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Computação em Nuvem

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Computação em Nuvem
Professor Cesar Reis
All in Cloud
Cloud computing
• A computação em nuvem, ou ”cloud computing” que é seu termo original em inglês, está
revolucionando a forma de fazer negócios de grandes, médias e pequenas empresas. O trabalho
home office ficou muito mais comum e acessível para colaboradores com o aumento do uso da
cloud. Se antes precisávamos de um prédio para alocar os colaboradores e gerenciar o fluxo de
trabalho, hoje é possível que equipes com membros em todos os lugares do mundo trabalhem no
mesmo projeto com a mesma velocidade de comunicação que equipes que estão no mesmo
espaço físico. E admirem-se, com muito mais eficiência.
• Em sua estrutura local todo o gasto de hardware, equipe técnica, eletricidade para o computador e
para o ar condicionado, manutenção, licença de software e link de internet é por sua conta, além
de equipe técnica especializada para lidar com o hardware e as configurações deste servidor.
Quando compramos um servidor temos que levar em consideração um aumento dos serviços e
utilização de disco, memória e processamento para os próximos cinco anos. Afinal de contas,
migrar de servidor conforme a empresa crescer é algo no mínimo muito custoso.
• Levando em consideração um velho ditado na área de infra “Quem tem um, não tem nenhum!”,
duplique esse custo todo por dois! Esse é o cenário mínimo para que você não tenha problemas
com paradas e fique sem acesso aos softwares e serviços utilizados na empresa.
Nuvem Externa
• Na nuvem terceirizada você aloca mensalmente toda a estrutura (hardware, equipe técnica,
eletricidade para o computador e para o ar condicionado, manutenção, licença de software e link
de internet), com a diferença que você pode começar com um servidor com as configurações para
esse momento da sua empresa e aumentar ou diminuir o hardware a qualquer momento conforme
a demanda. Toda a estrutura do seu servidor na nuvem externa é preparada para
ter redundância e garantir alta disponibilidade.
• Empresas possuem períodos de pico sazonais, ou seja, em períodos que você precise de mais
desempenho devido a demanda, você melhora suas configurações de hardware, retornando para
configurações mínimas quando passar esse período. E isso acontece em questão de minutos.
• Essa elasticidade diminui os custos. Pesquisa da Silicon ANGLE, portal de notícias de tecnologia,
mostra que 82% das empresas reduzem custos operacionais de imediato a partir do momento em
que passam a usar a computação em nuvem.
• Em questões de segurança, todos os acessos a sua nuvem são registrados, seu servidor é
acessível de qualquer lugar do mundo por um ou mais links muito melhores que os links comuns
utilizados em pequenas e médias empresas. E seu servidor já vem com quantos IP fixos você
precisar!
• A nuvem ainda traz a possibilidade de você não ter um computador inteiro, tudo depende da
maneira que você precisa utilizar a tecnologia. Por exemplo, para um negócio que depende apenas
de compartilhamento de arquivos, a solução ideal é um Storage.
Nuvem Pública ou Nuvem Privada
• Existem muitas dúvidas em relação a exata diferença entre nuvem pública ou privada e até mesmo
uma confusão de nuvem privada interna e nuvem privada externa.
• Na nuvem privada interna é aquela que mencionei anteriormente em que a sua estrutura de TI tem
acesso externo, mas a infraestrutura é sua.
• Na nuvem privada externa, você recebe sua infraestrutura como serviço (IaaS), ou seja, paga
mensalmente para utilizar um computador inteiro em formato de locação com todos os serviços
inclusos. Neste caso, se você for ao seu Data Center, o pessoal da TI vai te mostrar o computador
que é seu!
• Quando falamos de nuvem pública, não significa que seu servidor tenha acesso público, e sim que
seu servidor está virtualizado em um servidor físico junto a muitos outros servidores de outras
empresas. Compartilhar recursos como processamento, disco e memória diminui o custo do
servidor e na questão de segurança não há risco de um acessar o que é do outro, pois
quando virtualizamos servidores dentro de um servidor físico, os servidores virtuais se comportam
como máquinas físicas e não existe risco de um outro servidor acessar seus arquivos.
• O mundo está mudando e a forma de fazer negócios também está. As coisas acontecem cada vez
mais rápido e se a tecnologia garante rapidez, eficiência e segurança na execução dos processos
é algo que vale a pena pensar.
Tipos de Backup
• O surgimento constante de ameaças virtuais e acidentes / incidentes 
envolvendo a perda de dados fez com que a rotina de backup se 
tornasse essencial para as empresas. Em meio a isso, a necessidade 
de optar pelos tipos de backup adequados sempre esteve presente.
