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Biomedicina Histologia RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Mariane Santos Felix RA: 2299438 Polo de Matrícula: Limeira Aula Prática: UNIP / Limeira 2023 Sumário Introdução 3 Cortes Histológicos ( Aula 1/Roteiro 1) 4 Coloração de Hematoxilina e eosina (Aula 1/ Roteiro 2) 5 Tireoide (Aula 1 / Roteiro 3 ) 7 Pele (Aula 1 / Roteiro 2 ) 9 Tireoide (Aula 1 / Roteiro 3 ) 11 Pele (Aula 1 / Roteiro 2 ) 12 Traquéia e Intestino Delgado (Aula 2 / Roteiro 1) 15 Bexiga, Fígado e glândula salivar (Aula 2 / Roteiro 2 ) 20 Tendão e fibras ( Aula 2 / Roteiro 3 ) 23 Cartilagem (Aula 3 / Roteiro 1) 25 Sangue (Aula 3 / Roteiro 3) 28 Órgãos Linfóides (Aula 3 / Roteiro 4 ) 30 Tecido Muscular ( Aula 4 / Roteiro 1 ) 33 Nomenclatura de tecidos epiteliais ( Aula 4 / Roteiro 3 ) 37 Referências Bibliográficas 38 Introdução Histologia significa a ciência que estuda os tecidos (origem grego-histos: rede ou teologia: ramo de aprendizado). Por estabelecer o significado de aspectos microscópicos característicos de células e tecidos, os estudos histológicos elucidam as relações entre estrutura e função. A histologia organiza os tecidos dos seres humanos em quatro grupos básicos: ● Tecido epitelial; ● Tecido conjuntivo; ● Tecido nervoso; ● Tecido muscular. A Histologia Humana, do grego hystos = tecido + logos = estudo, é a ciência que estuda os tecidos do corpo humano. Os tecidos são formados por grupos de células com forma e funções semelhantes. O objetivo deste relatório é expor alguns aspectos dirigido em aula sobre abordagens no conceito dos temas: As células, que são as menores unidades estruturais e funcionais dos seres vivos, agrupam -se e formam tecidos, os tecidos formam órgãos e órgãos compõem os sistemas que fazem nosso corpo funciona .ainda no primeiro momento da aula , foram distribuídos cortes histológicos de tecido epitelial d e revestimento, glandular e conjuntivo para observação no microscópio, os quais foram identificados no decorrer das atividades a seguir . Cortes Histológicos ( Aula 1/Roteiro 1) Preparado histológico é uma lâmina retangular de vidro sobre a qual foram colocadas fatias extremamente finas de tecidos e órgãos. Para proteção, os cortes são cobertos por uma delgada lâmina de vidro colada à lâmina, denominada lamínula. A espessura das fatias de tecidos ou de órgãos é geralmente 5 a 10 µm de espessura, isto é, de 5 a 10 milionésimos de metro. Medidas usadas: 1 µm (1 micrômetro) = 1 milésimo de mm = 1 milionésimo de metro. Preparados histológicos permanentes são feitos para durarem muitos anos. Para a obtenção de um preparado permanente, fragmentos de tecidos e de órgãos ou células costumam passar por um processo denominado fixação. Este processo é feito por meios químicos (p. ex. com formaldeído) ou físicos (p. ex. por congelação). Os fragmentos de tecidos e órgãos são submetidos a vários procedimentos após os quais os podem ser cortados em um aparelho chamado micrótomo para obtenção das fatias que podem ser observadas em um microscópio de luz. Estas fatias são denominadas cortes histológicos. As células, assim como os cortes de tecidos e de órgãos são quase sempre incolores e precisam ser cortados para que possam ser observados em um microscópio de luz. Finalmente, os cortes são cobertos por uma lamínula de vidro para sua proteção. As lâminas de vidro também são utilizadas para observação de células isoladas, bactérias, protozoários e outros objetos microscópicos. Figura 1 Cortes apresentados em Sala de Aula Fonte: Acervo pessoal Coloração de Hematoxilina e eosina (Aula 1/ Roteiro 2) A hematoxilina é um corante de cor azul-púrpura, ou seja, o que você observa na lâmina com essa cor é uma substância de caráter ácido, portanto, basófila, pois foi atraída pela hematoxilina. A eosina é um corante vermelho. Corantes ácidos reagem com componentes catiônicos das células e tecidos. Quando usados juntamente com corantes básicos como a hematoxilina, coram o citoplasma, filamentos citoplasmáticos e fibras extracelulares. A eosina geralmente cora as estruturas em vermelho ou rosa. A hematoxilina comporta-se como um corante básico e, portanto, cora o núcleo de modo basófilo. A eosina é um corante ácido e cora os elementos básicos da proteína do citoplasma de maneira acidófila. Figura 2 Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Ffelna.co.rs%2Fcorante-he matoxilina-e-eosina-k.html&psig=AOvVaw1ZLIciZmW-o69ZpWj0Cz_j&ust=16784014052100 00&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCKj_5dCyzf0CFQAAAAAdAAAAABAS https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Ffelna.co.rs%2Fcorante-hematoxilina-e-eosina-k.html&psig=AOvVaw1ZLIciZmW-o69ZpWj0Cz_j&ust=1678401405210000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCKj_5dCyzf0CFQAAAAAdAAAAABAS https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Ffelna.co.rs%2Fcorante-hematoxilina-e-eosina-k.html&psig=AOvVaw1ZLIciZmW-o69ZpWj0Cz_j&ust=1678401405210000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCKj_5dCyzf0CFQAAAAAdAAAAABAS https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Ffelna.co.rs%2Fcorante-hematoxilina-e-eosina-k.html&psig=AOvVaw1ZLIciZmW-o69ZpWj0Cz_j&ust=1678401405210000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCKj_5dCyzf0CFQAAAAAdAAAAABAS coloração He (Hematoxilina- Eosina) é a principal técnica de coloração de tecidos em histologia. Por meio desta técnica, podemos diferenciar partes basófilas (pela hematoxilina) e acidófilas (pela eosina). A hematoxilina tem atração por substâncias ácidas (basófilas) dos tecidos, como os núcleos, retículos endoplasmático rugosos e ácidos nucleicos. Já a eosina, sendo a cida, cora predominantemente o citoplasma, as fibras de colágeno e outras estruturas