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Relatorio de Aulas Praticas

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Biomedicina
Histologia
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Mariane Santos Felix
RA: 2299438
Polo de Matrícula: Limeira
Aula Prática: UNIP / Limeira 2023
Sumário
Introdução 3
Cortes Histológicos ( Aula 1/Roteiro 1) 4
Coloração de Hematoxilina e eosina (Aula 1/ Roteiro 2) 5
Tireoide (Aula 1 / Roteiro 3 ) 7
Pele (Aula 1 / Roteiro 2 ) 9
Tireoide (Aula 1 / Roteiro 3 ) 11
Pele (Aula 1 / Roteiro 2 ) 12
Traquéia e Intestino Delgado (Aula 2 / Roteiro 1) 15
Bexiga, Fígado e glândula salivar (Aula 2 / Roteiro 2 ) 20
Tendão e fibras ( Aula 2 / Roteiro 3 ) 23
Cartilagem (Aula 3 / Roteiro 1) 25
Sangue (Aula 3 / Roteiro 3) 28
Órgãos Linfóides (Aula 3 / Roteiro 4 ) 30
Tecido Muscular ( Aula 4 / Roteiro 1 ) 33
Nomenclatura de tecidos epiteliais ( Aula 4 / Roteiro 3 ) 37
Referências Bibliográficas 38
Introdução
Histologia significa a ciência que estuda os tecidos (origem grego-histos: rede ou teologia:
ramo de aprendizado). Por estabelecer o significado de aspectos microscópicos
característicos de células e tecidos, os estudos histológicos elucidam as relações entre
estrutura e função.
A histologia organiza os tecidos dos seres humanos em quatro grupos básicos:
● Tecido epitelial;
● Tecido conjuntivo;
● Tecido nervoso;
● Tecido muscular.
A Histologia Humana, do grego hystos = tecido + logos = estudo, é a ciência que estuda os
tecidos do corpo humano. Os tecidos são formados por grupos de células com forma e
funções semelhantes.
O objetivo deste relatório é expor alguns aspectos dirigido em aula sobre abordagens
no conceito dos temas: As células, que são as menores unidades estruturais e
funcionais dos seres vivos, agrupam -se e formam tecidos, os tecidos formam órgãos
e órgãos compõem os sistemas que fazem nosso corpo funciona .ainda no primeiro
momento da aula , foram distribuídos cortes histológicos de tecido epitelial d e
revestimento, glandular e conjuntivo para observação no microscópio, os quais foram
identificados no decorrer das atividades a seguir .
Cortes Histológicos ( Aula 1/Roteiro 1)
Preparado histológico é uma lâmina retangular de vidro sobre a qual foram colocadas fatias
extremamente finas de tecidos e órgãos. Para proteção, os cortes são cobertos por uma
delgada lâmina de vidro colada à lâmina, denominada lamínula.
A espessura das fatias de tecidos ou de órgãos é geralmente 5 a 10 µm de espessura, isto
é, de 5 a 10 milionésimos de metro.
Medidas usadas: 1 µm (1 micrômetro) = 1 milésimo de mm = 1 milionésimo de metro.
Preparados histológicos permanentes são feitos para durarem muitos anos. Para a
obtenção de um preparado permanente, fragmentos de tecidos e de órgãos ou células
costumam passar por um processo denominado fixação. Este processo é feito por meios
químicos (p. ex. com formaldeído) ou físicos (p. ex. por congelação).
Os fragmentos de tecidos e órgãos são submetidos a vários procedimentos após os quais
os podem ser cortados em um aparelho chamado micrótomo para obtenção das fatias que
podem ser observadas em um microscópio de luz. Estas fatias são denominadas cortes
histológicos.
As células, assim como os cortes de tecidos e de órgãos são quase sempre incolores e
precisam ser cortados para que possam ser observados em um microscópio de luz.
Finalmente, os cortes são cobertos por uma lamínula de vidro para sua proteção.
As lâminas de vidro também são utilizadas para observação de células isoladas, bactérias,
protozoários e outros objetos microscópicos.
Figura 1
Cortes apresentados em Sala de Aula Fonte: Acervo pessoal
Coloração de Hematoxilina e eosina (Aula 1/ Roteiro 2)
A hematoxilina é um corante de cor azul-púrpura, ou seja, o que você observa na lâmina
com essa cor é uma substância de caráter ácido, portanto, basófila, pois foi atraída pela
hematoxilina. A eosina é um corante vermelho.
Corantes ácidos reagem com componentes catiônicos das células e tecidos. Quando
usados juntamente com corantes básicos como a hematoxilina, coram o citoplasma,
filamentos citoplasmáticos e fibras extracelulares. A eosina geralmente cora as estruturas
em vermelho ou rosa.
A hematoxilina comporta-se como um corante básico e, portanto, cora o núcleo de
modo basófilo. A eosina é um corante ácido e cora os elementos básicos da proteína do
citoplasma de maneira acidófila.
Figura 2
Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Ffelna.co.rs%2Fcorante-he
matoxilina-e-eosina-k.html&psig=AOvVaw1ZLIciZmW-o69ZpWj0Cz_j&ust=16784014052100
00&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCKj_5dCyzf0CFQAAAAAdAAAAABAS
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Ffelna.co.rs%2Fcorante-hematoxilina-e-eosina-k.html&psig=AOvVaw1ZLIciZmW-o69ZpWj0Cz_j&ust=1678401405210000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCKj_5dCyzf0CFQAAAAAdAAAAABAS
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Ffelna.co.rs%2Fcorante-hematoxilina-e-eosina-k.html&psig=AOvVaw1ZLIciZmW-o69ZpWj0Cz_j&ust=1678401405210000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCKj_5dCyzf0CFQAAAAAdAAAAABAS
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Ffelna.co.rs%2Fcorante-hematoxilina-e-eosina-k.html&psig=AOvVaw1ZLIciZmW-o69ZpWj0Cz_j&ust=1678401405210000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCKj_5dCyzf0CFQAAAAAdAAAAABAS
coloração He (Hematoxilina- Eosina) é a principal técnica de coloração de tecidos em
histologia. Por meio desta técnica, podemos diferenciar partes basófilas (pela
hematoxilina) e acidófilas (pela eosina). A hematoxilina tem atração por substâncias
ácidas (basófilas) dos tecidos, como os núcleos, retículos endoplasmático rugosos e
ácidos nucleicos. Já a eosina, sendo a cida, cora predominantemente o citoplasma, as
fibras de colágeno e outras estruturas compostas por substâncias com caráter básico
(acidófilas).