• Porém, nem todas as empresas têm ciência de que um cronograma 
de backup pode ser feito de diferentes maneiras, detalhe que as leva 
a optar por sistemas menos eficientes ou inadequados, incapazes de 
mitigar os danos causados por eventuais desastres.
• Antes de falarmos sobre os tipos de backup, vale salientar que o 
procedimento vai muito além de armazenar cópias de arquivos 
confidenciais; trata-se de uma prática de recuperação de desastres. 
Estamos tocando nesse ponto porque é comum as cópias de 
segurança serem planejadas com ênfase nos dados sigilosos e 
cruciais para os processos do negócio. Entretanto, embora eles 
possam ser uma prioridade, é recomendado também realizar o 
backup das aplicações.
• Um sistema de backup eficiente não se limita a garantir a integridade 
e disponibilidade dos dados, o objetivo central é assegurar que todo o 
sistema seja restabelecido o quanto antes.
Os 4 tipos de Backup
• 1. Doméstico: Decerto o backup mais simples e comum que conhecemos, é ideal 
para uso doméstico — como sugere o próprio nome — ou em ambientes de 
trabalho enxutos, cujo volume de dados é baixo. Na prática, o backup doméstico 
consiste na gravação de dados em dispositivos externos (pendrive, HD, cartões de 
memória etc.) e mídias físicas (CD, DVD e fita, por exemplo).
• 2. Completo: Executar um backup completo significa realizar a cópia de todos os 
arquivos existentes no sistema e armazená-los em dispositivos ou estruturas 
remotas. Naturalmente, tal procedimento se torna inviável logo após a primeira 
execução; afinal, muito tempo e recursos de armazenamento são desperdiçados 
ao fazer cópias de arquivos duplicados.
• 3. Diferencial:O backup diferencial é um bom complemento para o tipo 
“completo”, no sentido de que ele pode ser adotado como uma rotina diária. Nesse 
caso, o objetivo é salvar arquivos criados ou editados após o último backup 
realizado. Sendo assim, ao fazer o backup completo você garante toda a 
integridade do sistema, enquanto os dados gerados posteriormente passam por 
um processo muito mais rápido e com baixo consumo de espaço em disco.
• 4. Incremental:Se a sua empresa trabalha com um grande volume de dados a 
ponto de o backup diferencial não ser o suficiente, uma solução confiável é o 
backup incremental. Esse tipo de backup é utilizado para salvar os dados em 
tempo real, sempre que criados ou modificados pelo colaborador. A sua maior 
vantagem está nos recursos de automação, dispensando a necessidade de 
backups manuais (passíveis de erro humano).
Conceitos - Cloud as 
Service
• Na computação em nuvem os recursos de TI são fornecidos como um 
serviço, permitindo aos usuários acessarem os serviços sem a necessidade 
de conhecimento sobre a tecnologia utilizada. Assim, os usuários e 
empresas passaram a acessar os serviços sob demanda e independente de 
localização, o que aumentou a quantidade serviços disponíveis.
• Para utilizarem os serviços, os usuários necessitam apenas ter em suas 
máquinas um sistema operacional, um navegador e acesso a Internet. Todos 
os recursos e processamentos computacionais estão disponíveis na Internet. 
Assim, as máquinas dos usuários não necessitam ter altos recursos 
computacionais, diminuindo assim o custo na aquisição de máquinas por 
parte destes usuários. Todo hardwarepode ser utilizado para realizar 
alguma tarefa que seja adequada ao seu poder de processamento. Novos 
recursos de hardware podem ser adicionados.
• O usuário pode adquirir unilateralmente recurso computacional, como 
tempo de processamento no servidor ou armazenamento na rede na 
medida em que necessite e sem precisar de interação humana com os 
provedores de cada serviço. O hardware e o software dentro de uma nuvem 
podem ser automaticamente reconfigurados, orquestrados e estas 
modificações são apresentadas de forma transparente para os usuários, que 
possuem perfis diferentes e assim podem personalizar os seus ambientes 
computacionais, por exemplo, instalação de software e configuração de 
rede para a definição de determinados privilégios.
Os benefícios do 
backup em nuvem
• Empresas de diversas áreas possuem uma rotina marcada pelo fluxo 
de informações circulando em alta velocidade, tais como escritórios 
de advocacia, contabilidade, cartórios, hospitais, entre outros.
• Uma solução segura e eficiente para otimizar essa constante rotina 
de backup está na computação em nuvem (cloud computing), a 
qual armazena os dados em servidores externos e / ou datacenters 
locais por meio da internet.