compostas por substâncias com caráter básico (acidófilas). Tireoide (Aula 1 / Roteiro 3 ) A tireoide é constituída de dois lobos situados na região inferior do pescoço, um de cada lado da traqueia, ligados por uma camada fina de tecido denominada de ístimo, que lhe confere o formato de uma borboleta. A glândula de um adulto normal em um peso aproximado de 10 a 2 0 g e é bastante irrigada, recebendo um fluxo sanguíneo de cerca de 5 ml de sangue/g d e tecido/minuto. Em determinadas situações e, particularmente, quando o restante d a glândula está aumentado, pode ocorrer a formação de um terceiro lob o, denominado lobo piramidal, que se prolonga acima do istmo, lateralmente à traquéia. Cada lobo da tireóide mede aproximadamente 2 a 2 ,5 cm de espessura e de largura no seu diâmetro maior, por 2,5 a 4 cm de comprimento. O istmo mede cerca de 2 cm de largura e de altura, por 0,5 cm de espessura. O lobo direito é normalmente maior e mais vascularizado do que o esquerdo e, por isso mesmo, torna-se ainda maior nos processos associados a um aumento difuso da glândula. Os lobos são constituídas de estruturas esféricas denominadas de folículos, que são células epiteliais arranjadas sobre uma membrana de base, circundando um material amorfo denominado de colóide. O folículo é a unidade funcional da tireóide. O colóide é composto principalmente de tireoglobulina Tg) e de pequenas quantidades de tiro albumina. A tireoglobulina é uma glicoproteína iodada de alto peso molecular que funciona como suporte para a produção dos hormônios tireoidianos. A tireoglobulina Tg) constitui-se, portanto, numa forma de armazenamento de T3, de T4 e de seus precursores monoiodotirosina (MIT) e diiodotirosina (DIT). A tireoide contém ainda outro tipo de células, conhecidas como células C ou parafoliculares, que são responsáveis pela produção da calcitonina, um hormônio importante na homeostase do cálcio. Na vida fetal, inicialmente, o organismo é dependente dos hormônios tireoidianos da mãe. A partir d a 11 semana, a tireóide fetal começa a captar o iodeto e, já no meio da gestação (18-20 semanas ), passa a secretar seus próprios hormônios T3 e T4. No nascimento, há um acentuado aumento nos valores do TSH, um aumento no T4 e no T3, cujos níveis decaem gradualmente para a faixa de normalidade durante o primeiro mês de vida. Figura 3 Fonte:https://www.unioeste.br/portal/arq/files/microscopioVirtual/phocagallery/TireoideCOMMARCA/phoca_thumb_l_tireoide_ep_cub_10x%20ok.jpg A tireoide fica localizada na parte da frente do pescoço, logo abaixo do chamado pomo de adão. É dali que a pequena glândula, com formato de borboleta e peso de até 25 gramas em adultos, controla todo o metabolismo do corpo. https://www.unioeste.br/portal/arq/files/microscopioVirtual/phocagallery/TireoideCOMMARCA/phoca_thumb_l_tireoide_ep_cub_10x%20ok.jpg https://www.unioeste.br/portal/arq/files/microscopioVirtual/phocagallery/TireoideCOMMARCA/phoca_thumb_l_tireoide_ep_cub_10x%20ok.jpg Pele (Aula 1 / Roteiro 2 ) Tecido Epitelial Glandular: -Epitélio glandular • Células especializadas na atividade de secreção; • Grânulos de secreção; • As células podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (pâncreas), complexos de carboidratos, lipídeos (glândulas sebáceas), e proteínas (glândulas salivares). - Tipos • Glândulas exócrinas: Essas glândulas mantêm conexão com o epitélio de origem, suas secreções alcançam a superfície do corpo e cavidade, porção secretora e ductos, são compostas, simples, tubulares, acinosas ou túbulo -acinosas. Exemplos de glândulas exócrinas: as glândulas salivares, sudoríparas, m amarias, intestinais, sebáceas e lacrimais. • Glândulas endócrinas: Tem conexão com o epitélio obliterada durante o desenvolvimento, não tem ductos, formam cordões a anastomosados, vesículas ou folículos, as secreções são lançadas no sangue. Exemplos de glândulas endócrinas: glândula tireóide, paratireóide, glândula adrenal, hipófise e supra renais. • Glândulas mistas: São conhecidas como anfícrinas, desempenham funções endócrinas quanto exócrinas, liberam suas secreções na corrente sanguínea e nas cavidades. Exemplos de glândulas mistas: ovários, testículos e o fígado. -Modo de secreção • Merócrinas: Apenas secreção. E x.: pâncreas. • Holócrinas: Secreção mais toda a célula. E x.: glândulas sebáceas. • Apócrifas: Secreção mais porções do citoplasma. E x.: glândulas mamárias. Tecido conjuntivo: É um tecido de conexão, composto de grande quantidade de matriz extracelular, células e fibras. Suas principais funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os tecidos, além de nutri-los. Existem tipos especiais de tecido conjuntivo, cada um com função específica. Tecido Adiposo: O tecido adiposo é caracterizado por células adiposas, às quais denominamos de adipócitos, que armazenam muita gordura. Estas células possuem um vacúolo central (pode aumentar ou diminuir de acordo com o metabolismo do indivíduo). A quantidade de gordura difere nas partes do corpo. O tecido adiposo multilocular: é responsável pela regulação da temperatura corporal. Principalmente encontrado em animais que hibernam. É encontrado em recém-nascidos e restrito em regiões em adultos. Por causa de várias gotículas de gordura suspensas no citoplasma dos adipócitos recebem esse nome de multilocular. Conhecida também como gordura marrom ou parda e observadas ao microscópio ficam com aparência esponjosa. Figura 4 Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.todamateria.com.br% 2Ftecido-conjuntivo%2F&psig=AOvVaw1wzSfIq663fKTte7rJ66K_&ust=1678417585561000 &source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCPCwjfTuzf0CFQAAAAAdAAAAABAR