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AULAS TEORIA DA PENA 2023 1

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DIREITO PENAL –
TEORIA GERAL DA PENA
Professora mestre 
Natália Barroca
Natália Gonçalves 
Barroca
Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Pós graduada lato sensu em Moderna Educação: Metodologias, Tendências e
Foco no Aluno, pela PUC-RS. Pós graduada lato sensu em Direito Penal e
Processual Penal pela Escola Superior de Magistratura de Pernambuco em
convênio com a Faculdade Maurício de Nassau. Graduada em Direito pela
Universidade Salgado de Oliveira. Atualmente é professora universitária e
Coordenadora do Curso de Graduação em Direito na UNIFAVIP Caruaru/PE e
professora universitária na ESTÁCIO Recife/PE. Revisora de conteúdos na Revista
da AGU e na Revista Brasileira de Ciências Criminais. Professora de cursos de
atualização e de pós-graduação na Escola Superior de Advocacia de
Pernambuco - ESA-OAB/PE. Palestrante e escritora. Orientadora de trabalhos de
conclusão de cursos de graduação e especialização, na área de Direito Penal,
Processo Penal, Criminologia e Direito à saúde. Membro-associada da
Associação Brasileira de Pesquisadores em Sociologia do Direito - ABraSD.
Membro associada da Associação de Linguagem e Direito - ALIDI. Membro
associada da ANDHEP - Associação Nacional de Direitos Humanos, Pesquisa e
Pós-Graduação. Membro associada do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-
Graduação em Direito - CONPEDI. Membro associada do Instituto Brasileiro de
Ciências Criminais - IBCCRIM. Articulista. Atuou como Conciliadora pelo Tribunal
de Justiça de Pernambuco, no Juizado Especial Cível. Exerceu o cargo de
Secretária Parlamentar (Chefe de Gabinete) na Câmara Municipal do Recife.
Atuou como Coordenadora do Núcleo de Estudos em Direito Penal da Escola
Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil (ESA/OAB-PE).
Professora de Direito Penal da Saúde, na pós graduação lato sensu em Direito
Médico e da Saúde do Instituto dos Magistrados do Nordeste - IMN; em Direito
Processual Penal na Estácio Recife. Atuou como Colunista semanal sobre Direito
da Saúde na Rádio JC News 90,3 FM.
Endereço para acessar CV Lattes: 
http://lattes.cnpq.br/9837159142100471
EMENTA:
EMENTA DA DISCIPLINA
1. TEORIAS DA SANÇÃO PENAL 
1.1 TRANSFORMAÇÕES HISTÓRICAS 
1.2 TEORIAS E FINALIDADES DAS PENAS 
1.3 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS AFETOS
À PENA
EMENTA DA DISCIPLINA
2. ESPÉCIES DE SANÇÃO PENAL 
2.1 PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE 
2.2 TIPOS DE PENAS RESTRITIVAS E DE MULTA 
2.3 MEDIDAS ALTERNATIVAS, SUBSTITUTIVOS E
CONSENSO 2.4 MEDIDAS DE SEGURANÇA 
EMENTA DA DISCIPLINA
3. CONCURSO DE CRIMES
3.1 OBJETOS, CONCEPÇÕES GERAIS E ESPECÍFIC
AS 3.2 TEORIAS E ESPÉCIES 
3.3 CÁLCULO DE PENA
EMENTA DA DISCIPLINA
4. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 
4.1 CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 
4.2 IMUNIDADES PENAIS 
4.3 PRESCRIÇÃO PENAL
1 - TRANSFORMAÇÕES HISTÓRICAS
2 - TEORIAS E FINALIDADES DAS PENAS
3 - TEORIAS E FINALIDADES DAS PENAS
4 - PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS AFETOS À PENA
5 - PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
6 - PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
7 - TIPOS DE PENAS RESTRITIVAS E DE MULTA
8 - MEDIDAS ALTERNATIVAS, SUBSTITUTIVOS E CONSENSO
9 - MEDIDAS DE SEGURANÇA
10 - OBJETOS, CONCEPÇÕES GERAIS E ESPECÍFICAS
11 - TEORIAS E ESPÉCIES
12 - CÁLCULO DE PENA
13 - CÁLCULO DE PENA
14 - CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
15 - IMUNIDADES PENAIS
16 - PRESCRIÇÃO PENAL
Sistemática de AVALIAÇÃO 
• Avaliação 1 (AV1), 
• Avaliação 2 (AV2), 
• Avaliação 3 (AV3)
Referências:
REFERÊNCIAS E 
BIBLIOGRAFIA
Sites:
• CÓDIGO PENAL ONLINE: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decret
o-lei/Del2848compilado.htm
• Lei de Execução Penal – Lei 7210/1984 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L
7210.htm
• CONJUR: https://www.conjur.com.br/
• DIZER O DIREITO: 
https://www.dizerodireito.com.br/
• JurisWay – Provas do Exame da OAB: 
https://www.jurisway.org.br/provasOAB/
• Qconcursos: https://www.qconcursos.com/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-lei/Del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-lei/Del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm
https://www.conjur.com.br/
https://www.dizerodireito.com.br/
https://www.jurisway.org.br/provasOAB/
https://www.qconcursos.com/
Referências: ATENÇÃO: UTILIZE A 
EDIÇÃO 2022 OU 2023
DISPONIVEL: https://www.editorajuspodivm.com.br/manual-de-direito-penal-parte-geral-20212
ATENÇÃO: UTILIZE A 
EDIÇÃO 2022 OU 2023
https://www.editorajuspodivm.com.br/manual-de-direito-penal-parte-geral-20212
Recapitulando a TEORIA GERAL DO CRIME....
DIREITO MATERIAL PENAL X DIREITO PROCESSUAL PENAL
O que aconteceu?
DIREITO PENAL 
MATERIAL
O crime
O assassinato de Daniella Perez:
https://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/artig
os/559022479/o-assassinato-de-daniella-perez
Fato Típico Fato 
Antijurídico
Culpabilidade
Conduta
Nexo Causal
Resultado
Tipicidade
Exclusão de ilicitude Supra Legal:
Consentimento do Ofendido
Exclusão de ilicitude Legal:
- Legítima Defesa
- Estado de Necessidade
- Estrito Cumprimento do Dever
Legal
- Exercício Regular de DireitoImputabilidade 
Penal
Exigibilidade de conduta diversa
Potencial conhecimento da ilicitude do ato 
praticado
INFRAÇÃO 
PENAL
VISÃO GERAL DO CONCEITO ANALÍTICO DE INFRAÇÃO PENAL
*crimes materiais
Fato 
Típico
Fato 
Antijurídico
Culpabilidade
Conduta
Nexo 
Causal
Resultad
o
Tipicidad
e
INFRAÇÃO 
PENAL
@prof.nataliabarroca
Cuidado com 
situações de 
Ausência 
de conduta
FATO TÍPICO E SEUS ELEMENTOS
DIREITO PENAL 
PROCESSUAL
O procedimento/processo
O assassinato de Daniella Perez:
https://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/artig
os/559022479/o-assassinato-de-daniella-perez
Fase pré processual
Oferecimento da 
denúncia ou queixa 
crime
Recebimento ou 
rejeição da D ou QC
Citação
Resposta à 
acusação**
Aud. Ins. Julg
Diligências
Saneamento
Sent.
Alegações 
Finais
Defesa Preliminar:
* 11343/06
* Crimes afiançáveis de responsab. func. púb.
