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TRABALHO E SOCIABILIDADE atividade 4

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TRABALHO E SOCIABILIDADE – atividade 4
1-Marx (2013, p. 257), afirmou que “[...] a atividade de um número maior de trabalhadores, ao mesmo tempo, no mesmo lugar (ou, se se quiser, no mesmo campo de trabalho), para produzir a mesma espécie de mercadoria, sob o comando do mesmo capitalista, constitui histórica e conceitualmente o ponto de partida da produção capitalista”.
MARX, K. O Capital. São Paulo: Boitempo, 2013. l. I, v. 1. p. 257.
Com base na citação acima, o capitalismo tem como objetivo a acumulação de capital, apresentando como características, dentre outras, a propriedade privada dos meios de produção e o uso de mão de obra assalariada.
Outra característica peculiar do modo de produção capitalista se exprime:
2- Iamamoto (2013) questiona qual o sentido da questão social na contemporaneidade. A autora reflete que a concepção de questão social “[...] presidida pelas relações de classe distingue-se da perspectiva sociológica que a apreende como disfunção ou ameaça à coesão e à ordem social [...]” (IAMAMOTO, 2013, p. 331). E também distingue de quem consideram a existência de uma nova questão social, que seria o resultado da forma inapta de antigos métodos de gestão do social. 
IAMAMOTO, M. O Brasil das desigualdades: “questão social”, trabalho e relações sociais SER social, Brasília, v. 15, n. 33, p. 261-384, jul./dez. 2013. Disponível em:  http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/FaPa1Oy8kQ65voJ4T345.pdf Acesso: 5 fev. 2020.
 
Sobre esse contexto, avalie as afirmativas.
I. A raiz da questão social na atualidade está nas políticas governamentais favorecedoras da esfera financeira e do grande capital.
II. As empresas nacionais e o conjunto das classes e grupos sociais, enquanto um conjunto de forças que captura o Estado, passam a assumir os bônus das exigências dos mercados.
III. A questão social origina-se na responsabilidade dos governos e na liberdade dada aos movimentos do capital transnacional para atuar em países sem regulamentações e controles.
IV. A questão social na cena contemporânea tem se radicalizado em suas múltiplas manifestações.
Está correto o que se afirma em:
3- Antunes (2018) afirma que a classe trabalhadora brasileira perdeu muito com a reforma trabalhista de 2017, especialmente quando se autoriza o empregado a negociar com o patrão, estabelecendo a flexibilidade de várias dimensões do trabalho, como a jornada e o salário. Em relação ao trabalho intermitente, percebemos uma ‘uberização’ do trabalho, em que o trabalhador fica à disposição das necessidades e interesses da empresa. Quando tem trabalho é chamado e recebe. Quando não tem, fica em casa e não tem remuneração.
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018.
O contexto apresentado por Antunes alerta sobre a possibilidade de mascarar os níveis de desemprego. Diante dessa afirmação, analise as afirmativas sobre a conjuntura do mundo do trabalho no Brasil.
 I. O sujeito é considerado empregado, em relação ao trabalho intermitente, mas se espera ser chamado para trabalhar e não trabalha, é um intermitente e, de fato, desempregado.
II. A defesa da lógica do empreendedorismo em todos os âmbitos, o trabalhador como empreendedor de si mesmo, mas continua contando com os direitos trabalhistas.
III. O desemprego justificado pela falta de esforço do trabalhador, sendo culpabilizado pela sua situação: não procurou direito; não estudou; está querendo ganhar muito etc.
IV. O enfraquecimento das instituições responsáveis pela fiscalização do trabalho, a justiça do trabalho sendo atacada, com a justificativa de que o mais importante é não estar desempregado.
 
