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1. OBJETIVOS E PRESSUPOSTO DA EXECUÇÃO PENAL Art. 1º “A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado” (LEP). Art. 59 “O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime”: (CPB) 1.1 - Objetivo No Brasil a pena é polifuncional, isto é, tem tríplice finalidade: retributiva, preventiva (geral e especial) e reeducativa. TEORIAS DA (FINALIDADE DA ) PENA 1) ABSOLUTA: Pena como retribuição do injusto, ou retribuição do "mal com o mal", ou como "negação da negação" ao ordenamento jurídico; 2) RELATIVA: Pena como forma de prevenir a prática de crimes. Que pode ser: a) PREVENÇÃO GERAL (Recai sobre a coletividade): POSITIVA: a punição como imposição de agir com respeito extremo à ordem jurídica; NEGATIVA: a punição como forma de intimidação de condutas contrárias ao Direito (abster-se de descumprir a lei). b) PREVENÇÃO ESPECIAL (Recai sobre o indivíduo): POSITIVA: a punição como indutora de ressocialização/transformação do indivíduo; NEGATIVA: a punição como forma de evitar a reincidência delitiva por meio da neutralização do indivíduo. 3) MISTA OU ECLÉTICA: Adotada pelo Código Penal Brasileiro no art. 59, representa o somatório dos conceitos da TEORIA ABSOLUTA + TEORIA RELATIVA, isto é, pena como retribuição (reprovação) e prevenção do crime. 4) REEDUCATIVA: o caráter reeducativo atua somente na fase de execução. Nesse momento, o escopo é não apenas efetivar as disposições da sentença (concretizar a punição e prevenção), mas, sobretudo, a ressocializaçáo do condenado, isto é, reeducá- lo para que, no futuro, possa reingressar ao convívio social. Referências Bibliográficas: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal, vol. 1, Parte Geral. 17ª. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2015. 886 p. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, vol. 1, Parte Geral. 19ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 643 p. BARROS, Flávio Monteiro de (Direito Penal - Parte Geral, Ed. Saraiva, p. 435). APLICAÇÃO EM CONCURSOS PÚBLICOS 1 – (VUNESP / PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Atendente de Necrotério Policial ) As teorias absolutas da pena também são conhecidas por teorias da: A) reeducação. B) restauração. C) retribuição. D) prevenção. E) ressocialização. 2 – (VUNESP / PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Delegado de Polícia) Tendo o Direito Penal a missão subsidiária de proteger os bens jurídicos e, com isso, o livre desenvolvimento do indivíduo, e, ainda, sendo a pena vinculada ao Direito Penal e à Execução Penal, após a reforma do Código Penal Brasileiro, em 1984, é correto afirmar que a finalidade da pena é: A) repreensiva e abusiva. B) punitiva e reparativa. C) retributiva e preventiva (geral e especial). D) ressocializadora e reparativa. E) punitiva e distributiva. 1.2 - Pressuposto Adotado o sistema vicariante pelo legislador penal, e considerando que a execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal, constitui pressuposto da execução a existência de sentença criminal que tenha aplicado pena, privativa de liberdade ou não, ou medida de segurança, consistente em tratamento ambulatorial ou internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico. Visa-se pela execução fazer cumprir o comando emergente da sentença penal condenatória ou absolutória imprópria. A nosso ver, também estão sujeitas à execução as decisões que homologam transação penal em sede de Juizado Especial Criminal, mas atualmente prevalece entendimento diverso no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, onde se tem decidido ser cabível o ajuizamento de ação penal caso a transação homologada não seja cumprida. A propósito desse tema, foi editada a Súmula Vinculante 35, que tem o seguinte enunciado: “A homologação da transação penal prevista no art. 76 da Lei n. 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial”. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/vunesp https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/pc-sp https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/vunesp-2014-pc-sp-atendente-de-necroterio-policial https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/vunesp-2014-pc-sp-atendente-de-necroterio-policial https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/vunesp https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/pc-sp https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/vunesp-2014-pc-sp-delegado-de-policia Por fim, vale mencionar que, tendo em vista que só se faz possível a execução provisória da pena em relação àquele que se encontrar preso em razão de prisão preventiva — nos moldes analisados em tópicos anteriores —, e observado o disposto no art. 147 da LEP, que expressamente exige o trânsito em julgado da condenação, a rigor, não é cabível a execução provisória de penas restritivas de direitos. Súmula 643: "A execução da pena restritiva de direitos depende do trânsito em julgado da condenação" 1.2.1 – Pressuposto e a Execução Provisória A única modalidade de prisão cautelar capaz de sujeitar o réu à possibilidade de execução provisória é a prisão preventiva, que poderá ter sido decretada durante a investigação ou no curso do processo (arts. 311 a 316 e 413, § 3º, todos do CPP), desde que mantida por ocasião da sentença condenatória, ou a originariamente decretada neste momento (arts. 387, § 1º, do CPP e 59, da Lei n. 11.343, de 23-8-2006 — Lei de Drogas). Incogitável a execução provisória por encarceramento resultante de prisão temporária (Lei n. 7.960, de 21-12-1989), dada sua exígua limitação. Não obstante a literalidade da redação que se verifica na primeira parte do parágrafo único do art. 2º da Lei de Execução Penal, a execução provisória da sentença criminal sempre despertou controvérsias na doutrina e na jurisprudência. É possível a execução provisória em relação ao preso cautelar, assim entendido aquele contra quem foi decretada a prisão preventiva, inclusive decisão para ambas as partes, já que na hipótese a sentença não poderá ser reformada para piorar a situação do réu. Conforme decidiu o Pleno do Supremo Tribunal Federal: “Ofende o princípio da não culpabilidade a execução da pena privativa de liberdade antes do trânsito em julgado da sentença condenatória, ressalvada a hipótese de prisão cautelar do réu, desde que presentes os requisitos autorizadores previstos no art. 312 do CPP” . A execução provisória pressupõe, nesses termos, o encarceramento cautelar decorrente da decretação de prisão preventiva e a existência de sentença penal condenatória, sem trânsito em julgado definitivo . Assim, não havendo recurso do Ministério Público, do assistente da acusação ou do querelante, restando somente o da defesa, a execução pode ser realizada em caráter provisório. A esse respeito, o Supremo Tribunal Federal editou a Súmula 716, verbis: “Admite-se a progressão de regime de cumprimento de pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória”. A Suprema Corte também editou a Súmula 717 nos seguintes termos: “Não impede a progressão de regime de execução da pena, fixada em sentença não transitada em julgado, o fato de o réu se encontrar em prisão especial”. 