Buscar

DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL 04-06-2022

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL DA FISCHER
Edson da Conceição¹
Romario Santos¹
Ângela Maria Sara Neves Correia Lima²
RESUMO: O objetivo desse trabalho e desenvolver um diagnóstico empresarial na qual devemos fazer uma análise ampla sobre a empresa e identificar seus pontos fortes e frascos, buscando fazer uma análise crítica baseada em fontes de pesquisa e de forma técnica. Para atingir este objetivo a pesquisa utilizou-se de uma entrevista com perguntas objetivas e visita in loco para verificar como ocorre todo o processo de organização, produção/logística e administração da empresa. Diante disso, esta pesquisa tem como finalidade verificar como o diagnóstico empresarial pode ajudar no planejamento estratégico da organização e quais as ferramentas utilizadas pela empresa nas áreas de recursos humanos, marketing, financeiro, produção e logística e políticas empresariais. Através deste diagnóstico, será gerado um relatório no qual as informações mais relevantes, virão com a visão de um método mais adequado para se colocar em prática no desenvolvimento da empresa, coletando o máximo de informações, para o desenvolvimento de um relatório.
Palavras-chaves: Diagnóstico Organizacional; Produção e Logística; políticas empresarias.
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo aborda como tema principal, o diagnóstico empresarial como suporte para o planejamento estratégico e delimita-se em realizar o diagnóstico para conhecer os pontos fortes e fracos nas áreas de Recursos Humanos, Marketing, Financeira, Produção e Logística em uma empresa do segmento da Agroindústria.
Para que uma empresa tenha sucesso em seus negócios em um determinado ramo ou segmento é preciso ter estratégias, não necessariamente um plano estratégico que é criar uma missão com visão e valores, a empresa que vamos apresentar nesse trabalho em questão e a Fischer S/A agroindústria, uma empresa global, mas no trabalho em questão vamos apresentar uma de suas filias, a Fazenda Fraiburgo, que fica localizado na cidade Fraiburgo do mesmo nome em Santa Catarina, que trabalha com cultivo de maçã.
O diagnóstico empresarial consiste na identificação das necessidades e prioridades da organização. Para obter um prognóstico e compreender as variáveis do comportamento da organização é necessário conhecer a empresa em sua essência e analisar todas suas áreas de gestão podendo assim sugerir soluções necessárias para um funcionamento eficaz da empresa.
O objetivo das empresas na busca pelo diagnóstico é a resolução de problemáticas ou uma análise, levantamento, avaliação para saber sobre o andamento dela, seus pontos fracos, onde se pode melhorar para que haja obtenção de lucratividade. Para que esse processo tenha um bom êxito, o trabalho a seguir vai abordar alguns pontos que julgamos fundamentais na discussão que será apresentado durante os próximos tópicos, sempre levando de forma teórica e respeitada a pesquisa. Vamos apresentar alguns pontos fundamentais como estrutura, políticas empresariais, estratégias e metas a curto e a longo prazo, comunicação entre os funcionários e os administradores.
A entrevista foi feita com um dos administradores da Fazenda Fraiburgo, no qual ele responde algumas questões essenciais para fundamentação da gestão e seus direitos e deveres da empresa. Através da entrevista e pesquisa vamos abordar questões em convergência, com o objetivo geral foram estabelecidos os objetivos específicos, os quais são:
a) Identificar os pontos fortes e fracos da organização.
b) confrontar as práticas organizacionais com os fundamentos teóricos que pautam a matéria;
c) analisar procedimentos e ferramentas das áreas de gestão da empresa.
O trabalho a seguir apresenta o diagnóstico e a análise da filial da empresa Fischer S/A Agroindústria da Fazenda Fraiburgo, em qual foi feita pesquisas e entrevista. Este estudo mostra ao longo do texto como o diagnóstico empresarial pode ajudar a empresa a conhecer os seus pontos fortes e fracos, a fim de buscar aperfeiçoamentos e melhorias para se destacar da concorrência. Os processos de mudanças no mercado são constantes, e para isso a empresa deve estar sempre em busca de ferramentas e técnicas para aprimorar seus processos. O diagnóstico revela quais as ferramentas devem ser utilizadas para os reparos provenientes das necessidades da organização e na concepção de novas medidas de desempenho.
2. O DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL
O diagnóstico empresarial para Cavalcanti e Mello (1981), busca levantar os problemas e as necessidades de uma empresa que permite-nos fazer os levantamentos através de pesquisa obtendo informações passadas, tendo como a finalidade de identificar os problemas e recomendar uma intervenção. O diagnóstico de uma empresa nada mais é que apresenta pontos fortes e fracos de uma empresa ou organização buscando a melhoria continua, avaliando os principais problemas e sugerindo mudanças.
Segundo Neto (2018), “Um diagnóstico empresarial é uma metodologia que avalia detalhadamente o funcionamento da empresa como um todo e das suas principais áreas de gestão.”. Um bom diagnóstico abrange vários setores de uma empresa e vários setores, desde o setor financeiro e marketing ao setor operacional e de recursos humanos. Neto (2018) também afirma que as análises obtidas devido ao diagnóstico empresarial ele pode permitir um entendimento mais profundo da empresa ou organização no qual é feito o diagnóstico, embasado diretamente nas decisões tomadas dos gestores e dos empresários, que poderão realizar um planejamento mais objetivo e eficiente ou seu ponto de vista.
 De acordo com Carvalho (2011, p.11):
O diagnóstico é um verdadeiro check-up, uma visão global que indica insuficiências, que permite analisar as instabilidades e avaliar os desequilíbrios. Deste modo, é um instrumento insubstituível para colocar em relevo toda desarmonia entre as estruturas da empresa ou entre a empresa e a realidade socioeconômica na qual sua ação se desenvolve.
Saber os pontos fortes e fracos é fundamental no diagnóstico para saber o que está acontecendo e como ser mudado de acordo com as políticas da empresa a qual se faz o diagnóstico e pesquisa. Sempre é bom estar informado do que se acontecer e como pode melhorar os problemas, analisar pontos fracos pode ser fundamental para crescer e se diferenciar dos concorrentes, tendo uma função eficaz dos problema a ser questionado. 