Preliminares e teses de absolvição que não sejam de mérito
**EXCEÇÕES (suspeição, impedimento, incompetência); QUESTÕES PREJUDICIAIS E PROCEDIMENTOS INCIDENTES
Serve para demonstrar e
condensar todas as teses de
defesas e de acusação
Após a RAA, pode haver a 
absolv. Sumária 397 CPP
FATO
CRIME
CONCEITO DE INFRAÇÃO PENAL E 
SEUS ELEMENTOS
Elementos do crime: POSIÇÃO MAJORITÁRIA
Expoentes: 
Nelson Hungria
Aníbal Bruno
Magalhães Noronha
Francisco de Assis Toledo
Cezar Roberto Bitencourt
Luiz Regis Prado
Critério analítico – SISTEMA TRIPARTIDO
• FATO TÍPICO, 
• FATO ILÍCITO e 
• AGENTE 
CULPÁVEL (ou 
CULPABILIDADE)
Elementos do crime: POSIÇÃO MINORITÁRIA
Expoentes: 
René Ariel Dotti
Damásio de Jesus
Julio Fabbrini Mirabete
Critério analítico – SISTEMA BIPARTIDO
FATO TÍPICO e 
ILÍCITO
a culpabilidade seria pressuposto de 
aplicação da pena
Fato 
Típico
1º
Fato 
Antijurídico
2º
Culpabilidade
3º
Conduta
Nexo 
Causal
Resultado
Tipicidade
Exclusão de ilicitude Supra
Legal: Consentimento do
Ofendido
Exclusão de ilicitude Legal:
- Legítima Defesa
- Estado de Necessidade
- Estrito Cumprimento do
Dever Legal
- Exercício Regular de Direito
Imputabilidade Penal
Exigibilidade de conduta diversa
Potencial conhecimento da ilicitude do ato 
praticado
INFRAÇÃO 
PENAL
VISÃO GERAL DO CONCEITO ANALÍTICO DE INFRAÇÃO PENAL
*CRIMES MATERIAIS
INTRODUÇÃO À TEORIA 
GERAL DA PENA
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA PENA
A Inquisição, foi criada pelo Papa Gregório IX, em 1233. Saiba 
mais, clica aqui
mailto:https://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/artigos/267601346/saiba-como-surgiu-a-santa-inquisicao-catolica
HISTÓRIA DO DIREITO PENAL:
FASE DA VINGANÇA PENAL:
- VINGANÇA DIVINA
- VINGANÇA PRIVADA
- VINGANÇA LIMITADA (LEI DE TALIÃO)
- VINGANÇA PÚBLICA
Recomendação de leitura: FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões.
Petrópolis: Editora Vozes, 1987.
Disponível gratuitamente em :
https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/centrocultural/foucault_vigiar_punir.pdf
https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/centrocultural/foucault_vigiar_punir.pdfCAPÍTULO I
O CORPO DOS CONDENADOS
[Damiens fora condenado, a 2 de março de 1757], a pedir
perdão publicamente diante da poria principal da Igreja de
Paris [aonde devia ser] levado e acompanhado numa
carroça, nu, de camisola, carregando uma tocha de cera
acesa de duas libras; [em seguida], na dita carroça, na
praça de Greve, e sobre um patíbulo que aí será erguido,
atenazado nos mamilos, braços, coxas e barrigas das
pernas, sua mão direita segurando a faca com que cometeu
o dito parricídio, queimada com fogo de enxofre, e às partes
em que será atenazado se aplicarão chumbo derretido, óleo
fervente, piche em fogo, cera e enxofre derretidos
conjuntamente, e a seguir seu corpo será puxado e
desmembrado por quatro cavalos e seus membros e corpo
consumidos ao fogo, reduzidos a cinzas, e suas cinzas
lançadas ao vento.
VINGANÇA PRIVADA 
CONTEMPORÂNEA
Fonte: https://180graus.com/
https://180graus.com/
VINGANÇA PRIVADA 
CONTEMPORÂNEA
Fonte: https://www.acritica.com/
https://www.acritica.com/
BANALIZAÇÃO DA 
VIOLÊNCIA
Acidente da Cantora da 
banda Cavaleiros do 
Forró
BANALIZAÇÃO DA 
VIOLÊNCIA
Acidente da Cantora da 
banda Cavaleiros do 
Forró
PROTEÇÃO EM FACE DA NÃO REALIZAÇÃO DA AUTOTUTELA
Código Penal
Exercício arbitrário das próprias
razões
Art. 345 - Fazer justiça pelas
próprias mãos, para satisfazer
pretensão, embora legítima, salvo
quando a lei o permite:
Pena - detenção, de quinze
dias a um mês, ou multa, além da
pena correspondente à violência.
Parágrafo único - Se não há
emprego de violência, somente se
procede mediante queixa.
Fonte: correiodoestado.com.br
INTRODUÇÃO À TEORIA 
GERAL DA PENA
• 1794 – Influenciado por Pietro 
Verri, Cesare Bonesana, o marquês 
de Beccaria escreve a obra
INTRODUÇÃO À 
TEORIA GERAL 
DA PENA
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA PENA
Teoria do Sistema
Panóptico, idealizada por
Jeremy Bentham, em
1785; desenvolvida por
Michel Foucault, na
década de 1970.
O Presídio Modelo, prisão
construída entre 1926 e
1931 na Isla de la Juventud,
em Cuba, abrigou o líder
Fidel Castro poucos anos
antes da Revolução
Cubana. É a única prisão
com sistema de vigilância
panóptico que foi
construída na América
Latina.
Fonte e imagem: bbc.com
Começo da criminalidade em massa 
e surgimento de novos modelos de 
penitenciárias
atual Casa da Cultura Recife
ENCARCERAMENTO EM MASSA, BANALIZAÇÃO DA 
VIOLÊNCIA/CRIMINALIDADE E O SISTEMA CONTEMPORÂNEO
Penitenciária Barreto Campelo. Fonte: Folha PE
ENCARCERAMENTO EM MASSA, BANALIZAÇÃO DA 
VIOLÊNCIA/CRIMINALIDADE E O SISTEMA CONTEMPORÂNEO
Presídio Complexo do Curado (antigo Aníbal Bruno)
Foto: Reprodução/TV Globo
HOSPITAL DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO/ PE
Para 
cumprimento 
de medida de 
segurança
PENAS PERMITIDAS (art. 32, 
CP):
a) Pena Privativa de Liberdade
b) Pena restritiva de direito
c) Pena de Multa
PENAS PROIBIDAS:
Constituição da República Federativa do Brasil
Artigo 5º, inciso XLVII: não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra
declarada (...);
b)de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis.
ESPÉCIES DE PENAS NO ORDENAMENTO JURÍDICO
Relativa
absolutas
Realidade do sistema prisional brasileiro
Presídio Central de Porto Alegre/RS
Fonte: https://www.todamateria.com.br/sistema-carcerario-no-brasil/
Realidade do sistema prisional brasileiro
Fonte: https://www.todamateria.com.br/sistema-carcerario-no-brasil/
https://www.todamateria.com.br/sistema-carcerario-no-brasil/
Realidade do sistema prisional brasileiro
Fonte: https://www.todamateria.com.br/sistema-carcerario-no-brasil/
https://www.todamateria.com.br/sistema-carcerario-no-brasil/
Realidade do sistema prisional brasileiro
Fonte: A Gazeta
Estrutura da cela pela LEP (Lei de Execuções 
Penais nº 7.210/1984)
Art. 88. O condenado será alojado em cela individual que conterá dormitório,
aparelho sanitário e lavatório.
Parágrafo único. São requisitos básicos da unidade celular:
a) salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração, insolação
e condicionamento térmico adequado à existência humana;
b) área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados).
(...)
Art. 90. A penitenciária de homens será construída, em local afastado do centro
urbano, à distância que não restrinja a visitação
Estrutura da cela pela LEP (Lei de Execuções 
Penais nº 7.210/1984)
Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando
ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório,
ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, ao regime
disciplinar diferenciado, com as seguintes características: (Redação dada pela Lei
nº 13.964, de 2019)
I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição da sanção por
nova falta grave de mesma espécie; (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - recolhimento em cela individual; (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em
instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por
pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de
2 (duas) horas; (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art4
Estrutura da cela pela LEP (Lei de Execuções 
Penais nº 7.210/1984)
IV - direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para banho de sol,
em grupos de até 4 (quatro) presos, desde que não haja contato com presos do
mesmo grupo criminoso; (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
V - entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defensor, em
instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, salvo
expressa autorização judicial em contrário; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
VI - fiscalização do conteúdo da correspondência; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
VII - participação em audiências judiciais preferencialmente por videoconferência,
garantindo-se a participação do defensor no mesmo ambiente do preso. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art4
Estrutura da cela pela LEP (Lei de Execuções 
Penais nº 7.210/1984)
Art. 39. Constituem deveres do condenado:
(...)
IX - higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento;
X - conservação dos objetos de uso pessoal.
Parágrafo único. Aplica-se ao preso provisório, no que couber, o disposto neste
artigo.
Estrutura da cela pela LEP (Lei de Execuções 
Penais nº 7.210/1984)
Art. 40 - Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e moral dos
condenados e dos presos provisórios.
Art. 41 - Constituem direitos do preso:
I - alimentação suficiente e vestuário;
II - atribuição de trabalho e sua remuneração;
III - Previdência Social;
IV - constituição de pecúlio;
V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a
recreação;
Estrutura da cela pela LEP (Lei de Execuções 
Penais nº 7.210/1984)
VI - exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas
anteriores, desde que compatíveis com a execução da pena;
VII - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa;VIII - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;
IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado;
X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados;
XI - chamamento nominal;
XII - igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização da
pena;
XIII - audiência especial com o diretor do estabelecimento;
Estrutura da cela pela LEP (Lei de Execuções 
Penais nº 7.210/1984)
XIV - representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito;
XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e
de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes.