1.2.2 - Execução provisória quando pendente de julgamento Recurso Especialou Extraordinário Durante longo período a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal admitiu a execução provisória da pena quando pendente de julgamento recurso especial ou extraordinário, porquanto desprovidos de efeito suspensivo . A propósito desse tema foi editada a Súmula 267 do STJ com o seguinte enunciado: “A interposição de recurso, sem efeito suspensivo, contra decisão condenatória não obsta a expedição de mandado de prisão”. Só que, à vista do turbilhão de demandas e da pressão social, os tribunais começara a oscilar no passar do tempo, vejamos o que prevaleceu em cada período: a) Período até fev/2009, era possível a execução provisória da pena: “Até fevereiro de 2009, o STF entendia que era possível a execução provisória da pena. Desse modo, se o réu estivesse condenado e interpusesse recurso especial ou recurso extraordinário, teria que iniciar o cumprimento provisório da pena enquanto aguardava o julgamento. Os recursos extraordinário e especial são recebidos no efeito devolutivo. Assim, exauridas estão as instâncias ordinárias criminais é possível que o órgão julgador de segundo grau expeça mandado de prisão contra o réu” (STF. Plenário. HC 68726, Rel. Min. Néri da Silveira, julgado em 28/06/1991). b) Período De fev/2009 a fev/2016, não era possível a execução provisória da pena: “No dia 05/02/2009, o STF, ao julgar o HC 84078 (Rel. Min. Eros Grau), mudou de posição e passou a entender que não era possível a execução provisória da pena. Obs: o condenado poderia até aguardar o julgamento do REsp ou do RE preso, mas desde que estivessem previstos os pressupostos necessários para a prisão preventiva (art. 312 do CPP). Dessa forma, ele poderia ficar preso, mas cautelarmente (preventivamente) e não como execução provisória da pena. Principais argumentos: • A prisão antes do trânsito em julgado da condenação somente pode ser decretada a título cautelar. • A execução da sentença após o julgamento do recurso de apelação significa restrição do direito de defesa. • A antecipação da execução penal é incompatível com o texto da Constituição. Esse entendimento durou até fevereiro de 2016”. c) Período de fev/2016 a nov/2019, era possível a execução provisória da pena: No dia 17/02/2016, o STF, ao julgar o HC 126292 (Rel. Min. Teori Zavascki), retornou para a sua primeira posição e voltou a dizer que era possível a execução provisória da pena. Principais argumentos: • É possível o início da execução da pena condenatória após a prolação de acórdão condenatório em 2º grau e isso não ofende o princípio constitucional da presunção da inocência. • O recurso especial e o recurso extraordinário não possuem efeito suspensivo (art. 637 do CPP). Isso significa que, mesmo a parte tendo interposto algum desses recursos, a decisão recorrida continua produzindo efeitos. Logo, é possível a execução provisória da decisão recorrida enquanto se aguarda o julgamento do recurso. • Até que seja prolatada a sentença penal, confirmada em 2º grau, deve-se presumir a inocência do réu. Mas, após esse momento, exaure-se o princípio da não culpabilidade, até porque os recursos cabíveis da decisão de segundo grau ao STJ ou STF não se prestam a discutir fatos e provas, mas apenas matéria de direito. • É possível o estabelecimento de determinados limites ao princípio da presunção de não culpabilidade. Assim, a presunção da inocência não impede que, mesmo antes do trânsito em julgado, o acórdão condenatório produza efeitos contra o acusado. • A execução da pena na pendência de recursos de natureza extraordinária não compromete o núcleo essencial do pressuposto da não culpabilidade, desde que o acusado tenha sido tratado como inocente no curso de todo o processo ordinário criminal, observados os direitos e as garantias a ele inerentes, bem como respeitadas as regras probatórias e o modelo acusatório atual. • É necessário equilibrar o princípio da presunção de inocência com a efetividade da função jurisdicional penal. Neste equilíbrio, deve-se atender não apenas os interesses dos acusados, como também da sociedade, diante da realidade do intrincado e complexo sistema de justiça criminal brasileiro. • “Em país nenhum do mundo, depois de observado o duplo grau de jurisdição, a execução de uma condenação fica suspensa aguardando referendo da Suprema Corte”. d) Período de nov/2019 até os dias atuais, não é possível a execução provisória da pena: No dia 07/11/2019, o STF, ao julgar as ADCs 43, 44 e 54 (Rel. Min. Marco Aurélio), retornou para a sua segunda posição e afirmou que o cumprimento da pena somente pode ter início com o esgotamento de todos os recursos. Assim, é proibida a execução provisória da pena. Vale ressaltar que é possível que o réu seja preso antes do trânsito em julgado (antes do esgotamento de todos os recursos), no entanto, para isso, é necessário que seja proferida uma decisão judicial individualmente fundamentada, na qual o magistrado demonstre que estão presentes os requisitos para a prisão preventiva previstos no art. 312 do CPP. Dessa forma, o réu até pode ficar preso antes do trânsito em julgado, mas cautelarmente (preventivamente), e não como execução provisória da pena. Principais argumentos: • O art. 283 do CPP, com redação dada pela Lei nº 12.403/2011, prevê que “ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva.”