Tireoide (Aula 1 / Roteiro 3 )
A tireoide é constituída de dois lobos situados na região inferior do pescoço, um de
cada lado da traqueia, ligados por uma camada fina de tecido denominada de ístimo,
que lhe confere o formato de uma borboleta.
A glândula de um adulto normal em um peso aproximado de 10 a 2 0 g e é bastante
irrigada, recebendo um fluxo sanguíneo de cerca de 5 ml de sangue/g d e
tecido/minuto.
Em determinadas situações e, particularmente, quando o restante d a glândula está
aumentado, pode ocorrer a formação de um terceiro lob o, denominado lobo piramidal,
que se prolonga acima do istmo, lateralmente à traquéia.
Cada lobo da tireóide mede aproximadamente 2 a 2 ,5 cm de espessura e de largura
no seu diâmetro maior, por 2,5 a 4 cm de comprimento. O istmo mede cerca de 2 cm
de largura e de altura, por 0,5 cm de espessura. O lobo direito é normalmente maior
e mais vascularizado do que o esquerdo e, por isso mesmo, torna-se ainda maior nos
processos associados a um aumento difuso da glândula. Os lobos são constituídas
de estruturas esféricas denominadas de folículos, que são células epiteliais arranjadas
sobre uma membrana de base, circundando um material amorfo denominado de
colóide. O folículo é a unidade funcional da tireóide. O colóide é composto
principalmente de tireoglobulina Tg) e de pequenas quantidades de tiro albumina.
A tireoglobulina é uma glicoproteína iodada de alto peso molecular que funciona como
suporte para a produção dos hormônios tireoidianos.
A tireoglobulina Tg) constitui-se, portanto, numa forma de armazenamento de T3, de
T4 e de seus precursores monoiodotirosina (MIT) e diiodotirosina (DIT).
A tireoide contém ainda outro tipo de células, conhecidas como células C ou
parafoliculares, que são responsáveis pela produção da calcitonina, um hormônio
importante na homeostase do cálcio.
Na vida fetal, inicialmente, o organismo é dependente dos hormônios tireoidianos da
mãe. A partir d a 11 semana, a tireóide fetal começa a captar o iodeto e, já no meio da
gestação (18-20 semanas ), passa a secretar seus próprios hormônios T3 e T4. No
nascimento, há um acentuado aumento nos valores do TSH, um aumento no T4 e no
T3, cujos níveis decaem gradualmente para a faixa de normalidade durante o primeiro
mês de vida.
Figura 3
Fonte:https://www.unioeste.br/portal/arq/files/microscopioVirtual/phocagallery/TireoideCOMMARCA/phoca_thumb_l_tireoide_ep_cub_10x%20ok.jpg
A tireoide fica localizada na parte da frente do pescoço, logo abaixo do chamado pomo de
adão. É dali que a pequena glândula, com formato de borboleta e peso de até 25 gramas
em adultos, controla todo o metabolismo do corpo.
https://www.unioeste.br/portal/arq/files/microscopioVirtual/phocagallery/TireoideCOMMARCA/phoca_thumb_l_tireoide_ep_cub_10x%20ok.jpg
https://www.unioeste.br/portal/arq/files/microscopioVirtual/phocagallery/TireoideCOMMARCA/phoca_thumb_l_tireoide_ep_cub_10x%20ok.jpg
Pele (Aula 1 / Roteiro 2 )
Tecido Epitelial Glandular:
-Epitélio glandular
• Células especializadas na atividade de secreção;
• Grânulos de secreção;
• As células podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (pâncreas), complexos
de carboidratos, lipídeos (glândulas sebáceas), e proteínas (glândulas salivares).
- Tipos
• Glândulas exócrinas: Essas glândulas mantêm conexão com o epitélio de origem,
suas secreções alcançam a superfície do corpo e cavidade, porção secretora e
ductos, são compostas, simples, tubulares, acinosas ou túbulo -acinosas. Exemplos
de glândulas exócrinas: as glândulas salivares, sudoríparas, m amarias, intestinais,
sebáceas e lacrimais.
• Glândulas endócrinas: Tem conexão com o epitélio obliterada durante o
desenvolvimento, não tem ductos, formam cordões a anastomosados, vesículas ou
folículos, as secreções são lançadas no sangue. Exemplos de glândulas endócrinas:
glândula
tireóide, paratireóide, glândula adrenal, hipófise e supra renais.
• Glândulas mistas: São conhecidas como anfícrinas, desempenham funções
endócrinas quanto exócrinas, liberam suas secreções na corrente sanguínea e nas
cavidades.
Exemplos de glândulas mistas: ovários, testículos e o fígado.
-Modo de secreção
• Merócrinas: Apenas secreção. E x.: pâncreas.
• Holócrinas: Secreção mais toda a célula. E x.: glândulas sebáceas.
• Apócrifas: Secreção mais porções do citoplasma. E x.: glândulas mamárias.
Tecido conjuntivo:
É um tecido de conexão, composto de grande quantidade de matriz extracelular, células e
fibras. Suas principais funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os
tecidos, além de nutri-los. Existem tipos especiais de tecido conjuntivo, cada um com função
específica.
Tecido Adiposo:
O tecido adiposo é caracterizado por células adiposas, às quais denominamos de
adipócitos, que armazenam muita gordura. Estas células possuem um vacúolo central (pode
aumentar ou diminuir de acordo com o metabolismo do indivíduo). A quantidade de gordura
difere nas partes do corpo.