Segundo, Bergamini (1980, p.25):
No momento do diagnóstico, todas as portas por onde podem entrar informações devem ficar bem abertas, em que pese à utilização de uma sistemática de levantamento de dados mais técnica e quantitativa. Não basta receber informações, é necessário interpretá-las e desvendar, com isso, o seu real significado. Não raro, quando as pessoas dentro das organizações percebem que se está fazendo um diagnóstico e se sentem crivadas de perguntas, colocam-se na defensiva, informando parte do problema e até distorcendo dados. Há que se ter habilidade especial de detetive, sem criar sensação de pânico ou levantar inseguranças desnecessárias.
Para se ter informações a se fazer um diagnóstico de uma empresa sempre é necessário entrevistar ou pesquisar sobre. Como mencionado anteriormente na introdução deste trabalho, os nossos métodos foram a entrevista nas quais foram feitas perguntas aos gestores da Fazenda Fraiburgo, possibilitando uma coleta de dados da empresa. Além da entrevista foram feitas pesquisas no site da própria empresa e sua filial, além de jornais e revistas. 
Neto (2018), descreve como podem ser feitas com dados apresentados através da pesquisa e perguntas para fazer o diagnóstico empresarial. 
· Coleta de informações: por meio de entrevistas estruturadas e análises deve-se angariar a maior quantidade possível de dados e informação sobre o negócio;
· Análise do que foi recolhido: após a fase de coleta, inicia-se a organização e análise das informações obtidas. É importante transformar estes dados em planilhas, mapas e gráficos, para facilitar esta etapa;
· Identificação das oportunidades de melhoria: se as duas fases anteriores forem realizadascom sucesso, nesta etapa será mais fácil identificar os problemas que a empresa enfrenta e quais suas causas;
· Plano de ação: a última etapa é o planejamento das estratégias e ações necessárias para otimizar as áreas e setores que precisam de mais atenção. É importante que esta etapa seja feita em conjunto com os gestores, líderes e gerentes, para que as soluções propostas sejam, efetivamente, capazes de direcionar a empresa ao atingimento de seus objetivos.
2.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Rovina (2018) enfatiza:
O planejamento estratégico funciona como um ponto de partida para todas as ações que uma empresa realizará ao longo de um período para chegar na visão de futuro almejada. Ele ajuda a administrar tempo, recursos e energia para a estratégia de negócio, focando no que realmente importa a longo prazo, ou seja, aquilo que vai trazer mais prosperidade à empresa.
O planejamento estratégico e fundamental em qualquer empresa mesmos a pequenos a longos prazos, vai variar na sua análise de mercado e um bom diagnostico empresarial. Rovina (2018), também afirmar que “O planejamento estratégico auxilia na compreensão das mudanças do ambiente externo e interno, pois ajuda a reconhecer problemas que podem surgir ao longo do caminho e a identificar oportunidades de melhoria para o negócio”.
As estratégias têm origem militar, na forma em que se organiza e busca derrotar seus inimigos e como se deve distribuir os equipamentos e as tropas. Sempre é bom analisar os pontos fortes e as fraquezas de um negócio para saber como lutar, ter um plano estratégico é muito importante em uma empresa, todos devem de uma forma ou outra fazer esse plano, alguns aplicam em modelos mais voltados a sustentabilidade, fazendo com que o seu cliente tenha muito mais prazer em consumir seus produtos, de forma mais relevante e com mais frequência, vale lembrar que nem sempre o planejamento estratégico de uma empresa ocorre de acordo com o que acontece em seu setor, e de acordo com o que o mercado pede, pode ser moldado conforme a situação financeira dos seus clientes.
Figura 1. Planejamento estratégico. 
Fonte: Ministério da Infraestrutura (2017).
A forma mais fácil de descobrir esses pontos é através da Matriz SWOT, no qual a empresa tem informações necessárias para a tomada de decisões como base de sua missão, visão e valores. A análise SWOT segundo Pereira (2010, p. 114), tem o objetivo de: “reunir todos os itens considerados como Pontos Fortes e relacioná-los com os Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças”. A análise SWOT, foi desenvolvida como uma metodologia capaz de abordar tanto o ambiente externo como o ambiente interno da organização, cujo nomes representam os quatro fatores de análise do modelo: Strengths (forças); Weaknesses (fraquezas); Opportunities (oportunidades); Threats (ameaças).
O planejamento estratégico varia de acordo como se pede no nicho de mercado, como estamos analisando uma empresa de agroindústria, o seu planejamento estratégico sempre está voltado a sustentabilidade para entrega de uma imagem de respeito no mercado interno e internacional. Quando uma pessoa se identifica com sua marca através de seus produtos se torna o age de seu planejamento estratégico, pois seus produtos sempre estarão em crescimento no mercado e no seu nicho.
Quadro 1: pontos fortes e fracos do planejamento estratégico.
	Pontos fortes
	Pontos fracos
	· Planejamento a logo prazo
· Produtividade a longo prazo
· Equipamentos 
· Produtor 
· A mão de obra
	· Planejamento a curto prazo
· Cronograma de políticas
Fonte: Própria autoria.
Devido ao planejamento estratégico a empresa pode mudar de acordo com seu diagnóstico empresarial. A Fischer tem planejamento estratégico mais voltado para clientes do mercado interno e externo, sendo assim boa parte de produtos distribuído em várias partes do mundo. Como a Fazenda Fraiburgo que é uma filial, que está diretamente ligado a venda e produção de maçã e sucos da fruta. Que seu planejamento pode mudar de acordo com alguns fatores, a produção de maçã pois pode variar de acordo com vários fatores como mercado, ou mesmo o clima, que pode ser uma influência.
A longo prazo em seus planejamentos, o que chama mais atenção são seus equipamentos e círculos grande entres a planta e seus frutos que podem variar de 3 a 5 anos para produzir os frutos, atinge a maior produtividade entre os 10 e os 20 anos podendo continuar a frutificar até aos 50 anos de idade. No qual um planejamento a longo prazo e tecnologias aplicadas pode fazer um diferencial em anos e planejamento com renovação, juntamente com período de safra e entre safra que pode ser contornado com uma boa estratégia de pessoas e equipamentos especializado. Segundo Pereira (2010, p. 47).
O planejamento estratégico é um processo que consiste na análise sistemática dos pontos fortes (competências) e fracos (incompetências ou possibilidades de melhorias) da organização, e das oportunidades e ameaças do ambiente externo, com o objetivo de formular (formar) estratégias e ações estratégicas com o intuito de aumentar a competitividade e seu grau de resolutividade.