https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.todamateria.com.br%2Ftecido-conjuntivo%2F&psig=AOvVaw1wzSfIq663fKTte7rJ66K_&ust=1678417585561000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCPCwjfTuzf0CFQAAAAAdAAAAABAR https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.todamateria.com.br%2Ftecido-conjuntivo%2F&psig=AOvVaw1wzSfIq663fKTte7rJ66K_&ust=1678417585561000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCPCwjfTuzf0CFQAAAAAdAAAAABAR https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.todamateria.com.br%2Ftecido-conjuntivo%2F&psig=AOvVaw1wzSfIq663fKTte7rJ66K_&ust=1678417585561000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCPCwjfTuzf0CFQAAAAAdAAAAABAR Tireoide (Aula 1 / Roteiro 3 ) A tireoide é formada por inúmeros folículos esféricos constituídos por células foliculares tireoidianas que circundam o colóide, líquido proteináceo que contém grande quantidade de tireoglobulina (Tg), precursor proteico dos hormônios tireoidianos.Os folículos tireoidianos são revestidos por células epiteliais cubóides dispostas em uma única camada caracterizando o epitélio simples cúbico, cujas células foliculares secretan para o interior dos folículos uma substância denominada colóide, que contém os precursores do hormônio tiroidiano. Ela tem a forma de H, com 2 lobos, o lobo direito e o lobo esquerdo, unidos por uma parte estreita denominada istmo. A glândula tireoide tem dois tipos principais de células: células foliculares. Utilizam o iodo do sangue para produzir hormônios tireoidianos, que ajudam a regular o metabolismo. Figura 5 Fonte:https://files.passeidireto.com/5284d4b0-c9c1-40fc-a438-beb0183b7de 6/5284d4b0-c9c1-40fc-a438-beb0183b7de6.jpeg https://files.passeidireto.com/5284d4b0-c9c1-40fc-a438-beb0183b7de6/5284d4b0-c9c1-40fc-a438-beb0183b7de6.jpeg https://files.passeidireto.com/5284d4b0-c9c1-40fc-a438-beb0183b7de6/5284d4b0-c9c1-40fc-a438-beb0183b7de6.jpeg Pele (Aula 1 / Roteiro 2 ) Tecido Epitelial Glandular: -Epitélio glandular • Células especializadas na atividade de secreção; • Grânulos de secreção; • As células podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (pâncreas), complexos de carboidratos, lipídeos (glândulas sebáceas), e proteínas (glândulas salivares). - Tipos • Glândulas exócrinas: Essas glândulas mantêm conexão com o epitélio de origem, suas secreções alcançam a superfície do corpo e cavidade, porção secretora e ductos, são compostas, simples, tubulares, acinosas ou túbulo -acinosas. Exemplos de glândulas exócrinas: as glândulas salivares, sudoríparas, m amarias, intestinais, sebáceas e lacrimais. • Glândulas endócrinas: Tem conexão com o epitélio obliterada durante o desenvolvimento, não têm ductos, formam cordões a anastomosados, vesículas ou folículos, as secreções são lançadas no sangue. Exemplos de glândulas endócrinas: glândula tireóide, paratireóide, glândula adrenal, hipófise e supra renais. • Glândulas mistas: São conhecidas como anfícrinas, desempenham funções endócrinas quanto exócrinas, liberam suas secreções na corrente sanguínea e nas cavidades. Exemplos de glândulas mistas: ovários, testículos e o fígado. -Modo de secreção • Merócrinas: Apenas secreção. E x.: pâncreas. • Holócrinas: Secreção mais toda a célula. E x.: glândulas sebáceas. • Apócrifas: Secreção mais porções do citoplasma. E x.: glândulas mamárias. Figura 6 Fonte: Acervo pessoal posicionamento de lâmina no microscópio , todo processo realizado em sala de aula . Tecido Conjuntivo: Esse tecido é caracterizado por ser um tecido de conexão, composto de grande quantidade de matriz extracelular, fibras e células. Tem função de fornecer sustentação e preencher os espaços entre os tecidos e nutrindo-os. São a presentados de várias formas caracterizadas pela composição de cada célula, podendo ser transitórias (plasmócitos, neutrófilos, e o sinófilos e linfócito s) ou permanentes (fibroblastos, mastocitos, adipocitos, macrófagos e pericitos). Tecido Adiposo:Esse tecido é um tipo de tecido conjuntivo que tem propriedades especiais. Possuem muitos adipócitos, células especializadas com função de reserva e O tecido adiposo unilocular é o principal reservatório de lipídios do corpo. É o mais encontrado, é distribuído por regiões como as camadas mais profundas da pele e ao redor de órgãos da cavidade abdominal. As gotas de gordura se reúnem e formam uma única gota, por isso o nome unilocular, conhecida também como gordura amarela . Essa gota de gordura ocupa quase todo espaço dos adipócitos, com isso o núcleo assume posição esférica e havendo pouco espaço na célula. • O tecido adiposo multilocular é responsável pela regulação da temperatura corporal. Principalmente encontrado em animais que hibernam. É encontrado em recém-nascidos e restrito em regiões em adultos. Por causa de várias gotículas de gordura suspensas no citoplasma dos adipócitos recebemesse nome de multilocular. Conhecida também como gordura marrom ou parda e observadas ao microscópio ficam com aparência esponjosa. Figura 7 Tecido Epitelial Epitelial de Revestimento Tecido Conjuntivo Fonte:https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ_-avBnte3xBT-HrP2Lx3Lq GQAbmXkbp48Mg&usqp=CAU https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ_-avBnte3xBT-HrP2Lx3LqGQAbmXkbp48Mg&usqp=CAU https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ_-avBnte3xBT-HrP2Lx3LqGQAbmXkbp48Mg&usqp=CAU Traquéia e Intestino Delgado (Aula 2 / Roteiro 1) A traqueia é um órgão tubular e cilíndrico que faz parte do sistema respiratório dos mamíferos. é constituída por anéis cartilaginosos, onde na sua porção dorsal são incompletos, não têm cartilagem. e lá está localizada entre a laringe e ao final a traqueia tem uma bifurcação onde se originam os brônquios. A traqueia é mantida aberta devido a vários semicírculos de cartilagem hialina, internamente ela é revestida por um