O tecido adiposo multilocular:
é responsável pela regulação da temperatura
corporal. Principalmente encontrado em animais que hibernam. É encontrado
em recém-nascidos e restrito em regiões em adultos. Por causa de várias
gotículas de gordura suspensas no citoplasma dos adipócitos recebem esse
nome de multilocular. Conhecida também como gordura marrom ou parda e
observadas ao microscópio ficam com aparência esponjosa.
Figura 4
Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.todamateria.com.br%
2Ftecido-conjuntivo%2F&psig=AOvVaw1wzSfIq663fKTte7rJ66K_&ust=1678417585561000
&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCPCwjfTuzf0CFQAAAAAdAAAAABAR
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.todamateria.com.br%2Ftecido-conjuntivo%2F&psig=AOvVaw1wzSfIq663fKTte7rJ66K_&ust=1678417585561000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCPCwjfTuzf0CFQAAAAAdAAAAABAR
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.todamateria.com.br%2Ftecido-conjuntivo%2F&psig=AOvVaw1wzSfIq663fKTte7rJ66K_&ust=1678417585561000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCPCwjfTuzf0CFQAAAAAdAAAAABAR
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.todamateria.com.br%2Ftecido-conjuntivo%2F&psig=AOvVaw1wzSfIq663fKTte7rJ66K_&ust=1678417585561000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCPCwjfTuzf0CFQAAAAAdAAAAABAR
Tireoide (Aula 1 / Roteiro 3 )
A tireoide é formada por inúmeros folículos esféricos constituídos por células foliculares
tireoidianas que circundam o colóide, líquido proteináceo que contém grande quantidade de
tireoglobulina (Tg), precursor proteico dos hormônios tireoidianos.Os folículos tireoidianos
são revestidos por células epiteliais cubóides dispostas em uma única camada
caracterizando o epitélio simples cúbico, cujas células foliculares secretan para o interior
dos folículos uma substância denominada colóide, que contém os precursores do hormônio
tiroidiano.
Ela tem a forma de H, com 2 lobos, o lobo direito e o lobo esquerdo, unidos por uma parte
estreita denominada istmo. A glândula tireoide tem dois tipos principais de células: células
foliculares. Utilizam o iodo do sangue para produzir hormônios tireoidianos, que ajudam a
regular o metabolismo.
Figura 5
Fonte:https://files.passeidireto.com/5284d4b0-c9c1-40fc-a438-beb0183b7de
6/5284d4b0-c9c1-40fc-a438-beb0183b7de6.jpeg
https://files.passeidireto.com/5284d4b0-c9c1-40fc-a438-beb0183b7de6/5284d4b0-c9c1-40fc-a438-beb0183b7de6.jpeg
https://files.passeidireto.com/5284d4b0-c9c1-40fc-a438-beb0183b7de6/5284d4b0-c9c1-40fc-a438-beb0183b7de6.jpeg
Pele (Aula 1 / Roteiro 2 )
Tecido Epitelial Glandular:
-Epitélio glandular
• Células especializadas na atividade de secreção;
• Grânulos de secreção;
• As células podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (pâncreas), complexos
de carboidratos, lipídeos (glândulas sebáceas), e proteínas (glândulas salivares).
- Tipos
• Glândulas exócrinas: Essas glândulas mantêm conexão com o epitélio de origem,
suas secreções alcançam a superfície do corpo e cavidade, porção secretora e
ductos, são compostas, simples, tubulares, acinosas ou túbulo -acinosas. Exemplos
de glândulas exócrinas: as glândulas salivares, sudoríparas, m amarias, intestinais,
sebáceas e lacrimais.
• Glândulas endócrinas: Tem conexão com o epitélio obliterada durante o
desenvolvimento, não têm ductos, formam cordões a anastomosados, vesículas ou
folículos, as secreções são lançadas no sangue. Exemplos de glândulas endócrinas:
glândula
tireóide, paratireóide, glândula adrenal, hipófise e supra renais.
• Glândulas mistas: São conhecidas como anfícrinas, desempenham funções
endócrinas quanto exócrinas, liberam suas secreções na corrente sanguínea e nas
cavidades.
Exemplos de glândulas mistas: ovários, testículos e o fígado.
-Modo de secreção
• Merócrinas: Apenas secreção. E x.: pâncreas.
• Holócrinas: Secreção mais toda a célula. E x.: glândulas sebáceas.
• Apócrifas: Secreção mais porções do citoplasma. E x.: glândulas mamárias.
Figura 6
Fonte: Acervo pessoal
posicionamento de lâmina no microscópio , todo processo realizado em sala de aula .
Tecido Conjuntivo:
Esse tecido é caracterizado por ser um tecido de conexão, composto de grande
quantidade de matriz extracelular, fibras e células. Tem função de fornecer
sustentação e preencher os espaços entre os tecidos e nutrindo-os. São a
presentados de várias formas caracterizadas pela composição de cada célula,
podendo ser transitórias (plasmócitos, neutrófilos, e o sinófilos e linfócito s) ou
permanentes (fibroblastos, mastocitos, adipocitos, macrófagos e pericitos).
Tecido Adiposo:Esse tecido é um tipo de tecido conjuntivo que tem propriedades especiais.
Possuem muitos adipócitos, células especializadas com função de reserva e
O tecido adiposo unilocular é o principal reservatório de lipídios do corpo. É o mais
encontrado, é distribuído por regiões como as camadas mais profundas da pele e ao
redor de órgãos da cavidade abdominal.
As gotas de gordura se reúnem e formam uma única gota, por isso o nome unilocular,
conhecida também como gordura amarela . Essa gota de gordura ocupa quase todo
espaço dos adipócitos, com isso o núcleo assume posição esférica e havendo pouco
espaço na célula.
• O tecido adiposo multilocular é responsável pela regulação da temperatura
corporal. Principalmente encontrado em animais que hibernam. É encontrado
em recém-nascidos e restrito em regiões em adultos. Por causa de várias
gotículas de gordura suspensas no citoplasma dos adipócitos recebemesse
nome de multilocular. Conhecida também como gordura marrom ou parda e
observadas ao microscópio ficam com aparência esponjosa.
