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Apostila 
Ensino médio 
Aula 01
Língua Portuguesa
 
2 
 
FONOLOGIA 
1. Definição 
Fonologia, palavra que reúne dois radicais gregos, "som" e 
"estudo", significa, portanto, "estudo do som". É a parte da gramática 
que se ocupa não de qualquer tipo de som, mas do som como 
elemento distintivo na língua, do som como fonema. 
Fonema é o som de valor opositivo no sistema coletivo da 
língua, de caráter regular e fixo, e por isso mesmo sistemático. Para 
entender como o fonema é um som que funciona como uma unidade 
distintiva, compare, por exemplo, o par casa/cara; os fonemas s/r 
estão em oposição, em contraste, e constituem o elemento sonoro 
que está distinguindo uma palavra da outra. O mesmo se pode dizer 
dos sons c/p no par cara/para, e assim com todas as palavras da 
língua. Dessa forma, economicamente, com um número restrito de 
sons, cada língua cria um universo vastíssimo de palavras. Os 
fonemas, em seu conjunto, formam o sistema fônico da língua — são 
os seus sons distintivos elementares. 
Não confunda som e letra! Com o alfabeto, representamos 
convencionalmente os sons da língua, mas essa representação não 
se faz de forma mecânica: um mesmo som, por exemplo, pode ser 
representado por letras diferentes: achar — mexer; ou sons diferentes 
podem ser representados pela mesma letra: casa — sapo. O alfabeto 
que usamos para grafar o português tem vinte e seis letras, mas a 
língua portuguesa tem mais do que vinte e seis sons distintivos, ou 
fonemas! 
 
2. Produção e classificação dos fonemas 
Os fonemas são produzidos por meio do aparelho fonador, 
conjunto de órgãos humanos que nos permitem falar. É composto 
fundamentalmente: 
1. dos pulmões, que, como foles, emitem a corrente de ar; 
2. das cordas vocais, que existem na laringe, de cada lado da 
abertura da glote, e produzem a sonorização da corrente de ar; 
3. dos seguintes órgãos, que, articulando-se, podem imprimir as 
mais diversas modificações na mesma corrente de ar: os 
lábios, os dentes com os alvéolos, a língua (com ápice, dorso e 
 
3 
 
raiz), o palato duro e o véu palatino com a úvula, o qual, 
quando está abaixado, permite comunicação com as fossas 
nasais. 
 
3. Esquema do aparelho fonador 
 
 
4. Fonemas surdos e sonoros 
Se a corrente de ar emitida para produzir um fonema encontra 
a glote cerrada ou semicerrada, força através dela a passagem e faz 
vibrar as cordas vocais: o fonema então produzido é sonoro; se, ao 
contrário, a glote estiver suficientemente aberta e, portanto, livre à 
passagem, não vibram as cordas vocais, e o fonema assim produzido 
se diz surdo. 
 
Exemplos 
o / s / é surdo (selo), o / z / sonoro (zelo) 
o /f I é surdo (faca), o/ v/ sonoro (vaca) 
 
5. Fonemas orais e nasais 
Quando a corrente de ar que produz o som chega ao fundo da 
boca, na faringe, pode seguir dois caminhos: 
1. Através da boca. 
2. Através das fossas nasais. 
Se o véu palatino se achar levantado, impedirá que o ar escape 
para as fossas nasais, ressoando somente na boca: o fonema 
 
4 
 
produzido será, então, oral (| a, e, i, o, u |; | p, b, s, z |); se, porém, o 
véu estiver abaixado, parte do ar sairá pela boca, parte penetrará nas 
fossas nasais, o que produzirá uma ressonância característica — a 
nasalidade — e o fonema será, então, nasal (| ã, ẽ, ĩ, õ, ũ | ; | m, n, nh 
|). 
6. Vogais 
São fonemas sonoros livres. Em sua produção as cordas vocais 
vibram (sonoros) e a corrente de ar não encontra nenhum obstáculo 
sensível até o exterior (livres). 
Segundo a NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira), 
podemos classificar as vogais por quatro pontos de observação: 
a) quanto à zona de articulação (onde); 
 
b) quanto ao papel das cavidades bucal e nasal; 
 
c) quanto à elevação da língua; 
 
d) quanto ao timbre (variações no tom). 
 