epitélio ciliado mucoso, importante para retener partículas sólidas, microorga nismos e outras substâncias, evitando que elas cheguem aos pulmões. A porção da traqueia, devido à ausência dos anéis, apresenta grande capacidade móvel e elástica, importante para acompanhar os movimentos dos pulmões. Essa parte recebe o nome de parede traqueal e é constituída pelo tecido muscular liso. As principais funções da traqueia no sistema respiratório são: aquecer, umidificar e filtrar o ar, para assim conduzi-lo até aos pulmões. O seu revestimento interno é constituído por um epitélio do tipo pseudoestratificado cilíndrico ciliado e rica em células produtoras de muco. os cílios e muco umedecem e aquece o ar que respiramos. Quando inalamos poeira. Bactérias e partículas aderem -se ao muco e são conduzidas para a garganta através dos batimentos dos cílios (em forma de varredura) e eliminados pela tosse. Na análise microscopia da traqueia conseguimos observar as seguintes estruturas: . Túnica mucosa: epitélio pseudoestratificado: ciliado e lâmina própria; . Túnica submucosa: tecido conjuntivo laxo com glândulas e Bált.; . Túnica fibro-músculo-cartilagínea: (tecido conjuntivo, músculo liso e cartilagem hialina): túnica adventícia (tecido conjuntivo lasso, rico em células adiposas); . Epitélio pseudoestratificado: epiteliócitos ciliados, epiteliócitos com microvilosidades, células caliciformes, epiteliócitos basais e epiteliócitos granulares neuroendócrinos. Figura 8 Fonte: Acervo Pessoal Intestino O intestino é um órgão em forma de tubo que se estende desde o final do estômago até ao ânus, permitindo a passagem dos alimentos digeridos, facilitando a absorção dos nutrientes e a eliminação dos resíduos. Para fazer todo esse processo, o intestino tem cerca de 7 a 9 metros de comprimento. O intestino é uma das partes mais importantes do sistema digestivo e pode ser dividido em 2 partes principais: Intestino delgado: é a primeira porção do intestino, que liga o estômago ao intestino grosso. É a parte mais comprida do intestino, com cerca de 7 metros, onde ocorre a absorção de alguma água e a absorção da maior parte dos nutrientes, como açúcares e aminoácidos. Intestino grosso: é a segunda porção do intestino e apresenta cerca de 2 metros de comprimento. É a menor parte do intestino, mas a mais importante na absorção de água, já que é aqui que mais de 60% da água é absorvida para o corpo. Ao longo de todo o intestino, existe uma flora de bactérias que ajudam no processo digestivo, assim como a manter o intestino saudável e livre de outras bactérias patogênicas que podem ser ingeridas com os alimentos. Para manter uma flora intestinal saudável, deve-se apostar no consumo de probióticos, tanto através dos alimentos como de suplementos. Figura 9 Fonte:https://ufcspa.edu.br/documentos/LaminarioVirtualHistologia/IG-40x.jpg https://ufcspa.edu.br/documentos/LaminarioVirtualHistologia/IG-40x.jpg Pulmão: Capacidade de fornecer trocas gasosas e excreção do CO2. Trato respiratório superior: constituído pelo nariz e cavidades nasais dos seios paranasais e da faringe. Trato respiratório médio: vias aéreas (laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos). Trato respiratório inferior: pulmões (bronquíolos, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos). Histologia: Tratos respiratórios superior e médio: epitélio respiratório (epitélio pseudoestratificado colunar ciliado exceto por certas partes da faringe, que também entram em contato com o bolo alimentar da cavidade oral durante a deglutição). Trato respiratório inferior: epit ção: O ar inspirado atravessa o nariz pela cavidade nasal (na parte superior há células olfatórias que permitem sentir odores) e se comunica com os seios paranasais, nasofaringe, orofaringe e laringofaringe, passa pela traquéia que se bifurca em brônquios direito e esquerdo e em bronquíolos (ramificações arboriformes) já dentro dos pulmões. Nos pulmões há vários ductos alveolare s e alvéolos terminais com grande vascularização onde o O2 se funde a hemoglobina e é distribuído para o corpo. Nos alvéolos que ocorre a hematose. Hematose pulmonar é a troca de gases entre alvéolo e capilar alveolar a nível pulmonar, com o objetivo de realizar a captação de oxigênio para a circulação sanguínea e consequente eliminação de gás carbônico. O tecido dos pulmões é frouxo, leve e elástico. O pulmão direito possui 3 lobos: superior, médio e inferior. O pulmão esquerdo possui 2 lobos: superior e inferior. Cada O pulmão possui ainda três superfícies: a costal, a mediastinal e a diafragmática. Cada uma é nomeada de acordo com a estrutura anatômica adjacente. A superfície mediastinal conecta o pulmão ao mediastino, através de seu hilo. O hilo do pulmão contém os brônquios lobares, os vasos pulmonares e os vasos brônquicos, linfáticos e nervos autonômicos. O movimento de inspiração e expiração, só é possível devido ao auxílio de músculos: o diafragma, os músculos intercostais (interno e externo), o serrátil anterior, e o esternocleidomastóideo que auxiliam nos movimentos de inspiração e expiração. ( https://mol.icb.usp.br/index.php/18 -17-sistema-respiratorio/ ) Intestino delgado: Focalize o material em pequeno aumento, para uma observação geral e localize a superfície do corte voltada para luz intestinal. Em médio aumento, observe que o epitélio de revestimento sofre invaginações tubulares formando glândulas alongadas onde localiza-se muitas células caliciformes. As glândulas podem aparecer em corte longitudinal, transversal ou oblíquo. Em grande aumento, identifique o tipo de epitélio e classifique -o (Tecido epitelial de revestimento, simples, prismático, com células caliciformes e borda estriada). Procure uma região onde as glândulas estejam em corte longitudinal