2.2 GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS (RH)
Em qualquer empresa gerir pessoas é parte fundamental para o crecimento da empresa, pois, o coloborador que é valorizado tem a dar o melhor de si em qualquer função. Mas não é só isso que a gestão humana pode trazer de diferente para uma empresa. 
De acordo com, MARRAS (2011 p. 262): 
A administração estratégica de recursos humanos como a gestão que, além de ter ligação estreita com o planejamento estratégico organizacional, introduz, em suas políticas, mudanças de paradigmas que modificam substancialmente o rumo dos resultados organizacionais, otimizando-os por meio de maiores índices de qualidade e produtividade do trabalho, alavancando pelo desempenho humano; o perfil da cultura da organização, redesenhando-o em concordância com um conjunto de valores e crenças compartilhados entre empregados e empresa para permitir ambientes participativos e comprometidos com objetivos comuns.
Investir em uma gestão humana é um diferencial em qualquer empresa, treinar pode ser outro diferencial, claro que um profissional bem qualificado pode diminuir muitas etapas de um treinamento ou seleção. O investimento do recurso humano vai variar de acordo com cada empresa, pois nem sempre vale apena ter um setor grande ou até mesmo ter setor de recursos humanos. 
Cuidar de um colaborador desde sua entrada na empresa, fazer a integração, e cada setor tem a capacitação de acordo com cada área, investir em treinamentos gerais e em treinamentos específicos por função, é muito importante frisar na entrevista com o entrevistador. 
Segundo Cruz e Santana (2015):
O setor de RH tornou-se um dos fatores mais importantes para a vantagem competitiva sustentável do negócio, estando incorporado e não desassociado das estratégias organizacionais, sendo presente nas Organizações de forma significativa para os resultados, sendo o agente principal da transformação, não só na determinação de quem trabalhará nas empresas, mas também na prestação de assessoria aos coordenadores no desenho e descrição de cargos, avaliações de desempenho, políticas de remuneração, salários e benefícios, cultura voltada para o desempenho, ações estratégicas, treinamento e desenvolvimento, endomarketing e comunicação interna efetiva, além da retenção de talentos.
A importância de um setor de RH se torna fundamental em várias frentes e até mesmo para atrair novos talentos que pode escolher sua empresa por ter mais a oferecer. O importante é sempre estar preparado para as exigências do mercado, sempre se atualizando de acordo com as necessidades e suas políticas.
O RH é um setor que também cuida do treinamento de novos colaboradores, buscando sempre aperfeiçoar as técnicas e as tecnologias que a empresa utiliza, tornando mais fácil os processos e reduzindo os custos extras em formações externas. 
Chiavenato, (2010, p.373) cita que:
As necessidades de treinamento são as carências de preparo profissional das pessoas. A necessidadede treinamento é uma área de informação ou de habilidades que um indivíduo ou grupo precisa desenvolver para melhorar ou aumentar a sua eficiência, eficácia e produtividade no trabalho.
Quadro 2: pontos fortes e fracos gestão de recursos humanos (rh).
	Pontos fortes
	Pontos fracos
	· Treinamento
· Capacitação 
· Acompanhamento 
· RH próprio para cada filial
· Motivação dos funcionários 
· Jornada de Trabalho
	· Sem avalição de desempenho 
Fonte: Própria autoria.
Por ser uma empresa de grande porte tem seu proprio depatamento de recursos humanos que ajuda muito em um planejamento, ficando muito mais fácil a busca por proficionais qualificado para cada area. Localizado no maior estado produtor de maçã do brasil, responsável por cerca de 52% da produção nacional. A facilidade de encontrar funcionarios capacitados e mão de obra especializade é maior, diminuindo assim os custos em alguns setores e avançando em treinamentos. A Fischer é uma grande empregadora da região. Conta com 1.400 funcionários fixos e a contratação de até 3.000 safristas no período de colheita. Uma equipe de profissionais é encarregada das obrigações legais e de apoio complementar a políticas de recursos humanos adotados pela empresa envolvendo.
O treinamento é o diferencial para novos funcionarios, assim diminuindo os custos com treinamentos, pessoas especializadas em manuseio de equipamentos dimuindo a possibilidade de erros em questoes de contole de insumos e operação dos equipamentos. Segundo Chiavenato (2010, p. 367), “Treinamento é o processo sistemático que envolve uma mudança de habilidades, conhecimento, atitudes ou comportamento dos empregados, estimulando-os a serem mais produtivos na direção do alcance dos objetivos organizacionais”. 
2.3 MARKETING 
Segundo McCarthy e Perreault (1997, p. 19), “Se a maioria das pessoas for forçada a definir marketing, inclusive alguns gerentes de empresas, eles afirmarão que marketing significa ‘venda’ ou ‘propaganda’. É verdade que são partes de marketing, mas marketing é muito mais do que venda e propaganda.”. O marketing não se resume apenas em vendas de produto no mercado, mas como uma estratégia de apresentação do negócio de forma geral, com suas ideias e qualidade de sua estrutura. No setor da agroindústria presa pelo selo verde, que é um selo de qualidade que sempre busca a origem mais natural, tendo a procedência de onde os produtos são produzidos e com menos manipulação de defensivos, quanto menos aplicação desse produto mais fácil a retirada e melhor a qualificação do selo verde.
O marketing se torna importante em diagnóstico empresarial, pois traz uma visão de como uma empresa está diante dos seus consumidores, assim dá para analisar sua estratégia sempre buscado um melhor produto e a sua melhor forma de apresentação no mercado. O marketing é como um cérebro criativo de uma empresa, pois encontra formas de vender e de apresentar diante de seus consumidores iniciais e finais, o formato de como sua empresa se comporta em questões fundamentais e em que eles aceitam, suas políticas, seu futuro, suas novas criação, novos clientes. 
Quadro 3: pontos fortes e fracos do marketing.
	Pontos fortes
	Pontos fracos
	· Marketing forte
· Produto personalizado 
· Redes sociais
· Propaganda em mídias sociais
· Treinamento
· Bom fluxo de produção
	· Marketing local.
Fonte: Própria autoria.
Kotler e Keller (2009, p.40) diz que, “o processo de criar, entregar e comunicar valor requer muitas atividades de marketing diferentes”. Os produtos feitos pela Fischer também mostram o marketing direto, aquele que mostra os produtos na embalagem, trazendo uma personalização do produto sendo atrativo para os clientes, se tornado um produto que se destaca dos concorrentes diretos tornando um diferencial do produto, e da empresa.