. Esse artigo é plenamente compatível com a Constituição em vigor. • O inciso LVII do art. 5º da CF/88, segundo o qual “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, não deixa margem a dúvidas ou a controvérsias de interpretação. • É infundada a interpretação de que a defesa do princípio da presunção de inocência pode obstruir as atividades investigatórias e persecutórias do Estado. A repressão a crimes não pode desrespeitar e transgredir a ordem jurídica e os direitos e garantias fundamentais dos investigados. • A Constituição não pode se submeter à vontade dos poderes constituídos nem o Poder Judiciário embasar suas decisões no clamor público. 3. PRINCÍPIOS E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS 3.1 – PRINCÍPIOS De acordo com a doutrina de Paulo Lúcio Nogueira “é indispensável a existência de um processo, como instrumento viabilizador da própria execução, onde devem ser observados os princípios e as garantias constitucionais a saber: legalidade, jurisdicionalidade, devido processo legal, verdade real, imparcialidade do juiz, igualdade das partes, persuasão racional ou livre convencimento, contraditório e ampla defesa, iniciativa das partes, publicidade, oficialidade e duplo grau de jurisdição, entre outros. Em particular, deve-se observar o princípio da humanização da pena, pelo qual deve-se entender que o condenado é sujeito de direitos e deveres, que devem ser respeitados, sem que haja excesso de regalias, o que tornaria a punição desprovida da sua finalidade” (Paulo Lúcio Nogueira, Comentários à Lei de Execução Penal, p. 7.). De fundamental relevância, ainda, o princípio da personalidade, também denominado princípio da intranscendência, segundo o qual o processo e a pena, bem como a medida de segurança, não podem ir além da pessoa do autor da infração (art. 5º, XLV, da CF). a) Legalidade: Em vários dispositivos da LEP a legalidade é anunciada. No art. 2º, por exemplo, “A jurisdição penal dos Juizes ou Tribunais da Justiça ordinária, em todo o Território Nacional, será exercida, no processo de execução, na conformidade desta Lei e do Código de Processo Penal”. O art. 3º, por sua vez: “Ao condenado e ao internado serão asseguradostodos os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei ”. b) Igualdade: “Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política” (art. 3º, parágrafo único, LEP). Assegura que na execução da pena não serão concedidas restrições ou privilégios de modo indiscriminado, por origem social, política, de raça, cor, sexo etc. c) Individualização da pena: “Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal” (art. 5º da LEP). Em síntese, a pena será individualizada conforme a personalidade e antecedentes do agente, bem como o tipo de delito por ele praticado (item 26 da Exposição de Motivos da LEP). d) Princípio da jurisdicionalidade: o processo de execução será conduzido por um juiz de direito, como estabelecido no art. 2º: “A jurisdição penal dos Juizes ou Tribunais da Justiça ordinária, em todo o Território Nacional, será exercida...”. A natureza jurisdicional da execução se extrai, ainda, da simples leitura do art. 194: “O procedimento correspondente às situações previstas nesta Lei será judicial, desenvolvendo-se perante o Juízo da execução”. ATENÇÃO: a lei reserva à autoridade administrativa a decisão sobre pontos secundários da execução da pena, tais como: horário de sol, cela do preso, alimentação etc. Mesmo nesses casos, resguarda-se sempre o acesso do prejudicado ao judiciário. 3.2 – GARANTIAS Dentre outros, são assegurados aos executados os seguintes direitos: inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos da Constituição Federal (art. 5º, caput, da CF); de Igualdade entre homens e mulheres em direitos e obrigações, nos termos da Constituição (art. 5º, I, da CF); de sujeição ao princípio da legalidade (art. 5º, II, da CF); de integridade física e moral, não podendo ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante (art. 5º, III e XLIX, da CF; Lei n. 9.455, de 7-4-1997); liberdade de manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato (art. 5º, IV, da CF); direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem (art. 5º, V); liberdade de consciência e de crença, assegurado o livre exercício dos cultos religiosos (art. 5º, VI, da CF); de não ser privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política (art. 5º, VIII, da CF); expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença (art. 5º, IX, da CF); inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação (art. 5º, X, da CF); inviolabilidade do sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer (art. 5º, XII, da CF); plenitude da liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar (art. 5º, XVII, da CF); o direito de propriedade (material ou imaterial), ainda que privado, temporariamente, do exercício de alguns dos direitos a ela inerentes (art. 5º, XXII, da CF); o direito de herança (art. 5º, XXX, da CF); o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direito ou contra ilegalidade ou abuso de poder, e obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situação de interesse pessoal (art. 5º, XXXIV, a e b, da CF); direito à individualização da pena (art. 5º, XLVI, da CF); ao cumprimento da pena em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado (art. 5º, XLVIII, da CF); relacionados ao processo penal em sentido amplo (art. 5º, LIII a LVIII, entre outros, todos da CF); direito de impetrar habeas corpus, mandado de segurança, mandado de injunção e habeas data (art. 5º, LXVIII, LXIX, LXXI e LXXII, da CF), com gratuidade (art. 5º, LXXVII, da CF); à assistência jurídica integral gratuita, desde que comprove insuficiência de recursos (art. 5º, LXXIV, da CF); indenização por erro judiciário, ou se ficar preso além do tempo fixado na sentença (art. 5º, LXXV, da CF). A Lei n. 12.984, de 2 de junho de 2014, define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e doentes de AIDS. 4 - DO CONDENADO E DO INTERNADO. 4.1 - DA CLASSIFICAÇÃO Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal. Art. 6 o A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação que elaborará o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório. Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade. Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo da Execução e será integrada por fiscais do serviço social. Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução. Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido o condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semi-aberto. Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá: I - entrevistar pessoas; II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condenado; III - realizar outras diligências e exames necessários. Art. 9º-A. O condenado por crime doloso praticado com violência grave contra a pessoa, bem como por crime contra a vida, contra a liberdade sexual ou por crime sexual contra vulnerável, será submetido, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA (ácido desoxirribonucleico), por técnica adequada e indolor, por ocasião do ingresso no estabelecimento prisional. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) § 1 o A identificação do perfil genético será armazenada em banco de dados sigiloso, conforme regulamento a ser expedido pelo Poder Executivo. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012) § 1º-A. A regulamentação deverá fazer constar garantias mínimas de proteção de dados genéticos, observando as melhores práticas da genética forense. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) § 2 o A autoridade policial, federal ou estadual, poderá requerer ao juiz competente, no caso de inquérito instaurado, o acesso ao banco de dados de identificação de perfil genético. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012) § 3º Deve ser viabilizado ao titular de dados genéticos o acesso aos seus dados constantes nos bancos de perfis genéticos, bem como a todos os documentos da cadeia de custódia que gerou esse dado, de maneira que possa ser contraditado pela defesa. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) § 4º O condenado pelos crimes previstos no caput deste artigo que não tiver sido submetido à identificação do perfil genético por ocasião do ingresso no estabelecimento prisional deverá ser submetido ao procedimento durante o cumprimento da pena. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12654.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12654.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12654.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm § 5º A amostra biológica coletada só poderá ser utilizada para o único e exclusivo fim de permitir a identificação pelo perfil genético, não estando autorizadas as práticas de fenotipagem genética ou de busca familiar. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) § 6º Uma vez identificado o perfil genético, a amostra biológica recolhida nos termos do caput deste artigo deverá ser correta e imediatamente descartada, de maneira a impedir a sua utilização para qualquer outro fim. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) § 7º A coleta da amostra biológica e a elaboração do respectivo laudo serão realizadas por perito oficial. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) § 8º Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao procedimento de identificação do perfil genético. 1. NOÇÕES GERAIS O art. 5º, XLVI, da Constituição Federal é taxativo ao determinar que “a lei regulará a individualização da pena…”. A individualização da pena, como se sabe, deve ocorrer em três momentosdistintos. Primeiro, na cominação, elaborada pelo legislador; segundo, na aplicação diante do caso concreto, feita pelo julgador; e, por fim, na execução da pena, a cargo do juiz da execução penal. Temos, assim, a individualização legislativa ou formal, a individualização judicial ou do caso concreto e a individualização executória ou execucional. A classificação dos condenados é requisito fundamental para demarcar o início da execução científica das penas privativas da liberdade e da medida de segurança detentiva. Visa a assegurar os princípios da personalidade e da proporcionalidade da pena, elencados no rol dos direitos e garantias constitucionais. Adequada a classificação, cada sentenciado terá conhecida a sua personalidade, recebendo o tratamento penitenciário adequado, atendendo também ao princípio da individualização da pena e da medida de segurança. Tal como determina o art. 6º da Lei de Execução Penal, a classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação, que elaborará o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório. Com o advento da Lei n. 10.792, de 1º de dezembro de 2003, que, entre outras providências, modificou pontualmente a Lei de Execução Penal, as atividades das Comissões Técnicas de Classificação foram mitigadas se comparadas àquelas previstas na redação original do art. 6º da Lei de Execução, onde se assegurava, além do que hoje se tem previsto, que às Comissões Técnicas de Classificação também competia acompanhar a execução das penas privativas de liberdade e restritivas de direitos, devendo propor à autoridade competente as progressões e regressões dos regimes, bem como as conversões. A modificação introduzida restringiu consideravelmente o rol das atividades das Comissões. APLICAÇÃO EM CONCURSOS PÚBLICOS http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm 01. (Inspetor de Segurança e Administração Penitenciária - SEAP-RJ - 2012) Consoante a Lei de Execução Penal, os condenados serão classificados, segundo seus antecedentes e sua personalidade, para orientar a individualização da execução penal. Essa classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação presidida pelo: a) Diretor do estabelecimento b) Juiz da Execução c) Promotor de Justiça d) Secretário de Justiça e) Presidente do Conselho Criminal 02. (Analista de Promotoria I - VUNESP - 2010 - MP/SP) Determina a Lei de Execução Penal (Lei n® 7.210/84) que, a fim de orientar a individualização do cumprimento da pena do sentenciado condenado à privação de liberdade, os estabelecimentos prisionais devem contar com Comissão Técnica de Classificação, a qual obrigatoriamente deve ser composta, entre outros, por I. psiquiatra; II. psicólogo; III. assistente social. É correto o que se afirma em a) I, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 03. (Promotor de Justiça - ES - 2009 - Adaptada) Eduardo foi condenado a 25 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, pela prática do crime de homicídio qualificado com o uso de veneno. Transitada em julgado a condenação, o sentenciado foi recolhido a estabelecimento prisional em Vitória, no Espírito Santo. A partir dessa situação hipotética e com base na legislação aplicável às execuções penais, analise o item a seguir: Para orientar a individualização da execução penal, Eduardo deve ser submetido à classificação a cargo de comissão técnica, presidida pelo juízo das execuções, responsável por elaborar