Está correto o que se afirma em:
4- “Sabemos que o capitalismo não é democrático. Muito menos no Brasil, marcado por golpes e soluções ‘pelo alto’. O que há de democracia no capitalismo é obra da luta da classe trabalhadora que, em todos os lugares, levanta-se contra a exploração e, assim, acaba arrancando do Estado conquistas, algumas delas transformadas em direitos. Sabemos também que as conquistas e os direitos como produtos das lutas de classes sofrem seus efeitos. Quando tendem favoravelmente aos trabalhadores, eles podem obter vitórias. Mas quando os trabalhadores estão mais enfraquecidos nas lutas de classes, eles podem ser atacados de várias maneiras: ou são mais explorados; ou perdem direitos; ou sofrem maior repressão. No momento, a classe trabalhadora brasileira está sendo atacada por todos esses lados. As classes dominantes declararam guerra e posicionaram uma artilharia pesadíssima” (CFESS, 2016, p. 2).
CFESS. Lutar não é crime. CFESS Manifesta. Edição especial: não à criminalização das lutas sociais. Brasília: 2016. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/2016-CfessManifesta-LutarNaoeCrime.pdf. Acesso em: 4 jan. 2020.
Diante do exposto, marque a alternativa que afirma a tendência que está presente e de forma cada vez mais forte por parte do capital e do Estado.
5- Para Antunes (2018), o capitalismo atual apresenta um processo multiforme, no qual informalidade, precarização, materialidade e imaterialidade se tornaram mecanismos vitais, tanto para a preservação quanto para a ampliação da lei do valor. A enorme expansão do setor de serviços e dos denominados trabalhos imateriais que se subordinam à forma-mercadoria confirma essa hipótese, dado seu papel de destaque no capitalismo contemporâneo.
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018.
Diante do debate de Antunes, os assistentes sociais também têm vivenciado as problemáticas da crise do mundo do trabalho. Avalie as afirmativas que refletem as relações de trabalho desse profissional na contemporaneidade.
 
I. A atuação de assistentes sociais em diferentes espaços de atuação não é impactada pelas consequências da reforma trabalhista, já que a maioria atua nas políticas sociais.
II. Os assistentes sociais se deparam com usuários subempregados com baixos salários; trabalho informal sem garantia de quaisquer direitos; desempregados sem condições de realocação; trabalhadores superexplorados com condições de trabalho desumanas.
III. Os assistentes sociais, felizmente, não integram a classe trabalhadora, por serem definidos como profissionais liberais.
IV. Os assistentes sociais estão vivenciando situação de subcontratos, por tempo determinado ou tarefa, tendo, inclusive, que se submeterem a salários inferiores à de outras profissões com curso superior.
Está correto o que se afirma em:
6- Para Antunes (2018), a criação do novo proletariado de serviços na era digital é resultado das transformações ocorridas no mundo do trabalho, por meio da revolução tecnológica associada aos mecanismos ideológicos neoliberais, provocando a intensificação e precarização do trabalho e dificultado a organização das lutas da classe trabalhadora, diante da regressão dos direitos, da precarização das políticas sociais e do agravamento das expressões da questão social.
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018.
Considerando o Brasil contemporâneo no âmbito da criação desse novo proletariado, avalie as afirmativas a seguir.
 
