióticos nas DDA, visto que a OMS e o MS não os mencionam. ESPGHAN e a diretriz ÍberoLatinoamericana consideram que determinados probióticos podem ser utilizados como coadjuvantes no tratamento da diarréia aguda. Podem ser usados após o uso do ATB (se der no mesmo dia não faz efeito), na diarréia prolongada. Não há demonstração de que os probióticos diminuam as perdas diarréicas. Saccharomyces boulardii e Lactobacillus reuteri TIORFAN – Racecadotrila 1,5mg/kg três vezes ao dia o ANVISA: não há dados suficientes - contraindicado em crianças. o Reduz a secreção intestinal de água e eletrólitos em adultos. o Não interfere no tônus ou na motilidade intestinal. o Contraindicado para menores de 3 meses. o Encontrada em sachês (pó) com 10mg e 30mg (>3 anos) ou comprimidos com 100mg(adultos). o O uso deve ser interrompido assim que cesse a diarréia (sintomático). o Contraindicado em casos de diarréia com sangue (disenteria) nas fezes e febre. VITAMINA A NA DIARRÉIA Risco aumentado de mortalidade por DDA em populações com carência de Vit A. Quem tem deficiência de vitamina A e diarréia aumenta o risco de hospitalização. OUTRAS ALTERNATIVAS Deve-se evitar o uso de inibidores do peristaltismo nas DDA na infância (contra-indicado). Os inibidores de peristaltismo como o Imosec, não deve ter utilizado em nenhuma hipótese em tratamento de diarréia de crianças. COMPLICAÇÕES Desidratação; Distúrbios eletrolíticos e ácido básico (hiponatreamia, hipocalemia); Desnutrição: decorrente da inapetência e vômitos, mau aproveitamento dos alimentos e catabolismo aumentado. Diarréia Persistente: Ocorre em até 20% das diarréias agudas, onde encontra-se anormalidades da borda em escova, da permeabilidade intestinal e da flora bacteriana e até atrofia vilosi19tária. Principais patógenos: o ECEP o ECEAg o Shigella o Flora múltipla INTERNAÇÃO HOSPITALAR Perdas hídricas superiores a 5-10 % do peso; Dificuldades para TRO em domicílio; Persistência da diarréia e vômitos apesar da TRO (após 2 a 6 horas); Lactente < 3 meses com diarréia e vômitos; Desidratação e Desnutrição; É recomendado que as internações hospitalares sejam breves, de 1 dia ou menos. ALTA HOSPITALAR Quadro clínico e peso recuperados. Sem necessidade de reposição por via nasogástrica ou endovenosa. Aporte de líquidos por via oral igual ou superior às perdas. Adequada orientação familiar. Retaguarda médica ambulatorial ou por contato telefônico. IMPORTANTE Identificar rapidamente o estado de desidratação da criança e instituir terapêutica adequada (VO ou EV) (independente do agente etiológico). Procurar impedir a progressão para diarréia persistente, a qual ocorre em mais de 20% dos casos. Identificar os fatores de risco envolvidos e atuar também na prevenção de novos episódios. Evitar o ciclo desnutrição-diarréia- desnutrição intimamente ligado à mortalidade da diarréia. PREVENÇÃO Reduzir a incidência da diarréia a médio e longo prazo. Vacinação: Rotavírus (Sarampo outros países). Promoção Aleitamento materno exclusivo até os seis meses e suplementação vitamina A. Promoção hábitos higiene pessoal. Promover quantidade e qualidade suplemento água incluindo armazenamento seguro da água. Saneamento básico - tratamento água e esgoto. Reduzir mortalidade: Reposição fluídos e eletrólitos e suplementação de Zinco.
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