Dessa observação, depreende-se o seguinte quadro: 
 
 
 
 
 
5 
 
Simplificando: 
 
 
 
7. Explicação do quadro das vogais 
Vogais orais 
Se, com a boca ligeiramente aberta, levantando o véu palatino 
(o que impede a passagem da corrente de ar para as fossas nasais), 
e a língua baixa, quase em repouso, as cordas vocais que começam 
a vibrar forem contraídas, produz-se a vogal oral fundamental / a /, 
média quanto à zona de articulação, baixa quanto à elevação da 
língua. 
Se a metade dianteira da língua for elevada gradualmente em 
direção à parte anterior do palato, o / a / irá se transformar 
progressivamente em / é /, / ê / e, na elevação máxima da língua, 
em / i / : são as vogais anteriores; quanto à elevação da língua, / é / 
(aberto) e / é / (fechado) são mediais; / i / é alta. 
Se, ao contrário, a metade posterior da língua for elevada em 
direção ao véu, arredondando ao mesmo tempo os lábios, serão 
emitidas as vogais / ó /, / ô /, / u /, denominadas posteriores; quanto 
à elevação da língua, / ó / (aberto) e / ô / (fechado) são mediais; / u 
/ é alta. 
 
Vogais nasais 
Permanecendo abaixado o véu palatino (o que permite que a 
corrente de ar vá ressoar também nas fossas nasais), as vogais são 
nasais (e em português não podem ser abertas): / ã / é média, / é / 
e / ĩ / são anteriores, / õ / e / ũ / são posteriores; quanto à elevação 
da língua, / a / é baixa, / ẽ / e / õ / são mediais, / ĩ / e / ũ / são altas. 
 
6 
 
Vogais tônicas, subtônicas e átonas; abertas e 
reduzidas 
A vogal em que incide o "acento tônico" (maior intensidade de 
enunciação) chama-se tônica; são átonas as vogais inacentuadas. 
Em alguns vocábulos, principalmente se forem palavras 
derivadas, pode aparecer uma vogal de tonicidade secundária: a 
subtônica (eternamente, pozinho). 
Somente nas vogais tônicas ou subtônicas é mais claras a 
distinção do "timbre" das vogais, que podem ser abertas ou 
fechadas; as átonas, às vezes, podem ter a diferenciação pelo timbre 
reduzida, e até anulada, chamando-se, neste caso, reduzidas. É tal a 
redução das vogais átonas finais, que desaparece a distinção entre e 
e i, o e u. 
 
Sílaba - semivogais: ditongos e tritongos 
SÍLABA: é o fonema ou grupo de fonemas emitidos muna só 
expiração. 
 
A base de toda a sílaba é sempre uma vogal. 
Nunca pode faltar vogal em uma sílaba. 
Nunca há mais de uma vogal em uma sílaba. 
 
Mas... E o "ditongo"? Não é "o encontro de duas togais numa só 
sílaba"? 
Não... 
Veja, por exemplo, na palavra / pai / = uma só sílaba. 
Qual é a base dessa sílaba, isto é, a vogal que se destaca? É o / 
a /. Então o/ a / é a vogal. 
E o outro som vocálico será também uma vogal? 
Não... 
Aquele outro som vocálico / i /, perceba, não é tão forte quanto 
o outro: é a semivogal. 
Nessa palavra, pela ordem, aparecem a vogal / a / (som 
vocálico forte) e depois a semivogal / i / (som vocálico fraco); 
portanto, o som decresceu. 
A esse encontro vocálico (vogal + semivogal) se dá o nome de 
ditongo decrescente. Se ocorrer o contrário semivogal + vogal), como 
em his-tó-ria, sé-rie, será ditongo crescente. Se a vogal, ou base da 
 
7 
 
sílaba, for oral, o ditongo, então, também será oral; se a vogal for 
nasal, nasal também será o ditongo. 
 
Exemplos 
pai: ditongo decrescente oral 
pão: ditongo decrescente nasal 
 
Se a vogal é ao mesmo tempo precedida e seguida de 
semivogal, há tritongo: i-guais (semivogal + vogal + semivogal). 
 
