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Zoonoses: Doenças Transmitidas por Animais

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Zoonoses
Introdução
Zoonoses:
● Qualquer doença ou infecção naturalmente transmissível de animais vertebrados para humanos (OMS)
● NASF (Núcleo ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica)
○ Equipe composta por profissionais de diferentes áreas com o propósito de integração, apoio aos profissionais e 
compartilhamento de práticas e saberes em saúde para populações específicas
■ várias áreas médicas (acupunturista, ginecologia/obstetrícia, clínico, homeopata, pediatra, psiquiatra, geriatra, do 
trabalho), assistente social, professor de educação física, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, 
nutricionista, psicólogo, farmacêutico, arte educador, médico veterinário
○ Equipes de saúde da família + equipes de atenção básica
○ Ministério da Saúde → veterinários fazem parte do NASF
● Saúde Única
○ Representa uma visão integrada da saúde, considerada única e composta por três áreas indissociáveis:
■ humana
■ animal
■ ambiental
○ Reconhecida pela OIE (Organização Mundial da Saúde Animal) e OMS (Organização Mundial da Saúde)
○ O conceito propõe a atuação conjunta da Medicina Veterinária, Medicina Humana e outros profissionais da saúde
○ A integração pode contribuir para: desenvolvimento em pesquisas, conhecimento científico, educação médica e cuidado 
clínico
○ Resultados → maior eficácia nas ações em saúde pública com redução dos riscos para a saúde global
○ Interações ecológicas
■ acontecem entre humanos e animais em diversos ambientes e de diferentes maneiras
■ podem ser responsáveis pela transmissão de zoonoses
○ OIE → 60% das doenças humanas são zoonoses
● O médico veterinário no NASF → concurso público
○ 75% das doenças emergentes e reemergentes são de origem animal
○ têm formação profissional para desenvolver ações de estratégia multidisciplinar, no que diz respeito à promoção da saúde, 
prevenção e ao controle de doenças de agravo
○ conhece especialidades, no tocante ao manejo técnico das questões ambientais e à circulação de agentes e patógenos no 
território e nos domicílios
● O médico veterinário na saúde única
○ dar respostas às emergências de saúde pública e eventos de potencial risco sanitário nacional de forma articulada com os 
setores responsáveis
○ sanidade, inspeção de alimentos, epidemiologia, zoonoses (prevenção, controle e diagnóstico situacional), educação, 
extensionismo…
Evolução das Zoonoses:
● Cidade moderna
○ grandes metrópoles
○ países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento
○ problemas sócio-econômicos-culturais
● Países adiantados
○ produção de alimentos de origem animal em confinamentos
○ processamento em massa
○ distribuição em massa
○ consumo de alimentos rápidos e semiprontos
● Cidades urbanas
○ Planejamento → enchentes e inundações
○ Saneamento → tratamento de esgotos
○ Lixo
● Mais de 75% das doenças humanas emergentes do último século são de origem animal
● São mais de 200 doenças → fungos, bactérias e parasitas
Conceitos:
● Antroponose
○ Doença exclusivamente humana
○ Ex.: DSTs, sarampo, febre tifóide, coqueluche
● Enzoose
○ Doença exclusiva de animais
○ Ex.: peste suína
● Euzoonose
○ Doença em que o ciclo biológico completo do agente etiológico necessita obrigatoriamente da passagem por seres humanos
○ Ex.: complexo teníase-cisticercose
● Parazoonose
○ Doença em que o homem é o hospedeiro acidental (o homem não é essencial para manter o ciclo biológico do agente)
○ Ex.: doença de chagas
● Antropozoonose
○ Doença primária de animais e que pode ser transmitida aos humanos
○ Ex.: raiva, leishmaniose
● Zooantroponose
○ Doença primária de humanos e que pode ser transmitida aos animais
○ Ex.: tuberculose causada pelo Mycobacterium tuberculosis
● Amphixenosis
○ Doença que circula entre homens e animais
○ Ex.: estafilococose
Classificação das zoonoses quanto à transmissão:
● Zoonoses diretas
○ O agente pode persistir com passagens sucessivas por uma única espécie de animal vertebrado
○ Ex.: raiva
● Ciclozoonoses
○ O agente necessita obrigatoriamente passar por duas espécies distintas de animais vertebrados para que o seu ciclo se 
complete
○ Ex.: complexo equinococose-hidatidose, complexo cisticercose-hidatidose
● Metazoonoses
○ O agente necessita passar por hospedeiro invertebrado para que o seu ciclo complete
○ Ex.: febre maculosa, febre amarela, encefalite equina americana, doença de chagas, leishmanioses
● Saprozoonose
○ O agente necessita passar por transformações que ocorrem no ambiente externo em ausência de parasitismo
○ Ex.: toxoplasmose, toxocaríase
Classificação das zoonoses quanto o ciclo de manutenção 
do agente etiológico:
Centro de Controle de Zoonoses (CCZ):
● Órgão responsável pelo controle de agravos e doenças transmitidas por animais (zoonoses), através do controle 
de populações de animais domésticos (cães, gatos e animais de grande porte) e controle de populações de 
animais sinantrópicos (morcegos, pombos, ratos, mosquitos, abelhas entre outros)
○ Animais sinantrópicos
■ São aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, a despeito da vontade deste. Diferem dos animais domésticos, 
os quais o homem cria e cuida com as finalidades de companhia (cães, gatos, pássaros, entre outros), produção de 
alimentos ou transporte (galinha, boi, cavalo, porcos, entre outros).
■ Dentre os animais sinantrópicos, existem aqueles que podem transmitir doenças, causar agravos à saúde do homem 
ou de outros animais, e que estão presentes na nossa cidade.
■ O que precisamos saber sobre eles?
● hábitos de vida
● ciclo de vida
● importância para a saúde
● medidas preventivas
Vetores:
● Conceito
○ São animais invertebrados (geralmente artrópodes) que transmitem o agente infeccioso ao hospedeiro suscetível
■ mosquitos, moscas, pulga, carrapato, insetos
● Tipos de vetor
○ Vetor biológico → é o vetor em que o agente etiológico se multiplica ou se desenvolve
○ Vetor mecânico → é o vetor que serve apenas de transporte para o agente (não é um local de desenvolvimento ou 
multiplicação)
*Fômites → utensílios que podem veicular o agente etiológico de um hospedeiro a outro
Tríade epidemiológica:
Cadeia de transmissão de microorganismos:
Períodos do agente etiológico:
● Período de incubação
○ período entre a invasão (penetração) do agente etiológico no organismo até o aparecimento das primeiras formas detectáveis 
do agente (formas jovens iniciais como ovos, larvas, oocistos)
● Período prodrômico
○ é o intervalo de tempo em que há eliminação do agente etiológico, pelo hospedeiro, para o ambiente ou por meio de um vetor. 