e observe que: Cada glândula é um túbulo constituído de células caliciformes entremeadas com células prismáticas, disposta e m torno de uma cavidade (lume da glândula). A célula caliciforme lança sua secreção no lúmen da glândula que desemboca na luz do intestino delgado, onde a secreção mucosa vai lubrificar as células epiteliais. As glândulas intestinais são atípicas, pois não possuem adenômeros e ductos distintos como a maioria das glândulas exócrinas. A porção A secretora é constituída de células caliciformes e a porção excretora é o lúmen do túbulo. Classificação do tecido: Revestimento: Tecido Epitelial De Revestimento Simples, Prismático, Com Células Caliciformes E Borda Estriada. Bexiga, Fígado e glândula salivar (Aula 2 / Roteiro 2 ) Bexiga A bexiga urinária é um órgão do sistema urinário dos seres humanos. Está localizada na cavidade pélvica. Nos homens, a bexiga urinária está localizada diretamente na frente do reto. Já nas mulheres, ela está situada abaixo do útero e na frente da vagina. A bexiga urinária é um órgão ocular e muscular. Onde, num adulto, possui a capacidade de armazenar entre 650 e 800 mililitros de urina. Essa capacidade de armazenamento é menor nas mulheres, pois o útero fica num espaço acima dela. Seu formato depende muito da quantidade de urinaque está armazenando. Quando vazia, assemelha- se a um balão de festas sem ar. Quando está cheia de urina, fica com formato parecido com o de um abacate (com a parte maior voltada para cima). (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2004). Obs.: Na bexiga encontramos a mucosa com epitélio de transição (ou polimorfo) e tecido conjuntivo. É possível observar as fibras musculares lisas em corte longitudinal e em corte transversal. Figura 10 Fonte:https://static.wixstatic.com/media/3a8d35_3329303f185240beb56eca49f04d849d.png/ v1/fill/w_532,h_331,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/3a8d35_3329303f185240beb 56eca49f04d849d.png Fígado: Ele é responsável pela digestão de gorduras, pelo metabolismo do álcool e pelo armazenamento de glicose, ferro, cobre e vitaminas. Ele é capaz de se regenerar https://static.wixstatic.com/media/3a8d35_3329303f185240beb56eca49f04d849d.png/v1/fill/w_532,h_331,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/3a8d35_3329303f185240beb56eca49f04d849d.png https://static.wixstatic.com/media/3a8d35_3329303f185240beb56eca49f04d849d.png/v1/fill/w_532,h_331,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/3a8d35_3329303f185240beb56eca49f04d849d.png https://static.wixstatic.com/media/3a8d35_3329303f185240beb56eca49f04d849d.png/v1/fill/w_532,h_331,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/3a8d35_3329303f185240beb56eca49f04d849d.png e em casos de lesões, pode funcionar com até um terço do seu parênquima. O fígado é uma glândula situada na região superior d o abdome, abaixo d o diafragma, localizado 2/3 à direita e 1/3 à esquerda da linha mediana do corpo. Pesa cerca de 1 ,5 kg em adultos e em recém-nascidos é um dos maiores órgãos. Apresenta -se na cor vermelho escura. Sintetiza também o colesterol e purifica fármacos e outras substâncias. Ele é o segundo maior órgão do corpo e a maior glândula. Está situado na cavidade abdominal abaixo do diafragma. O fígado é o órgão no qual os nutrientes absorvidos no trato digestivo são processados e armazenados para utilização por outros órgãos. É, portanto, uma interface entre o sistema digestivo e sangue. Em cortes histológicos do fígado, é possível observar um órgão bastante homogêneo. A maior parte de seu parênquima é formado pelas células denominadas hepatócitos, responsáveis por quase todas as funções exócrinas e endócrinas exercidas pelo órgão. A imagem é uma vista panorâmica do fígado. Algumas regiões “vazias”, ressaltadas em azul, representam importantes componentes da estrutura vascular e de secreção do órgão. Figura 11 Fonte:https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/02/ F%C3%ADgado-40-6x.jpg Glândulas Salivares: As glândulas salivares são os responsáveis pela produção da saliva secretada https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/02/F%C3%ADgado-40-6x.jpg https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/02/F%C3%ADgado-40-6x.jpg na cavidade oral. A saliva é composta por enzimas que iniciam o processo de digestão dos alimentos, também contém anticorpos e substâncias bactericidas e/ou bacteriostáticas. Figura 12 Fonte:https://www.foa.unesp.br/Home/ensino/departamentos/cienciasbasicas/histologia/3b-g l-salivares-pp4.jpg A glândula submandibular (azul escuro) e a glândula sublingual (azul claro) são recobertas por uma cápsula de tecido conjuntivo. São compostas por unidades secretoras que lançam sua secreção em um sistema de dutos. Estes modificam a secreção e a conduzem para a cavidade oral. Tendão e fibras ( Aula 2 / Roteiro 3 ) Tecido conjuntivo cartilaginoso https://www.foa.unesp.br/Home/ensino/departamentos/cienciasbasicas/histologia/3b-gl-salivares-pp4.jpg https://www.foa.unesp.br/Home/ensino/departamentos/cienciasbasicas/histologia/3b-gl-salivares-pp4.jpg O tecido cartilaginoso é um tipo de tecido conjuntivo constituído por células de no minadas condrócitos e por grande quantidade de matriz extracelular. A matriz do tecido cartilaginoso tem consistência mais rígida que a do tecido conjuntivo propriamente dito. Devido a isto os condrócitos se a alojam em pequenas cavidades da matriz denominadas lacunas. A matriz extracelular do tecido cartilaginoso tem algumas características peculiares: na cartilagem do tipo hialino na cartilagem do tipo elástico o colágeno É constituído principalmente por moléculas de colágeno do tipo II. Estas moléculas formam fibrilas muito delgadas, mas não chegam a constituir fibras e por isto são