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[anotação] Peste Suína Clássica

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CLÍNICA DE AVES E SUÍNOS 
 
PESTE SUÍNA CLÁSSICA 
(PSC) ou HOG CHOLERA 
 
Definição 
Enfermidade infectocontagiosa do 
sistema linfático e circulatório de 
suídeos. 
 
Endêmica no Brasil. 
 
Alta morbidade e letalidade. 
 
Se manifesta sob forma de 
hemorragias e problemas 
reprodutivos, causada pelo vírus da 
peste suína clássica. 
 
Contextualização 
• Tinha sumido, mas voltou 
(graças a Mossoró) – 2008-
2009 houve essa 
reintrodução. 
• O grande produtor vacina os 
animais, compra já com o 
certificado... quem sofre é o 
produtor de subsistência. A 
propriedade é interditada e os 
animais são todos abatidos. 
• Tem a peste suína africana 
(PSA) 
• Distribuição mundial 
• Peste suína, cólera suína ou 
febre suína clássica 
 
Variedade de sinais: 
Aguda: hemorragias generalizadas e 
alta letalidade 
Clínica ou subclínica: infertilidade, 
abordo, natimortos. Criação com 
pouca tecnificação dificulta o 
diagnóstico da subclínica. São raras. 
 
 
 
Suinocultura no Geral 
• PSC está presente na ásia, 
américa central e sul, europa 
e áfrica 
• Já foi erradicada nos eua, 
Canadá, nz e Austrália 
• Como é endêmica no Brasil, o 
Programa de controle e 
erradicação da peste suína 
clássica se tornam 
importantíssimas para manter 
as zonas livres, livres. 
As zonas livres representam 50% do 
território nacional 
É difícil manter a barreira sanitária 
nas cidades pequenas no Norte. 
Fatores sociais e econômicos são 
relevantes. 
 
 
 
• Doença altamente 
transmissível 
• Causa impacto 
socioeconômico e sanitário 
grave 
• O comércio internacional 
também sofre impacto, 
obviamente, pois as 
exportações diminuem 
 
 
 
Etiologia 
• Cosmopilita 
• Família Flaviviridae 
• Gênero Pestevirus 
• RNA 
• Envoltório glicoproteico. Isso 
confere proteção 
• Sorotipo I 
• In vivo: pode ser encontrado 
nas tonsilas, tecido linfoide do 
TRS, tecido hematopoiético e 
vascular 
• In vitro: é feito o isolamento 
viral a partir de culturas 
celulares 
• Inativação: cozimento. 
Aquecimento a 65,5 graus 
celsius por 30 minutos ou 71 
graus celsius por 1 minuto. 
• Estável em pH entre 5-10. 
Inativado em pH inferior a 3 e 
superior a 11 durante 1h 
• Resiste em carcaças 
refrigeradas por 1 mês e 
congeladas por 4 anos. 
• Animais positivos tem a 
carcaça condenada. 
 
Altamente virulenta, aguda e 
mortalidade 100%. 
 
Dependendo da idade e do estado 
imunológico do indivíduo, a doença 
se torna aguda ou crônica. 
 
Em relação ao peste vírus, temos 
outras doenças como a DVB, border 
disease. 
 
Patogenia 
O vírus entra em contato com as 
tonsilas, adentrando a partir do trato 
respiratório 
O vírus se replica lá e migram nos 
linfonodos regionais, se replicam 
mais 
Depois vão para o baço, medula 
óssea e demais linfonodos. 
Causam disfunções como linfopenia. 
 
Um outro caminho é de, ao invés de 
ir para o baço, medula óssea e 
demais linfonodos etc., ele vai para o 
endotélio vascular. Isso causa 
trombocitopenia e, 
consequentemente, hemorragia. 
 
Se for um vírus mais ou menos fraco 
ele fica sendo subclínico. Ficam lá 
quietinhos e não provocam a morte 
rápida, mas os vírus circulantes 
geram células de defesa, 
imunocomplexos e lesionam os rins 
devido à presença desses 
imunocomplexos. 
 
Fêmea prenha 
O vírus se multiplica na placenta. A 
depender da fase gestacional, a 
gente observa algumas diferenças. 
No início (45 dias) provoca morte e 
reabsorção. A fêmea volta a ciclar. 
Em fetos de 70 dias, leva a morte 
fetal, podendo ter aborto ou 
teratogenia (deficientes). 
 
Transmissão 
• Quando entra em contato, 
depois de 24-72h ele já tá 
transmitindo. 
• Ocorre por contato direto, 
urina, sêmen, sangue, 
secreções. 
• Ocorre também através de 
fômites como pessoas, 
utensílios, veículos, roupas. 
• Restos de alimento sem 
tratamento (lavagem) 
também são formas de 
carreamento 
• Via transplacentária 
 
Sinais Clínicos 
 
Enfermidade aguda 
• Período de incubação: 5-10 
dias 
• Mortalidade 100% 
• Febre 41-42 graus 
• Depressão, anorexia 
• Hiperemia cutânea que pode 
desenvolver para manchas 
roxas na pele 
• Vômitos 
• Convulsões, movimentos de 
pedalagem 
• Morte em 10-20 dias 
• Pode apresentar conjuntivite 
hemorrágica 
• Diarreia 
 
Os leitões ficam todos amontoados 
por causa da febre. No geral, eles 
são animais bem alegres. Quando 
ficam tristinhos, já é pra se atentar. 
 
Enfermidade crônica 
 
Ela acontece principalmente nas 
fêmeas prenhas, afetando 
principalmente os neonatos 
• Mesma sintomatologia, mas 
leva um pouco mais de tempo 
para aparecer (30 dias) 
• Aparece primeiro uma falha 
reprodutiva: abortamento, 
baixo tamanho da ninhada, 
mumificação, natimortos e 
anomalia dos leitões 
(teratogenia) 
 
Leitões 
Devido a via transplacentária: 
• Natimortos 
• Malformados 
• Fracos, tremores, hemorragia 
cutânea 
Manifestações tardias podem 
ocorrer nos leitões. 
• Anorexia, depressão 
• Conjuntivite, dermatite 
• Diarreia 
 
Diagnóstico 
• imunofluorescência direta 
(IFD) nas regiões das 
tonsilas, baço, rins, íleo, 
sangue (EDTA) 
• cultivo celular: a gente utiliza 
as células PK-15 e pode ser 
sem efeito citopático em IFD 
• PCR 
 
anatomia patológica 
• linfonodos: hipertrofia, edema 
e hemorragia 
• petéquias e equimoses 
(quando a mancha 
avermelhada se espalha) nos 
rins, bexiga, trato intestinal, 
pulmão 
• encefalite, congestão cerebral 
 
diagnóstico diferencial 
• PSA (é exótica) 
• Erisipela (promove 
vermelhidão na pele) 
• Leptospirose (causa 
problema reprodutivo) 
• Intoxicação por cumarina 
(pelas manchas de pele) 
• Pasteurelose aguda (que leva 
ao óbito rápido) 
 
Controle e profilaxia 
• Comunicar às autoridades 
sanitárias 
• Eutanásia de todos os suínos 
da propriedade 
• Eliminar as carcaças, camas, 
excretas 
• Desinfecção 
• Investigação pra saber se foi 
PSC mesmo 
• Medidas de biossegurança 
são de extrema importância. 
Quem entra na propriedade, 
os carros que acessam 
passam pelo arco sanitário? E 
a alimentação dos animais? 
• Vacinação 
• Nas zonas não livres são 
feitas as vacinações com o 
vírus atenuado

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