A empresa Fischer investe no Marketing dos seus produtos mais do que na própria marca, ou seja, no nome da empresa, um dos principais produtos e mais comercializado é maçãs Turma da Mônica que representam o que há de melhor no requisito de classificação e seleção de maçãs de primeira qualidade, para cada cliente a Fischer envia juntamente com o produto uma revistinha da turma da Mônica com várias historinhas e projetos sociais da empresa, divulgados também no próprio site e em mídias sociais como o face book, a empresa também já fez várias reportagens para algumas redes de televisão apresentando todos os processos de produção desde o plantio dos pomares, tratamentos fitossanitários, raleio, colheita até a embalagem final para o consumidor.
Imagem 2: foto da embalagem da empresa.
	
Fonte: empresa Fischer
Imagem 3. Produtos comercializados. 
	
Fonte: Empresa Fischer.
O marketing é o ponto mais forte da empresa devido ser uma empresa multinacional, pois o essencial mostra como ela é feita para atrair novos clientes na empresa, uma boa estrutura de marketing para a empresa é um fator fundamental, pois indispensável ter-se o conhecimento e domínio do mercado, principalmente as necessidades dos clientes. O gestor considera o marketing muito importante para sua organização.
Os pontos fracos do marketing da empresa, é que deveria ter mais divulgação em outros meios de comunicação como por exemplo, em outros sites, canais de televisão para atingir um público muito maior. O planejamento estratégico da Fischer é bem forte e fraco ao mesmo tempo, pois traz um planejamento mais forte a longo prazo com suas estratégias de marketing, porem ao mesmo tempo se torna fracas pois busca apenas fidelizar clientes e não busca clientes em potencial de crescimento. Kotler e Keller (2009, p.40) diz que:
O planejamento estratégico exige ações em três áreas-chaves. A primeira é gerenciar os negócios da empresa como uma carteira de investimentos. A segunda envolve a avaliação dos pontos fortes de cada negócio, considerando a taxa de crescimento do mercado e a posição competitiva da empresa nesse mercado. A terceira é estabelecer uma estratégia A empresa deve desenvolver um plano de ação para cada um de seus negócios, a fim de atingir seus objetivos de longo prazo.
Entretanto a estratégia de marketing da Fischer envolve mais a empresa de forma geral deixando mais as suas filiais em segundo plano no marketing, pois não requer um grande marketing de como é produzido os produtos, mas sim o quanto ele se enquadra nas políticas ambientais
2.4 GESTÃO FINANCEIRA 
Para, Gitman (1997, p. 588):
O planejamento financeiro é um dos aspectos importantes para funcionamento e sustentação de uma empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos. Dois aspectos-chave do planejamento financeiro são o planejamento de caixa e de lucros. O primeiro envolve o planejamento do orçamento de caixa da empresa; por sua vez, o planejamento de lucros é normalmente realizado por meio de demonstrativos financeiros projetados, os quais são úteis para fins de planejamento financeiro interno, como também comumente exigidos pelos credores atuais e futuros.
A gestão financeira é fundamental para empresa, pois a parte dela pode ter ampla importância de onde pode se investir de acordo com balanço financeiro e setores de prioridade em uma empresa. No entendimento de Braga (1992, p. 230), “o planejamento financeiro compreende a programação avançada de todos os planos da administração financeira e a integração e a coordenação desses planos com os planos operacionais de todas as áreas da empresa”.
O investimento se torna cada vez mais importante, o setor que investir em equipamento e em outras formas de cadeias produtivas. A integração entre setores passa também pelo financeiro, pois essa parte se entende o onde é melhor a aplicação da empresa de acordo com o fluxo de caixa. 
Figura 2: Estrutura do Fluxo de Caixa.
 Fonte: Xerpay (2019).
Em qualquer empresa o fluxo de caixa é importante para sua existência. Segundo Zdanowicz (2000, p. 173), “o controle do fluxo de caixa é tão essencial à empresa como seu processo de planejamento, pois um depende de outro para que ambos possam ser úteis epráticos”. A empresa é como um único organismo que depende de vários setores para sua sobrevivência no mercado.
Quadro 4: pontos forte e fraco da gestão financeira.
	Pontos fortes
	Pontos fracos
	· Processo de gestão;
· Controle financeiro;
· Fluxo de caixa;
· Aquisições e os processos de produção, como máquinas e equipamentos, matéria prima, peças de manutenção etc.;
· Planejamento dos investimentos com análises de risco;
· Produtos, matéria prima, insumos, materiais de segurança e de manutenção;
· Maquinário mordendo.
	· Os estoques obsoletos;
· Peças de manutenção;
· Grande quantidade de peças paradas.
Fonte: Própria autoria.
O controle financeiro é feito por uma holding que cuida da parte financeira da empresa Fischer, a filial da empresa localizada em Fraiburgo, apenas gera fluxo de caixa com todas as movimentações feitas e venda de seus produtos esses valores cai diretamente em uma conta desta holding, por aqui é feito somente o acompanhamento das receitas, e controle financeiro que acompanha toda essa movimentação, de todo o valor que entrou, e onde foi utilizado. Todas as aquisições feitas para o processo de produção, como máquinas e equipamentos, matéria prima, peças de manutenção etc. Para todas essas aquisições é preciso aprovação da diretora da empresa para solicitar os valores para pagamentos. Para isso é feito um planejamento dos investimentos com análises de risco, com garantia de uma melhor aplicação dos recursos. Para todos os produtos, matéria prima, insumos, materiais de segurança e de manutenção, é feito uma programação anual de cada item com uma previsão de valores distribuídos em cada setor da empresa, dentro cada centro de custo que vai ser direcionado o custo da compra, após a elaboração desta programação é enviada a cada membro da direção para análise e aprovação ou não deste planejamento, depois de uma análise minuciosa geralmente é feito muitos cortes de orçamento.
Os pontos fracos dentro desta empresa, os estoques obsoletos, tanto de peças de manutenção quando de matéria prima de embalagens. O estoque de embalagens ficou obsoleto devido à falta de demanda de mercado a qual se referem essas embalagens em específico, algumas destas embalagens já estão parados a anos, Peças de manutenção, uma grande quantidade de peças paradas em estoque que ficaram obsoletas devido a evolução e aquisição de novas e modernas máquinas, desta formas as peças antigas acabam ficando sem uso, como forma de tentar minimizar o prejuízo de peças obsoletas, a empresa coloca esse material a venda, caso esse material não seja vendido vai acabar sendo descartado e assim gerando prejuízos a empresa.