dificilmente visíveis por microscopia de luz. Na cartilagem do tipo elástico há, Além disso, muito material elástico e fibras elásticas. Grande quantidade de matriz extracelular fundamental na qual predominam glicosaminoglicanas sulfatadas (sulfatos d e condroitina) e não sulfatados (hialuronatos). Estas moléculas são as principais responsáveis pela rigidez deste tecido e pela sua consistência característica. Como as moléculas da matriz fundamental possuem muitos radicais ácidos a matriz é corada preferentemente por corantes básicos. Portanto, em cortes corados por hematoxilina e eosina a matriz tem cor azulada, ao contrário da matriz do tecido conjuntivo propriamente dito que é acidófila devido à presença de grande quantidade de fibras colágenas. Há três tipos de tecido cartilaginoso: Cartilagem hialina: é o tipo mais comum de cartilagem no organismo e possui fibrilas de colágeno tipo II em sua matriz extracelular. Cartilagem elástica: além de fibrilas colágenas possui grande quantidade de material elástico na sua matriz extracelular. Cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem: possui espessas fibras de colágeno tipo I, entre as quais se localizam fileiras de células cartilaginosas. Tendões Um bom exemplo de tecido conjuntivo denso modelado é encontrado nos tendões, estruturas que unem músculos esqueléticos a ossos, realizando, portanto, a inserção dos músculos nos ossos. As espessas fibras colágenas organizadas paralelamente são responsáveis pela grande resistência dos tendões aéreos, comparável à de aço. Derme A derme é uma camada espessa de tecido conjuntivo localizado logo abaixo da epiderme e conectada com a face dos músculos subjacentes por uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a hipoderme. A derme contém grande parte das estruturas vivas da pele e é responsável pelas propriedades de elasticidade e resistência que a pele apresenta, uma vez que Apresenta fibras elásticas, reticulares e muitas fibras colágenas. Possui inúmeros corpúsculos sensoriais e táteis e terminações nervosas. É ricamente vascularizada, sendo inclusive, responsável pela nutrição sanguínea da epiderme. Compõe- se por duas camadas indistintamente separadas: camada papilar que é a parte mais externa da derme, constituída por tecido conjuntivo frouxo e com finos feixes de colágeno e está em contato com a epiderme e camada reticular, mais profunda e que constitui a parte principal da derme, formada por tecido conjuntivo denso. O limite d a derme com a epiderme é formado por saliências da camada papilar, denominadas papilas dérmicas que correspondem a reentrâncias que invadem epiderme Cartilagem (Aula 3 / Roteiro 1) Cartilagem hialina - Traqueia Sua composição de colágeno tipo II e é o tipo de cartilagem mais comum no corpo humano. Uma curiosidade é que quando embrião é o primeiro esqueleto que consecutivamente é substituído pelo esqueleto ósseo. No corpo humano é encontrada nos seguintes locais: fossas nasai s, traqueia, brônquios, recobrindo superfícies articulares de ossos logo s e na extremidade ventral das costelas. visualização de lâmina contendo hialina e cartilagem elástica Figura 13 Traqueia Fonte: Acervo Pessoal Orelha: Um dos componentes da sua constituição é também as fibrilas de colágeno tipo II. Está localizada na laringe, orelha e epiglote. Su as principais funçõ es são : sustentar e promover flexibilidade Joelho: Ao se observar ao olho nu um tecido ósseo cerrado, verifica-se que ele é formado por partes sem cavidades visíveis, o osso compacto, e por partes com muitas cavidades intercomunicantes, o osso compacto e com muitascavidades intercomunicantes, o osso esponjoso (vide figura abaixo). Nota: essa classificação é macroscópica e não histológica, pois o tecido compacto que separam as cavidades do esponjoso tem a mesma estrutura histologia básica. Nos ossos longos, a s extremidades ou epífises são formadas por ossos esponjosos com uma delgada camada superficial compacta. A diáfise (parte cilíndrica) é quase totalmente compacta com pequena quantidade de osso esponjoso na sua parte profunda, delimitando o canal medular.Nos ossos chatos, que constituem a abóbada craniana, existem duas camadas de osso compacto, a s tábuas interna e externa e recebem o nome de díploe. Calota Craniana: Chamamos de calota craniana a porção superior do crânio, ou seja, os ossos que fecham o crânio superiormente. Essa calota é formada pela junção dos três maiores ossos do crânio, e que são ou últimos a se fechar, formando três das mais importantes suturas do crânio. Ossos da calota craniana: osso frontal , ossos parietais , osso occipital. Suturas da calota craniana: sutura coronal , sutura sagital , sutura occipital Moleiras: Ao nascer, nem todos os ossos se encontram ainda formando as suturas. Desta forma, como os ossos da calota craniana são os maiores, após o parto a criança ainda apresenta durante os primeiros meses duas aberturas da calota craniana, que são popularmente chamadas de moleiras. A partir do terceiro mês de vida esses ossos tendem a se encontrar e consequentemente há o fechamento completo das moleiras, denominadas de Lambda e Bregma. Sistema de Harvers: Sistema de Havers: Canais de Havers são uma série de tubos estreitos dentro dos ossos por onde passam vasos sanguíneos e células nervosas. São formados por lamelas concêntricas de fibras colágenas. São encontrados na região mais compacta do osso da diáfise óssea (meio de ossos longos). O arranjo de lamelas curvas em forma de túneis é muito comum no organismo e constitui a maior parte do tecido ósseo das diáfises. Cada um destes conjuntos de lamelas constituindo túneis é composto por 2 a 15 lamelas concêntricas. O túnel localizado no centro de cada conjunto é percorrido por vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Os osteócitos se situam entre as lamelas e sua nutrição ocorre pelos canalículos ósseos, no interior dos quais existem prolongamentos d e osteócitos. Cada conjunto tem a forma d e um pequeno cilindro de algun s micrômetros de diâmetro e alguns milímetros de comprimento. É denominado sistema de Havers ou ósteon. Seu túnel central é denominado de canal de Havers. Como ocorre no osso lamelar, os osteócitos se situam em ter s lamelas. A superfície interna do canal de Havers é revestida por osteoblastos, como qualquer outra superfície óssea. Figura 14 Fonte:http://mol.icb.usp.br/wp-content/uploads/7-14.jpg Sangue (Aula 3 / Roteiro 3) http://mol.icb.usp.br/wp-content/uploads/7-14.jpg O sangue, ou tecido sanguíneo, é formado no tecido hemocitopoético. As funções do tecido sanguíneo incluem o transporte de hormônios até seu local de atuação; transporte de gás oxigênio e nutrientes às células etc. Identificamos três tipos de células do sangue,1- glóbulos brancos, 2- glóbulos vermelhos, 3- plaquetas. 1. Glóbulos brancos, são células de defesa no organismo são elas que detectam atacando e matando quaisquer partículas estranha ofensiva e causadoras de doenças, como os vírus, bactérias, parasitas ou proteínas diferentes das do corpo. Eles também fazem a limpeza do corpo destruindo células mortas e restos de tecidos. fornecendo imunologia para o organismo. 2. Glóbulos vermelhos, são células que carregam a hemoglobina e também são responsáveis pelo transporte do oxigênio dos pulmões para os tecidos e da retirada do dióxido de carbono que serão eliminados pelos pulmões. 3. Plaquetas são as amarelas redondas na figura abaixo: estas são fragmentos de células da medula óssea, e, que são responsáveis pela coagulação sanguínea, as Plaquetas circulam por cerca de 9 dias. Se eles encontrarem paredes de vasos sanguíneos danificados durante este tempo, eles ficam na área danificada e são ativados para formar um coágulo de sangue . Figura 15 esfregaço sanguíneo fonte: Acervo Pessoal Figura 16 Visualização de Lâmina de esfregaço sanguíneo fonte: Acervo Pessoal Artéria aorta: A aorta é uma típica artéria elástica: ela apresenta uma grande quantidade de placas de material elástico. Estão distribuídas concentricamente na sua túnica média. O material elástico geralmente não é visualizado em cortes corados por hematoxilina e eosina e necessita de colorações especiais para sua demonstração. Órgãos Linfóides (Aula 3 / Roteiro 4 ) Linfonodo: Estrutura geral Os linfonodos (antigamente denominados gânglios linfáticos) são pequenos órgãos espalhados pelo corpo, quase sempre envolvidos por tecido conjuntivo frouxo e/ou por tecido adiposo. Os linfonodos geralmente têm forma de um feijão ou de um rim, com uma face convexa e outra achatada. À face convexa chegam vasos linfáticos – observe o desenho esquemático . Os linfáticos perfura a cápsula que envolve o linfonodo e descarregam a linfa no interior do órgão. A linfa atravessa o linfonodo e abandona o órgão por meio de um ou vários vasos linfáticos que saem do órgão pela sua face achatada. Nesta face existe o hilo do órgão por onde entram e saem vasos sanguíneos e nervos. Veja o significado de hilo no Glossário. Em cortes longitudinais se observa que os linfonodos são formados por duas regiões bem distintas: Região cortical – ocupa a periferia do órgão sob a face convexa. Esta região possui inúmeros folículos linfóides. Região medular – ocupa uma grande região próxima à face achatada d o órgão. Baço: Componentes do baço O baço é um órgão alongado com formato geral triangular. Possui em uma das suas faces u m hilo por onde entram e saem os vasos sanguíneos que irrigam o órgão. O baço é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso. Passe o cursor ou clique sobre a imagem para obter uma visão inicial de um corte de baço – n a figura estão representados alguns dos seus componentes: folículos linfóides e trabéculas de tecido conjuntivo (em vermelho). O baço possui muitos folículos linfóides, porém diferente dos linfonodos em que os nódulos se acumulam na zona cortical da periferia do órgão, no baço estes nódulos estão espalhados por todo o órgão. Figura 17 Lâmina Linfonodo fonte acervo pessoal. Baço: O baço não apresenta um córtex e uma medula. Em vez disso, o baço possui dois componentes principais com funções distintas: a polpa vermelha e a polpa branca. Externamente é revestido por uma cápsula constituída de tecido conjuntivo denso não modelado e células musculares lisas, a qual emite trabéculas que dividem o parênquima ou polpa esplênica em compartimentos incompletos. A polpa branca está representada pelos nódulos linfóides constituídos de linfócitos B, pela artéria central (também chamada arteríola central), encontrada no centro do nódulo linfóide e pela bainha periarterial, constituída de linfócitos T, que por sua vez, envolve a artéria central. A polpa vermelha contém uma rede interligada de sinusóides esplênicos revestidos por células endoteliais alongadas. Cordões esplênicos, também chamados de cordões de Billroth, circundam os sinusóides esplênicos. Os cordões esplênicos contêm plasmócitos, macrófagos, e hemácias, todos sustentados por um estroma de células reticulares e fibras reticulares. Entre a polpa branca e a polpa vermelha existe uma zona mal delimitada, constituída pelos seios marginais contendo macrófagos, linfócitos e células dendríticas (apresentadoras de antígenos). No interior do baço destacam-se - folículos linfóides (azul) - vasos sanguíneos calibrosos no interior de trabé culas de tecido conjuntivo (em vermelho). Tecido Muscular ( Aula 4 / Roteiro 1 ) Figura 18 Fonte:https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2022/05/ lingua.png A língua: A superfície dorsal