• Os maiores benefícios da nuvem para a rotina de backup são:
• disponibilidade – os dados são replicados em vários servidores pelo 
mundo;
• confiabilidade – o processo é automatizado e virtual;
• escalabilidade – os serviços de cloud computing são fornecidos sob 
demanda, encaixando-se perfeitamente às necessidades da 
empresa;
• custos – a nuvem é uma grande aliada na redução de custos e está 
ao alcance de todas as empresas, independentemente do seu porte.
Considerações sobre “compliance” na 
migração para Cloud Computing
• Conforme as organizações planejam mover cargas de 
trabalho e aplicativos para Cloud Computing, elas precisam 
ter atenção em relação ao processo. Os controles e práticas 
de segurança que eles criaram para seus ambientes locais 
não são exatamente o que eles precisam na nuvem, onde 
tudo é baseado em software e profundamente integrado.
• Em outras palavras, a nuvem apresenta novas 
oportunidades para todas as empresas. Dentre os principais 
pontos que a empresa deve considerar estão:
Responsabilidades compartilhadas
Reestruturação da governança
Requisitos regulatórios e de conformidade
Visibilidade e controles
Automação e APIs
Responsabilidades 
compartilhadas 
• Responsabilidades compartilhadas
• Todos os principais provedores de nuvem 
oferecem suporte à responsabilidade 
compartilhada na nuvem, mas nem todos esses 
modelos são criados de forma igualitária.
• Seu contrato de provedor de nuvem IaaS deve 
delinear claramente essas responsabilidades.
• De fato, antes de migrar para Cloud Computing, 
é essencial que você saiba quais aspectos da 
segurança serão responsabilidade do seu 
provedor e quais permanecerão sob a alçada da 
sua empresa.
Reestruturação da 
Governança
• Reestruturação da governança
• Migrar para a nuvem implica na 
reestruturação dos fluxos de trabalho e 
alinhamentos de governança.
• Na nuvem, eles precisam ser muito mais 
ágeis e contínuos, com representação de 
diversos grupos de stakeholders e 
disciplinas técnicas.
• Você precisará envolver uma variedade 
maior de partes interessadas para tomar 
decisões muito mais rapidamente do que o 
normal para as práticas de governança 
local.
Requisitos regulatórios 
e de conformidade
• Requisitos regulatórios e de conformidade
• Qualquer ambiente de Computação em nuvem para o qual você 
migrar deve atender aos regulamentos e requisitos de 
conformidade necessários.
• Todos os principais provedores de serviços em nuvem oferecem 
uma gama de garantias de conformidade e auditoria relacionados 
aos recursos e controles que eles mantêm, de acordo com o 
modelo de responsabilidade compartilhada mencionado acima.
• No entanto, as organizações devem garantir que atendam aos 
requisitos de privacidade em sua extremidade da 
responsabilidade compartilhada.
• Por exemplo, você pode precisar de controles e serviços 
especializados de segurança em nuvem para atender aos rigorosos 
requisitos do setor de atuação da sua empresa.
Visibilidade e controles
• Visibilidade e controles
• Os provedores de serviços de Cloud 
podem oferecer uma série de controles 
e configurações, para que você possa, 
por exemplo, implementar sua política 
de acesso, monitorar as atividades dos 
usuários, etc.
• Antes de migrar, você deve avaliar se 
os controles oferecidos são suficientes 
para as suas necessidades de 
compliance e, em seguida, definir as 
políticas de segurança que serão 
implementadas.
Automação e APIs
• Automação e APIs
• As organizações devem projetar 
controles de segurança com algum 
grau de automação para que seja 
possível se adaptar às mudanças dos 
fluxos de trabalho.
• Isso é mais frequentemente realizado 
por meio do uso extensivo de APIs, 
bem como ferramentas e serviços 
especializados que podem ajudar a 
agilizar e integrar a automação de 
segurança para os casos de uso 
desejados.
Garantindo 
compliance na 
hora de migrar 
para Cloud 
Computing
• Mapeamento dos processos
• Inicialmente, a empresa precisa mapear os processos em vigor 
atualmente e como a migração para a nuvem irá afetá-los;
• Em seguida, é necessário avaliar quais controles podem ser 
implementados para mitigar os riscos e garantir a compliance;
• Isso exige um conhecimento técnico aprofundado sobre o 
funcionamento da nuvem e os riscos associados ao 
procedimento de migração;
• Atualização dos controles
• A migração para a Cloud Computing muda significativamente os 
fluxos de trabalho. Para garantir a conformidade, é fundamental 
entender como sua infraestrutura local é integrada à nuvem e 
atualizar os controles para que eles permaneçam efetivos na 
nova infraestrutura;
• Configuração da nuvem
• Como já mencionado, os provedores de Cloud, geralmente, 
oferecem uma ampla gama de controle e configurações;
• Para garantir a compliance, é mandatório que as empresas 
conheçam tudo que lhe é oferecido, para assim fazer uso das 
ferramentas mais adequadas que possibilitem atender aos seus 
requisitos de governança;
Recuperação 
de Desastres
• De fenômenos naturais a ataques de 
criminosos, passando por falhas 
humanas e erros de sistema, ter uma 
TI pronta para lidar com crises é 
essencial para o sucesso de uma 
empresa.