2.5 LOGÍSTICA E PRODUÇÃO 
A logística sempre está ligada a produção, a parte que cria algo para produzir é preciso uma logística para viabilizar a produção e importação de um produto e seus equipamentos. Tanto com logística que traz os produtos e insumos para ser produzido é a mesma logística que vai entregar o produto final. 
 Para Ching,(2001 apud MACHADO, 2009), os conceitos de fluxo em compras de matérias-primas, está diretamente ligado a operações de produção e transformação dos produtos, controle de materiais e processos também fazem parte, assim como os produtos produzido em resultado final, sendo assim compreendido também que todo o gerenciamento de transportes e distribuição. Assim logística e produção se integrando, pois, para um produto ser feito tem que ter uma logística. Com as tecnologias de hoje em dia a produção e logística ficaram mais fácil principalmente questões de máquinas e computadores cada vez mais avançado. 
Segundo Sabouni e Logendran (2013):
No sequenciamento de produção, quanto maior for a similaridade das atividades que sucedem uma das outras, menores serão os tempos de setup, o equipamento será utilizado de forma mais eficiente, teremos uma redução do trabalho em processo e assim, aumento da produtividade e redução da ociosidade Esta ação do Planejamento e Controle de Produção visa obter continuamente a melhor série de produção, buscando sempre a melhoria continua e eliminação de perdas no decorrer do processo, de modo que otimize a hora homem e hora máquina.
A produção está cada vez mais tecnológica e cada vez diminuindo desperdício de insumos na produção do produto final. Cada vez mais o homem e máquina estão se tornando um só, tanto na produção dos produtos quanto nas próprias guerras.
Quadro 5: pontos fortes e fracos da logística e produção.
	Pontos fortes
	Pontos fracos
	· Logística forte;
· Produção própria;
· Transporte;
· Plantação.
· Equipes especializadas
	· Demora para os ápices de produção das plantas.
Fonte: Própria autoria.
O cultivo da maçã é a principal atividade, abrange 2.200 hectares de áreas cultivadas produzido em torno de 100 mil toneladas de maçãs por ela o que corresponde a 10% da safra produzida no Brasil e 20% do que é produzido no Estado de Santa Catarina, dentre as variedades destacam-se Gala suas mutações, Royal Gala e Max gala com 65% da produção, Fuji e suas mutações, Fuji Suprema e Fuji michima que representam 31%, e outras variedades, ainda em fase de teste e totalizam 4%.
Imagem 4: pomares da Fischer.
Fonte: Empresa Fischer. 
Equipes especializadas que utilizam as mais modernas práticas e ferramentas além de desenvolver pesquisas permanentes através de programas de qualidade e suas certificações a testam a excelência no processo de produção, classificação e embalagem da Fischer, o comitê de segurança do alimento ficha CSAF formado por profissionais de todas as áreas da empresa a testa e garante o fornecimento de alimentos seguros, saudáveis e em conformidade com a legislação, este compromisso com um alimento seguro é documentado pelo comitê de monitoramento do processo da produção até a liberação de cada lote de fruta para o mercado, a Fischer oferece rastreabilidade completa, respeito ao meio ambiente e ao trabalhador, controle biológico, atendimento às normas legais e aplicadas, sistema integrado de gestão de qualidade boas práticas agrícolas com certificado GLOBAL GAP, boas práticas de fabricação cação com certificado GMP, APPCC, POPs etc. 
Segundo Fleury, Wanke e Figueiredo (2000, p. 42):
O SCM representa o esforço de integração dos diversos participantes do canal de distribuição por meio da administração compartilhada de processos-chave de negócios que interligam as diversas unidades organizacionais e membros do canal, desde o consumidor final até o fornecedor inicial de matérias primas.
A empresa também tem uma ampla gama de transportes para escoamento da produção além de ter uma grande logística, não só na região de produção de suas filiais, mas na exportação de seus produtos, onde boa parte do transporte é próprio. Bowersox e Closs (2001, p. 19) dizem que, “O objetivo da logística é tornar disponível produtos e serviços no local onde são necessários, no momento em que são desejados, pelo menor custo total possível. ”
Imagem 4. Camião que transporta suco.
 
Fonte: Empresa Fischer.
Além de gama de transporte terrestre, também tem aquática para transporte em outras regiões, claro que no brasil é pouco difícil ver, mais em outros país em que o escoamento da produção se torna mais viável neste meio de transporte.
Imagem 5: Embarcação da empresa Fischer.
Fonte: Empresa Fischer.
2.6 POLÍTICAS EMPRESARIAIS 
Segundo Ackoff (1979) “[...] a escolha de políticas e de alternativas de ação não tornam necessária tal reformulação ela ficará suspeita de ser apenas uma racionalização de metas escolhidas irracionalmente”. A política empresária traz a forma em que uma empresa pode lidar com seus funcionários de acordo com os seus deveres. 
Chiavenato (2009, p. 124), diz que “As políticas de recursos humanos referem-se às maneiras pelas quais a organização pretende lidar com seus membros, e, por intermédio deles, atingir os objetivos organizacionais”. Políticas empresarias é a forma que empresa pretende se portar com seu colaborador diante do que eles acreditam com os conceitos da empresa, sendo prático ou não.
Segundo Giuzi (1987, p.6),“políticas organizacionais são guias orientadoras da ação administrativa para o atingimento das metas e objetivos estabelecidos para a organização”. As políticas organizacionais também são uma forma de manter as metas que apressa os resultados que a empresa vem buscando de acordo com cada empresa e suas metas estabelecidas junto ao mercado e aos seus colaboradores. Assim toda empresa deve ter uma missão, visão e valores.
Figura 2: Missão, visão e valores
Fonte: Ministério da Infraestrutura (2020).
A política empresarial é muito importante para criar parâmetros e caraterísticas específicas de cada empresa, essas políticas servem como orientação entre organização e funcionários. Segundo Ackoff (1979), “É possível prever o comportamento de um sistema sem que se possa explicá-lo; por exemplo, pela extrapolação de seu comportamento passado. A capacidade de explicar, entretanto, engloba a capacidade de prever”.