Figura 7
Tecido Epitelial Epitelial de Revestimento Tecido Conjuntivo
Fonte:https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ_-avBnte3xBT-HrP2Lx3Lq
GQAbmXkbp48Mg&usqp=CAU
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ_-avBnte3xBT-HrP2Lx3LqGQAbmXkbp48Mg&usqp=CAU
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ_-avBnte3xBT-HrP2Lx3LqGQAbmXkbp48Mg&usqp=CAU
Traquéia e Intestino Delgado (Aula 2 / Roteiro 1)
A traqueia é um órgão tubular e cilíndrico que faz parte do sistema
respiratório dos mamíferos. é constituída por anéis cartilaginosos, onde na
sua porção dorsal são incompletos, não têm cartilagem. e lá está localizada
entre a laringe e ao final a traqueia tem uma bifurcação onde se originam
os brônquios. A traqueia é mantida aberta devido a vários semicírculos de
cartilagem hialina, internamente ela é revestida por um epitélio ciliado
mucoso, importante para retener partículas sólidas, microorga nismos e outras
substâncias, evitando que elas cheguem aos pulmões. A porção da
traqueia, devido à ausência dos anéis, apresenta grande capacidade móvel
e elástica, importante para acompanhar os movimentos dos pulmões. Essa
parte recebe o nome de parede traqueal e é constituída pelo tecido
muscular liso. As principais funções da traqueia no sistema respiratório são:
aquecer, umidificar e filtrar o ar, para assim conduzi-lo até aos pulmões. O
seu revestimento interno é constituído por um epitélio do tipo
pseudoestratificado cilíndrico ciliado e rica em células produtoras de muco.
os cílios e muco umedecem e aquece o ar que respiramos. Quando
inalamos poeira. Bactérias e partículas aderem -se ao muco e são
conduzidas para a garganta através dos batimentos dos cílios (em forma de
varredura) e eliminados pela tosse.
Na análise microscopia da traqueia conseguimos observar as seguintes
estruturas:
. Túnica mucosa: epitélio pseudoestratificado: ciliado e lâmina própria;
. Túnica submucosa: tecido conjuntivo laxo com glândulas e Bált.;
. Túnica fibro-músculo-cartilagínea: (tecido conjuntivo, músculo liso e
cartilagem hialina): túnica adventícia (tecido conjuntivo lasso, rico em células
adiposas);
. Epitélio pseudoestratificado: epiteliócitos ciliados, epiteliócitos com
microvilosidades, células caliciformes, epiteliócitos basais e epiteliócitos
granulares neuroendócrinos.
Figura 8
Fonte: Acervo Pessoal
Intestino
O intestino é um órgão em forma de tubo que se estende desde o final do estômago até ao
ânus, permitindo a passagem dos alimentos digeridos, facilitando a absorção dos nutrientes
e a eliminação dos resíduos. Para fazer todo esse processo, o intestino tem cerca de 7 a 9
metros de comprimento.
O intestino é uma das partes mais importantes do sistema digestivo e pode ser dividido em
2 partes principais:
Intestino delgado: é a primeira porção do intestino, que liga o estômago ao intestino
grosso. É a parte mais comprida do intestino, com cerca de 7 metros, onde ocorre a
absorção de alguma água e a absorção da maior parte dos nutrientes, como açúcares e
aminoácidos.
Intestino grosso: é a segunda porção do intestino e apresenta cerca de 2 metros de
comprimento. É a menor parte do intestino, mas a mais importante
na absorção de água, já que é aqui que mais de 60% da água é absorvida para o corpo.
Ao longo de todo o intestino, existe uma flora de bactérias que ajudam no processo
digestivo, assim como a manter o intestino saudável e livre de outras bactérias patogênicas
que podem ser ingeridas com os alimentos. Para manter uma flora intestinal saudável,
deve-se apostar no consumo de probióticos, tanto através dos alimentos como de
suplementos.
Figura 9
Fonte:https://ufcspa.edu.br/documentos/LaminarioVirtualHistologia/IG-40x.jpg
https://ufcspa.edu.br/documentos/LaminarioVirtualHistologia/IG-40x.jpg
Pulmão: Capacidade de fornecer trocas gasosas e excreção do CO2.
Trato respiratório superior: constituído pelo nariz e cavidades nasais dos seios
paranasais e da faringe. Trato respiratório médio: vias aéreas (laringe, traqueia,
brônquios e bronquíolos). Trato respiratório inferior: pulmões (bronquíolos, ductos
alveolares, sacos alveolares e alvéolos). Histologia: Tratos respiratórios superior e
médio: epitélio respiratório (epitélio pseudoestratificado colunar ciliado exceto por
certas partes da faringe, que também entram em contato com o bolo alimentar da
cavidade oral durante a deglutição). Trato respiratório inferior: epit ção: O ar inspirado
atravessa o nariz pela cavidade nasal (na parte superior há células olfatórias que
permitem sentir odores) e se comunica com os seios paranasais, nasofaringe,
orofaringe e laringofaringe, passa pela traquéia que se bifurca em brônquios direito e
esquerdo e em bronquíolos (ramificações arboriformes) já dentro dos pulmões. Nos
pulmões há vários ductos alveolare s e alvéolos terminais com grande vascularização
onde o O2 se funde a hemoglobina e é distribuído para o corpo. Nos alvéolos que
ocorre a hematose. Hematose pulmonar é a troca de gases entre alvéolo e capilar
alveolar a nível pulmonar, com o objetivo de realizar a captação de oxigênio para a
circulação sanguínea e consequente eliminação de gás carbônico.
O tecido dos pulmões é frouxo, leve e elástico. O pulmão direito possui 3 lobos:
superior, médio e inferior. O pulmão esquerdo possui 2 lobos: superior e inferior. Cada
O pulmão possui ainda três superfícies: a costal, a mediastinal e a diafragmática. Cada
uma é nomeada de acordo com a estrutura anatômica adjacente. A superfície
mediastinal conecta o pulmão ao mediastino, através de seu hilo. O hilo do pulmão
contém os brônquios lobares, os vasos pulmonares e os vasos brônquicos, linfáticos
e nervos autonômicos.