Nota 
Muito cuidado deverá tomar o aluno na análise fonológica de 
algum vocábulo. Em muitos casos aparecerá ditongo que, 
graficamente, não se percebe ou, contrariamente, que é perceptível 
na grafia, mas reduzido na pronúncia. 
Exemplos 
Na segunda sílaba de também / tãbei /, aparece um ditongo 
decrescente nasal (/ bei /). Veja que o som da consoante / m / não 
existe; esta representa graficamente a semivogal / i /. 
O contrário acontece, por exemplo, no encontro / ou /, 
praticamente reduzido a / ô / na pronúncia normal do Brasil: couve / 
côvi /. 
 
Hiato 
É o encontro de duas vogais em sílabas diferentes por 
guardarem sua individualidade fonética. 
 
Exemplos 
pi-a-da; qui-e-to; ru-ído; co-or-de-na-ção; ca-a-tin-ga; po-
e-ta; lu-a; a-í.8. Classificação das consoantes 
Consoantes são fonemas para cuja produção a corrente de ar, 
ao contrário do que acontece com as vogais, encontra em algum 
órgão fonador embaraço decisivo à sua passagem. Note que esses 
fonemas não podem sozinhos ou apenas entre si formar sílabas em 
português, daí serem denominados consoantes, ou seja, 
 
8 
 
etimologicamente são fonemas "que soam junto" (com as vogais). 
Uma vogal pode sozinha constituir uma sílaba; uma consoante, não. 
I. Quanto ao modo de articulação, a NGB classifica as 
consoantes em: 
• Oclusivas (junção completa de dois órgãos): / p /, / b /, / t /, / 
d /, / k /, / g /. 
• Constritivas (de emissão prolongável): 
— fricativas (fricção): / s /, / z /, / x /, / j /, / f /, / v /. 
— laterais (o ar escapa pelos bordos laterais da língua): / l /, / lh /. 
— vibrantes (uma ou várias vibrações): / r /, / rr /. 
 
II. Quanto ao ponto de articulação, a NGB classifica assim as 
consoantes: 
• Bilabiais (lábio contra lábio): / p /, / b /, / m /. 
• Labiodentais (lábio inferior + arcada dentária superior): / f /, 
/ v /. 
• Linguodentais (língua + arcada dentária superior): / t /, / d 
/, / n /. 
• Alveolares (língua + alvéolos): / s /, / z /, / l /, / r /. 
• Palatais (dorso da língua + palato): / x /, / j /, / lh /, / nh /. 
• Velares (raiz da língua + véu): / k /, / g /, / rr /. 
 
 
 
9. Encontros consonantais 
Tal como as vogais, as consoantes também podem encontrar-
se agrupadas nos vocábulos. 
 
9 
 
Desses encontros, distinguem-se: 
 
1. os formados de consoantes + / l / ou / r /, que constituem 
grupos reais, inseparáveis: pl; pr; bl; br; tl; tr; dr; cl; cr; gl; gr; fl; 
fr.; vr. 
 
2. aqueles em que o segundo elemento não é / l / nem / r /, que 
são disjuntos, isto é, separáveis: bd; ct; ft; tm; bs; dv; pt etc., em 
que cada consoante pertence a uma sílaba: rit-mo; ap-to etc. 
3. 
10. Dígrafos 
Não se deve confundir dígrafo com encontro consonantal. 
Dígrafo é o emprego de duas letras para a representação de um só 
fonema: passo, chá, manhã, palha, enviar, mandar. Há dígrafos para 
representar consoantes e vogais nasais. 
Os dígrafos para consoantes são os seguintes, todos 
inseparáveis, com exceção de rr, ss, sc, sç e xc: 
 
Exemplos 
ch: chá 
xc: exceto 
lh: malha 
rr: carro 
nh: banha 
ss: passo 
sc: nascer 
qu: quero 
sç: nasça 
gu: guerra 
 
Para as vogais nasais: 
 
Exemplos 
am ou an: campo, canto 
em ou en: tempo, vento 
im ou in: limbo, lindo 
om ou on: ombro, onda 
um ou un: tumba, tundra 
 