Pode ser determinado por critérios clínicos ou por exames laboratoriais, sendo que o animal/homem infectado pode ou não 
ter sintomas
● Período pré-patente
○ é o período decorrente entre a penetração do agente etiológico e o aparecimento dos primeiros sintomas clínicos
● Período de latência
○ período onde o infectado excreta e transmite o agente. Apresenta sinais e sintomas inespecíficos, o que dificulta o 
diagnóstico nesse período. Têm curta duração (alguns dias) e alta transmissibilidade. Praticamente ausência de sinais 
patognomônicos
● Período de transmissibilidade
○ período onde o infectado transmite a doença sem apresentar mais nenhum sintoma
Coronavírus
Introdução:
● Sítio de origem das infecções pelo novo coronavírus → Mercado de Wuhan
○ onde animais silvestres são vendidos para consumo humano
● Cobra → possível hospedeiro do coronavírus que infectou os humanos
● Pangolim (mamífero mais caçado do mundo) → principal canal na transmissão do coronavírus
● Histórico do coronavírus na humanidade
○ uma extensa família de vírus
○ 2003 → SARS-CoV
■ Síndrome Respiratória Aguda Grave
■ China
■ fonte transmissora - morcegos
○ 2012 → MERS-CoV
■ Síndrome Respiratória do Oriente Médio
■ Arábia Saudita
■ fonte transmissora - dromedários
○ 2020 → SARS-CoV-2 ou nCoV-2019
■ Novo Coronavírus
■ mercado de peixe em Whuan - China
■ pode ser evolução do vírus em morcegos e pangolins
O que é coronavírus?
● Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias.O novo agente do coronavírus 
(nCoV-2019) foi descoberto dia 31/12/2019 após casos registrados na China
● Os primeiros coronavírus humanos foram identificados na década de 1960
● A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus mais comuns ao longo da vida, sendo as crianças 
pequenas mais propensas a se infectarem
● Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são
○ Alpha coronavírus 229E e NL63
○ Beta coronavírus OC43 e HKU1
Tipos de coronavírus conhecidos até hoje
● Alpha coronavírus 229E e NL63
● Beta coronavírus OC43 e HKU1
● SARS-CoV
○ causa da Síndrome Respiratória Grave ou SARS
● MERS-CoV
○ causa da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS
● nCoV-2019
○ novo tipo de vírus chamado de novo coronavírus
● COVID-19
nCoV-2019:
● Marcadores epidemiológicos
○ mortalidade 2,3 a 3% a cada 100 infectados
○ letalidade 2,19%
● Transmissão → via aérea
○ contato pessoal próximo
○ contato com secreções
■ gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro
○ contato com objetos contaminados seguido de contato com boca, nariz ou olhos
● Sintomas
○ respiratórios (principal)
■ dificuldade para respirar
○ febre
○ tosse seca
○ pneumonia (se infectar o trato respiratório inferior)
● Prevenção
○ evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecção respiratória aguda
○ lavagem frequente das mãos
○ lenço descartável para higiene nasal
○ uso de máscara
○ evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca
○ não compartilhar objetos de uso pessoal
○ manter ambientes ventilados
○ evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas/criações
○ EPI para profissionais da saúde
○ para realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias (intubação, aspiração de vias aéreas, 
indução de escarro) deverá ser utilizado precaução por aerossóis → máscara N95
Atualizações - residência:
Complexo 
Teníase-cisticercose
Introdução:
● São duas doenças distintas e com epidemiologias completamente diferentes
● Causadas pela mesma espécie de parasita cestódeo (Taenia sp), em fase diferente do seu ciclo de vida
● Teníase
○ é causada pela presença da forma adulta da Taenia solium ou da Taenia saginata, no intestino delgado do homem
● Cisticercose
○ é causada pela larva da Taenia solium nos tecidos, ou seja, é uma enfermidade somática
● Taenia solium
○ porco
○ 3 milhões de pessoas infectadas no mundo
● Taenia saginata
○ bovino
○ 80 milhões de pessoas infectadas no mundo → 400 mil casos no BR
● Parasitose cosmopolita
Impactos:
● O complexo teníase-cisticercose é uma das mais importantes zoonoses conhecidas
● Provoca agravos na saúde animal, com grandes perdas econômicas, bem como enormes danos à saúde 
humana
● Considerada um problema sócio-econômico em muitos países
● Zoonose endêmica em áreas rurais de países em desenvolvimento 
● A larva pode invadir o SNC dos seres humanos e causar graves complicações → neurocisticercose
○ doença parasitária mais comum do sistema nervoso humano
● A cisticercose é um dos maiores problemas da saúde pública dos países em desenvolvimento
● Parasitose cosmopolita
● Áreas rurais da América Latina, Ásia e África
● A OMS estima que 50.000 mortes ocorrem anualmente devido à neurocisticercose
Características epidemiológicas:
● Estima-se que 50 milhões de indivíduos estejam infectados
● 50 mil mortes anuais
● 350 mil pessoas infectadas na américa latina
● Abate clandestino de suínos, sem inspeção e controle sanitário
● Brasil
○ região sul e sudeste
○ neurocisticercose encontrada frequentemente em SP, MG, PA e GO
○ endêmica em Ribeirão Preto
○ prevalência de 0,7-5,3%
Etiologia:
● Filo
○ Plathyelminthes
● Classe
○ Cestoda
● Ordem
○ Cyclophyllidae
● Família
○ Teniidae
■ Taenia saginata e Taenia solium (solitárias)
● Doenças
○ Teníase → Taenia saginata e Taenia solium adultas
○ Cisticercose → larva de Taenia solium
● Formas larvares
○ Cysticercus cellulosae
○ Cysticercus bovis
Homem → hospedeiro definitivo e obrigatório
Bovinos e suínos → hospedeiros intermediários
Escólex 
(cabeça) Colo 
(pescoço)
Estróbilo
(corpo)
Parasita achatado
Hermafrodita
Segmentado
● Pode chegar a medir de 3-5 metros de comprimento
● 800-1000 proglotes (cada um dos segmentos do corpo da Taenia)
● Vive cerca de 3 anos podendo chegar até 20-25 anos
Taenia solium:
Taenia saginata:
● Pode chegar a 6-8 metros de comprimento
● Mais de 1000 proglotes
● Vive cerca de 10 anos, podendo chegar a 20
Hábitos:
● Teníase
○ o verme adulto de T. solium e T. saginata vivem no intestino delgado do homem
● Cisticercose
○ Cysticercus cellulosae é encontrado nos tecidos subcutâneo, muscular, cerebral e nos olhos dos suínos e acidentalmente no 
homem
○ Cysticercus bovis é encontrado nos tecidos dos bovinos
Reprodução:
● Estima-se que cada tênia solte 1 a 5 proglotes por dia e que cada proglote contenha, em média, 40 mil ovos
● Ovo
○ esféricos (30 mm de diâmetro)
○ embrióforo (casca) protege o embrião (oncosfera)
○ indistinguível entre as espécies
○ em temperatura de 20-30°C, umidade de 50-80% e sombra → sobrevivem de 4-6 meses no ambiente
○ vesícula opaca contendo líquido transparente com colo e escólex invaginados
○ quando ingerido pelo homem ocorre desenvaginação do escólex no intestino delgado
Ciclo da Taenia solium:
Ciclo da Taenia saginata:
Fontes de Infecção:
● Teníase
○ ingestão de carnes de bovinos e suínos cruas ou mal cozidas com cisticercos
● Cisticercose humana
○ ingestão acidental de ovos viáveis ou proglotes de T. solium
Reservatório:
● O homem é o único hospedeiro definitivo da forma adulta da T. solium e T. saginata
● O suíno doméstico ou javali é o hospedeiro intermediário da T. solium → Cysticercus cellulosae (forma larval) nos 
tecidos
● O bovino é o hospedeiro intermediário da T. saginata → Cysticercus bovis (forma larval) nos tecidos
Sinais e Sintomas:
● Teníase
○ irritabilidade
○ insônia
○ anorexia ou apetite exagerado
○ perda de peso
○ dor abdominal
○ distúrbios digestivos
○ náuseas
○ vômitos
○ diarréia alternada com 
constipação
○ sensação de dor e fome
● Cisticercose animal
○ bovinos → em condições naturais não manifestam sintomas
○ suínos → normalmente não apresentam sintomas, mas em alguns raros casos podem apresentar hipersensibilidade no 
focinho, paralisia da língua e convulsões epileptiformes
● Cisticercose humana
○ os sinais variam dependendo da localização dos cisticercos
■ neurocisticercose → convulsões, hipertensão intracraniana e distúrbios psiquiátricos
■ ocular → redução da visão, irites, uveítes, retinites, moscas volantes, exoftalmia ou miosite com ptose e conjuntivites
Diagnóstico:
● Homem
○ coproparasitológico (pesquisa de proglotes/ovos)
○ ELISA
● Animais
○ anatomopatológico post morten
Tratamento no homem:
● Teníase
○ niclosamida ou praziquantel (dose única)
○ popular → semente de abóbora
○ eliminação da tênia → sentar em bacia com água morna
● Neurocisticercose → medicamentoso ou cirúrgico
○ praziquantel ou albendazol por 28 dias
○ corticóides
○ anticonvulsivos
Profilaxia e controle:
● Medidas indiretas que visam impedir que o homem adquira a teníase
● Medidas diretas que viram proteger os hospedeiros susceptíveis contra a infecção decorrente da ingestão dos 
ovos da tênia
○ Fontes de infecção
■ identificar os portadores da tênia
■ controle sanitário dos manipuladores de alimentos
■ tratamento dos indivíduos portadores
○ Vias de transmissão
■ tratamento do esgoto
○ Os susceptíveis
■ manejo adequado
■ promiscuidade
■ higiene pessoal
○ Comunidade
■ educação e orientação
Inspeção sanitária:
● Importância especial à detecção de cisticercose
● Elemento indiciário dos focos de teníase humana
● Progressos na detecção das carnes suspeitas → maior garantia à saúde pública e minimiza prejuízos 
econômicos
● Como a avaliação é feita (RIISPOA)
○ exame da cabeça → incisões nos masseteres e pterigóides internos e externos
○ língua → observação externa, palpação e incisões quando houver suspeita da existência de cistos ou quando encontrado 
cistos na cabeça○ coração → exame da superfície externa, incisão longitudinal da base à ponta para avaliação das câmaras, após isso, se 
identificado cistos na cabeça e língua, faz-se o máximo de incisões possíveis
Implicações na saúde pública:
● É de grande importância na saúde pública e deveria ser inserido nos programas dessa natureza e nos de 
educação em saúde → por suas consequencias importantes na saúde da população
● Há 15 anos os casos de neurocisticercose eram raros e hoje é a parasitose do SNC mais comum no Brasil e a 
incidência da doenças vem aumentando em todo o mundo
● Em zonas de baixas condições socioeconômicas e de desconhecimento total da doença, a incidência chega a 
ser de 50% da população
● Muitas pessoas que conhecem a doença indicam que a única maneira de prevenção é a cocção adequada da 
carne de porco
Importância econômica:
● Perdas diretas e indiretas decorrentes da doença nos animais
○ elevado número de cistos na carcaça (comum na cisticercose suína) → condenação total
○ mesmo as carcaças com baixo grau de infestação tratadas (calor, frio ou salga) perdem valor, a comercialização é mais 
difícil e têm maior valor cobrado em impostos
● Prejuízos aos produtores
○ condenação total ou parcial (podendo chegar até 15 kg por animal) da carcaça
○ queda no preço do boi
○ infestações com cisticercose → morte de animais dependendo da localização dos cisticercos
○ recusa dos frigorífecos em comprar a carne
Hidatidose
Tuberculose
Raiva
Influenza
Leptospirose
Toxoplasmose
Toxoplasmose
● protozoário
● gato é o único que carrega a forma sexuada
● os felinos eliminam apenas uma vez na vida os oocistos nas fezes, durante 2 semanas
○ pq o sistema imune do gato id o parasita e o parasita fica na forma brdizoíta (multiplicação lenta)
○ a infecção começa com replicação taquizoíta não sexuada (única fase que elemina), dps que o organismo acha o parasita, a 
replicação é brad
○ o gato é o único animal que elemina oocitos → contaminação
● tipos de infecção
○ leite - raro
○ consumo de carne mal passada com bradizoítos
○ oocistos nas fezes do gato
○ transplante de orgãos
○ tranfusão
● mulher grávida
○ apenas têm risco se o humano nunca teve contato com o parasita antes → sem anticorpos
■ 70% da população já entrou em contato e têm ac
○ bebe → aborto, neuro, hidrocefalia, microcefalia
○ engravidou? 