• Mas como garantir uma recuperação 
de desastres eficiente quando 
sistemas e bancos de dados são cada 
vez mais importantes e visados no 
mercado? Para iniciar essa discussão, 
precisamos falar um pouco sobre as 
melhores práticas para o gerente de TI.
Recuperação 
de Desastres
• Principalmente de 2016 para cá, o foco dos 
criminosos virtuais vem evoluindo das tradicionais 
invasões e malwares para o uso de ramsonwares, 
que criptografam dados importantes e exigem um 
resgate para sua liberação.
• Esse movimento analisado por especialistas exige 
que os profissionais de TI o acompanhem: equipes 
sem um plano de desastre e recuperação precisam 
mais do que nunca elaborar o seu, enquanto 
aquelas que já possuem devem atualizar seus 
parâmetros de ação preventiva e reativa.
• Portanto, é hora de se mexer. Criar protocolos 
específicos para a ação dos profissionais é o 
primeiro passo e, em seguida, a busca por soluções 
que o auxiliem nesses momentos críticos.
Recuperação 
de Desastres
• Pense na melhor solução para a sua empresa
• A estrutura escolhida para hospedar o seu sistema influencia 
diretamente nas decisões a serem tomadas em caso de 
desastres. Por isso, as melhores práticas para lidar com crises 
e garantir continuidade de negócios começam na escolha do 
tipo de armazenamento e computação:
• Data center
• Um data center próprio — tanto um tradicional interno quanto 
um hospedado em outra empresa — é geralmente 
recomendado para portes maiores de empresas e 
infraestruturas mais complexas, que demandam um controle 
mais customizado.
• Como a segurança,nesse caso, é feita diretamente pela equipe 
de TI, é preciso que o gerente elabore protocolos mais práticos 
de ação e, principalmente, defina prioridades: recuperar a 
disponibilidade do sistema, restaurar arquivos e dados 
importantes, identificar quais informações foram comprometidas 
e assim por diante, até que toda a operação seja normalizada.
Recuperação 
de Desastres
• Nuvem
• A escolha da nuvem para hospedar seu sistema pode ser a 
melhor opção quando a equipe de TI é pequena ou não quer 
comprometer tanto da sua produtividade com rotinas de 
segurança — preferindo usar seu tempo com planejamento e 
execução estratégicos.
• Nesse caso, o provedor da nuvem garante a segurança com 
um time especializado. A recuperação de desastres por parte 
da sua empresa fica por conta de monitorar e aplicar as 
recomendações do CSP.
• Sistemas híbridos
• Uma boa saída para ganhar em capacidade, segurança e 
disponibilidade é tornar seu sistema híbrido, com uma parte 
dele mantido em servidores internos, e outra, na nuvem.
• Esse é o método mais complexo para planejar a recuperação 
de desastres, por envolver ação dos dois lados, mas pode te 
ajudar a manter o controle de uma estrutura própria e ainda 
contar com os benefícios de backups e versões alocadas de 
serviços terceirizados.
Recuperação 
de Desastres
• Utilize a Recuperação de Desastres como Serviço 
(DRaaS)
• Seja qual for a opção para lidar com crises na sua 
empresa, a melhor forma de garantir uma reação rápida 
e eficiente é o DRaaS, ou Recuperação de Desastres 
como Serviço.
• Contratar uma empresa parceira para lidar com a 
segurança é uma forma de contratar as melhores 
práticas sem ter que elaborá-las, desde que seja um 
serviço confiável. À equipe de TI, fica a responsabilidade 
de monitorar o sistema e implementar a solução para 
uma prevenção adequada e uma reação rápida.
• Preparar sua empresa para a recuperação de desastres 
vai se tornar cada vez mais necessário, na medida em 
que os crimes cibernéticos se sofisticam, e a importância 
do meio digital aumenta para a saúde do negócio.
A mais antiga plataforma de nuvem?
Como é uma plataforma de cloud computing?
Vamos 
projetizar?
Ok – Precisamos 
de 20 times 
para serem 
“projetistas” 
nesta disciplina
Vamos deixar a 
vontade a
escolha e 
formação 
desses 20 
times.
O número de 
participantes 
são de 4 alunos 
por 
time/projeto
Formalizem o 
grupo de 
whatsapp desta 
disciplina
Boa noite
Referências
• Textos coletados na web

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