XVI – atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da
responsabilidade da autoridade judiciária competente. (Incluído pela
Lei nº 10.713, de 2003)
Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão ser suspensos
ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.
Art. 42 - Aplica-se ao preso provisório e ao submetido à medida de segurança, no
que couber, o disposto nesta Seção.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.713.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.713.htm#art1
Disposições das 
SANÇÕES PENAIS no 
Código Penal
Princípios gerais do Direito
PRINCÍPIOS RELACIONADOS À PENA:
✓ Princípio da reserva legal ou da estrita legalidade;
✓ Princípio da anterioridade;
✓ Princípio da dignidade da pessoa humana/humanidade ou humanização das penas;
✓ Princípio da individualização da pena: nos âmbitos LEGISLATIVO, JUDICIAL e de
EXECUÇÃO;
✓ Princípio da proporcionalidade;
✓ Princípio da pessoalidade, da personalidade, da intransmissibilidade, da
intranscendência ou da responsabilidade pessoal (art. 5º, XLV - nenhuma pena passará
da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do
perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles
executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido, CRFB/88)
CONCURSO DE PESSOAS
Quanto ao número de pessoas para caracterização de conduta penal:
- Crimes plurissubjetivos (concurso necessário)
Ex.: Associação Criminosa Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais
pessoas, para o fim específico de cometer crimes: (Redação dada pela Lei
nº 12.850, de 2013) (...)
Quanto à pena: dosimetria do crime plurissubjetivo e de cada um dos crimes
correlatos
- Crimes unissubjetivos ou monossubjetivos (concurso eventual)
Quanto à pena: dosimetria em face de uma infração penal apenas, porém
com causa/circunstância que aumentará a pena da infração praticada,
conforme conduta praticada por cada agente
TEORIAS
- Teorias quanto ao instituto de concurso de pessoas
- Teorias quanto à autoria (ou coautoria)
- Teorias quanto à participação (conduta acessória)
TEORIAS
- Teorias quanto ao instituto de concurso de pessoas
a) Teoria monista (ou teoria unitária ou igualitária): adotada, como regra,
no ordenamento jurídico brasileiro
b) Teoria pluralista (ou pluralística ou da cumplicidade do crime distinto ou
da autonomia da cumplicidade): adotada, excepcionalmente, no
ordenamento jurídico brasileiro
c) Teoria dualista: embora não adotada, mas as exceções ao caput do art.
29 (Participação de menor importância; e cooperação dolosamente
distinta) se aproximam da ideia da teoria dualista
Teoria monista Teoria pluralista Teoria dualista
Ex.: Art. 157, CP Ex.: art. 124 e art. 126
art. 235, caput e art. 235, §1º
art. 317 e art.333
*o que mais se
assemelha da ideia
desta teoria:
Art. 29, §2º, 1ª parte:
Se algum dos
concorrentes quis
participar de crime
menos grave, ser-lhe-á
aplicada a pena deste
Hipóteses quanto às teorias do concurso de pessoas
TEORIAS
- Teorias quanto à autoria (ou coautoria)
a) Teoria subjetiva ou unitária
b) Teoria extensiva
c) Teoria objetiva, restritiva ou dualista, que se subdivide em três:
c.1) teoria objetivo-formal*
c.2) teoria objetivo-material
c.3) teoria do domínio do fato (acolhida na ação penal 470 STF –
conhecida como “Mensalão”; e pelo art. 2º, §3º, da lei 12.850/2013 – Lei do
Crime Organizado: “a pena é agravada para quem exerce o comando,
individual ou coletivo, da organização criminosa, ainda que não pratique
pessoalmente atos de execução”)
*adotada pelo art. 29, caput, do CP
Requisitos para o 
Concurso de pessoas
CONCURSO DE PESSOAS (base legal: art. 29 CP*)
Regra: Teoria Monista ou Unitária
Crimes unissubjetivos (concurso eventual)
Requisitos:
a) Pluralidade de agentes e de condutas; 2 ou + pessoas
b) Relevância causal de cada conduta;
c) Identidade de infração penal;
d) Liame subjetivo entre os agentes;
e) existência de fato punível (que o fato tenha atingido, no mínimo, a fase do
início da execução)
*atenção aos casos de previsibilidade no texto do artigo do tipo penal
Prévio ou instantâneo
Consequências do
Concurso de pessoas
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas
a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei
nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser
diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave,
ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na
hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art29
Agravantes no caso de concurso de pessoas
Art. 62 - A pena será ainda agravada em relação ao agente que: (Redação 
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos
demais agentes; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - coage ou induz outrem à execução material do crime; (Redação dada
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade
ou não-punível em virtude de condição ou qualidade pessoal; (Redação dada
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de
recompensa.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
Concurso de pessoas
(eventual)
Exemplos
Constrangimento ilegal
Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça,
ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de
resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não
manda:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Aumento de pena
§ 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando,
para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há
emprego de armas.
Violação de domicílio
Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a
vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas
dependências:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
§ 1º - Se o crime é cometido durante a noite, ou em lugar ermo, ou com o
empregode violência ou de arma, ou por duas ou mais pessoas:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à
violência.
(...)
Art.155 (...)
Furto qualificado
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é
cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
Roubo
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade
de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência
contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a
detenção da coisa para si ou para terceiro. § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço)
até metade: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)
I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
(...)
ATENÇÃO PARA REGRA DE CONCURSO DE MAJORANTES ESPECÍFICAS
Extorsão
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e
com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem
econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com
emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade.
Alteração de limites
Art. 161 - Suprimir ou deslocar tapume, marco, ou qualquer outro sinal
indicativo de linha divisória, para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imóvel
alheia:
Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem:
(...) Esbulho possessório
II - invade, com violência a pessoa ou grave ameaça, ou mediante concurso
de mais de duas pessoas, terreno ou edifício alheio, para o fim de esbulho
possessório.
Crimes contra a dignidade sexual
Aumento de pena
Art. 226. A pena é aumentada: (Redação dada pela Lei nº 11.106, de
2005)
I – de quarta parte, se o crime é cometido com o concurso de 2 (duas)
ou mais pessoas; (Redação dada pela Lei nº 11.106, de 2005)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11106.htm#art226
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11106.htm#art226
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11106.htm#art226i
Concurso de pessoas
(necessário)
Exemplos
Paralisação de trabalho, seguida de violência ou perturbação da ordem
Art. 200 - Participar de suspensão ou abandono coletivo de trabalho,
praticando violência contra pessoa ou contra coisa:
Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa, além da pena
correspondente à violência.
Parágrafo único - Para que se considere coletivo o abandono de
trabalho é indispensável o concurso de, pelo menos, três empregados.
Associação Criminosa
Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de
cometer crimes: (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013) Pena -
reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013)
Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada
ou se houver a participação de criança ou adolescente. (Redação dada pela Lei nº
12.850, de 2013)
Constituição de milícia privada (Incluído dada pela Lei nº 12.720, de 2012)
Art. 288-A. Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização
paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar
qualquer dos crimes previstos neste Código: (Incluído dada pela Lei nº
12.720, de 2012)
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos. (Incluído dada pela Lei nº 12.720,
de 2012)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12850.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12850.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12850.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12850.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12720.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12720.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12720.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12720.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12720.htm#art4
Motim de presos
Art. 354 - Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina
da prisão:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena
correspondente à violência.
Lei 12.850/2013 – Lei do Crime Organizado
Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação
criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o
procedimento criminal a ser aplicado.
§ 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais
pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas,
ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente,
vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas
penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter
transnacional.
Espécies de autoria 
a) Autoria
b) Autoria mediata
c) Coautoria (parcial/funcional; direta/material)
d) Autorial colateral
e) participação
Previsibilidade de AUTORIA MEDIATA no Código Penal:
a) instigação ou determinação a cometer o crime por alguém sujeito à sua
autoridade que seja inimputável penalmente (o executor do fato) em virtude
de condição ou qualidade pessoal (CP, art. 62, III);
b) Coação Moral Irresistível (CP, art. 22);
c) Obediência Hierárquica (CP, art. 22);
d) Erro de tipo escusável, provocado por terceiro (CP, art.20, §2º);
e) Erro de proibição escusável, provocado por terceiro (CP, art.21, caput).
Crime impossível (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou
por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o
crime.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
AUTORIA COLATERAL E CRIME IMPOSSÍVEL
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art17
ATENÇÃO:
CRIMES MULTITUDINÁRIOS
São aqueles cometidos entre as multidões, para isso temos o linchamento,
saque, etc.
Precisa-se verificar se existe um liame psicológico ou não entre os
participantes.