■ fzr sorologia (contagem de imunoglobulina IGG) para toxoplasma, se não têm Ac, tomar cuidado → 
Leishmaniose
Agente Etiológico:
● Protozoário do Gênero Leishmania
● Leishmaniose Visceral Americana
○ Espécie → Leishmania infantum chagasi
○ Órgãos alvo → medula óssea, baço e linfonodos
● Leishmaniose Tegumentar Americana
○ Espécie → Leishmania braziliensis, Leishmania guyanensis e Leishmania amazonensis
○ Órgãos alvo → pele e cartilagens
● Zoonose
○ uma das endemias prioritárias do mundo
Forma flagelada ou promastigota
Cinetoplasto (parecido com uma 
mitocôndria - fornece energia 
para movimentação do flagelo)
Forma aflagelada ou amastigota
Vetor Biológico:
● Agente transmissor → Flebotomíneo/Phlebotominae (mosquito da palha, asa-dura, birigui, cangalhinha)
○ Hematofagia
○ Predominantemente noturna
○ inicia-se cerca de 1 hora após o crepúsculo
○ Longevidade da fêmea é de 20 dias
○ Desloca-se até cerca de 1 km
○ É um mosquito pequeno que se reproduz em locais com acúmulo de matéria orgânica em decomposição
● Espécie
○ Lutzomyia longipalpis → principal
○ Lutzomyia cruzi
Ciclo biológico:
Leishmaniose Tegumentar Americana:
● Reservatório → animais silvestres
○ roedores
○ marsupiais
○ edentados
● Sinais clínicos
○ o paciente apresenta pápula avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou 
secreção purulenta
○ também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca
○ em estágio mais avançado a lesão fica extensa, ulcerada, com bordos elevados e infiltrados e um fundo granuloso
Fase inicial
Fase avançada
Forma cutânea difusa
Lesão mucosa ou mucocutânea:
Leishmaniose Visceral Americana:
● Fisiopatogenia
○ A disfunção imune com acentuada disfunção na imunidade humoral e celular é uma marca típica da leishmaniose visceral
○ A leishmania é um parasita intracelular de macrófagos que escapa dos mecanismos oxidativos destas células
○ Incapacitação dos macrófagos → ativação comprometida
○ Alterações hematológicas (a medula óssea é parasitada causando graves consequências)
■ no início da infecção a eritropoiese e granulopoiese ficam normais, após um período a hematopoiese começa a ser 
comprometida → diminuição da produção celular com reflexo no quadro hematológico
■ observa-se diminuição significativa em três séries das células sanguíneas:
● anemia
○ causa multifatorial (sequestro esplênico, destruição de eritrócitos, bloqueio de produção na medula, 
hemorragia, hemólise, mecanismos imunes, infecções concomitantes e carência nutricional - Fe, ácido 
fólico e B12)
○ contagem de eritrócitos muito baixas
○ em geral a anemia é normocítica e normocrômica
● leucopenia
○ ausência de eosinófilos e basófilos
○ neutropenia acentuada → por redução da reserva medular (hipoplasia ou redução medular), sequestro 
esplênico, hemofagocitose ou reações de autoimunidade
● trombocitopenia
○ comum nas fases mais avançadas da doença
○ facilitação da gênese de hemorragias (epistaxe e gengivorragia)
● Distribuição da doença em SP
○ Araçatuba, Bauru, São José da Boa Vista, São Paulo
● Incidência
○ Detectada em pelo menos 12 países da América Latina
○ 90% dos casos ocorrem no Brasil
● Letalidade
○ 3-7%
● Reservatórios
○ cães domésticos (ambientes rurais e urbanos)
○ cães silvestres (no ciclo silvestre e rural)
■ raposa no Nordeste
■ cachorro do mato na Amazônia e Pará
● Características gerais da doença
○ Parasita intracelular obrigatório
■ sistema de defesa → macrófagos
○ Resposta imunológica
■ causadora das manifestações clínicas → celular e humoral
○ Animais debilitados são mais susceptíveis (doenças concomitantes)
○ Período de transmissibilidade → ocorre enquanto o parasitismo persistir na pele ou no sangue dos animais infectados
○ A infectividade de cães para os flebotomíneos persiste mesmo após o restabelecimento clínico desses animais
○ Período de incubação (muito variável) → celular ou humoral
■ humano → de 10 dias a 24 meses (média = 2-4 meses)
■ cães → de 3 meses a vários anos (média = 3-7 meses)
● Classificação dos sinais clínicos presentes
○ Cães assintomáticos
■ a imunidade celular específica parece ser capaz de promover o controle da infecção e manter o animal assintomático
○ Cães oligossintomáticos (poucos sintomas)
■ adenopatia linfóide, pequena perda de peso e pelo opaco
○ Cães sintomáticos
■ linfadenomegalia (regional ou disseminada)
■ emaciação (emagrecimento abrupto - massa muscular e gordura)
■ pelagem opaca
■ alterações cutâneas (alopecia, eczema, úlceras e hiperqueratose) em 50-90% dos casos
■ hepatoesplenomegalia
■ anemia
■ sinais de insuficiência renal (PU/PD e vômito)
■ neuralgia (dor aguda em nervos)
■ poliartrite
■ poliomiosite
■ onicogrifose (crescimento exagerado das unhas)
Vigilância Epidemiológica:
● Definição de caso canino com suspeita de LV
○ cão que apresente pelo menos um dos três sinais seguintes
■ descamação (região periocular e bordas da orelha - vasculite)
■ úlceras de pele (geralmente nas extremidades - traumatismo < resposta imune)
■ onicogrifose (alongamento das unhas - estímulo da matriz ungueal)
○ associado(s) a dois ou mais dos seguintes sintomas
■ ceratoconjuntivite
■ coriza
■ apatia
■ emagrecimento/caquexia
■ diarréia, hemorragia intestinal
■ vômitos
■ edema nas patas
■ paresia dos membros posteriores
● Não há cura parasitológica → controle e acompanhamento clínico (humanos e animais)
● Doença de notificação compulsória
Diagnóstico:
● Considerações gerais
○ conhecer cada método, suas limitações e interpretação clínica
○ associação de exames e clínica
○ quase 50% dos animais sãoassintomáticos
● Diagnóstico parasitológico direto
○ citologia ou biópsia de pele
○ punção aspirativa de linfonodos
○ análise de medula óssea
● Sorodiagnóstico (amostra = soro)
○ Kits registrados no Ministério
■ ELISA
■ Imunocromatofráficos
■ Imunofluorescência indireta (RIFI)
○ OMS → DPP (Bio-Manguinhos) teste de triagem e ELISA teste confirmatório
■ cães sintomáticos = 98%
■ cães assintomáticos = 47%
○ Triagem → pesquisa Ac