da língua é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado queratinizado, apoiado sobreuma lâmina própria bastante vascularizada, constituída de tecido conjuntivo denso ● Superfície dorsal: tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso, papilas linguais (filiformes, fungiformes, circunvaladas, foliadas), botões gustativos ● Tecido conjuntivo propriamente dito frouxo ● Tecido muscular estriado esquelético ● Glândulas salivares menores dos tipos seroso ou mucoso Coração: https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2022/05/lingua.png https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2022/05/lingua.png Assim como os vasos sanguíneos, o coração possui algumas peculiaridades, como as 3 túnicas, que são: endocárdio (interna), miocárdio (média) e pericárdio (externa), sendo essa semelhança originada da gênese embriológica do coração, um “superespecializado” vaso sanguíneo. Lâmina: Coração analisada na lente 40X em aula . Figura 19 Fonte: Acervo Pessoal. Lâmina do Coração vista do microscópio Fonte: Acervo Pessoal Medula A medula espinal ou espinhal é uma porção alongada do sistema nervoso central que se continua com o tronco cerebral. A medula espinhal fica alojada no canal vertebral, localização onde é bastante protegida. Na medula espinhal, a distribuição da substância branca e cinzenta é inversa à distribuição no cérebro e cerebelo, anteriormente estudados. A substância branca se situa na periferia e a substância cinzenta no centr Cortes transversais da medula espinhal revelam que os detalhes da sua anatomia variam de acordo com a altura em que são cortados. De modo geral, em cortes transversais a substância cinzenta tem um aspecto que lembra uma borboleta com suas asas abertas. A medula espinhal é um importante órgão de comunicação entre o encéfalo e os membros e tronco. Pela substância branca da medula passam importantes conjuntos de feixes de axônios transmitindo informações do encéfalo assim como para o encéfalo Na substância cinzenta da medula há neu rônios motores e também muitos interneurônios. Os neurônios motores comandam funções importante s do corpo, tais como contração de músculo liso e esquelético, secreção de glândulas. Neurônios motores situados na porção ventral da medula espinhal controlam a contração d e músculos esqueléticos dos vários segmentos do corpo. Os axônios destes neurônios saem da medula na sua porção ventral contribuindo para a constituição dos nervos raquidianos que se dirigem a os músculos esqueléticos. Neurônios motores da medula também podem controlar a atividade de glândulas, músculo liso e músculo cardíaco. Estas atividades são realizadas após seus axônios estabelecem sinapses com neurônios de gânglios do sistema nervoso vegetativo. Estes neurônios emitem axônios que irão inervar as estruturas citadas acima. Pelos mesmos nervos raquidianos chegam axônios de vários locais d o corpo trazendo informações sensoriais. Estes axônios têm extremidades na periferia e trazem informação aos gânglios sensitivos situados próximos à medula, formando duas cadeias de gânglios (uma de cada lado) ao longo de toda medula. Estes gânglios contêm neurônios pseudounipolares dos quais saem o s axônios que trazem informação sensorial do corpo. Estes axônios continuam seu trajeto, saem do gânglio e entram da medula espinhal por sua face dorsal. Ali estabelecem sinapses com outros neurônios e a informação é enviada para o s centros superiores ou para o s neurônios motores próximos formando um arco reflexo. Cerebelo: O cerebelo é formado por inúmeras folhas paralelas constituídas de tecido nervoso. A figura superior apresenta um desenho esquemático de um cerebelo. Na superfície do órgão estão evidenciadas as suas folhas. A figura maior representa um corte de cerebelo. O desenho foi feito de modo que as folhas aparecem seccionadas transversalmente. A linha vermelha indica os limites de uma das folhas. Observe com cuidado a distribuição da substância branca e cinzenta. Cada uma das folhas possui um eixo central de substância branca. Este eixo apresenta pequenas ramificações. Além disto há uma grande porção de substância branca na porção proximal do cerebelo, apontada pela seta. Esta porção maior se contínua com a substância branca do interior de cada folha. Nomenclatura de tecidos epiteliais ( Aula 4 / Roteiro 3 ) O tecido epitelial é um dos quatro tipos básicos de tecidos animais. Formado por células justapostas, entre as quais se encontra pouca substância extracelular. Como suas células não possuem vasos sanguíneos, os nutrientes são recebidos através do tecido conjuntivo subjacente. Epitélio cúbico: tecido com células em formato cúbico. Epitélio colunar: tecido com células alongadas. Epitélio escamoso: tecido com células achatadas, que lembram azulejos. Epitélio de transição: tecido com formato de células que varia de acordo com a distensão do órgão no qual é encontrado. Os epitélios são classificados quanto à sua função em: epitélio de revestimento e epitélio glandular; já os epitélios sensorial e germinativo são considerados epitélios de revestimento ou então como epitélios especiais. Figura 20 Fonte:https://static.todamateria.com.br/upload/te/ci/tecidoepitelialtipos-cke.jpg https://static.todamateria.com.br/upload/te/ci/tecidoepitelialtipos-cke.jpg Referências Bibliográficas JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 13ª edição. Rio de Janeiro - RJ: Guanabara Koogan, 2017. 5. JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. (Pesquisa realizada em 07/03/2023) 11 ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12ª edição. Rio de Janeiro - RJ: Guanabara Koogan, 2017. Site: www.mol.icb. usp.br (Pesquisa realizada em 07/03/2023)
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