O movimento de inspiração e expiração, só é possível devido ao auxílio de músculos:
o diafragma, os músculos intercostais (interno e externo), o serrátil anterior, e o
esternocleidomastóideo que auxiliam nos movimentos de inspiração e expiração. (
https://mol.icb.usp.br/index.php/18 -17-sistema-respiratorio/ )
Intestino delgado:
Focalize o material em pequeno aumento, para uma observação geral e localize a
superfície do corte voltada para luz intestinal. Em médio aumento, observe que o
epitélio de revestimento sofre invaginações tubulares formando glândulas alongadas
onde localiza-se muitas células caliciformes. As glândulas podem aparecer em corte
longitudinal, transversal ou oblíquo. Em grande aumento, identifique o tipo de epitélio
e classifique -o (Tecido epitelial de revestimento, simples, prismático, com células
caliciformes e borda estriada). Procure uma região onde as glândulas estejam em
corte longitudinal e observe que: Cada glândula é um túbulo constituído de células
caliciformes entremeadas com células prismáticas, disposta e m torno de uma
cavidade (lume da glândula). A célula caliciforme lança sua secreção no lúmen da
glândula que desemboca na luz do intestino delgado, onde a secreção mucosa vai
lubrificar as células epiteliais. As glândulas intestinais são atípicas, pois não possuem
adenômeros e ductos distintos como a maioria das glândulas exócrinas. A porção
A secretora é constituída de células caliciformes e a porção excretora é o lúmen do túbulo.
Classificação do tecido: Revestimento: Tecido Epitelial De Revestimento Simples,
Prismático, Com Células Caliciformes E Borda Estriada.
Bexiga, Fígado e glândula salivar (Aula 2 / Roteiro 2 )
Bexiga
A bexiga urinária é um órgão do sistema urinário dos seres humanos. Está
localizada na cavidade pélvica. Nos homens, a bexiga urinária está localizada
diretamente na frente do reto. Já nas mulheres, ela está situada abaixo do útero e na frente
da vagina. A bexiga urinária é um órgão ocular e muscular. Onde, num adulto, possui a
capacidade de armazenar entre 650 e 800 mililitros de urina. Essa capacidade de
armazenamento é menor nas mulheres, pois o útero fica num espaço acima dela. Seu
formato depende muito da quantidade de urinaque está armazenando. Quando vazia,
assemelha- se a um balão de festas sem ar. Quando está cheia de urina, fica com
formato parecido com o de um abacate (com a parte maior voltada para cima).
(JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2004). Obs.: Na bexiga encontramos a mucosa com
epitélio de transição (ou polimorfo) e tecido conjuntivo. É possível observar as fibras
musculares lisas em corte longitudinal e em corte transversal.
Figura 10
Fonte:https://static.wixstatic.com/media/3a8d35_3329303f185240beb56eca49f04d849d.png/
v1/fill/w_532,h_331,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/3a8d35_3329303f185240beb
56eca49f04d849d.png
Fígado:
Ele é responsável pela digestão de gorduras, pelo metabolismo do álcool e
pelo armazenamento de glicose, ferro, cobre e vitaminas. Ele é capaz de se regenerar
https://static.wixstatic.com/media/3a8d35_3329303f185240beb56eca49f04d849d.png/v1/fill/w_532,h_331,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/3a8d35_3329303f185240beb56eca49f04d849d.png
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https://static.wixstatic.com/media/3a8d35_3329303f185240beb56eca49f04d849d.png/v1/fill/w_532,h_331,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/3a8d35_3329303f185240beb56eca49f04d849d.png
e em casos de lesões, pode funcionar com até um terço do seu parênquima. O fígado
é uma glândula situada na região superior d o abdome, abaixo d o diafragma, localizado
2/3 à direita e 1/3 à esquerda da linha mediana do corpo. Pesa cerca de 1 ,5 kg em
adultos e em recém-nascidos é um dos maiores órgãos. Apresenta -se na cor
vermelho escura. Sintetiza também o colesterol e purifica fármacos e outras
substâncias. Ele é o segundo maior órgão do corpo e a maior glândula. Está situado na
cavidade abdominal abaixo do diafragma. O fígado é o órgão no qual os nutrientes
absorvidos no trato digestivo são processados e armazenados para utilização por outros
órgãos. É, portanto, uma interface entre o sistema digestivo e sangue.
Em cortes histológicos do fígado, é possível observar um órgão bastante homogêneo. A
maior parte de seu parênquima é formado pelas células denominadas hepatócitos,
responsáveis por quase todas as funções exócrinas e endócrinas exercidas pelo órgão. A
imagem é uma vista panorâmica do fígado. Algumas regiões “vazias”, ressaltadas em azul,
representam importantes componentes da estrutura vascular e de secreção do órgão.
Figura 11
Fonte:https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/02/
F%C3%ADgado-40-6x.jpg
Glândulas Salivares:
As glândulas salivares são os responsáveis pela produção da saliva secretada
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/02/F%C3%ADgado-40-6x.jpg
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/02/F%C3%ADgado-40-6x.jpg
na cavidade oral. A saliva é composta por enzimas que iniciam o processo de
digestão dos alimentos, também contém anticorpos e substâncias bactericidas
e/ou bacteriostáticas.
Figura 12
Fonte:https://www.foa.unesp.br/Home/ensino/departamentos/cienciasbasicas/histologia/3b-g
l-salivares-pp4.jpg
A glândula submandibular (azul escuro) e a glândula sublingual (azul claro) são
recobertas por uma cápsula de tecido conjuntivo. São compostas por unidades
secretoras que lançam sua secreção em um sistema de dutos. Estes
modificam a secreção e a conduzem para a cavidade oral.
Tendão e fibras ( Aula 2 / Roteiro 3 )
Tecido conjuntivo cartilaginoso
https://www.foa.unesp.br/Home/ensino/departamentos/cienciasbasicas/histologia/3b-gl-salivares-pp4.jpg
https://www.foa.unesp.br/Home/ensino/departamentos/cienciasbasicas/histologia/3b-gl-salivares-pp4.jpg
O tecido cartilaginoso é um tipo de tecido conjuntivo constituído por células de no
minadas condrócitos e por grande quantidade de matriz extracelular.