■ falso negativo → depende da resposta individual e fase da doença
■ falso positivo → reação cruzada com erliquiose e tripanossomose
○ Confirmatório
■ PCR e imunoistoquímica (não utilizar para avaliar a cura ou eficiência do tratamento)
■ amostras ideais para PCR → swab conjuntival, aspirado de medula óssea, linfonodo
Fluxograma de atendimento e 
diagnóstico de LVC → 
Prevenção:
● Eutanásia de animais infectados
○ Benefícios → impactos sobre a saúde pública
○ Prejuízos → impacto social
○ O tratamento a base de medicamentos ainda não é recomendado pelo Ministério da Saúde brasileiro, por apenas causar 
remissão dos sintomas clínicos, sem confirmação da cura parasitológica, mantendo assim o ciclo de transmissão
○ Limitações → não autorização da coleta de sangue dos animais, baixa sensibilidade dos testes diagnósticos em 
assintomáticos, recusa na entrega dos animais infectados assintomáticos, trânsito de animais infectados para outras áreas e 
ausência de vigilância nos municípios silenciosos
● Vacina anti LVC (Leishtec)
○ Animais vacinados que se infectaram tiveram uma redução na transmissibilidade do parasito Lutzomyia longipalpis em 
relação aos animais não vacinados e infectados → não é estatisticamente significativo
○ O estudo não avaliou a efetividade da vacina na redução de casos humanos
○ Limitações → 3 doses com intervalo de 21 dias, alto custo do produto, possíveis vacinações semestrais
● Tratamento da LVC
○ Lei a respeito do tratamento de LVC (PORTARIA INTERMINISTERIAL N° 1.426, de 11 de Julho de 2008)
○ Animais não podem ser tratados com medicamentos de uso humano ou produtos não registrados no MAPA (na época não 
existiam medicamentos veterinários que tratassem a doença)
○ Milteforan (não utilizado para tratamento de humanos) 
■ remissão e redução da sintomatologia clínica dos animais, redução significativa da carga parasitária
■ dos animais que infectavam o vetor, metade tornaram-se não infectivos
■ para lei, o tratamento é obrigatório para cães diagnosticados que não serão eutanasiados
■ ADM → SID, por 28 dias (dose = 1ml/10kg), VO
■ acompanhamento veterinário a cada 4 meses para avaliar necessidade de um novo ciclo de tratamento
● Coleiras inseticidas
○ Cobertura de 90%
■ reduziria a prevalência canina e a incidência humana a zero
○ Marcas
■ Advantage Max 3 (Bayer)
■ Scalibor (MSD)
■ Seresto (Bayer)
■ Leevre (ourofino)
■ Vectra 3D (Ceva)
Febre 
Amarela
Agente Etiológico:
● Arbovírus
○ Família → Flaviviridae
○ Gênero → Flavivirus
● Doença infecciosa não contagiosa
● Apresenta-se em sua forma clássica como febre hemorrágica de elevada letalidade
● Estudos indicam que a origem do vírus é africana
● Febre amarela silvestre
○ vetor → Haemagogus e Sabethes
● Febre amarela urbana
○ vetor → Aedes egypti
Histórico:
● Responsável por grande número de mortes no século XVIII e no início do século XX na América do Sul e na 
África
● Identificação do transmissor do vírus em 1900 (Aedes aegypti)
● Vacina em 1937 + intenso combate ao vetor = eliminação da doença em áreas urbanas no Brasil
● Ciclo de transmissão silvestre passou a predominar com registros de epidemias
○ Surto em 2016/2017
● Doença endêmica no Brasil atualmente (ex.: região amazônica)
○ Na região extra-amazônica → padrão temporal de ocorrência sazonal (dezembro e maio)
● Surtos de ocorrência irregular
○ elevadas temperaturas e pluviosidade
○ alta densidade de vetores e hospedeiros primários
○ presença de indivíduos suscetíveis
○ baixas coberturas vacinais
○ eventualmente, novas linhagens do vírus
Febre Amarela Silvestre (FAS):
● No Brasil, ela é mantida na natureza por transmissão entre primatas não humanos (PNH) e mosquitos silvestres 
arbóreos → principalmente do gênero Haemagogus e Sabethes
● O número de animais infectados aumenta em intervalos cíclicos dependentes do crescimento da população 
suscetível de PNH em determinadas regiões, além da densidade de vetores na mata
● Desafios aos profissionais da saúde durante um surto de FAS
○ oferecer assistência hospitalar de alta complexidade aos pacientes graves
○ vacinar, em curto espaço de tempo, grande número de pessoas não vacinadas (evitando a expansão para áreas urbanas → 
áreas infestadas por Aedes sp e com baixa cobertura para a vacina ou baixa homogeneidade de cobertura vacinal)
Características da Doença:
● Período de incubação
○ entre 3-6 dias
● Período de transmissibilidade
○ 24-48h antes o início dos sintomas
○ 3-5 dias após o início dos sintomas
● O mosquito infectado transmite o vírus por 6-8 semanas
Manejo Clínico:
● Espectro clínico
○ Assintomática até quadros graves e fatais (independente do contexto de transmissão - urbano ou silvestre)
○ Forma assintomática = 50% dos casos
○ Formas leves e moderadas = 20-30% dos casos → duração dos sintomas entre 2-4 dias
○ Forma grave e malígna = 15-60% das pessoas com sintomas (notificadas durante as epidemias)
○ Óbito entre 20-50% dos casos das pessoas com sintomas
● Sinais clínicos em humanos
○ Náuseas e vômitos
○ Dor muscular
○ Dor de cabeça
○ Cansaço
○ Calafrios
○ Febre alta
● Diagnóstico clínico → considerado como caso suspeito
○ Indivíduo com exposição recente em área de surto ou em ambientes rurais e/ou silvestres
○ Com até 7 dias de quadro febril agudo + dois ou mais dos seguintes sinais:
■ cefaleia, mialgia, lombalgia, mal-estar, calafrios, náuseas, icterícia e/ou manifestações hemorrágicas
○ Ser residente ou procedente de área de risco nos 15 dias anteriores
○ Que não tenha comprovante de vacinação ou que tenha recebido a primeira dose há menos de 30 dias
Diagnóstico:
● Forma direta → detecção do vírus em amostras (sangue e/ou tecidos)
● Forma indireta → pesquisa e detecção de Ac
● Possibilidades
○ Sorologia
■ Amostra → sangue total
■ Período de coleta → 1ª amostra após o 5° dia de início dos sintomas, 2ª amostra após 14-21 dias da coleta da 1ª 
amostra OU amostra única após o 5° dia de início dos sintomas
○ Biologia Molecular (PCR)
■ Amostra → sangue total ou tecido (fígado, rins, coração, baço, linfonodos)