Quadro 6: pontos fortes e fracos das políticas empresariais.
	Pontos fortes
	Pontos fracos
	· Política empresarial forte: 
· políticas de metas para alcançar os resultados: 
· políticas internas;
· código de conduta. 
	· Políticas que se contradiz 
Fonte: Própria autoria.
A empresa Fischer trabalha com muitas políticas tidas como metas para alcançar os resultados e a política de acordos coletivos, política de admissão, política de confidencialidade, política de conflito de Interesse, política comercial, política de defensivos agrícolas, política de fertilizantes e corretivos política de jornada de trabalho, política de participação nos resultados, política de práticas empregatícias, política de prevenção à poluição, política de prevenção à sabotagem, política de reciclagem, política de recusa de corrupção e política de recursos naturais. 
Como parte da política da empresa, criou um código de conduta que tem como abrangência; os princípios e diretrizes do código de conduta devem ser praticados e aplicados por todos os acionistas, conselheiros, diretores, colaboradores (sejam eles próprios, estagiários ou temporários, e independentemente do seu cargo ou posição) e empresas controladas ou coligadas. O termo Grupo Fischer aplica-se às empresas sob o controle acionário da família Fischer no Brasil e no exterior, excetuada apenas a Citrosuco S/A – Agroindústria (negócio laranja), que já possui seu próprio Código de Conduta vigente e sistema de governança independente. O Grupo Fischer incentiva seus clientes, fornecedores, prestadores de serviços e parceiros comerciais a compactuarem com seus valores e com ética.
 Para colaboradores das empresas prestadoras de serviço, em qualquer unidade das empresas do Grupo, a orientação deve ser feita pela empresa contratada, respeitando os preceitos deste Código de Conduta, assim como para os colaboradores dos clientes, fornecedores e demais parceiros comerciais
2.7 DESCRIÇÃO DA EMPRESA
Para que uma empresa vá bem nos negócios em um determinado ramo ou segmento é preciso ter estratégias do negócio, não necessariamente um plano estratégico que é criar uma missão com visão e valores, a empresa em questão, Fischer S/A Agroindústria trabalha com políticas, que são o respeito com o meio ambiente com o funcionário com tudo aquela coisa que diz respeito a responsabilidade social, e principalmente com o cliente.
A Fischer carrega consigo a missão de fazer diferente. De fazer melhor. Além da qualidade dos nossos alimentos e de todas as certificações como BRC e Globalgap, que garantem a sua segurança, também fazemos questão de trabalhar de forma sustentável e com total respeito aos funcionários e demais parceiros. Mais que simples alimentos, queremos impactar o mundo proporcionando sabor, segurança e profundo fomento à consciência sustentável que ganha forma cada vez mais sólida em nossa sociedade.
É uma empresa multinacional que trabalha na produção e importação de frutas e sucos, empregando tecnologias modernas. 
Imagem 1. Filial de Fraiburgo – SC.
Fonte: Empresa Fischer. 
3. METODOLOGIA
As metodologias empregadas nesse trabalho foram feitas através de pesquisas e entrevista, na qual buscamos fatos a fim de obter respostas para as questões apresentadas no trabalho. Segundo Vergara (2000), "a pesquisa Bibliográfica é desenvolvida através de material já elaborado, principalmente de livros e artigos científicos, que é de suma importância para informações sobre aspectos diretos e indiretos ligados a temática". A pesquisa se torna de fundamental importância em busca de dados consolidados, ao tema da pesquisa.
Para este estudo, foi utilizado pesquisas através de leitura de artigos e entrevistas na internet, utilização do banco de dados do Google Acadêmico, biblioteca Universitária Dante Alighieri, alguns sites dos governos, livros, artigos online, jornais e revistas, tendo como referência diversos autores e através dessa analise. A análise das entrevistas foi feita de maneira empírica e interpretativa, por meio da utilização da análise de conteúdo. O trabalho acima traz análises de uma reposta paralela as questões que foi proposta, informações contidas no referencial teórico com as respostas coletadas, almejando a resolução para o problema exposto.
Foi feita uma pesquisa ampla sobre a empresa Fischer S/A Agroindústria e sua filial a Fazenda Fraiburgo nas quais usamos as ferramentas descrita acima buscando analisar a empresa e sua filial para conhecer as ferramentas utilizadas pela empresa em seus setores de Recursos Humanos, Marketing e Financeira, podendo assim fazer análise administrativa, fanzendo um diagnóstico nos quais levantamos as necessidades da empresa, a fim de descrever o problema e iniciar um processo de melhorias.
Alguns dados da empresa e algumas descrições de políticas, deveres, marketing e entre outros, foram feitas através de uma entrevista de 16 questões respondida por um dos administradores da fazenda Fraiburgo o Senhor Aldo Antônio Renan Rosar, e com esses dados foi possível fazer um diagnóstico.
Considerando os conceitos e os objetivos desta pesquisa e da entrevista, o ponto de vista da abordagem do problema, onde por meio da pesquisa buscou compreender um fenômeno específico em sua profundidade as questões abordadas, assim sugerindo os problemas de forma qualitativa. 
4. RESULTADOS DA DISCUSSÕES
Os resultados da discussão fundamenta-se em uma comparação entre os dados coletados da empresa usando a pesquisa e entrevista sobre a empresa, temos uma discussão com base nos dados das questões a serem feitas e serem respondidas. Segundo Chiavenato (2006, p. 438), “O diagnóstico organizacional faz uma análise dos dados colhidos na empresa, buscando identificar suas preocupações e problemas, suas consequências e assim estabelecer suas prioridades e objetivos”. Assim podemos afirmar que o diagnóstico empresarial é sem dúvidas, uma importante ferramenta para as organizações, que através dele podemos aponta problemas e soluções de que esta acontecendo em uma empresa.
O diagnóstico feito com a empresa Fischer S/A e sua filial Fazenda Fraiburgo, teve como objeto deste estudo, alertar seu gestor para questões políticas, econômicas e sociais, que antes não havia se dado conta da importância de ter essas informações documentadas, é através desse diagnóstico deu subsídio para o início do planejamento estratégico da organização sugerindo um pensamento crítico sobre a empresa e como munda seu deveres.
Todas as etapas de projeto foram feitas de formas a trazer o pensamento crítico com enternecer no de conhecimento desde o esboço do projeto inicial até a elaboração final, foram muito importantes para aquisição de conhecimentos, tanto pela exigência de muita leitura, quanto pelo contato com as pessoas envolvidas.