TEORIAS
- Teorias quanto à participação (conduta acessória)
a) Acessoriedade mínima;
b) Acessoriedade limitada*;
c) Acessoriedade máxima ou extrema;
d) Hiperacessoriedade.
*corrente majoritária
Requisitos da PARTICIPAÇÃO:
1) Intenção e conhecimento em colaborar para a conduta do autor (consciência da
realização da conduta e intenção do autor do fato principal);
2) Colaboração efetiva.
Tipos de PARTICIPAÇÃO:
a) Moral:
a1.Induzimento
a2. Instigação
b) Material
Atenção ao tipo próprio de autoria em participação de suicídio ou automutilação
(art. 122)
Temas em destaque para a PARTICIPAÇÃO:
- Participação inócua
- Participação impunível
- Participação em cadeia
- Participação sucessiva
Consequência da participação:
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas
penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser
diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209,
de 11.7.1984) aplicável apenas aos partícipes/titulares de conduta
acessória
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos
grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até
metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de11.7.1984) aplicável tanto a
coautores, quanto a partícipes
Circunstâncias, condições 
e elementares
Art.30
Circunstâncias incomunicáveis
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as
condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do
crime. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art30
Autoria e Nexo Causal: 
causas independentes
- Causas RELATIVAMENTE independentes
a) Preexistentes
b) Concomitantes
c) supervenientes
- Causas ABSOLUTAMENTE independentes
a) Preexistentes
b) Concomitantes
c) supervenientes
Casos de impunibilidade
Casos de impunibilidade
Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo
disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não
chega, pelo menos, a ser tentado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art31
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art31
Concurso de Crimes
Concurso material
Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica
dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas
privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de
penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. (Redação dada pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena
privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será
incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código. (Redação dada pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado
cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as
demais. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art69
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art69
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art69
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art69
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art69
Concurso formal
Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois
ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis
ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um
sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação
ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios
autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.(Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra
do art. 69 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Idênticos = homogêneo
Não idênticos = heterogêneo
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art70
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art70
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art70
Crime continuado
Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica
dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar,
maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos
como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se
idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um
sexto a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos
com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a
culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente,
bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes,
se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do
parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art71
Multas no concurso de crimes
Art. 72 - No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta
e integralmente. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art72
SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE PENA NO CONCURSO DE CRIMES
Sistema do
cúmulo
material
Somatório das penas ▪ Concurso material (art.69, CP);
▪ Concurso formal impróprio (art.70, caput, 2ª
parte, CP);
▪ Concurso das penas de multa (art. 72, CP).
Sistema de
exasperação
Aplica-se a pena mais
grave dentre as
cominadas aos crimes
praticados, majorada do
quantum fixado em lei
▪ Concurso formal próprio (art.70, caput, 1ª parte,
CP)*;
▪ Continuidade delitiva (art.71, CP).
*possibilidade de incidência do cúmulo
material mais benéfico
Sistema de
absorção
A pena aplicada ao
crime mais grave
absorve as demais, que
não são aplicadas
Lei 11.101/2005 – Lei de Falências **
**ainda sem jurisprudência sobre o tema
CONCURSO DE CRIMES – REGRAS DE APLICAÇÃO
Concurso 
material
Concurso formal Crime continuado
Próprio/
perfeito
Impróprio/ 
imperfeito
Crime comum 
(art. 71, caput)
Crime específico 
(art. 71, par. 
único)
Quant. de 
condutas
Mais de 
uma
Uma só Uma só
MAIS DE UMA
Quantidade 
de crimes
Duas ou mais 
(idênticos ou não)
Duas ou mais da mesma espécie
Aplicação de 
pena
Cúmulo 
material
Exasperação
*obs.
Cúmulo 
material
Exasperação
*obs.
Acréscimo - De 1/6 até 
1/2
- De 1/6 até 2/3 triplica
*Obs.: possibilidade de incidência do cúmulo material mais benéfico
Concurso formal próprio/perfeito. Regras de exasperação:
Quantidade de crimes Aumento
2 crimes 1/6
3 crimes 1/5
4 crimes 1/4
5 crimes 1/3
6 crimes ou mais 1/2
Crime continuado – crime comum. Regras de exasperação:
Quantidade de crimes Aumento
2 crimes 1/6
3 crimes 1/5
4 crimes 1/4
5 crimes 1/3
6 crimes 1/2 
7 crimes ou mais 2/3
Atenção:
STJ entende que: “A jurisprudência desta Corte consolidou-se
no sentido da existência de um delito único quando apreendidas
mais de uma arma, munição, acessório ou explosivo em posse
do mesmo agente, dentro do mesmo contexto fático, não
havendo que se falar em concurso material ou formal entre as
condutas, pois se vislumbra uma só lesão de um mesmo bem
tutelado” (HC 362.157/RJ).
Vamos treinar?
Dosimetria da 
PPL
FASES DA PERSECUÇÃO PENAL
INVESTIGAÇÃO AÇÃO PENAL
- Inquérito Policial (arts. 4º ao 23, CPP)
- T. C. O. (Lei 9099/95)
- P.I.C. (Procedimento Investigatório Criminal do MP)
- Militares (inquérito militar)
- Comissão Parlamentar de Inquérito
- Inquérito nos casos de infrações cometidas na sede ou dependência do SFT (RISTF, art.43)
- Súmula 397 STF: O poder de polícia da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em caso
de crime cometido nas suas dependências, compreende, consoante o regimento, a prisão
em flagrante do acusado e a realização do inquérito.
Finalidade:
aplicação do
Jus Puniendi
Código Penal, arts. 100 ao 106
CPP – art. 24 e seguintes
Importante:
Decadência do direito de queixa
ou de representação
Art. 103 - Salvo disposição
expressa em contrário, o
ofendido decai do direito de
queixa ou de representação se
não o exerce dentro do prazo de 6
(seis) meses, contado do dia em
que veio a saber quem é o autor
do crime, ou, no caso do § 3º do
art. 100 deste Código, do dia em
que se esgota o prazo para
oferecimento da denúncia.
(Redação dada pela Lei nº 7.209,
de 11.7.1984)
Fase pré 
processual
Oferecimento da denúncia ou 
queixa crime
Recebimento ou 
rejeição da D ou QC
Citação
Resposta à 
acusação**
Aud. Ins. Julg
Diligências
Saneamento
Sentença
Alegações 
Finais
Defesa Preliminar:
* 11343/06
* Crimes afiançáveis de responsab. func. púb.
Serve para 
demonstrar e 
condensar todas 
asteses de defesas 
e de acusação
Após a RAA, pode haver a 
absolv. Sumária 397 CPP
Preliminares e teses de absolvição que não sejam de mérito
**EXCEÇÕES (suspeição, impedimento, incompetência);
QUESTÕES PREJUDICIAIS E PROCEDIMENTOS INCIDENTES
Dosimetria
Síntese do 
procedimento 
comum
*Em regra
FATO
1ª FASE DA 
DOSIMETRIA DA PENA
Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso
noturno.
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode
substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou
aplicar somente a pena de multa.
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha
valor econômico.
Furto qualificado
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
Vamos analisar um tipo penal...
Estrutura da Sentença:
CPP. Art. 381. A sentença conterá:
I - os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para
identificá-las;
II - a exposição sucinta da acusação e da defesa;
III - a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a decisão;
IV - a indicação dos artigos de lei aplicados;
V - o dispositivo;
VI - a data e a assinatura do juiz.
CPP. Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória:
I - mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal, e cuja
existência reconhecer;
II - mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que deva ser levado em
conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts. 59 e 60 do Decreto-Lei
no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação dada pela Lei nº 11.719, de
2008).
III - aplicará as penas de acordo com essas conclusões; (Redação dada pela Lei nº 11.719, de
2008).
IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os
prejuízos sofridos pelo ofendido; (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
V - atenderá, quanto à aplicação provisória de interdições de direitos e medidas de
segurança, ao disposto no Título Xl deste Livro;
VI - determinará se a sentença deverá ser publicada na íntegra ou em resumo e designará o
jornal em que será feita a publicação (art. 73, § 1o, do Código Penal).
Art. 387.
§ 1o O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a
imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento de
apelação que vier a ser interposta. (Incluído pela Lei nº 12.736, de 2012)
§ 2o O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no Brasil ou
no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa
de liberdade. (Incluído pela Lei nº 12.736, de 2012) Cabimento da Detração
CP. Cálculo da pena
Sistema Nelson Hungria
Art. 68 - A pena-base será fixada (se o crime é simples ou qualificado
(doloso ou preterdoloso)/ culposo) atendendo-se ao critério do art. 59
deste Código (1ª fase da dosimetria); em seguida serão consideradas as
circunstâncias atenuantes e agravantes (2ª fase da dosimetria); por último,
as causas de diminuição e de aumento MINORANTES ou MAJORANTES –
fração e multiplicação (3ª fase da dosimetria). (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único - No concurso de causas de aumento ou de diminuição
previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só
diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou
diminua.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art68
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art68
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art68
Roubo
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou
para outrem, mediante grave ameaça ou violência a
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio,
reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Vamos analisar um tipo penal...