■ Período de coleta → até o 5° dia após início dos sintomas OU até 24h após óbito no caso de amostra de tecido
○ Isolamento viral
■ Amostra → sangue total ou tecido (fígado, rins, coração, baço, linfonodos)
■ Período de coleta → até o 5° dia após início dos sintomas OU até 24h após óbito no caso de amostra de tecido
○ Histopatológico/Imuno-histoquímica
■ Amostra → tecido (fígado, rins, coração, baço, linfonodos)
■ Período de coleta → até 12h após óbito
*Toda amostra biológica deverá ser enviada, devidamente identificada e acompanhada de cópia da Ficha de 
Investigação Epidemiológica
Vigilância Epidemiológica:
● Fonte de infecção e suscetíveis
○ Primatas não humanos → Allouata (macaco guariba, bugio, gritador e barbado), Cebus (macaco prego), Ateles (macaco 
aranha) e Callithrix (mico-estrela, sagui e soim)
○ Outros reservatórios → roedores e marsupiais
● Porta de entrada
○ transcutânea
● Via de transmissão
○ Mosquitos Haemagogus e Sabethes → encontrados desde o solo até a copa das árvores, os ovos são depositados em copos 
d’água ou em superfícies úmidas, a fase larvária ocorre em ambientes aquáticos e a fase adulta em aéreo-terrestre
● Via de eliminação
○ Sangue
Vigilância de Epizootias de PNH:
● Epizootias
○ doença que apenas se encontra ocasionalmente em uma comunidade animal, mas que se dissemina com grande rapidez e 
apresenta grande número de casos
● O que é a vigilância de epizootias de PNH
○ é um programa de vigilância da febre amarela que visa detectar onde há circulação viral
○ útil na delimitação dasáreas de transmissão
○ orienta locais com população sob risco
○ mapeia áreas para intensificação das ações de vigilância, prevenção e controle
→ eixos de vigilância da 
febre amarela
● Objetivo geral
○ prevenir a ocorrência de casos humanos e febre amarela
● Objetivos específicos
○ Detectar precocemente a circulação do vírus, ainda no ciclo enzoótico (entre vetores e PNH)
○ Desencadear medidas de prevenção e de controle
○ Evitar casos humanos e surtos de febre amarela
● Notificação em até 24h
○ todo caso de epizootia suspeita deve ser notificado → Ficha de Notificação/Investigação de Epizootia
○ PNH mortos = notificar
Classificação de Epizootias:
● Epizootia indeterminada
○ Rumor do adoecimento ou morte de macaco, com histórico consistente, mas sem o diagnóstico definitivo com coleta de 
amostras para análise laboratorial
● Considera-se PNH doente quando ele apresenta os seguintes sinais
○ depressão
○ movimentação lenta (mesmo quando perseguido)
○ ausência de instinto de fuga
○ segregação do grupo ou imobilidade no solo
○ perda de apetite
○ desnutrição
○ desidratação
○ lesões cutâneas
○ secreção nasal e ocular
○ diarréia
● Investigação em primata em suspeita de epizootia
○ Isolamento viral, detecção do genoma viral, sorologia
○ amostras
■ sangue total
■ soro sanguíneo
■ tecidos (preferencialmente fígado; adicionalmente recomenda-se coletar baço, rins, coração, pulmão e cérebro)
● Epizootia descartada para febre amarela
○ PNH com resultado laboratorial negativo e conclusivo para febre amarela
● Epizootia confirmada para febre amarela
○ por laboratório ou por veículo epidemiológico
○ devem ser considerados → tempo e área de detecção individualmente para cada caso, junto com as Secretarias Estaduais de 
Saúde (SES) e a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)
○ conduta de vigilância passiva de epizootia em PNH → informação, notificação, investigação e resposta dos serviços de saúde 
pública ação
Prevenção da Reurbanização:
● Induzir a manutenção de altas taxas de vacinação infestadas por A. aegypti, nas áreas com recomendação de 
vacina no país
● Orientar o uso de proteção individual às pessoas que vivem ou adentram áreas enzooóticas ou epizoóticas
● Eliminar o A. aegypti em cada território ou manter os índices de infestação muito próximos de zero
● Isolar casos suspeitos durante o período de viremia, em áreas infestadas por A. aegypti
● Realizar identificação oportuna de casos para pronta intervenção da vigilância epidemiológica
● Implementar a vigilância laboratorial das enfermidades que fazem diagnóstico diferencial com febre amarela
● Implementar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras (recomenda-se solicitar apresentação do 
certificado internacional de vacinação)
Febre 
Maculosa
Histórico:
● Primeiras descrições da doença em SP → 1929
● Doença reemergente e relevante problema de saúde pública no Brasil a partir de 1980
● Ocorrência → Canadá, EUA, México, Panamá, Costa Rica, Colômbia, Brasil e recentemente na Argentina
● Aumento de números de casos em território paulista → pode ser decorrente das novas formas de notificação 
compulsória empregadas em Campinas e São João da Boa Vista
● 2003-2008 → 2.000 casos de FM com maior frequência na região Sudeste e Sul
○ letalidade de 40 a 80%
Agente Etiológico:
● Rickettsia rickettsii
○ bactéria Gram -
○ pleomórfica
○ pequenas
● Parasita intracelular obrigatório
● Infectam principalmente células endoteliais do hospedeiro humano e podem ser encontradas nas glândulas 
salivares e ovários das artrópodes transmissores
Ambiente:
● Vetores e reservatórios → carrapato Amblyomma sculptum (A. cajennense)
● Ambiente de maior risco (principalmente com a presença de animais como equinos e capivaras)
○ áreas de pastagens
○ matas ciliares
○ proximidades de coleções hídricas
● A manutenção do carrapato numa área depende da existência de alguns fatores
○ Presença de hospedeiro → cavalos e capivaras (hospedeiros primários), bovinos, caprinos, caninos, suínos roedores, tatu, 
tamanduá, algumas aves e humanos (hospedeiros secundários)
○ Vegetação → predominantemente em áreas de pasto, capoeiras, vegetação ciliar, matas e beira de lagos/córregos (incluindo 
áreas com folhas secas)
○ Temperatura e umidade adequada
Vetor:
● Amblyomma sp
○ Amblyomma cajennense (carrapato estrela)
● Região Sudeste do Brasil
○ maior incidência da FMB ocorre no período de sazonalidade do vetor → junho a setembro