10 
 
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 
1. Os vocábulos passarinho e querida possuem: 
a) 6 e 8 fonemas, respectivamente. 
b) 10 e 7 fonemas, respectivamente. 
c) 9 e 6 fonemas, respectivamente. 
d) 8 e 6 fonemas, respectivamente. 
e) 7 e 6 fonemas, respectivamente. 
 Resolução 
Passarinho: possui 8 fonemas — 4 vocálicos e 4 consonantais; 
querida: possui 6 fonemas — 3 vocálicos e 3 consonantais. Observe 
que nas duas palavras ocorrem dígrafos — duas letras 
representando um único fonema 
Resposta: D 
 
2. Quantos fonemas existem na palavra paralelepípedo? 
a) 7 
b) 12 
c) 11 
d) 14 
e) 15 
Resolução 
Paralelepípedo: apresenta 7 fonemas vocálicos e 7 consonantais. 
Resposta: D 
 
3. Em nascente temos, respectivamente: 
a) 8 letras e 6 fonemas. 
b) 3 sílabas e 8 fonemas. 
c) 1 dígrafo e 1 ditongo. 
d) 1 encontro consonantal e 1 vocálico. 
e) 3 encontros consonantais. 
Resolução 
Nascente apresenta dois dígrafos — sc e en. Representam, em cada 
caso, um único fonema. 
Resposta: A 
 
 
11 
 
4. Qual palavra teríamos se trocássemos a consoante destacada 
de pata pela sua homorgânica? 
a) Bata. 
b) Lata. 
c) Mata. 
d) Cata. 
e) Nata. 
Resolução 
A consoante homorgânica de p é b. 
Resposta: A 
 
5. Trocando-se a consoante linguodental da palavra nata pela 
sua homorgânica, teremos: 
a) lata. 
b) tata. 
c) nada. 
d) pata. 
e) data. 
Resolução 
A única diferença entre a consoante de t é que a primeira é sonora, 
enquanto a segunda é surda. Logo, são homorgânicas. 
Resposta: C 
 
6. Assinale a alternativa em que todas as palavras contêm 
dígrafos: 
a) jaca, guerra, averigue, matagal. 
b) guerra, milharal, ancião, matança. 
c) bisonho, apazigue, distinção, canalha, 
d) hipopótamo, país, passagem, viagem. 
e) subumano, pelintra, supimpa, canzarrão. 
Resolução 
Os dígrafos são: gu e rr em guerra; lh em milharal; an em ancião; an 
em matança. 
Resposta: B 
 
 
12 
 
7. Assinale a alternativa em que a palavra contém ditongo oral 
crescente. 
a) Equestre. 
b) Guerreiro. 
c) Quando. 
d) Poucos. 
e) Ninguém. 
Resolução 
Em d, poucos contém ditongo oral decrescente; em b e e, há dígrafos; 
em c, quando contém ditongo nasal crescente. 
Resposta: A 
 
8. Os vocábulos pequenino e drama apresentam, 
respectivamente: 
a) 4 e 2 fonemas. 
b) 9 e 5 fonemas. 
c) 8 e 5 fonemas. 
d) 7 e 7 fonemas. 
e) 8 e 4 fonemas. 
Resolução 
Pequenino: apresenta o dígrafo -qu. 
Drama: apresenta encontro consonantal. 
Resposta: C 
 
 
13 
 
EXERCÍCIOS TAREFA 
Texto para as questões de 9 a 26, 
Recebe a filha nos braços, tenta forçá-la a andar, mas o corpo 
dela cai para o lado, a perna parece endurecida, como se fizesse 
parte de um outro organismo. Então apela para a força e levanta-a 
nos braços; já há muito não a segura assim, desde que começara a 
ficar mocinha. No trajeto da sala para o quarto lembra noites antigas, 
em que a menina acordava e pedia colo, ele ficava a noite inteira 
com o pequenino corpo nos braços, andando pelo escuro com sua 
preciosa carga feita de amor, medo e duas mãozinhas que o 
agarravam quando tentava deitá-la outra vez na cama. 
(Carlos Heitor Cony) 
9. Dê o número de fonemas e letras as seguintes palavras do 
texto: 
a) filha: ________ fonemas e ________ letras. 
b) tenta: ________ fonemas e ________ letras. 
c) corpo: ________ fonemas e ________ letras. 
d) fizesse: ________ fonemas e _______ letras. 
e) mocinha: _______ fonemas e _______ letras. 
f) quarto: ________ fonemas e _______ letras. 
g) agarravam: ______ fonemas e ______ letras. 
 