Fato 
Típico
1º
Fato 
Antijurídico
2º
Culpabilidade
3º
Conduta
Nexo Causal
Resultado
Tipicidade
Exclusão de ilicitude Supra
Legal: Consentimento do
Ofendido
Exclusão de ilicitude Legal:
- Legítima Defesa
- Estado de Necessidade
- Estrito Cumprimento do
Dever Legal
- Exercício Regular de DireitoImputabilidade 
Penal
Exigibilidade de conduta 
diversa
Potencial conhecimento da ilicitude do ato praticado
INFRAÇÃO 
PENAL
VISÃO GERAL DO CONCEITO ANALÍTICO DE INFRAÇÃO PENAL
DOSIMETRIA DA PPL – vide art. 59, CP:
Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à
conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às
circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao
comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e
suficiente para reprovação e prevenção do crime: (Redação dada pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - as penas aplicáveis dentre as cominadas; (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984) Lembrando que o TIPO PENAL nos diz qual pena
a ser aplicada, se só PPL, se PPL + PM, PM ou PPL e/ou PM; e se PPL,
se será Reclusão ou Detenção
Circunstâncias 
judiciais da 
PRIMEIRA FASE
Relaciona-se com os 
princípios da 
PROPORCIONALIDADE, 
RAZOABILIDADE e 
INDIVIDUALIZAÇÃO DA 
PENAL
DOSIMETRIA DA PPL – vide art. 59, CP:
Art. 59
II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos;
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Vamos lembrar que
a PRIMEIRA e a SEGUNDA FASES o magistrado fica restrito dentro do
limite mínimo e máximo de penal previsto no tipo penal, não
poderá diminuir do limite mínimo, nem aumentar do limite máximo,
exceto na TERCEIRA FASE
DETRAÇÃO
III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade;
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) REGIMES FECHADO, SEMI
ABERTO ou ABERTO, vide art. 33 do CP
DOSIMETRIA DA PPL – vide art. 59, CP:
Art. 59
IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por
outra espécie de pena, se cabível. (Incluído pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984) Substituição por PRD (Requisitos da PRD no art. 43, do
CP) ou outra sanção alternativa ou por Suspensão Condicional de
Execução da Pena (sursis)
PRIMEIRA FASE DA DOSIMETRIA DA PPL
- Fixação em CRIME SIMPLES ou CULPOSO ou CRIME QUALIFICADO + 8 CJ do art. 59CP
STJ: (...) Havendo mais de uma qualificadora do delito, é possível que uma delas
seja utilizada como tal e as demais sejam consideradas como circunstâncias
desfavoráveis, seja para agravar a pena na segunda etapa da dosimetria, seja para
elevar a pena-base na primeira fase do cálculo. (...) (HC 377.108/RJ, Relator Ministro
RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 10/04/2018, DJe 17/04/2018). 6.
Recurso provido. Habeas corpus concedido de ofício para readequar a pena.
PRIMEIRA FASE DA DOSIMETRIA DA PPL
- Fixação em CRIME SIMPLES ou CULPOSO ou CRIME QUALIFICADO;
- Análise das circunstâncias judiciais previstas no caput do art. 59, CP (lembrando que são
oito, mas na verdade, devemos considerar apenas SETE, conforme superiores tribunais, que
entendem que COMPORTAMENTO DA VÍTIMA, não deve interferir no cálculo de pena):
❑Culpabilidade – juízo de reprovação da conduta
❑Antecedentes
❑Conduta social
❑Personalidade do agente
❑Motivos
❑Circunstâncias do crime
❑Conseqüências do crime
❑Comportamento da vítima - NEUTRO
A doutrina recomenda que, para cada circunstância, a base de cálculo seja de 1/8 da pena
base; a jurisprudência entende que seja 1/6 (USE ESTE – menor fração descrita no CP).
PROCESSO Nº: 0000711-38.2017.8.18.0032
CLASSE: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ - 5ªPROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS/PI
Réus: ALAN FREITAS MATIAS, ANTONIO CARLOS MATIAS DA SILVA, JOSÉ AYRTON FERREIRA DA SILVA, THOMAZ DA SILVA
CHAVES
Vítima: ANTONIO DA SILVA NETO, MANOEL DOS SANTOS NETO
(...)
(...) estavam em sua residência quando foram surpreendidos por três elementos, dois encapuzados e um mostrando o
rosto; que um dos elementos estava armado com uma faca e rendeu o declarante e seu irmão enquanto os outros dois
faziam o arrastão; que o elemento que estava com a faca era o que estava sem capuz; que foi subtraído do declarante
uma quantia em dinheiro de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), dois relógios além de uma carteira com várias folhas de
cheque, cartão de banco e documentos como titulo de eleitor, RG, CPF, cartão do SUS e um aparelho de celular Motorola
3ª geração; (); que o declarante acionou a polícia militar e repassou as características dos assaltantes; que o declarante
reconheceu um dos assaltantes pelas características físicas, sendo ele o Cacá; que o declarante repassou as características
dos assaltantes para a polícia militar que em posse dos dados, chegou as pessoas de ALAN FREITAS MATIAS e o ANTONIO
CARLOS MATIAS DA SILVA, vulgo Cacá; Que o policial encontrou com o ALAN parte do dinheiro, sendo que ele confessou a
participação no roubo; Que o declarante viu o Cacá confessando a participação no roubo; Que a pessoa conhecida como
BINGA foi apontada pelo ALAN e pelo Cacá como sendo o terceiro envolvido no assalto; que após as diligências, que o
policial militar descobriu que uma parte dos produtos do roubo estava com um rapaz conhecido por ANTONIO
CACHOEIRA; que reconhece o ALAN e o Cacá, como sendo os responsáveis pelo roubo(...). (trecho extraído do
depoimento de fl. 23, e confirmado em juízo DVD 169)
(...)
Estrutura da Sentença:
CPP. Art. 381. A sentença conterá:
I - os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para
identificá-las;
II - a exposição sucinta da acusação e da defesa;
III - a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a decisão;
IV - a indicação dos artigos de lei aplicados;
V - o dispositivo;
VI - a data e a assinatura do juiz.
DISPOSITIVO
Dirimida de forma positiva a responsabilidade dos acusados, impõe-se a emissão de um juízo de procedência total da
pretensão punitiva estatal contida na inicial, razão pela qual JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva do Estado e via de
consequência CONDENO os réus ALAN FREITAS MATIAS e ANTONIO CARLOS MATIAS DA SILVA, nas sanções do art. 157,
parágrafo 2º, incisos I , II, V, do Código Penal vigente. Art. 157 - Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Tendo em vista o princípio constitucional da individualização da pena (art. 5º, XLVI, da Constituição Federal) corroborado
pelas disposições ínsitas no art. 59 do código Penal, passo à análise das circunstâncias judiciais para fixação da pena-base
cominada, bem como das circunstâncias legais para fixação da pena definitiva:
1. DO ACUSADO ALAN FREITAS MATIAS
Na apreciação das circunstâncias judiciais, no que se refere a culpabilidade, verificando a intensidade do dolo, por
intensidade do dolo se deve entender a maior ou menor afirmação da mens rea (“mente culpada”). O dolo tem uma escala,
que vai desde uma intervenção mínima de consciência e vontade até o pleno domínio da inteligência sobre a volição.
Intensidade do dolo é o grau de determinação consciente com que se realiza a ação criminosa. Conclui-se que no caso em
análise, trata-se de dolo direto, intensidade elevada, emanado da livre e consciente vontade de praticar o delito. Quanto aos
antecedentes o acusado é considerado primário. A conduta social e personalidade não restou esclarecida, motivo pelo qual
não deve exasperar a pena. As circunstâncias que cercaram a prática da infração penal é relevante pois praticado com
premeditação, sendo que um estava encapuzado para não ser reconhecido pelas vítimas. Considerando que, tendo em
conta as consequências do crime, graves, pois a res não foi recuperada na sua totalidade pelas vítimas, além do trauma
causado a uma delas que tem problemas de saúde. Os motivos são os precedentes que levam a ação, pois para obtenção de
dinheiro fácil. As vítimas não contribuíram para a facilidade da ação criminosa. Assim, fixo-lhe a pena base do crime
tipificado no Art. 157 do C.P., levando em consideração 4 circunstancias negativas (acima sublinhadas), em 06 (seis) anos de
reclusão, e dez (10) dias multa. FRAÇÃO DE 1/8 UTILIZADA PARA CADA CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL
ATENUANTES E AGRAVANTES
Na segunda fase, não há agravantes. Considero existir atenuante da confissão e de ser o réu menor de 21
anos na data do fato (artigo 65, inciso I e III, alínea "d", do Código Penal), pelo que reduzo a pena para 04
(quatro) anos de reclusão.