o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado. A aplicação desse programa condiciona-se à aquiescência e aprovação do membro do MP com atuação junto à vara de execuções penais. CERTO ERRADO 2. EXAME CRIMINOLÓGICO E EXAME DE PERSONALIDADE O exame criminológico tem natureza jurídica de perícia . Trata-se de perícia que tem por enfoque a dinâmica do delito praticado, e seu conteúdo deve estar constituído — a depender de sua finalidade, sempre atrelada ao momento em que se realiza — de diagnóstico e de prognóstico criminológico. O diagnóstico — ensina Alvino Augusto de Sá — “consiste em avaliar todo o contexto complexo do preso, a saber, suas condições pessoais, orgânicas, psicológicas, familiares, sociais e ambientais em geral, que estariam associadas à sua conduta criminosa e nos dariam subsídios para compreender tal conduta. Tal natureza, assim definida, não pressupõe necessariamente nenhuma concepção ontológica de crime” . O prognóstico, quando necessária e possível sua realização, diz respeito à probabilidade de determinado comportamento futuro do preso, tendo em conta as constatações do diagnóstico levado a efeito. Embora não se desconheça a dificuldade de se realizar o prognóstico, considerando as bases científicas — da psiquiatria, psicologia e serviço social — de que se valem os profissionais envolvidos na realização do exame, não é acertado afirmar, como se tem feito amiúde e sem muito critério ou fundamento acolhível, tratar-se de exercício de futurologia ou adivinhação. Necessário distinguir, nesse ponto, o exame criminológico de entrada — assim compreendido aquele que se deve realizar com vistas à inicial individualização execucional da pena — do exame criminológico para obtenção de determinado benefício no curso da execução. De maneira irretocável, referindo-se ao exame criminológico de entrada, ensina Alvino que “sua finalidade é oferecer subsídios para a individualização da execução da pena. Ele pode se restringir tão somente ao diagnóstico, ao qual a equipetécnica por certo acrescentará suas sugestões de programação de execução, a serem encaminhadas à Comissão Técnica de Classificação (CTC), órgão tecnicamente encarregado pelo planejamento da individualização (v. art. 6º da LEP)”. Revela-se obrigatório o exame criminológico de entrada apenas aos condenados ao cumprimento de pena no regime fechado . Estando no regime semiaberto, não é obrigatório, mas facultativo o exame, cumprindo ao juiz da execução penal determiná-lo, se entender necessário. Embora não obrigatório, na prática a prudência recomenda que se avalie detidamente, caso a caso, a pertinência ou não da realização do exame, com vistas à imprescindível individualização execucional da pena, cuja imperiosidade — que tem matriz constitucional — independe do regime prisional a que se encontrar submetido o executado. Por fim, uma advertência: não se deve confundir o exame criminológico, de que trata o art. 8º, com o exame de personalidade, referido no art. 9º, ambos da Lei de Execução Penal. Enquanto o primeiro volta-se a avaliar o delito e suas relações com seu autor, o segundo concentra-se, tão somente, no exame da personalidade daquele que cometeu o delito, sem vasculhar suas relações com o fato passado. 3. IMPLICAÇÕES DECORRENTES DA LEI N. 10.792, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2003 3.1. Classificação e individualização da pena Não é correto dizer que a Lei n. 10.792, de 1º de dezembro de 2003, acabou com o exame criminológico. É certo que, mesmo após o advento da referida lei, por decorrência do disposto no art. 5º da Lei de Execução Penal, que permaneceu intocado, “os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal”. A classificação será feita por Comissão Técnica, a quem incumbirá elaborar o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório, como determina o art. 6º. Visando à obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução, nos termos do art. 8º da Lei de Execução Penal, o condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade em regime fechado ainda deverá ser submetido a exame criminológico (de entrada, portanto), sendo o mesmo exame apenas facultativo para o condenado que tiver de iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semiaberto . Muito embora o art. 8º da LEP não se refira ao condenado que deva iniciar o cumprimento de pena em regime aberto, considerando que a individualização decorre de regra constitucional, nada impede seja determinado o exame criminológico de entrada, em sede de execução. No processo individualizador, a individualização executória continua intacta, decorrendo, como já o dissemos, de imperativo constitucional (art. 5º, XLVI, da CF). O problema é que muitos se esquecem de que o exame criminológico nunca se destinou apenas e tão somente à aferição do mérito que se exigia expressamente para a progressão de regime prisional e outros benefícios. Antes, e com maior relevância, propõe-se a orientar a classificação dos condenados e a imprescindível individualização executória, e por aqui nada mudou. Não é ocioso enfatizar: não se deve confundir o exame criminológico de entrada — destinado a orientar a inicial individualização da pena — com o exame criminológico realizado com o objetivo de aferir requisitos para a concessão de determinado benefício no curso do processo execucional. 3.2. Exame criminológico na visão do STF e STJ, na classificação e individualização da pena O entendimento que prevalece nos Tribunais Superiores é de que se trata de estudo facultativo (não importando o regime de cumprimento de pena), devendo o Magistrado fundamentar sua necessidade aquilatando as peculiaridades do caso concreto (gravidade da infração penal e condições pessoais do agente). Nesse sentido STF e STJ: STF — Súmula Vinculante 26. Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2o da Lei n° 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico. STJ - Súmula 439. Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão motivada. APLICAÇÃO EM CONCURSOS PÚBLICOS 1) (AGEPEN - 2014) O exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução é obrigatório para: A) Os condenados somente às penas privativas de liberdade em regime fechado. B) Os condenados somente às penas privativas de liberdade em regime semiaberto. C) Os condenados às penas privativas de liberdade em regime fechado e para os condenados às penas privativas de liberdade em regime semiaberto. D) Os condenados às penas privativas de liberdade em regime aberto ou à pena restritiva de direitos. E) Os condenados somente à pena restritiva de direitos. 