A matriz do tecido cartilaginoso tem consistência mais rígida que a do tecido
conjuntivo propriamente dito. Devido a isto os condrócitos se a alojam em pequenas
cavidades da matriz denominadas lacunas.
A matriz extracelular do tecido cartilaginoso tem algumas características
peculiares: na cartilagem do tipo hialino na cartilagem do tipo elástico o colágeno
É constituído principalmente por moléculas de colágeno do tipo II. Estas moléculas
formam fibrilas muito delgadas, mas não chegam a constituir fibras e por isto são
dificilmente visíveis por microscopia de luz. Na cartilagem do tipo elástico há,
Além disso, muito material elástico e fibras elásticas. Grande quantidade de matriz
extracelular fundamental na qual predominam glicosaminoglicanas sulfatadas
(sulfatos d e condroitina) e não sulfatados (hialuronatos). Estas moléculas são as
principais responsáveis pela rigidez deste tecido e pela sua consistência
característica.
Como as moléculas da matriz fundamental possuem muitos radicais ácidos a matriz é
corada preferentemente por corantes básicos. Portanto, em cortes corados por
hematoxilina e eosina a matriz tem cor azulada, ao contrário da matriz do tecido
conjuntivo propriamente dito que é acidófila devido à presença de grande quantidade
de fibras colágenas.
Há três tipos de tecido cartilaginoso:
Cartilagem hialina: é o tipo mais comum de cartilagem no organismo e possui fibrilas
de colágeno tipo II em sua matriz extracelular.
Cartilagem elástica: além de fibrilas colágenas possui grande quantidade de material
elástico na sua matriz extracelular. Cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem: possui
espessas fibras de colágeno tipo I, entre
as quais se localizam fileiras de células cartilaginosas.
Tendões
Um bom exemplo de tecido conjuntivo denso modelado é encontrado nos tendões,
estruturas que
unem músculos esqueléticos a ossos, realizando, portanto, a inserção dos músculos
nos ossos.
As espessas fibras colágenas organizadas
paralelamente são responsáveis pela grande resistência
dos tendões aéreos, comparável à de aço.
Derme
A derme é uma camada espessa de tecido conjuntivo localizado logo abaixo da
epiderme e conectada com a face dos músculos subjacentes por uma camada de
tecido conjuntivo frouxo, a hipoderme.
A derme contém grande parte das estruturas vivas da pele e é responsável pelas
propriedades de elasticidade e resistência que a pele apresenta, uma vez que
Apresenta fibras elásticas, reticulares e muitas fibras colágenas. Possui inúmeros
corpúsculos sensoriais e táteis e terminações nervosas. É ricamente vascularizada,
sendo inclusive, responsável pela
nutrição sanguínea da epiderme.
Compõe- se por duas camadas indistintamente
separadas: camada papilar que é a parte mais externa da derme, constituída por
tecido conjuntivo frouxo e com finos feixes de colágeno e está em contato com a
epiderme e camada reticular, mais profunda e que constitui a parte principal da derme,
formada por tecido conjuntivo denso.
O limite d a derme com a epiderme é formado por saliências da camada papilar,
denominadas papilas dérmicas que correspondem a reentrâncias que invadem
epiderme
Cartilagem (Aula 3 / Roteiro 1)
Cartilagem hialina - Traqueia
Sua composição de colágeno tipo II e é o tipo de
cartilagem mais comum no corpo humano. Uma curiosidade é que quando
embrião é o primeiro esqueleto que consecutivamente é substituído pelo esqueleto
ósseo. No corpo humano é encontrada nos seguintes locais: fossas nasai s,
traqueia, brônquios, recobrindo superfícies articulares de ossos logo s e na
extremidade ventral das costelas.
visualização de lâmina contendo hialina e cartilagem elástica
Figura 13
Traqueia Fonte: Acervo Pessoal
Orelha:
Um dos componentes da sua constituição é também as fibrilas de colágeno tipo II.
Está localizada na laringe, orelha e epiglote. Su as principais funçõ es são :
sustentar e promover flexibilidade
Joelho:
Ao se observar ao olho nu um tecido ósseo cerrado, verifica-se que ele é
formado por partes sem cavidades visíveis, o osso compacto, e por partes com
muitas cavidades intercomunicantes, o osso compacto e com muitascavidades
intercomunicantes, o osso esponjoso (vide figura abaixo).
Nota: essa classificação é macroscópica e não histológica, pois o tecido
compacto que separam as cavidades do esponjoso tem a mesma estrutura
histologia básica. Nos ossos longos, a s extremidades ou epífises são formadas por ossos
esponjosos com uma delgada camada superficial compacta. A diáfise (parte
cilíndrica) é quase totalmente compacta com pequena quantidade de osso
esponjoso na sua parte profunda, delimitando o canal medular.Nos ossos chatos, que
constituem a abóbada craniana, existem duas camadas de osso compacto, a s tábuas
interna e externa e recebem o nome de díploe.
Calota Craniana:
Chamamos de calota craniana a porção superior do crânio, ou seja, os ossos que fecham o
crânio superiormente. Essa calota é formada pela junção dos três maiores ossos do crânio,
e que são ou últimos a se fechar, formando três das mais importantes suturas do crânio.
Ossos da calota craniana: osso frontal , ossos parietais , osso occipital.
Suturas da calota craniana: sutura coronal , sutura sagital , sutura occipital
Moleiras:
Ao nascer, nem todos os ossos se encontram ainda formando as suturas. Desta forma,
como os ossos da calota craniana são os maiores, após o parto a criança ainda apresenta
durante os primeiros meses duas aberturas da calota craniana, que são popularmente
chamadas de moleiras. A partir do terceiro mês de vida esses ossos tendem a se encontrar
e consequentemente há o fechamento completo das moleiras, denominadas de Lambda e
Bregma.
