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violencia infanfil Art.227 É dever da família , da sociedade e do estado assegurar á criança, ao adolescente e ao jovem o direito á vida, á saúde á alimentação , á educação , ao lazer.. Além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão O que iremos discutir? Tipos e naturezas de violências que atingem crianças e adolescentes, sinais e sintomas de violências gerais e orofaciais, condução do atendimento frente á vítima de violência, fluxo do registro da notificação e medidas de proteção Art.n7 A criança e o adolescente têm direito a proteção á vida e á saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existências. Art 14 O SUS promoverá programas de assistência médica e odontol.ógica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos. Maus tratos ou abusos Quando um sujeito em condições de superioridade comete um ato ou omissão capaz de causar dano físico, psicológico ou sexual, contrariamente á vontade da vítima ou por consentimento obtido a partir de indução ou sedução enganosa. • negligência – física, emocional e educacional • abuso físico- Síndrome do bebê sacudido, Síndrome de Munchausen por procuração • abuso emocional – testemunho de violência, Alienação parental, Assédio moral, Bullying Acontecem em geral dentro de casa independem da classe socioeconômica, nível de instrução, família, religião e cultura Fatores contribuintes: Estresse em família (financeiro, por separação, uso de drogas ou desemprego) Nível socioeconômico baixo • relatam mais Nível socioeconômico alto • encobrem mais Perfil do Agressor História de abuso abuso negligência quando criança paternidade/maternidade muito jovem, compromentimento mental/ depressão maioria mãe ou pai, seguidos de companheiros da mãe, avôs e tios . Aspectos de maus tratos dento do atendimento odontológico Indivíduo que sofreu agressão é levado para tratamento odontológico, dentista em posição oportuna para identificas essas vítimas Maioria dos ferimentos decorrentes dos maus-tratos infantis envolve a região orofacial: cabeça, face, boca e pescoço Sinais Gerais Lesões ditas como”acidentais”não compatíveis com a idade ou desenvolvimento psicomotor da criança Lesões que não podem ser explicadas pelo acidente relatado Lesões em vários estágios de cicatrização ou cura Lesões bilaterais ou simétricas Lesões em áreas habitualmente cobertas ou protegidas do corpo Manifestações orofaciais do abuso físico Hematoma, lacerações nos lábios Cicatrizes do trauma persistente queimaduras causadas por alimentos quentes ou cigarros equimose,arranhão cicatrizes nas comissuras – utilização de mordaça Boca • lacerações no freio labial ou lingual causadas por beijo, alimentação ou sexo oral forçados • queimaduras ou lacerações na gengiva, língua, palato ou assoalho da boca, causadas por alimento ou utensílios quentes Dentes Fraturados, deslocados., mobilidade, avulsionados sem história plausível para esclarecer os ferimentos Maxila ou mandíbula Sinais de fratura passado ou atual Côndilos, ramos, sínfise, má- oclusão incomuns resultando de trauma anterior. Atenção a Ferimentos que envolvem outras partes do corpo próximas á cavidades bucal Hemorragia da retina, ptose, hematoma periorbital, contusões e fraturas nasal, danos á membrana timpânica, com hematoma na orelha. Marcas de Mordida Devem ser fotografadas, incluindo na fotografia uma régua milimetrada Abuso sexual • eritemas • Úlceras • Vesículas com secreção purulenta • Lesões condilomatosas nos lábios, língua, palato, face ou na faringe Gonorréia Mais frequente doença sexualmente transmissível entre as crianças que sofreram abuso Nos lábios, na língua, no palato, na face e, em especial, na faringe. Variam de eritema á ulceração e de lesões vesículo- pustular a pseudomembranas. HPV Lesão única ou múltipla, pedunculada, com aspecto de couve-flor Sífilis Pápulas nos lábios ou pele da região perioral. Porém, é raramente encontrada em crianças Um positivo do teste para pallidum treponema sugere fortemente o abuso sexual Eritema e Petéquias Quando presentes na junção dos palatos duro e mole ou assoalho da boca- sinais de sexo oral forçado. Negligência Odontológica Falha do pai ou responsável em procurar o tratamento para cárie visualmente não- tratada, infecções bucais e dor Falha em seguir completamente com o tratamento um vez informado das condições bucais e possibilidades de terapia viável Cárie dentária não- tratada indica sempre negligência odontológica? Obstáculos como os financeiros, intelectuais e sociais devem ser considerados Considerar a cárie dentária como inerente á vida qualquer pessoa são algumas razões para evitar o tratamento odontológico apropriado Indicadores para neglicência odontológica Cárie rampante não tratada Sintomatologia dolorosa sem buscar tratamento Infecção, sangramento ou trauma afetando a regiãp orofacial falta da continuidade do tratamento da patologia identificada Resumindo: Quando a patologia bucal foi diagnosticada, o tratamento necessário foi explicado e compreendido, e os obstáculos financeiros e de transporte foram eliminados, a ineficiência de um pai em buscar ou manter o tratamento se constitui negligência. O que deve ser definido com cautela, considerando- se sempre as circunstâncias que levaram á omissão dos responsáveis. Importante para o diagnostico: Discrepância entre os achados e clínicos e a história relatada pelo responsável e pela criança. Quando possível, a criança deve ser questionada separadas dos pais, e posteriormente estes devem ser questionados Quando possível, incluir o período no qual o abuso aconteceu, se ocorreu mais de uma vez o número de vezes, observar vestimentas 1. Conduzir entrevista em particular 2. Estabelecer relacionamentos empáticos e de confiança 3. Em caso de abuso sexual e físico grave, criança deve ser entrevistada pelo profissional mais experiente disponível 4. Explicar o proposito da entrevista em linguagem apropriada ao nível de desenvolvimento da criança etc... Registro de informações Descrição do ferimento, fotografias e radiografias das estruturas envolvidas, sempre que possível As informações devem ser anexadas ao prontuário Odontológico, incluindo aspectos sobre a posição, aparência, severidade e distribuição dos ferimentos. Política nacional de redução da morbimortalidade por Acidentes Violência e de Redução da Violência e dos Acidentes na infância e adolescência Definiu as estratégias e politicas para as três instâncias governais e a Portaria n 1968/2001 do Ministério da Saúde, que estabeleceu a OBRIGATORIEDADE DA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Desafios Construir redes coordenadas e sistematizadas que priorizem as medidas preventivas, Demanda articulação conjunta e afetiva com os diversos setores e atores Por que os CDs não denunciam? Falta de confiança no próprio diagnóstico Desconhecimento sobre o tema Medo de tratar com os pais ou de se envolver Medo de perder o paciente Deixar de Notificar... Considerando omissão e está sujeito á penalidade, como observado no artigo 245 do Estatuto da Criança e do adolescente: deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção á saúde e de ensina fundamenta, pré escola ou creche, de comunicar a autoridade competente os casos de que tenhaconhecimento, envolvendo suspeito ou confirmação de maus- tratos contra criança ou adolescente • Pena – multa de 3 a 20 salários de referência, aplicando-se o dobro em de reincidência Obs: Disque denúncia Nacional 100
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