02. (Defensoria Pública da União - 2015 - CESPE) Gerson, com vinte e um anos de idade, e Gilson, com dezesseis anos de idade, foram presos em flagrante pela prática de crime. Após regular tramitação de processo nos juízos competentes, Gerson foi condenado pela prática de extorsão mediante sequestro e Gilson, por cometimento de infração análoga a esse crime. Com relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir: Conforme entendimento dos tribunais superiores, tendo sido condenado pela prática de crime hediondo, Gerson deverá ser submetido ao exame criminológico para ter direito à progressão de regime. CERTO ERRADO 03. (Agente Penitenciário - CESPE - 2009 - SEJUS-ES) Em relação à Lei de Execução Penal (LEP), julgue o item a seguir. O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade e restritiva de direitos deve ser submetido a exame criminológico a fim de que sejam obtidos os elementos necessários à adequada classificação e individualização da execução. CERTO ERRADO 4. IDENTIFICAÇÃO DO PERFIL GENÉTICO 4.1. Sobre a Lei n. 12.654, de 28 de maio de 2012 A Lei n. 12.654, de 28 de maio de 2012, instituiu dois procedimentos distintos: 1º) a possibilidade de coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético, com vista a identificação criminal; 2º) a identificação compulsória do perfil genético, mediante extração de DNA (ácido desoxirribonucleico), como efeito automático da sentença penal que impor condenação em razão de crimes praticados mediante violência grave contra a pessoa; crimes hediondos e assemelhados. O primeiro procedimento — identificação criminal — tem por objetivo afastar dúvidas que possam surgir a respeito da verdadeira identidade do apontado autor do delito, bem como abastecer banco de dados com informações que poderão contribuir na identificação da autoria de delitos semelhantes — passados ou futuros — praticados com as mesmas características, o que será possível conseguir com a comparação do material genético disponível, missão a que também se destina o segundo procedimento — identificação compulsória do perfil genético do condenado. 4.2. Identificação criminal Nos precisos termos do art. 5º, LVIII, da Constituição Federal, o civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, salvo nos casos previstos em lei. Referido dispositivo constitucional está regulamentado pela Lei n. 12.037/2009, que em seu art. 1º repete a garantia da não identificação criminal como regra, e aponta as exceções em seu art. 3º, que indica taxativamente as hipóteses em que o civilmente identificado poderá ser submetido à identificação criminal. Quando cabível, a identificação criminal será realizada peloprocesso datiloscópico (coleta de impressões digitais) e fotográfico (art. 5º, caput), de maneira a evitar, tanto quanto possível, maior constrangimento ao identificado. A Lei n. 12.654, de 28 de maio de 2012, acrescentou um parágrafo único ao art. 5º da Lei n. 12.037/2009, com vista a autorizar a excepcional identificação criminal mediante coleta de material biológico para a obtenção de perfil genético, mesmo em relação ao civilmente identificado, sempre que a identificação criminal for essencial às investigações policiais. Permite a lei, desde a vigência do regramento novo, 3 (três) formas de identificação criminal, a saber: 1) datiloscópica; 2) fotográfica; e 3) pelo perfil genético (DNA). 4.3. Sobre o art. 9º-A da Lei de Execução Penal O art. 9º-A foi introduzido na Lei de Execução Penal pela Lei n. 12.654, de 28 de maio de 2012, que também alterou a Lei n. 12.037/2009, que regula a identificação criminal. De início cumpre anotar o desacerto do legislador ao incluir referido dispositivo no capítulo em que se encontra. Com efeito, o Título II (Do condenado e do internado) do Capítulo I da Lei de Execução Penal cuida em seus arts. 5º a 9º “Da Classificação” dos condenados, segundo seus antecedentes e personalidade, com vista a orientar a individualização da execução da pena; dispõe sobre a Comissão Técnica de Classificação, a quem incumbe elaborar o programa individualizador da pena privativa de liberdade, e dispõe sobre a realização do exame criminológico nesse momento inicial da execução. Não tem sentido lógico tratar da identificação do perfil genético nesse capítulo da Lei de Execução Penal, visto que a providência indicada não guarda relação com a “Classificação” do condenado. 4.4. Identificação mediante extração de DNA — ácido desoxirribonucleico Não se trata de inovação criada pelo legislador brasileiro, porquanto largamente aplicada, de longa data, em vários países. A identificação mediante extração e análise de DNA para fins de investigação criminal foi criada e desenvolvida pelo FBI (Federal Bureau of Investigation) dos Estados Unidos da América do Norte, no programa denominado CODIS (Combined DNA Index Sistem), que em uma de suas vertentes também tem por objetivos localizar e identificar pessoas desaparecidas. A tecnologia necessária à implantação e ao bom desenvolvimento do “CODIS” foi cedida pelo governo norte-americano a diversos países, dentre eles o Brasil. 4.5. Inconstitucionalidade da extração compulsória de DNA O art. 9º-A, introduzido na Lei de Execução Penal pela Lei n. 12.654, de 28 de maio de 2012, dispõe sobre a identificação do perfil genético dos condenados, mediante extração compulsória de DNA, para armazenamento das informações respectivas em banco de dados sigiloso, conforme regulamento expedido pelo Poder Executivo, ao qual será possível o acesso nos termos do que dispõe seu § 2º. Não se desconhece a possibilidade jurídica de se coletar material genético do investigado ou réu, para o fim de produzir prova de natureza criminal, desde que a providência seja precedida de seu livre consentimento. Também é juridicamente possível a apreensão de material genético desprendido do corpo do investigado ou réu (saliva, sangue, parte do corpo ou tecido humano, v.g.), sendo desnecessário o assentimento de quem quer que seja, por decorrer tal providência do disposto no art. 6º, I, II, III e VII, do Código de Processo Penal. A intervenção não consentida no corpo do investigado ou réu — violenta, portanto — com vista à extração de DNA (ácido desoxirribonucleico), ainda que por técnica adequada e indolor, com o intuito de