Sistema de Harvers:
Sistema de Havers: Canais de Havers são uma série de tubos estreitos dentro dos ossos
por onde passam vasos sanguíneos e células nervosas. São formados por lamelas
concêntricas de fibras colágenas. São encontrados na região mais compacta do osso da
diáfise óssea (meio de ossos longos).
O arranjo de lamelas curvas em forma de túneis é muito comum no organismo
e constitui a maior parte do tecido ósseo das diáfises. Cada um destes
conjuntos de lamelas constituindo túneis é composto por 2 a 15 lamelas
concêntricas. O túnel localizado no centro de cada conjunto é percorrido por
vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Os osteócitos se situam entre as
lamelas e sua nutrição ocorre pelos canalículos ósseos, no interior dos quais
existem prolongamentos d e osteócitos. Cada conjunto tem a forma d e um
pequeno cilindro de algun s micrômetros de diâmetro e alguns milímetros de
comprimento. É denominado sistema de Havers ou ósteon. Seu túnel central é
denominado de canal de Havers. Como ocorre no osso lamelar, os osteócitos
se situam em ter s lamelas. A superfície interna do canal de Havers é revestida
por osteoblastos, como qualquer outra superfície óssea.
Figura 14
Fonte:http://mol.icb.usp.br/wp-content/uploads/7-14.jpg
Sangue (Aula 3 / Roteiro 3)
http://mol.icb.usp.br/wp-content/uploads/7-14.jpg
O sangue, ou tecido sanguíneo, é formado no tecido hemocitopoético. As
funções do tecido sanguíneo incluem o transporte de hormônios até seu local de
atuação; transporte de gás oxigênio e nutrientes às células etc.
Identificamos três tipos de células do sangue,1- glóbulos brancos, 2- glóbulos
vermelhos, 3- plaquetas.
1. Glóbulos brancos, são células de defesa no organismo são elas que detectam
atacando e matando quaisquer partículas estranha ofensiva e causadoras de
doenças, como os vírus, bactérias, parasitas ou proteínas diferentes das do corpo.
Eles também fazem a limpeza do corpo destruindo células mortas e restos de tecidos.
fornecendo imunologia para o organismo.
2. Glóbulos vermelhos, são células que carregam a hemoglobina e também são
responsáveis pelo transporte do oxigênio dos pulmões para os tecidos e da retirada
do dióxido de carbono que serão eliminados pelos pulmões.
3. Plaquetas são as amarelas redondas na figura abaixo: estas são fragmentos de
células da medula óssea, e, que são responsáveis pela coagulação sanguínea, as
Plaquetas circulam por cerca de 9 dias. Se eles encontrarem paredes de vasos
sanguíneos danificados durante este tempo, eles ficam na
área danificada e são ativados para formar um coágulo de sangue .
Figura 15
esfregaço sanguíneo fonte: Acervo Pessoal
Figura 16
Visualização de Lâmina de esfregaço sanguíneo fonte: Acervo Pessoal
Artéria aorta:
A aorta é uma típica artéria elástica: ela apresenta uma grande quantidade de placas de
material elástico. Estão distribuídas concentricamente na sua túnica média.
O material elástico geralmente não é visualizado em cortes corados por hematoxilina e
eosina e necessita de colorações especiais para sua demonstração.
Órgãos Linfóides (Aula 3 / Roteiro 4 )
Linfonodo: Estrutura geral
Os linfonodos (antigamente denominados gânglios linfáticos) são pequenos
órgãos espalhados pelo corpo, quase sempre envolvidos por tecido
conjuntivo frouxo e/ou por tecido adiposo.
Os linfonodos geralmente têm forma de um feijão ou de um rim, com uma
face convexa e outra achatada. À face convexa chegam vasos linfáticos –
observe o desenho esquemático .
Os linfáticos perfura a cápsula que envolve o linfonodo e descarregam a
linfa no interior do órgão.
A linfa atravessa o linfonodo e abandona o órgão por meio de um ou vários
vasos linfáticos que saem do órgão pela sua face achatada. Nesta face
existe o hilo do órgão por onde entram e saem vasos sanguíneos e nervos.
Veja o significado de hilo no Glossário.
Em cortes longitudinais se observa que os linfonodos são formados por
duas regiões bem distintas:
Região cortical – ocupa a periferia do órgão sob a face convexa. Esta região
possui inúmeros folículos linfóides.
Região medular – ocupa uma grande região próxima à face achatada d o
órgão.
Baço: Componentes do baço
O baço é um órgão alongado com formato geral triangular.
Possui em uma das suas faces u m hilo por onde entram e saem os vasos
sanguíneos que irrigam o órgão.
O baço é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso.
Passe o cursor ou clique sobre a imagem para obter uma visão inicial de
um corte de baço – n a figura estão representados alguns dos seus
componentes: folículos linfóides e trabéculas de tecido conjuntivo (em
vermelho).
O baço possui muitos folículos linfóides, porém diferente dos linfonodos em
que os nódulos se acumulam na zona cortical da periferia do órgão, no baço
estes nódulos estão espalhados por todo o órgão.
Figura 17
Lâmina Linfonodo fonte acervo pessoal.
Baço:
O baço não apresenta um córtex e uma medula. Em vez disso, o baço possui dois
componentes principais com funções distintas: a polpa vermelha e a polpa branca.
Externamente é revestido por uma cápsula constituída de tecido conjuntivo denso não
modelado e células musculares lisas, a qual emite trabéculas que dividem o parênquima ou
polpa esplênica em compartimentos incompletos. A polpa branca está representada pelos
nódulos linfóides constituídos de linfócitos B, pela artéria central (também chamada arteríola
central), encontrada no centro do nódulo linfóide e pela bainha periarterial, constituída de
linfócitos T, que por sua vez, envolve a artéria central. A polpa vermelha contém uma rede
interligada de sinusóides esplênicos revestidos por
células endoteliais alongadas. Cordões esplênicos, também chamados de cordões de
Billroth, circundam os sinusóides esplênicos. Os cordões esplênicos contêm plasmócitos,
macrófagos, e hemácias, todos sustentados por um estroma de células reticulares e fibras
reticulares. Entre a polpa branca e a polpa vermelha existe uma zona mal delimitada,
constituída pelos seios marginais contendo macrófagos, linfócitos e células dendríticas
(apresentadoras de antígenos).