Enfim entendemos a importância de discutir o resultado proposto no trabalho acadêmico com um forma de como devemos não investigar a empresa e seu problemas, mas também encontra as formas de fazer em novas vidas e careiras profissionais.
5. CONCLUSÃO
Com o presente estudo podemos analisar o diagnostico empresarial de uma importante empresa do ramo alimentício,Fischer S/A Agroindústria, podemos observar o quanto é importante este diagnóstico para as empresas, onde pode ser apontado os pontos fracos e pontos fortes da organização, tendo um melhor direcionamento interno de suas atividades, desta forma os gestores podem formar planos e estratégias de ação para resolver qualquer problema reduzindo quaisquer impacto negativo, maximizando sua lucratividade.
Conseguimos apresentar alguns pontos negativos onde a empresa em questão deve melhorar, criando novas estratégias de melhoria buscando novas oportunidades, adotar novas metas e objetivos de melhoria contínua, encontramos grandes quantidades de estoques obsoletos, sem demanda de uso acabam prejudicando a saúde financeira da empresa, são feitos inventários bimestrais, onde nas contagens de estoques sempre são apontados e separados os materiais que não serão mais utilizados, em caso de algum material danificado ou ressecado pelo tempo de permanência no estoque, é feito a saída através do inventário de ajuste, assim mantem sempre atualizado.
Como objetivo geral podemos observar que para um bom desempenho da organização é preciso estar constantemente se aperfeiçoando e se atualizando, sempre buscando melhorias em seus planejamentos para se manter à frente no mercado. No decorrer da elaboração deste case, do curso de Administração, disciplina de Seminário Interdisciplinar VII, foi uma experiência válida e que oportunizou o crescimento pessoal e cultural, superando dificuldades, fortalecendo a autoconfiança e cultivando a persistência, requisito que não se aprende apenas em livros, mas que são indispensáveis no currículo de um bom administrador de empresas.
1.Nome dos acadêmicos
2. Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - FLC10027ADG – Administração - 24/04/2022.
REFERÊNCIAS
ACKOFF, Russell. Planejamento Empresarial. Trad. Marco Túlio de Freitas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979.
BERGAMINI, Cecília. W. Desenvolvimento de recursos humanos, uma estratégia de desenvolvimento organizacional. São Paulo: Atlas, 1980. 
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística Empresarial. O Processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1992.
CARVALHO, Elisangela Nunes de. Diagnóstico Empresarial. Gilá artigos personalizados. 2011. 23f. Monografia (Curso Consultoria e Diagnóstico Empresarial). Universidade Gama Filho, Fortaleza, 2011. Disponível em: <http://www.academia.edu/download/41666187/01_Monografia_completa_-_revisada.docx>. Acesso em 03 de abril de 2022. 
CAVALCANTI, Marly; MELLO, Álvaro A. Diagnóstico organizacional, uma metodologia para pequenas e médias empresas. São Paulo: Loyola, 1981.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
______. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
______. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 9.ed. – 7ª reimpressão. Rio de Janeiro. Elsevier, 2009.
CRUZ, Tamires Assis da; SANTANA, Lídia Chagas de. Recursos humanos: presente nas organizações mas desconhecido. Revista de Iniciação Científica – RIC Cairu. jan. 2015, Vol. 02, n° 01, p. 33-56, ISSN 2258-1166. Disponível em: <https://www.cairu.br/riccairu/pdf/artigos/1/3_RECURSOS_HUMANOS_PRESENTE_ORGANIZACOES.pdf>. Acesso em 07 de abril de 2022.
FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber Fossati. Logística Empresarial – A perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.
FISCHER. Estrutura da empresa. Disponível em: <http://www.fischerfrutas.com.br>. Acesso em 26 de abril de 2022.
GITMAN, Lawrence J. Princípios da administração financeira. São Paulo: Habra, 1997.
GIUZI, Laércio Durval. A Relação Entre as Políticas Organizacionais e o Processo de Desenvolvimento de Executivos. Dissertação de Mestrado apresentada no Departamento de Administração da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, 1987.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. 12ª ed. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2009.
MACHADO, Jacira de Lima. O papel do serviço público municipal na logística reversa do óleo de cozinha. – São Paulo, SP. 2009.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 14.ed. São Paulo: Futura, 2011.
MCCARTHY, J.; PERREAULT, W. Marketing essencial. São Paulo, Atlas. 1997.
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. A Importância do Planejamento Estratégico na Área Pública. Publicado em 13 de julho de 2017. Disponível em <https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/portal-da-estrategia/artigos-gestao-estrategica/a-importancia-do-planejamento-estrategico-na-area-publica>. Acesso em 03 de abril de 2022.
______. Missao-Visao-Valores.Png. Publicado em 13 de julho de 2020. Disponível em <https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/centrais-de-conteudo/missao-visao-valores-png/view>. Acesso em 07 de abril de 2022.
NETO, Jorge Secaf. Oque É Diagnóstico Empresarial E Como Usa Em Seu Negócio Para Promover Melhorias. Setting Consultoria. Disponível em <https://www.setting.com.br/blog/consultoria/o-que-e-diagnostico-empresarial>. Acesso em 03 de abril de 2022.
PEREIRA, Maurício Fernandes. Planejamento estratégico: teorias, modelos e processos. São Paulo: Atlas, 2010.
ROVINA, Jackson. Entenda a importância do Planejamento Estratégico para as organizações. Euax consultoria. Disponível em <https://www.euax.com.br/2018/08/importancia-do-planejamento-estrategico/#:~:text=O%20planejamento%20estrat%C3%A9gico%20auxilia%20na,de%20melhoria%20para%20o%20neg%C3%B3cio.>. Acesso em 03 de abril de 2022.
SABOUNI, M.T.Y.; LOGENDRAN, R. Carryover sequence-dependent group scheduling with the integration of internal and external setup times. European Journal of Operational Research, V. 224, N.1, P.8-22, 2013.
VERGARA, Sylvia C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3.ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2000.
XERPAY. O que é fluxo de caixa? Aprenda como fazer o controle na sua empresa. Publicado em 06 de nov. de 2019. Disponível em < https://xerpay.com.br/blog/o-que-e-fluxo-de-caixa/>. Acesso em 07 de abril de 2022.