obter a identificação de seu perfil genético que servirá como prova de natureza criminal, é providência desaprovada na ordem constitucional vigente. De ver, entretanto, que na hipótese do art. 9º-A da Lei de Execução Penal o material coletado apenas eventualmente servirá para produzir prova contra o condenado, e isso no caso de ter cometido (no passado) ou vir a cometer (no futuro) outro delito cuja autoria poderá ser apurada com a comparação dos materiais genéticos coletados em cada caso. Seja como for, a extração compulsória de DNA terá por objetivo, sempre, relacionar aquele de quem se retira o material humano com a autoria de outro delito, o que resulta, em última análise, em produzir prova contra o interesse do increpado. O direito de não produzir prova contra si mesmo é garantia que se extrai da melhor interpretação do art. 5º, LXIII, da Constituição Federal, e do art. 8º, II, g, da Convenção Americana sobre Direitos Humanos. DA ASSISTÊNCIA Da Assistência Material Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas. Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração. Da Assistência à Saúde Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico. § 1º (Vetado). § 2º Quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover a assistência médica necessária, esta será prestada em outro local, mediante autorização da direção do estabelecimento. § 3 o Será assegurado acompanhamento médico à mulher, principalmente no pré-natal e no pós-parto, extensivo ao recém-nascido. (Incluído pela Lei nº 11.942, de 2009 ) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11942.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11942.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11942.htm Da Assistência Jurídica Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado. Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência jurídica nos estabelecimentos penais. Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais. (Redação dada pela Lei nº 12.313, de 2010). § 1 o As Unidades da Federação deverão prestar auxílio estrutural, pessoal e material à Defensoria Pública, no exercício de suas funções, dentro e fora dos estabelecimentos penais. (Incluído pela Lei nº 12.313, de 2010). § 2 o Em todos os estabelecimentos penais, haverá local apropriado destinado ao atendimento pelo Defensor Público. (Incluído pela Lei nº 12.313, de 2010). § 3 o Fora dos estabelecimentos penais, serão implementados Núcleos Especializados da Defensoria Pública para a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos réus, sentenciados em liberdade, egressos e seus familiares, sem recursos financeiros para constituir advogado. (Incluído pela Lei nº 12.313, de 2010 ). APLICAÇÃO EM CONCURSOS PÚBLICOS 01. (Inspetor de Segurança e Administração Penitenciária - SEAP-RJ - 2012) A assistência material ao preso e ao internado, nos termos da Lei de Execução Penal, consistirá no fornecimento de: a) jornais e revistas b) alimentação e vestuário c) remuneração e instalações higiênicas d) esporte e lazer e) educação e saúde 02. (Agente Penitenciário Federal - DEPEN - 2015) Acerca das políticas de assistência à saúde de pessoas privadas de liberdade no Brasil, julgue o item a seguir. Conforme previsto na LEP, a assistência à saúde devida à pessoa privada de liberdade no sistema prisional compreende atendimento médico, farmacêutico, odontológico e psicológico. CERTO ERRADO 03. (Agente penitenciário - PR - 2013) Quanto aos atendimentos de caráter preventivo que integram aassistência à saúde do preso e do internado, considere os itens a seguir. I. Psicológico. II. Médico. III. Farmacêutico. IV. Odontológico. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12313.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12313.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12313.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12313.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12313.htm d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 04. (Inspetor de Segurança e Administração Penitenciária - SEAP-RJ - CEPERJ - 2012) A assistência à saúde do preso e do internado, nos termos da Lei de Execução Penal, abrangerá a: a) médica b) fisioterápica c) estética d) religiosa e) Trabalhista 05. (Inspetor de Segurança e Administração Penitenciária - SEAP-RJ - CEPERJ - 2012) Nos termos da Lei de Execução Penal, as Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gratuita, dentro fora dos estabelecimentos penais, prestados pelo seguinte órgão: a) Ordem dos Advogados do Brasil b) Assistência Jurídica municipal c) Defensoria Pública d) Ministério Público estadual e) Procuradoria do Estado Da Assistência Educacional Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado. Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa. Art. 18-A. O ensino médio, regular ou supletivo, com formação geral ou educação profissional de nível médio, será implantado nos presídios, em obediência ao preceito constitucional de sua universalização. (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) § 1 o O ensino ministrado aos presos e presas integrar-se-á ao sistema estadual e municipal de ensino e será mantido, administrativa e financeiramente, com o apoio da União, não só com os recursos destinados à educação, mas pelo sistema estadual de justiça ou administração penitenciária. (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) § 2 o Os sistemas de ensino oferecerão aos presos e às presas cursos supletivos de educação de jovens e adultos. (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) § 3 o A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal incluirão em seus programas de educação à distância e de utilização de novas tecnologias de ensino, o atendimento aos presos e às presas. 7.627 (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) Art. 19. O ensino profissional será ministrado em nível de iniciação ou de aperfeiçoamento técnico. Parágrafo único. A mulher condenada terá ensino profissional adequado à sua condição. Art. 20. As atividades educacionais podem ser objeto de convênio com entidades públicas ou particulares, que instalem escolas ou ofereçam cursos especializados. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7627.