No interior do baço destacam-se
- folículos linfóides (azul)
- vasos sanguíneos calibrosos no interior de trabé culas de tecido conjuntivo
(em vermelho).
Tecido Muscular ( Aula 4 / Roteiro 1 )
Figura 18
Fonte:https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2022/05/
lingua.png
A língua: A superfície dorsal da língua é revestida por um epitélio pavimentoso
estratificado queratinizado, apoiado sobreuma lâmina própria bastante
vascularizada, constituída de tecido conjuntivo denso
● Superfície dorsal: tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso, papilas
linguais (filiformes, fungiformes, circunvaladas, foliadas), botões gustativos
● Tecido conjuntivo propriamente dito frouxo
● Tecido muscular estriado esquelético
● Glândulas salivares menores dos tipos seroso ou mucoso
Coração:
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2022/05/lingua.png
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2022/05/lingua.png
Assim como os vasos sanguíneos, o coração possui algumas peculiaridades, como as 3
túnicas, que são: endocárdio (interna), miocárdio (média) e pericárdio (externa), sendo essa
semelhança originada da gênese embriológica do coração, um “superespecializado” vaso
sanguíneo.
Lâmina: Coração analisada na lente 40X em aula .
Figura 19
Fonte: Acervo Pessoal.
Lâmina do Coração vista do microscópio
Fonte: Acervo Pessoal
Medula
A medula espinal ou espinhal é uma porção alongada do sistema
nervoso central que se continua com o tronco cerebral. A medula espinhal
fica alojada no canal vertebral, localização onde é bastante protegida.
Na medula espinhal, a distribuição da substância branca e cinzenta é
inversa à distribuição no cérebro e cerebelo, anteriormente estudados. A
substância branca se situa na periferia e a substância cinzenta no centr
Cortes transversais da medula espinhal revelam que os detalhes da sua
anatomia variam de acordo com a altura em que são cortados. De modo
geral, em cortes transversais a substância cinzenta tem um aspecto que
lembra uma borboleta com suas asas abertas.
A medula espinhal é um importante órgão de comunicação entre o encéfalo
e os membros e tronco. Pela substância branca da medula passam
importantes conjuntos de feixes de axônios transmitindo informações do
encéfalo assim como para o encéfalo
Na substância cinzenta da medula há neu rônios motores e também muitos
interneurônios. Os neurônios motores comandam funções importante s do
corpo, tais como contração de músculo liso e esquelético, secreção de
glândulas.
Neurônios motores situados na porção ventral da medula espinhal
controlam a contração d e músculos esqueléticos dos vários segmentos do
corpo. Os axônios destes neurônios saem da medula na sua porção ventral
contribuindo para a constituição dos nervos raquidianos que se dirigem a os
músculos esqueléticos.
Neurônios motores da medula também podem controlar a atividade de
glândulas, músculo liso e músculo cardíaco. Estas atividades são realizadas
após seus axônios estabelecem sinapses com neurônios de gânglios do
sistema nervoso vegetativo.
Estes neurônios emitem axônios que irão
inervar as estruturas citadas acima.
Pelos mesmos nervos raquidianos chegam axônios de vários locais d o
corpo trazendo informações sensoriais. Estes axônios têm extremidades na
periferia e trazem informação aos gânglios sensitivos situados próximos à
medula, formando duas cadeias de gânglios (uma de cada lado) ao longo
de toda medula.
Estes gânglios contêm neurônios pseudounipolares dos quais saem o s
axônios que trazem informação sensorial do corpo. Estes axônios
continuam seu trajeto, saem do gânglio e entram da medula espinhal por sua
face dorsal. Ali estabelecem sinapses com outros neurônios e a informação
é enviada para o s centros superiores ou para o s neurônios motores
próximos formando um arco reflexo.
Cerebelo: O cerebelo é formado por inúmeras folhas paralelas constituídas
de tecido nervoso.
A figura superior apresenta um desenho esquemático de um cerebelo. Na
superfície do órgão estão evidenciadas as suas folhas.
A figura maior representa um corte de cerebelo. O desenho foi feito de modo
que as folhas aparecem seccionadas transversalmente. A linha vermelha
indica os limites de uma das folhas. Observe com cuidado a distribuição da
substância branca e cinzenta.
Cada uma das folhas possui um eixo central de substância branca. Este
eixo apresenta pequenas ramificações. Além disto há uma grande porção
de substância branca na porção proximal do cerebelo, apontada pela seta.
Esta porção maior se contínua com a substância branca do interior de cada
folha.
Nomenclatura de tecidos epiteliais ( Aula 4 / Roteiro 3 )
O tecido epitelial é um dos quatro tipos básicos de tecidos animais. Formado por células
justapostas, entre as quais se encontra pouca substância extracelular. Como suas células
não possuem vasos sanguíneos, os nutrientes são recebidos através do tecido conjuntivo
subjacente.
Epitélio cúbico: tecido com células em formato cúbico. Epitélio colunar: tecido com células
alongadas. Epitélio escamoso: tecido com células achatadas, que lembram azulejos.
Epitélio de transição: tecido com formato de células que varia de acordo com a distensão do
órgão no qual é encontrado.
Os epitélios são classificados quanto à sua função em: epitélio de revestimento e epitélio
glandular; já os epitélios sensorial e germinativo são considerados epitélios de revestimento
ou então como epitélios especiais.
Figura 20
Fonte:https://static.todamateria.com.br/upload/te/ci/tecidoepitelialtipos-cke.jpg
https://static.todamateria.com.br/upload/te/ci/tecidoepitelialtipos-cke.jpg
Referências Bibliográficas
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 13ª edição. Rio de Janeiro -
RJ: Guanabara Koogan, 2017. 5. JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia
básica.
(Pesquisa realizada em 07/03/2023)
11 ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12ª edição. Rio de Janeiro -
RJ: Guanabara Koogan, 2017.
Site: www.mol.icb. usp.br
(Pesquisa realizada em 07/03/2023)

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