ZDANOWICZ, José E. Fluxo de Caixa. Uma decisão de planejamento e controle financeiro. 8º edição. Porto Alegre. Sagra Luzzatto, 2000.
Anexo:
Anexo 1: entrevista com Senhor Aldo Antônio Renan Rosar.
1.A empresa utiliza conceitos de responsabilidade social-empresarial em seu planejamento estratégico? Quais conceitos são utilizados pela empresa? 
A empresa Fischer não tem o planejamento estratégico com visão, visão de valores, e sim políticas, umas das políticas é o respeito com o meio ambiente com o funcionário com tudo aquela coisa que diz respeito a responsabilidade social, e principalmente com o cliente.
2. A empresa realiza investimentos financeiros a longo prazo? Em que áreas a empresa costuma realizar estes investimentos?
Nosso investimento é em equipamentos e pomares, nossos pomares é 20 anos.
É nosso investimento são esses, da parte financeira da empresa, que eles falam tipo aplicações daí nós temos uma rounding financeira que cuida do dinheiro. Daí nós não fazemos nada por aqui, ou seja, nos geramos fluxo de caixa e quem administra é essa rounding e nossos investimentos são em pomares e equipamentos que todos são a longo prazo.
3. A empresa investe na capacitação de seus colaboradores? Que tipo de investimento são realizados? 
Sim a empresa investe por que todos os colaboradores passam desde a admissão do funcionário ele passa para a integração e cada setor tem a capacitação de acordo com cada área, investe em treinamentos gerais e muito em treinamentos específicos por função.
4. A empresa pretende atuar em outros mercados? Estes mercados possuem aderência ao mercado que a mesma atende atualmente?
Não pretende. Nós temos foco no core business que é maça e suco de maça, inclusive nos podemos ver que fizemos um movimento que é contrário, nós acabamos com a serraria que tínhamos, acabamos com reflorestamento, vendemos todas áreas reflorestadasficando apenas com o foco principal que é a maçã.
Temos outras culturas de fruta, mas mesmo que seja tipo, uvas, peras kiwi essas coisas, ainda é o mesmo mercado que é fruta classificada no caso maça e suco que é o principal, mas é fruta não é o outro, aquele pega lá pretende atuar em outros mercados, fruta, desde que seja fruta não é o outro mercado, os clientes são os mesmos e tal. 
5. A empresa busca desenvolver seus produtos com base em tendências de mercado, ou apenas nas necessidades imediatas? 
Com base na tendência de mercado, maior produção de produtos especiais embalados em sacola por ser uma tendência de mercado ou a redução de comodity.
6. A empresa acompanha os resultados e possui metas estratégicas de longo prazo? 
Sim, nós acompanhamos os resultados, nossos resultados são medidos pelo IBITDA e pelo fluxo de caixa livre, que é o lucro operacional local, e as metas são com base em resultados de históricos, mas com previsão de crescimento.
7. A empresa busca atender novos segmentos de clientes com seus produtos atuais? Que segmento a empresa atende atualmente e em quais segmentos pretende atuar? 
Sim, a empresa está sempre buscando atender todos os segmentos de clientes nós produzimos mais produtos especiais por conta da demanda.
8. A empresa busca manter seus produtos atualizados, possui uma cultura de inovação? Que o tipo de inovação costuma aplicar, incremental, radical ou disruptiva? 
Mantem os produtos atualizados, mas sem nenhuma inovação disruptiva por conta de nosso produto ser fruta, maçã in natura. 
Mantemos os produtos atualizados conforme a demanda de mercado, mas não temos inovações disruptivas, por conta do mercado coloca um limite de compra, por conta de trabalharmos com produtos em escala, com grandes volumes. 
9. A empresa investe no branding de sua marca? Com a mesma é vista por seus clientes? 
Podemos dizer que o branding é mais focado na maçã Turma da Mônica do que no próprio nome da empresa, do que na marca Fisher.
A maçã Turma da Mônica é o produto mais vendido pela empresa e atende um grande mercado.
10. A empresa busca fidelizar seus clientes? Quais são as estratégias utilizadas pela mesma? 
A empresa já tem uma cartela fidelizada de clientes e a estratégia utilizada é a qualidade do produto e ética nas negociações, essa é uma das políticas da empresa que vem constantemente aperfeiçoando. 
11. A empresa acompanha os resultados e possui metas estratégicas de médio prazo? 
Essa questão seria a mesma resposta do número 6, sim, nós acompanhamos os resultados, nossos resultados são medidos pelo IBITDA e pelo fluxo de caixa livre, que é o lucro operacional local, e as metas são com base em resultados de históricos, mas com previsão de crescimento.
12. As diretrizes estratégicas da empresa são claras e compreendidas por todos da empresa? 
As diretrizes estratégicas estão melhores difundidas entre os gestores da empresa.
13. Como a empresa comunica as ações de seu planejamento estratégico a todos os colaboradores? 
Não comunica, o gestor não comunica a todos os colaboradores.
Como eu disse não é um planejamento estratégico, são as políticas, as políticas são para todos, a estratégia da empresa, a Fisher não tem um planejamento estratégico com visão em valores, as políticas estão espalhadas por toda a empresa, a política tem, agora a estratégia de empresa fica só entre os gestores. 
14. A empresa utiliza métodos de análise de informações para elaboração de suas estratégias de curto prazo? 
Sim, utiliza métodos de análises com construção de cenários e por ser uma empresa da área agrícola, também estudos de safras, com bases em volumes de safras.
15. A empresa possui metas previstas em seu planejamento estratégico de curto prazo? 
Não tem planejamento estratégicos, não é que não possui metas explicitas, ela não tem planejamento estratégico.
16. A empresa utiliza métodos de acompanhamento e controle dos resultados previstos em seu planejamento estratégico de curto prazo?
Não é planejamento estratégico, nós trabalhamos com planejamento que é os orçamentos em geral de forma assim.
O planejamento estratégico, quando você fala, é aquele negócio de se criar missão, visão, valores de dividir para cada um deles quais os planos em ação, quem participa essas coisas, e isso nós não temos.
Nós temos as políticas, nós temos estratégia da empresa, que é onde vai investir que nem no caso as possiblidades de mudanças, na busca de mão de obra, essas coisas em geral, estratégia, não planejamento estratégico que isso é um conceito que existe pronto no mercado.
Anexo 2: Ficha de avaliação.

Continue navegando