● Hematófagos obrigatórios
○ infectam-se ao sugarem o sangue de animais silvestres
○ são reservatórios uma vez que acontece transmissão transovariana e transestadial entre os carrapatos (mantendo a 
transmissão da doença)
● A capivara, embora não seja um reservatório, amplifica e dissemina a bactéria entre os carrapatos
● Fases de desenvolvimento do vetor
1. ovo
2. larva (mucuim)
3. ninfa (vermelhinho)
4. adulta
● Em três fases do desenvolvimento (larva, ninfa e adulto), o carrapato pode transmitir FMB
● Ciclo anual
○ as larvas são encontradas em maior quantidade de março a junho
○ as ninfas são encontradas em maior quantidade de junho a novembro
○ os carrapatos adultos encontrados em maior quantidade de novembro a março
● Em seu ciclo, a fêmea ingurgitada bota os ovos no ambiente (fora do hospedeiro)
● Na região metropolitana cães também carregam o vetor
○ Amblyomma aureolatum
○ também transmitem FMB
Ciclo da Doença:
A Doença:
● Transmissão
○ Picada do carrapato do gênero Amblyomma
○ Através de lesões na pele ocasionadas pelo esmagamento do carrapato ao tentar tirá-lo
○ Não há transmissão horizontal entre humanos
● Sinais clínicos
○ manifestações cutâneas, músculo esqueléticas, cardíacas, pulmonares, gastrointestinais, renais e neurológicas
○ febre
○ cefaléia intensa
○ mialgia
○ artralgia
○ astenia
○ inapetência
○ dor abdominal
○ náuseas e vômitos
● Diagnóstico diferencial
○ leptospirose
○ dengue
○ gripe
Prevenção:
● Extração de carrapato da pele
○ Poucos carrapatos ou carrapatos grandes (adultos) → tirar com uma pinça o mais próximo da pele, realizando torção do 
instrumento, nunca apertar a pinça no meio do corpo do carrapato
○ Muitos carrapatos ou carrapatos pequenos (larvas/ninfas) → tomar banho com bucha vegetal fazendo movimentos circulares 
e utilizar sabonete acaricída
○ Nunca esmagar o carrapato → com o esmagamento pode haver liberação das bactérias que estão na saliva
○ Nunca queime o carrapato, nem use vinagre, álcool ou qualquer substância abrasiva → o estresse da ação faz com que ele 
libere grande quantidade de saliva
● Proteção
○ evitar contato com o carrapato (uso de vestimentas, calçados EPIs adequados)
■ calça comprida, meias de cano longo, bota de cano alto, camiseta de manga longa, fita adesiva larga e repelente
○ trabalho de maior exposição → uso de macacão com punhos e barras elásticas
○ roupas de cor clara facilitam a visualização de carrapatos
Resumo:
● Recente nova descrição de riquetsiose do GFM no Brasil
○ Manifestações clínicas menos graves quando comparado com R. rickettis
● Ocorreu em áreas de mata atlântica → Sul, Sudeste e Nordeste
● Vetor → Amblyomma ovale
● Doença febril aguda autolimitante de evolução leve ou moderada
● Sem cronicidade ou manifestações letais
Rickettsia parkeri - cepa Mata Atlântica:
Conduta em suspeitas:
Diagnóstico:
● Coleta de amostra (se houver suspeita clínica)
○ Soro → fase aguda ou convalescente
○ Coletar o carrapato no paciente (se houver) → colocar em frasco estéril com álcool isopropílico
○ Realizar assepsia com álcool 70% do local da picada antes de coletar os materiais
■ Swab da lesão → colocar em frasco estéril com ou sem BHI e congelar em até 4h (transportar em gelo seco)
■ Coletar crosta da escara → colocar em frasco estéril com álcool 96-100% ou BHI
● Diagnóstico (laboratórios de referência do MS)
○ Soro
■ sorologia RIFI
○ Carrapato
■ encaminhar para laboratório
○ Swab e crosta
■ PCR
A Doença em Cães:
Tratamento:
Borreliose 
de Lyme
Doença de Lyme:
● Doença multissistêmica causada pela espiroquetaBorrelia burgdorferi
● Descrita na cidade de Lyme, Connecticut em 1975
● Vetor → carrapatos do gênero Ixodes sp
● Acomete principalmente mamíferos como cães, equinos, bovinos e o homem
● Manifestações clínicas
○ Rash cutâneo
○ cardiopatias
○ sintomatologia nervosa
○ lesões renais
○ artrite
○ eritema migratório com típica aparência em alvo
● 3 estágios da doença (podem se sobrepor ou ocorrer isoladamente)
○ 2-10 dias após a picada do carrapato → sintomas gripais e lesão de pele (eritema migratório recidivante)
○ 1-4 meses após a picada do carrapato → alterações cardíacas e neurológicas
○ anos após a infecção → artrites e alterações neurológicas crônicas
● Patogenia
○ penetração na pele (eritema crítico migratório) → via linfática (linfonodos regionais) → órgãos e tecidos (manifestações 
clínicas)
● Diagnóstico
○ Pesquisa de IgG → snap
Ciclo:
No cão:
● Assintomático
● Sintomático
○ letargia
○ rigidez muscular
○ anorexia
○ vômitos
○ linfadenomegalia
○ lesões renais
○ artrites
○ eritemas 
○ paresia ou claudicação com fraqueza dos membros posteriores
Síndrome de Baggio-Yoshinari:
● É uma doença parecida com Lyme aqui no Brasil
● Referida como borreliose de Lime símile
● O eritema migratório recidivante é a principal manifestação clínica da borreliose existente tanto no Brasil como 
nos demais países
● O agente etiológico no Brasil ainda não foi isolado
● Carrapatos do gênero Amblyomma
Mormo
PNSE (Programa Nacional de Sanidade Equídea):
● Objetivo
○ profilaxia, controle e erradicação da Anemia Infecciosa Equina e do Mormo
● Estratégia
○ Certificação de propriedades livres e monitoradas
○ Notificação compulsória
○ Atenção a focos
○ Sacrifício sanitário
○ Trânsito apenas para animais negativos para AIE e Mormo
● DECRETO N° 24.548 DE 03/07/1934: – DOENÇA PASSÍVEL DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO 
REGULAMENTO DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL (ART. 63 – É OBRIGATÓRIO, POR MOTIVO DE INTERESSE DA 
DEFESA SANITÁRIA ANIMAL OU DA SAÚDE PÚBLICA, O SACRIFÍCIO DE TODOS OS ANIMAIS ATACADOS PELA 
ZOONOSE MORMO). 
● INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA Nº 24 DE 05/04/2004: – • NORMAS PARA O CONTROLE E A ERRADICAÇÃO DO 
MORMO. 
● INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA Nº 14 DE 26/04/2013: • EXCLUI A REALIZAÇÃO DO 2º TESTE DE MALEINIZAÇÃO • 
TESTE DE WESTERN BLOTTING – USO A CRITÉRIO DSA/MAPA.