CAUSAS DE DIMINUIÇÃO OU AUMENTO
Na terceira fase, considerando que não milita em favor do acusado causa de diminuição e considerando as
causas de aumento dos incisos I, II e V do parágrafo 2º do art. 157 do CP, aumento a pena em 1/2 (metade),
considerando a quantidade das qualificadoras (3), ficando definitivamente dosada de 6 anos de reclusão, e
quinze (15) dias multa, sendo cada dia multa no valor correspondente a um trigésimo do salário mínimo
vigente na época dos fatos devidamente corrigido.
O regime inicial de cumprimento da pena será o semiaberto, por força do Artigo 33, parágrafo 2º, alínea "b",
considerando o quantum da pena, devendo ser cumprido em local adequado, qual seja, Colônia Penal
Agrícola Major César Oliveira.
Deixo de aplicar a substituição da pena privativa de liberdade por restrita de direitos ante a ausência dos
requisitos do art. 44, do CP, tratando-se de pena superior a 4 (quatro) anos. Incabível o sursis pois ausente o
requisito objetivo temporal, tratando-se de pena superior a 2 (dois) anos.
Continua....
Em atenção ao disposto no art. 387, §2º do CPP (§ 2o O tempo de prisão provisória, de prisão
administrativa ou de internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação
do regime inicial de pena privativa de liberdade. (incluído pela Lei nº 12.736, de 2012)), deixo de comutar
a quantidade de tempo de cumprimento de prisão provisória para o acusado uma vez que continuará
acima de 4 anos, portanto em regime semiaberto e ainda não cumprido 1/6 da pena.
Deixo de aplicar valor a título de reparação dos danos, na forma do artigo 387, IV do CPP, porque não foi
requerido pelo Ministério Público e pelas vítimas, fundamental para que houvesse ampla defesa.
Culpabilidade:
Diferente de CULPABILIDADE como integrante do conceito analítico de infração penal. Aqui, na
dosimetria da PPL, a CULPABILIDADE relaciona-se ao JUÍZO DE REPROVAÇÃO DO
AGENTE/CONDUTA.
STJ: ”É certo que a existência de elementares do tipo penal não constituem fundamentos
idôneos para elevar a pena-base, entretanto a maior reprovabilidade da culpabilidade do
paciente foi justificada, pois, além de induzir a vítima a realizar a compra de veículo
mediante conversa enganosa, houve adoção de artifícios escusos para manter a
credibilidade do delito, como a falsificação da assinatura no documento de transferência do
veículo. Considerando que o delito foi cometido em detrimento de vítima que conhecia o
autor e lhe depositava total confiança, resta justificado o aumento da pena-base em razão da
consideração desfavorável das circunstâncias do crime.’ (HC 332.676/PE, Rel. Ministro ERICSON
MARANHO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA TURMA, julgado em
17/12/2015, DJe 03/02/2016)
ANTECEDENTES:
Representa a vida pregressa do acusado, antes do crime praticado no processo que está em
análise.
“É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-
base” (Súmula 444/ STJ).
Não confunda com REINCIDÊNCIA.
“O conceito de maus antecedentes, por ser mais amplo, abrange não apenas as condenações
definitivas por fatos anteriores cujo trânsito em julgado ocorreu antes da prática do delito
em apuração, mas também aquelas transitadas em julgado no curso da respectiva
açãopenal, além das condenações transitadas em julgado há mais de cinco anos, as quais
também não induzem reincidência, mas servem como maus antecedentes” (HC 185.894/MG
– Sexta Turma – Nefi Cordeiro – Dje 05/02/2016).
Maus Antecedentes X Reincidência 
Diferenciando MAUS ANTECEDENTES e REINCIDÊNCIA
CP, art.63: Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de
transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado
por crime anterior
COMO ERA:
Maus antecedentes 
podem ser eternos? 
Análise do julgamento do 
HC 162.305-S
Vide texto:
https://www.conjur.com.br/2019-jan-
27/thiagofilippo-maus-antecedentes-
podem-ou-nao-eternos
COMO ESTÁ 2020.2:
Pena extinta há mais de 
cinco anos pode 
caracterizar mau 
antecedente, diz STF
Vide texto: 
https://www.conjur.com.br/2020-ago-
18/pena-extinta-cinco-anos-mau-
antecedente-stf
https://www.conjur.com.br/2019-jan-27/thiagofilippo-maus-antecedentes-podem-ou-nao-eternos
https://www.conjur.com.br/2019-jan-27/thiagofilippo-maus-antecedentes-podem-ou-nao-eternos
https://www.conjur.com.br/2019-jan-27/thiagofilippo-maus-antecedentes-podem-ou-nao-eternos
https://www.conjur.com.br/2020-ago-18/pena-extinta-cinco-anos-mau-antecedente-stf
https://www.conjur.com.br/2020-ago-18/pena-extinta-cinco-anos-mau-antecedente-stf
https://www.conjur.com.br/2020-ago-18/pena-extinta-cinco-anos-mau-antecedente-stf
Súmula 636 STJ: A folha de antecedentes criminais é
documento suficiente a comprovar os maus antecedentes
e a reincidência. STJ. 3ª Seção. Aprovada em 26/06/2019,
DJe 27/06/2019
Disponível em: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2019/07/sc3bamula-636-stj.pdf
https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2019/07/sc3bamula-636-stj.pdf
Linha do tempo 
criminal de 
Pedro
05.05.2012
Pedro pratica um roubo
06.06.2013
Pedro é 
condenado pelo 
roubo, mas 
recorre da 
sentença
07.07.2013
Pedro pratica 
um furto
08.08.2013
Pedro sentença 
do roubo 
transita em 
julgado
09.09.2013
Pedro é condenado pelo furto:
Não é reincidente, mas tem maus 
antecedentes
“Outras consequências da reincidência 
Além de ser uma agravante, a reincidência produz inúmeras outras consequências negativas para o réu. 
Vejamos as principais: 
a) torna mais gravoso o regime inicial de cumprimento de pena (art. 33, § 2º do CP); 
b) o reincidente em crime doloso não tem direito à substituição da pena privativa de liberdade por restritiva 
de direitos (art. 44, II);
c) o reincidente em crime doloso não tem direito à suspensão condicional da pena – sursis (art. 77, I), salvo se 
condenado apenas a pena de multa (§ 1º do art. 77); 
d) o réu reincidente não poderá ser beneficiado com o privilégio no furto (art. 155, § 2º), na apropriação 
indébita (art. 170), no estelionato (art. 171, § 1º) e na receptação (art. 180, § 5º, do CP); 
e) a reincidência impede a concessão da transação penal e da suspensão condicional do processo (arts. 76, §
2º, I e 89, caput da Lei nº 9.099/95); 
f) no concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias 
preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da 
personalidade do agente e da reincidência (art. 67 do CP); 
g) influencia no tempo necessário para a concessão do livramento condicional (art. 83); 
h) o prazo da prescrição executória aumenta em 1/3 se o condenado é reincidente (art. 110) (obs.: não 
influencia na prescrição da pretensão punitiva); 
i) é causa de interrupção da prescrição executória (art. 117, VI); 
j) é causa de revogação do sursis (art. 81, I e § 1º), do livramento condicional (art. 86, I e II, e art. 87) e da 
reabilitação, se a condenação for a pena que não seja de multa (art. 95)” (DIZERODIREITO)
Reincidência
Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime,
depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o
tenha condenado por crime anterior. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
Art. 64 - Para efeito de reincidência: (Redação dada pela Lei nº 7.209,
de 11.7.1984)
I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do
cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido
período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova
da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer
revogação; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - não se consideram os crimes militares próprios e políticos.(Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art63
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art63
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art64
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art64
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art64
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art64
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art64
Trânsito em 
julgado
Não há 
reincidência
Cumprimento da pena
Reincidência Ficta
05 anos após cumprimento da pena
Reincidência 
Real
Não há 
reincidência
Após 05 
anos 
Vamos com calma, entender a 
REINCIDÊNCIA
Fonte imagem: portaljurisprudencia.com.br
Atenção
Bora de exemplo...
