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Calcificações patológicas e pigmentação celular

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Calcificações Patológicas e Pigmentação celular 
 
Calcificações patológicas 
 
É um acúmulo de sais de cálcio em locais anormais 
do corpo, que podem indicar a presença de uma 
doença subjacente. Elas podem ser vistas em 
radiografias ou outras imagens médicas. 
 
Alguns exemplos de condições que podem causar 
calcificações patológicas incluem: 
 
 Aterosclerose: acúmulo de placas de gordura nas 
artérias que pode levar à calcificação dessas 
placas. 
 Doença renal crônica: os rins podem ter 
dificuldade em filtrar o cálcio do sangue, o que pode 
levar a depósitos de cálcio em vários tecidos do 
corpo. 
 Artrite: a inflamação nas articulações pode levar à 
calcificação dos tecidos ao redor da articulação. 
 Câncer: alguns tipos de câncer podem causar a 
formação de calcificações em tumores ou nos 
tecidos ao redor do tumor. 
 
Calcificações distróficas 
 
As calcificações distróficas ocorrem quando o cálcio 
se acumula em tecidos que já estão danificados ou 
mortos, como resultado de lesões, inflamações ou 
doenças crônicas. 
 
Calcificações metastáticas - hipercalcemia 
 
Já as calcificações metastáticas ocorrem quando 
há um excesso de cálcio no sangue, o que pode 
levar à deposição de cálcio em tecidos normais do 
corpo. 
Ambos os tipos de calcificação patológica podem 
ser identificados em exames de imagem e podem 
ser um sinal de uma doença subjacente. 
 
A hipercalcemia pode causar uma variedade de 
sintomas, incluindo fadiga, fraqueza muscular, dor 
abdominal, náusea, vômito, confusão mental e 
problemas renais. O tratamento da hipercalcemia 
depende da causa subjacente e pode incluir 
medicamentos, mudanças na dieta e terapias 
específicas para a condição que está causando o 
excesso de cálcio no sangue. 
 
 
Existem dois tipos principais de pigmentação 
celular: a melanina e a lipofuscina. 
A melanina é um pigmento escuro que é produzido 
por células especializadas chamadas melanócitos. 
Ela é responsável pela cor da pele, do cabelo e dos 
olhos em seres humanos e outros animais. A 
produção de melanina pode ser influenciada por 
fatores como a exposição ao sol, hormônios e 
genética. 
 
A lipofuscina é um pigmento amarelo-escuro que 
se acumula nas células à medida que 
envelhecemos. Ela é formada a partir de resíduos 
celulares e é comum em tecidos que são altamente 
metabólicos, como o fígado e o coração. A 
lipofuscina não tem uma função conhecida, mas 
seu acúmulo excessivo pode estar relacionado a 
doenças neurodegenerativas. 
 
Melanoma: é um tipo de câncer de pele que se 
desenvolve a partir de células produtoras de 
melanina (pigmento que dá cor à pele), chamadas 
melanócitos. O melanoma pode aparecer como 
uma mancha escura na pele que muda de 
tamanho, forma ou cor ao longo do tempo. 
 
Vitiligo: é uma doença autoimune em que ocorre a 
destruição dos melanócitos, resultando na perda de 
pigmentação da pele. A doença pode afetar 
qualquer parte do corpo e pode levar a manchas 
brancas irregulares na pele. 
 
Hiperpigmentação: é o escurecimento da pele em 
certas áreas devido ao aumento da produção de 
melanina. Isso pode ser causado por exposição ao 
sol, inflamação, lesão na pele, entre outros fatores. 
 
Albinismo: é uma condição genética em que 
ocorre uma deficiência na produção de melanina. 
Isso resulta na pele, cabelo e olhos de cor clara, 
além de uma maior sensibilidade à luz solar. 
 
Hemocromatose: é uma doença em que o 
organismo absorve quantidades excessivas de 
ferro, resultando em acúmulo de ferro nas células 
do corpo. Isso pode levar à pigmentação bronzeada 
ou cinza-azulada da pele.

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