 
 
14 
 
Nos exercícios de 10 a 24, classifique os encontros vocálicos das 
seguintes palavras do texto, de acordo com o código: 
a) ditongo oral crescente 
b) ditongo oral decrescente 
c) ditongo nasal crescente 
d) ditongo nasal decrescente 
e) hiato 
10. (_____) cai 
11. (_____) outro 
12. (_____) muito 
13. (_____) não 
14. (_____) quarto 
15. (_____) noites 
16. (_____) pedia 
17. (_____) inteira 
18. (_____) sua 
19. (_____) preciosa 
20. (_____) feita 
21. (_____) duas 
22. (_____) mãozinhas 
23. (_____) agarravam 
24. (_____) quando 
 
25. Assinale a alternativa em que todas as palavras extraídas do 
texto contêm dígrafo: 
a) filha, braços, forçá-la. 
b) tenta, andar, corpo. 
c) endurecida, fizesse, mocinha. 
d) quarto, lembra, antigas. 
e) pequenina, andando, escuro. 
 
 
15 
 
26. Assinale a alternativa que apresenta erro na análise da palavra 
extraída do texto: 
a) Em parece existem três sílabas, seis fonemas e seis letras. 
b) Em endurecida existem cinco sílabas, dez fonemas e dez letras. 
c) Em fizesse têm-se três sílabas, seis fonemas e sete letras. 
d) Em então têm-se um dígrafo nasal e um ditongo nasal 
decrescente. 
e) Em assim têm-se um dígrafo e urna vogal nasal. 
 
27. Assinale a alternativa que apresenta apenas hiatos. 
a) muito, faísca, balaústre. 
b) guerreiro, gratuito, intuito. 
c) fluido, fortuito, Piauí. 
d) rua, lua, nua. 
e) rainha, constituir, deixa. 
 
28. Assinale a alternativa em que a letra x representa o mesmo 
fonema que em exato. 
a) Xarope. 
b) Axila. 
c) Máximo. 
d) Exegese. 
e) Xícara. 
 
29. Não há ditongo em 
a) amavam. 
b) muito. 
c) mamãe. 
d) ontem. 
e) apaziguou. 
 
30.Só não há tritongo em 
a) saguão. 
b) delinquiu. 
c) praia. 
d) enxaguem. 
e) apaziguei. 
 
 
16 
 
31. Tendo em vistaque os fonemas nem sempre correspondem à 
sua representação gráfica (letra), pode-se afirmar que, na 
palavra homem têm-se: 
a) cinco letras e cinco fonemas. 
b) cinco letras e quatro fonemas. 
c) cinco letras e três fonemas. 
d) quatro letras e quatro fonemas. 
e), quatro letras e três fonemas. 
 
32. O i não é semivogal em 
a) papai. 
b) azuis. 
c) médio. 
d) rainha. 
e) herói. 
 
33. Em qual dos itens abaixo todas as palavras apresentam 
ditongo crescente? 
a) lei, foice, roubo. 
b) muito, alemão, viu. 
c) linguiça, história, área. 
d) herói, jeito, quilo. 
e) equestre, tênue, ribeirão. 
 
34.Assinale a alternativa que apresenta erro na divisão silábica. 
a) im-pres-cin-dí-vel; a-bs-ti-nên-cia. 
b) sub-le-va-ção; ex-pec-to-ran-te. 
c) cor-rup-tí-vel; a-rac-ní-deo. 
d) ig-ni-ção; e-gíp-cio. 
e) e-clip-se; ec-ti-lip-se. 
 
35.(PUC-SP) - Nas palavras anjinho, carrocinha, nossa e recolhendo, 
podemos detectar oralmente a seguinte quantidade de fonemas: 
a) três, quatro, dois, quatro. 
b) cinco, oito, quatro, oito. 
c) seis, dez, cinco, oito. 
d) três, seis, dois, cinco. 
e) sete, onze, cinco, dez. 
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