Trânsito em 
julgado
Não há 
reincidência
Cumprimento da pena
Reincidência 
Ficta
05 anos após cumprimento 
da pena
Reincidência 
Real
Não há 
reincidência
Após 05 anos 
Maus 
antecedentes
Atenção: No HC 453.437-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da
Fonseca, julgado em 04/10/2018, o Superior Tribunal de
Justiça decidiu que condenações anteriores pelo delito do art.
28 da Lei n. 11.343/2006 não são aptas a gerar reincidência.
Informativo 636 STJ.
CONDUTA SOCIAL DO AGENTE:
Está relacionada ao comportamento do acusado em sua forma de relação
social, familiar, de trabalho e na esfera de convivência com as demais pessoas
em sociedade.
Cuidado! Entendimento do STJ é de que condenações passadas não podem
ser utilizadas com argumento de ser circunstância desfavorável ao réu quanto
à sua conduta social:
1. A utilização de condenações com trânsito em julgado anteriores para negativar a
conduta social era admitida porque os antecedentes judiciais e os antecedentes
sociais se confundiam na mesma circunstância, conforme o art. 42 do Código Penal
anterior à reforma de 1984. Essa alteração legislativa, operada pela Lei n.
7.209/1984, especificou os critérios referentes ao autor, desmembrando a conduta
social e a personalidade dos antecedentes.
2. Esse tema possuía jurisprudência pacificada no âmbito da Quinta e Sexta Turmas
do Superior Tribunal de Justiça, que admitiam a utilização de condenações com
trânsito em julgado como fundamento para negativar não só o vetor antecedentes,
como também a conduta social e a personalidade. Mudança de orientação no âmbito
da Quinta Turma.
3. Em atenção ao princípio da individualização das penas, as condenações com
trânsito em julgado não podem servir como fundamento para a negativação da
conduta social.
(REsp 1760972/MG, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA,
julgado em 08/11/2018, DJe 04/12/2018)
PERSONALIDADE DO AGENTE:
Trata-se da visão sobre o estado psíquico do acusado, razão pela qual, só pode 
ser comprovada mediante estudo por profissionais da área de saúde mental, na 
esfera do processo penal.
STJ: A consideração desfavorável da personalidade do agente, nesse sentido, deve ser
aferida a partir do seu modo de agir, podendo-se avaliar a insensibilidade acentuada, a
maldade, a desonestidade e a perversidade demonstrada e utilizada pelo criminoso na
consecução do delito. Sua aferição somente é possível se existirem, nos autos, elementos
suficientes e que efetivamente possam levar o julgador a uma conclusão segura sobre a
questão. Nesses termos, a Sexta Turma, em recente julgado – cuja ratio decidendi é
perfeitamente aplicável no presente caso –, considerou que "a valoração negativada
vetorial conduta social com base em condenações definitivas por fatos anteriores é ilegal,
pois estas se prestariam ao sopesamento negativo da circunstância judicial relativa aos
antecedentes" (HC 457.039/SC, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado em
18/10/2018, DJe 07/11/2018). Vê-se, pois, que não há justificativa para se aplicar o referido
entendimento para o vetor da conduta social e desprezá-lo no que tange à personalidade,
haja vista que, reitere-se, a razão de decidir é a mesma. No mesmo sentido, a Quinta Turma
deste Tribunal Superior consolidou o entendimento de que "condenações transitadas em
julgado não constituem fundamento idôneo para análise desfavorável da personalidade ou
da conduta social do agente.
“Este Sodalício entende que, para se atestar a personalidade negativa
do réu, o magistrado deve utilizar-se de elementos concretos
inseridos nos autos, justificantes da exasperação da pena-base
cominada, sendo prescindível a realização de laudo pericial para tal
constatação.” (AgRg no REsp 1.406.058/RS, j. 19/04/2018)
MOTIVOS DO CRIME:
Se não for a qualificadora do crime, nem servir de agravante, poderá ser utilizada 
como uma forma de esclarecer o “porquê” daquela prática criminosa.
CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME:
Relaciona-se ao modus operandi do agente, em maior ou menor gravidade
empregada ao fato, analisando-se, para tanto, as condições de tempo, lugar,
relação do agente com a vítima, forma de como o crime aconteceu, quais os
instrumentos utilizados, etc., desde que não sejam qualificadores ou agravantes,
para que não se caracterize bis in idem, ou seja, dupla punição pelo mesmo
fato/aspecto, o que é proibido no ordenamento jurídico.
CONSEQUÊNCIAS DO CRIME:
São os efeitos do crime, em face dos resultados causados tanto para a vítima, quanto, se for o
caso, para seus familiares ou para toda a sociedade.
“As consequências do crime consistem no conjunto de efeitos danosos provocados pelo crime.
No caso em tela, essa circunstância mostrou-se de gravidade superior àquela esperada como
decorrência da grave ameaça de um crime comum de roubo. Isso porque o crime em análise
acarretou danos psicológicos à genitora da vítima, que inviabilizou até sua presença em juízo,
e, especialmente, a seu filho, que desenvolveu, desde então, síndrome do pânico. Destarte,
malgrado o aumento padrão sugerido da pena-base seja de 1/8, o aumento na fração de 1/6
mostrou-se proporcional à gravidade da circunstância valorada” (HC 401.764/SP, DJe
07/12/2017).
STJ
A pena-base foi fixada acima do mínimo legal por meio de fundamentação
adequada, considerando que o paciente obteve considerável lucro em razão da
conduta delitiva, em detrimento de grave prejuízo imposto aos cooperados. A
fundamentação, bem assim o quantum de aumento se mostram idôneos, uma
vez que as circunstâncias judiciais ultrapassam em muito os elementos
intrínsecos ao tipo penal, o que indica maior reprovabilidade do ilícito, a ensejar
reprimenda também mais gravosa, em obediência ao princípio da
individualização da pena.” (AgRg no HC 463.788/SP, j. 13/11/2018)
STJ
Em relação às consequências do crime, que devem ser entendidas como o
resultado da ação do agente, a avaliação negativa de tal circunstância judicial
mostra-se escorreita se o dano material ou moral causado ao bem jurídico
tutelado se revelar superior ao inerente ao tipo penal. In casu, o elevado
prejuízo patrimonial à autarquia previdenciária revela um maior grau de
reprovação, apta a justificar a necessidade de resposta penal mais severa. 3. O
entendimento perfilhado pelo Tribunal de origem está em consonância com a
jurisprudência desta Corte, no sentido de que as consequências do crime em
razão do prejuízo ocasionado ao erário justificam a majoração da reprimenda
de piso.” (AgRg no AREsp 1.291.192/SP, j. 23/10/2018)
COMPORTAMENTO DA VÍTIMA:
“O comportamento da vítima em contribuir ou não para a prática do delito não acarreta o aumento da
pena-base, pois a circunstância judicial é neutra e não pode ser utilizada em prejuízo do réu” (ROGÉRIO
SANCHES).
“O comportamento da vítima antes e durante a prática do crime é objeto de extensos estudos na área da
criminologia e tem efeitos importantes no momento em que se analisa o quão reprovável foi o autor da
conduta delituosa. Como são inumeráveis as situações em que a análise do comportamento da vítima pode
ter lugar no caso concreto, os tribunais têm decidido com frequência quais delas podem ser consideradas
relevantes na aplicação da pena.
Com a evolução do estudo da vitimologia, abandonou-se a ideia de isolamento do autor do delito. A vítima,
em muitas das oportunidades, colabora para o início e para o deslinde da ação criminosa em que está
inserida. A partir de tais constatações, surge o que se denomina precipitação da vítima. É um conceito que
parte do pressuposto de que muitas vezes a vítima está intimamente ligada à sua situação de vitimização. Isso
tem imensa importância em termos concretos, não apenas para a análise da responsabilidade pelo delito,
como também, caso se conclua sobre a existência dessa responsabilidade, para que se pondere sobre seu
grau. Esta definição é fundamental, consequentemente, para a fixação da pena.
Nas situações em que existe uma correlação de culpas entre o agente e a vítima, a vitimologia
trabalha com três hipóteses (Piedade Júnior, Heitor. Vitimologia – Evolução no tempo e no
espaço, Ed. Biblioteca Jurídica Freitas Bastos, 1ª edição, RJ, 1993, p. 113):
1) A vítima é menos culpada do que o agente: são os casos nos quais a vítima, apesar de não ter
nenhum tipo de relação com o agente, atua de forma imprudente, negligente ou sem
conhecimento da situação e acaba sendo atingida por um delito. É o exemplo do turista que
ingressa, por falta de atenção, em um bairro de alta criminalidade e é assaltado. A vítima atuou
sem cautela e foi atingida pela conduta criminosa. É fato que não pretendia que o crime
ocorresse, mas certamente colaborou para isso, ainda que involuntariamente. Teve culpa, mas
certamente muito menor do que a atribuível ao agente.