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm Art. 21. Em atendimento às condições locais, dotar-se-á cada estabelecimento de uma biblioteca, para uso de todas as categorias de reclusos, provida de livros instrutivos, recreativos e didáticos. Art. 21-A. O censo penitenciário deverá apurar: (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) I - o nível de escolaridade dos presos e das presas; (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) II - a existência de cursos nos níveis fundamental e médio e o número de presos e presas atendidos; (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) III - a implementação de cursos profissionais em nível de iniciação ou aperfeiçoamento técnico e o número de presos e presas atendidos; (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) IV - a existência de bibliotecas e as condições de seu acervo; (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) V - outros dados relevantes para o aprimoramento educacional de presos e presas. (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) APLICAÇÃO EM CONCURSOS PÚBLICOS 01. (Inspetor de Segurança e Administração Penitenciária - SEAP-RJ - CEPERJ - 2012) A assistência educacional compreenderá, nos termos da Lei de Execução Penal, o seguinte aspecto: a) instrução escolar básica b) formação superior geral c) ensino especial fundamental d) pós-graduação em Direito e) formação de magistério popular 02. (Inspetor de Segurança e Administração Penitenciária - SEAP-RJ - CEPERJ - 2012) A assistência educacional compreenderá, nos termos da Lei de Execução Penal, o seguinte aspecto: a) instrução escolar básica b) formação superior geral c) ensino especial fundamental d) pós-graduação em Direito e) formação de magistério popular Da Assistência Social Art. 22. A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepará- los para o retorno à liberdade. Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência social: I - conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames; II - relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas e as dificuldades enfrentadas pelo assistido; III - acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias; IV - promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a recreação; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13163.htm V - promover a orientação do assistido, na fase final do cumprimento da pena, e do liberando, de modo a facilitar o seu retorno à liberdade; VI - providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios da Previdência Social e do seguro por acidente no trabalho; VII - orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do internado e da vítima. Da Assistência Religiosa Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a participação nos serviços organizados no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa. § 1º No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos religiosos. § 2º Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de atividade religiosa. Da Assistência ao Egresso Art. 25. A assistência ao egresso consiste: I - na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade; II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses. Parágrafo único. O prazo estabelecido no inciso II poderá ser prorrogado uma única vez, comprovado, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego. Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei: I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;II - o liberado condicional, durante o período de prova. Art. 27.O serviço de assistência social colaborará com o egresso para a obtenção de trabalho. APLICAÇÃO EM CONCURSOS PÚBLICOS 01. (Agente Penitenciário - PI - 2016) Acerca da Assistência destinada aos presos nos Estabelecimentos Prisionais, pode-se afirmar: a) a assistência jurídica integral e gratuita é destinada aos presos, independentemente, de seus recursos financeiros para constituir advogado. b) o ensino de 1® grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa. c) a assistência social tem por finalidade amparar o preso, doando-lhe auxílio reclusão. d) o Brasil sendo um país laico, não é possível assistência religiosa ao preso. e) a assistência à saúde do preso terá caráter preventivo e curativo, desde que, exclusivamente, no estabelecimento prisional. 02. (Promotor de Justiça - CESPE - 2012 - MPE-TO) De acordo com a Lei de Execução Penal, incumbe ao a) serviço de assistência material colaborar com o egresso do sistema prisional para que ele obtenha trabalho. b) serviço de assistência social relatar, por escrito, ao diretor do estabelecimento os problemas e as dificuldades enfrentadas pelo preso assistido. c) serviço de assistência jurídica acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias dos presos. d) serviço de assistência social acompanhar a formação profissional do preso e do internado. e) serviço de assistência à saúde conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames. 03. (Agente Penitenciário Federal - DEPEN - 2015) Com relação ao trabalho e à assistência social realizados no âmbito do sistema prisional, julgue o item subsequente. Entre as ações de assistência ao egresso do sistema prisional incluem-se a orientação e o apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade e a concessão, quando necessária, de alojamento e de alimentação em estabelecimento adequado, nos prazos determinados em lei. CERTO ERRADO 05. (Agente Penitenciário Federal - DEPEN - 2015) Julgue o item subsequente. De acordo com a LEP, são considerados egressos tanto o liberado definitivo, pelo prazo de um ano a contar da data de saída do estabelecimento prisional, quanto o liberado condicional, durante o período de prova. CERTO ERRADO 05. (Promotor de Justiça - MP/SC - 2014) Julgue o item subsequente. Considera-se egresso para efeitos da Lei de Execução Penal o liberado definitivo, pelo prazo de um ano a contar da saída do estabelecimento no qual estava recolhido, e o que estiver cumprindo livramento condicional, durante o período da prova. CERTO ERRADO 06. (Agente Penitenciário - PR - 2013) Para os efeitos da Lei de Execução Penal, a contar da saída do estabelecimento, o liberado definitivo é considerado egresso pelo prazo de a) 3 meses. b) 6 meses. c) 1 ano. d) 1 ano e 6 meses. e) 2 anos. 07. (Inspetor de Segurança e Administração Penitenciária - SEAP-RJ - CEPERJ - 2012) Considera-se egresso, para fins da Lei de Execução Penal, o liberado em definitivo, a contar da saída do estabelecimento, pelo prazo de: a) seis meses b) dois anos c) três anos d) um ano e) cinco anos
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