● Foi erradicada em 1968, retornou em 2008 e em 2013 os casos aumentaram
Etiologia:
● Bactéria → Burkholderia mallei
○ Família Burkholderiaceae
○ Bacilo Gram -, imóvel, não encapsulado e não esporulado
● Resistência → suscetível à maioria dos desinfetantes comuns
○ iodo
○ permanganato de potássio
○ cloreto de mercúrio em álcool
○ cloreto de benzalcônio (1/2000)
○ hipoclorito de sódio (500 ppm de cloro ativo)
○ etanol a 70%
○ glutaraldeído a 2%
○ menos suscetíveis a desinfetantes fenólicos
● Sobrevivência
○ sensível a luz solar direta, sendo inativada em 24h quando exposta à T 55°C durante 10 min
○ sobrevive por mais de 6 semanas a vários meses em áreas contaminadas
○ pode permanecer viável na água da torneira pelo menos 1 mês
○ suscetível à dessecação
○ capaz de secretar uma cápsula de polissacarídeo, como recurso para fugir da fagocitose pelos leucócitos e macrófagos 
(fator de virulância)
Hospedeiros:
● Equídeos (asininos, muares e equinos), seres humanos, ocasionalmente felídeos e outras espécies sensíveis
● Burros são mais suscetíveis, mulas um pouco menos e equinos mais resistentes
● Camelos, ursos, lobos e cães mostraram suscetibilidade
● Bovinos e suínos são resistentes
● Pequenos ruminantes também podem ser infectados se mantidos em contato estreito com cavalos infectados
Fontes de Transmissão:
● Ingestão de água e alimentos contaminados
● Inalação da bactéria
● Contato direto (menos frequente)
● Alta densidade e proximidade de animais
Disseminação:
● Alimentos (forragem e melaço), água, fômites (cochos e bebedouros)
● Forma cutânea da infecção decorre do contato direto com ferimentos ou por utensílios usados na monta
● Vias aéreas superiores e secreções orais/nasais, representam a mais importante via de excreção da B. mallei
Curso da doença:
● Aguda
○ geralmente associada aos burros
○ forma nasal e pulmonar tendem a ser mais agudas na natureza
○ morte dentro de alguns dias/semanas
● Crônica
○ associada a cavalos de áreas endêmicas
○ a forma cutânea da doença é um processo crítico
● Latente
○ manifesta outros poucos sinais além da descarga nasal e dispnéia
● Sinais clínicos
○ febre intermitente
○ emagrecimento mesmo com boa alimentação
○ edema de membros
○ semi-flexão de membros
● Forma nasal
○ febre alta, perda de apetite, dispneia e tosse
○ presença de descarga muco purulenta, amarela esverdeada, viscosa e altamente infecciosa (crostas ao redor da narina)
○ descarga ocular purulenta
○ nódulos na mucosa nasal, podendo evoluir para úlceras
■ úlceras → podem se espalhar dentro das passagens respiratórias, perfuração de septo nasal, em traqueia, faringe, 
laringe e podem cicatrizar em forma de estrela
○ linfonodos regionais aumentados e podem supurar (aderência de tecidos profundos)
● Forma pulmonar
○ febre, dispneia, acessos de tosse ou tosse seca persistente
○ diarréia, PU → perda progressiva da condição
○ pode levar vários meses para se desenvolver
○ lesões em pulmão
■ nódulos de cor clara, rodeados por zona hemorrágica ou com consolidação do tecido pulmonar e pneumonia difusa
■ evoluem para estado caseoso ou calcificado
■ eventualmente rompem-se liberando o conteúdo e espalhando a doença para o trato respiratório superior
○ também encontrados no fígado, baço e rins
● Forma cutânea
○ começa com tosse, dispneia associada com períodos de exacerbação levando a debilitação progressiva
○ sinais iniciais → febre, dispneia, tosse, linfadenomegalia
○ nódulos ao longo do curso dos linfáticos das pernas, área costal e abdômen ventral (após ruptura liberam um exsudato 
amarelo purulento e infeccioso)
○ as úlceras resultantes da ruptura de nódulos podem cicatrizar ou se estenderem ao redor do tecido
○ linfonodos e vasos linfáticos que os interligam, infectados aumentam de volume, dando um aspecto de rosário
○ orquite
Diagnóstico:
● Associação de:
○ Aspectos clínicos e histopatológicos
○ Isolamento bacteriano, biológico
○ Reação imunoalérgica (maleinização), testes sorológicos como fixação do complemento e ELISA
● Isolamento bacteriano, biológico
○ inoculação em animais de laboratório
● Diagnóstico → Reação imunoalérgica (maleinização), testes sorológicos como fixação do complemento e ELISA 
○ Testes de triagem para diagnóstico laboratorial
■ Fixação de complemento (FC)
■ ELISA
○ Para fins de trânsito internacional
■ Teste de fixação de complemento (regulamentado pela OIE)
○ Teste complementar
■ Western Blotting - Imunoblotting (WB)
■ Maleinização intrapalpável com Maleína PPD → apenas para equídeos com menos de 6 meses de idade e que 
apresentem sintomatologia clínica compatível com mormo, mediante a autorização do Departamento de Saúde 
Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária
● Realizado por médico veterinário do serviço veterinário oficial
● Aplicação de PPD maleína na dose de 0,1 ml por via intradérmica, na pálpebra inferior de um dos olhos do 
animal 
● Leitura deverá ser realizado 48 horas após a aplicação 
● Positivos: reação inflamatória edematosa palpebral, com secreção purulenta ou não
○ Se o animal apresentar manifestação clínica compatível com mormo e amostra com resultado negativo em teste de triagem, 
poderá ser testada em método complementar → autorização do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa 
Agropecuária
● Formulário de requisição e resultado de teste para mormo
○ emitido em duas vias
○ detalhes clínicos do animal, anexo de fotos e resultados anteriores
● A interdição da propriedade somente será suspensa pelo após o sacrifício dos animais positivos e a realização 
de dois exames de FC sucessivos de todo plantel, com intervalos de 45 a 90 dias, com resultados negativos
Profilaxia Sanitária
● Fatores de risco associados à doença epidemiologia○ introdução de animais doentes
○ sistema de criação
○ manejo higiênico-sanitário inadequado
● Grandes concentrações de equídeos → disseminação da bactéria (doença de estábulo)
● Proteção de rebanhos → bom manejo sanitário
Profilaxia Médica
● ATB em zonas endêmicas → animais viram portadores inaparentes (pode infectar humanos e outros animais)
● Ttos experimentais eficazes → doxiciclina, ceftrazidime, gentamicina, estreptomicina e combinações de 
sulfazine ou sulfamonomethoxine com trimetoprim
● Taxa de mortalidade → 95% sem tto
● Adquirir animais de procedência conhecida com exames negativos
● Só participar de eventos em que todos os animais foram testados
● Se apresentarem qualquer sintoma → procurar serviço veterinário oficial
Diagnóstico diferencial:
● Garrotilho (Streptococcus equi)
● Linfangite ulcerativa (CORYNEBACTERIUM PSEUDOTUBERCULOSIS)
● BOTRIOMICOSE
● ESPOROTRICOSE (SPRORTRIX SCHENKII)
● PSEUDOTUBERCULOSE (PSEUDOTUBERCULOSIS YERSINIA)
● LINFANGITE EPIZOÓTICA (HISTOPLASMA FARCIMINOSUM)
● VARÍOLA EQUINA
● TUBERCULOSE (MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS)
● TRAUMA E ALERGIA
abrir cripto
bruce
carbun
Criptococose
Esporotricose
Brucelose

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