I. O advento e a expansão monumental do novo proletariado da era digital são as novas formas vivenciadas, ao contrário da eliminação completa do trabalho pelo maquinário informacional-digital.
II. O novo proletariado da era digital tem um trabalho que pode ser considerado como mais ou menos intermitente, mais ou menos constante.
III. O novo proletariado da era digital ganhou novo impulso, pois se conecta pelos celulares, com possibilidades de atuação nas mais distintas modalidades de trabalho.
IV. O crescimento exponencial do novo proletariado de serviços é a nova forma vivenciada, em vez do fim do trabalho na era digital.
V. A redução do novo proletariado de serviços os empreendedores de sucesso, que ganham muito bem e realizam o seu trabalho no horário desejado é a forma vivenciada.
Está correto o que seafirma em:
7- No modo de produção capitalista, ao contrário dos ciclos de expansão que o conformaram ao longo de sua história, alternando períodos de expansão e crise, Mészaros (2009) argumenta que, desde a década de 1970, o capitalismo encontra-se mergulhado em uma crise estrutural, sendo no interior dos países capitalistas centrais, os mecanismos de administração das crises cada vez mais recorrentes e insuficientes, visto que “a disjunção radical entre a produção para as necessidades sociais e autorreprodução do capital se tornava a tônica do capitalismo contemporâneo gerando consequências devastadoras para a humanidade” (MÉSZAROS, 2009, p. 12).
MÉSZAROS, I. A crise do capital. São Paulo: Boitempo, 2009. p. 12.
Sendo as crises próprias do capitalismo, marque a alternativa correta sobre os rebatimentos dessa crise.
8- O neoliberalismo e a reestruturação produtiva da era da acumulação flexível, dotadas de forte caráter destrutivo que têm acarretado, entre tantos aspectos nefastos, uma gigantesca taxa de desemprego, uma enorme precarização do trabalho e uma degradação crescente, na relação metabólica entre homem e natureza, conduzida pela lógica societal voltada prioritariamente para a produção de mercadorias, que destrói o meio ambiente em escala globalizada (ANTUNES, 2015).
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 16. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2015.
O mundo do trabalho vem sofrendo importantes transformações que impactam tanto as condições de vida material como a subjetividade. Avalie as afirmativas que refletem essas transformações.
I. Impactos no plano da subjetividade dos trabalhadores, das quais se destacam, transformação em um “sujeito-objeto”, que funciona para autoafirmação e reprodução de uma força estranhada.
II. Adoecimento mental de trabalhadores que não quererem se adequar às novas requisições e não buscam a formação necessária exigida pelo mercado e pela sociedade moderna.
III. Condição de isolamento, falta de vínculos ou de inserção, no caso dos terceirizados, em que a perspectiva de identidade coletiva se enfraquece.
IV. Autoalienação em que se vende, por exemplo, a força de trabalho sob condições impostas, sacrifica-se ao “consumo de prestígio”, imposto pela lei de mercado.
Está correto o que se afirma em:
9- No Brasil, a dinâmica do padrão de acumulação capitalista, ao longo da fase do milagre econômico e da ditadura militar, se baseou “na vigência de um processo de superexploração da força de trabalho, caracterizado por baixos salários, ritmos de produção intensificados, jornadas prolongadas, combinando uma extração tanto do mais-valor absoluto quanto do mais-valor relativo” (ANTUNES, 2018, p. 118).  A partir dos anos 1990, entretanto, com a vitória do neoliberalismo no Brasil, o processo de reestruturação produtiva do capital se intensificou, resultando na adoção por parte das empresas de novos padrões de organização e tecnologia, bem como de novas formas de organização social do trabalho com a inserção de métodos denominados participativos.   
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018. p. 118.
Diante da exposição de Antunes, analise as afirmativas que tratam das causas da intensificação do processo de reestruturação produtiva no Brasil na década de 1990.
I. Adoção do modelo toyotista pelas empresas transnacionais adequando-se aos novos padrões produtivos.
II. Adequação das empresas brasileiras para competir internacionalmente.
III. Reorganização das empresas brasileiras diante do avanço das lutas sindicais e das mudanças no sindicalismo.
IV. Adequação das empresas brasileiras para a defesa intransigente dos direitos da classe trabalhadora.
Estão corretas as afirmativas:
10- A precarização social e do trabalho, no contexto de transformações societárias instauradas a partir dos anos 1970, “se apresenta como um processo multidimensional de institucionalização da instabilidade caracterizado pelo crescimento de diferentes formas de precariedade e de exclusão” (MACHADO, GIONGO, MENDES, 2016, p. 227), se apoiando na diminuição dos custos de produção a partir da flexibilização do trabalho.
MACHADO, F.; GIONGO, C.; MENDES, J. Terceirização e precarização do trabalho:uma questão de sofrimento social. Rev. psicol. polít., São Paulo, v. 16, n. 36, p. 227-240, mai./ago. 2016. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v16n36/v16n36a07.pdf. Acesso em: 2 fev. 2020.
 
Diante do exposto, analise as afirmativas que refletem os impactos da precarização do trabalho para a classe trabalhadora.
I. Desregulamentação dos direitos sociais.
II. Precarização e terceirização da força humana empregada.
III Aumento da fragmentação e heterogeneização no interior da classe trabalhadora, diante das várias formas de contratação e condições de trabalho.
IV. Enfraquecimento do sindicalismo de classe e incentivo para a conversão em um sindicalismo mais negocial e de parceria.
V. Ampliação sobremaneira dos direitos da classe trabalhadora, sem impactos negativos.
Está correto o que se afirma em:

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