2) A vítima é tão culpada quanto o agressor: neste caso, vítima e agente concorrem de maneira
praticamente idêntica para a ocorrência do crime. Exemplo que pode ser dado é a disputa dos
famosos rachas, em que ocorre a morte culposa de um dos participantes por acidente com
veículo (art. 308, § 2º, da Lei nº 9.503/98). Neste caso, ambos os agentes concorrem com culpa
de maneira bastante proporcional.
3) A vítima é mais culpada que o agressor: os exemplos clássicos para os casos em que a vítima
é mais culpada do que o agressor são os de lesão corporal privilegiada ou de homicídio
privilegiado. Em ambos os casos, a legislação estabelece uma causa de diminuição de pena se o
agente comete o crime sob o domínio de violenta emoção logo em seguida a injusta
provocação da vítima. Há, também, uma atenuante para as situações em que o agente atua não
dominado, mas influenciado pela violenta emoção.
Neste caso, é a vítima quem desencadeia o processo agressor, sendo portanto mais culpada do
que o agente. Note-se que a expressão mais culpada do que o agente deve ser lida no sentido
próprio que lhe confere a vitimologia, não sob a ótica da teoria do delito, em que jamais o
agente terá responsabilidade menor do que a da vítima.
As correlações de culpas entre o agente e a vítima que interessam para a aplicação da pena são
aquelas em que a vítima é tão culpada quanto o agressor e em que é mais culpada do que ele.
Segundo dispõe o art. 59 do Código Penal, a pena-base (1ª fase) deve ser aplicada em
consonância com as circunstâncias judiciais, dentre elas o comportamento da vítima.
No Direito Penal não existe compensação de culpas (ao contrário do Direito Civil). Assim, a culpa
concorrente da vítima não elide, não compensa a culpa do agente, mas pode atenuá-la, a
depender das circunstâncias. Fazemos a ressalva a respeito das circunstâncias porque há
situações em que, em razão das condições pessoais da vítima, seu comportamento nãoatenua a
responsabilidade do agente. O STJ decidiu, por exemplo, que nos crimes sexuais contra menores
de catorze anos a experiência sexual anterior não pode servir para justificar a diminuição da pena
em razão do comportamento da vítima (REsp 897.734/PR, Rel. Min. Nefi Cordeiro, DJe 13/2/2015.
Aliás, segundo a súmula nº 593 – editada antes da Lei 13.718/18 –, muito menos faz desaparecer o
crime).
De qualquer forma, o comportamento da vítima só pode servir para favorecer o autor da conduta
criminosa, não para prejudicá-lo. É o que vem decidindo o STJ em incontáveis julgados nos quais
estabelece que esta circunstância judicial tem efeito favorável ou neutro. Daí porque
estabelecemos acima que, para a aplicação da pena, a situação em que a vítima é menos culpada
do que o agente não tem relevância.
Quando a vítima se mantém inerte ou mesmo atua de forma a não prejudicar a
empreitada criminosa, não é possível aumentar a pena-base com fundamento em seu
comportamento:
“É assente o entendimento, nesta Corte Superior, de que o comportamento da vítima
deve considerado neutro, se em nada contribuiu para o delito, não justificando o
incremento da pena-base.” (AgRg no REsp 1.687.304/AL, j. 18/09/2018)
De fato, o único sentido possível a se extrair da circunstância relativa ao comportamento
da vítima é de que se trata de algo a ser considerado a favor do agente. O
comportamento neutro de quem é vítima de um delito já é esperado, e, por esta razão,
não pode justificar uma pena maior.
Disponível em: https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2018/12/12/teses-
stj-sobre-aplicacao-da-pena-circunstancias-judiciais-3a-parte/
https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2018/12/12/teses-stj-sobre-aplicacao-da-pena-circunstancias-judiciais-3a-parte/
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SEGUNDA FASE DA 
DOSIMETRIA DA PPL
SEGUNDA FASE DA DOSIMETRIA DA PPL
AGRAVANTES E ATENUANTES
• Circunstâncias que sempre
agravam a pena, quando não
constituem ou qualificam o crime
(art. 61)
• Agravantes no caso de concurso de
pessoas (art. 62)
• Reincidência (recidiva) (arts.63, 64,
67, 117, VI, 120 – cuidado com os
arts. 33, §2º, “b” e “c”; 44, II e §3º;
77, I; 83, I, II, V; 95; 110)
• Circunstâncias atenuantes que sempre
atenuam a pena (art. 65 – genéricas)
• Inominada (art. 66)
Atenção para a teoria da coculpabilidade
Quanto aumentar ou diminuir cada agravante ou atenuante?
2. Apesar de a lei penal não fixar parâmetro específico para o aumento na
segunda fase da dosimetria da pena, o magistrado deve se pautar pelo princípio
da razoabilidade, não se podendo dar às circunstâncias agravantes maior
expressão quantitativa que às próprias causas de aumentos, que variam de 1/6
(um sexto) a 2/3 (dois terços). Portanto, via de regra, deve se respeitar o limite de
1/6 (um sexto) (HC 282.593/RR, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA
TURMA, julgado em 07/08/2014, DJe 15/08/2014).
3. Hipótese em que pena foi elevada em 100%, na segunda fase, em face de
circunstância agravante, sem fundamentação, o que não se admite, devendo, pois,
ser reduzida a 1/6, nos termos da jurisprudência desta Corte.
4. Agravo regimental improvido.
(AgRg no HC 373.429/RJ, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado
em 01/12/2016, DJe 13/12/2016)
Concurso de circunstâncias agravantes e atenuantes
Art. 67 - No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-
se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como
tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do
agente e da reincidência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Doutrina e Jurisprudência atentam para a IDADE DO RÉU como também sendo
uma circunstância preponderante [atenuante descrita no art. 65, I: I - ser o
agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta)
anos, na data da sentença]
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art67
AGRAVANTES
DESTRINCHANDO O ART. 61...
Art. 61, I – reincidência arts. 63 e 64
Art. 61, II, “a” – MOTIVAÇÃO
Art. 61, II, “b” – Em função de outro crime:
*do futuro (assegurar a execução)
*do passado (assegurar a ocultação, impunidade
ou vantagem de outro crime)
Fútil – vítima faz algo - desprop. Réu fez
Torpe 
DESTRINCHANDO O ART. 61... CIRCUNSTÂNCIAS LEGAIS
Art. 61, II, “c” – MODO:
Art. 61, II, “d” – MEIOS:
• traição 
• emboscada
• dissimulação
• recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa 
do ofendido
o veneno
o fogo
o explosivo
o tortura
o insidioso
o Cruel
o perigo comum
DESTRINCHANDO O ART. 61...
Art. 61, II, “e” – VÍTIMA COMO 
SENDO PARENTE:
Art. 61, II, “f” – RELAÇÃO COM 
A VÍTIMA:
• Ascendente
• Descendente
• Irmão
• Cônjuge 
o Abuso de autoridade
o Contexto doméstico
o Coabitação
o Hospitalidade
o Mulher (na forma da lei específica)
DESTRINCHANDO O ART. 61...
Art. 61, II, “g” – CARACTERÍSTICAS
DO AGENTE:
Art. 61, II, “h” a “L” - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS:
h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; (Redação dada
pela Lei nº 10.741, de 2003)
i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;
j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de
desgraça particular do ofendido;
l) em estado de embriaguez preordenada.
• Abuso de poder
• Violação de um dever inerente a cargo, 
ofício, ministério ou profissão
AGRAVANTES NO CASO 
DE CONCURSO DE 
PESSOAS
Agravantes no caso de concurso de pessoas – art.62
Art. 62 - A pena será ainda agravada em relação ao agente
que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade
dos demais agentes; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - coage ou induz outrem à execução material do crime; (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua
autoridade ou não-punível em virtude de condição ou qualidade
pessoal; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa
de recompensa.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
Agravantes no caso de concurso de pessoas – art.62
CONCURSO DE PESSOAS (art. 29 CP)
Regra: Teoria Monista ou Unitária
Crimes unissubjetivos (concurso eventual)
Requisitos:
a) Pluralidade de agentes e de condutas; 2 ou + pessoas
b) Relevância causal de cada conduta;
c) Identidade de infração penal;
d) Liame subjetivo entre os agentes;
e) existência de fato punível.
Prévio ou instantâneo
Agravantes no caso de concurso de pessoas – art.62
Art. 62 - A pena será ainda agravada em relação ao agente
que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade
dos demais agentes; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - coage ou induz outrem à execução material do crime; (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua
autoridade ou não-punível em virtude de condição ou qualidade
pessoal; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa
de recompensa.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art62

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