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Doenças em animais: Mycoplasma spp e suas consequências

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Enfermidade infectocontagiosa, de clínica contagiosa, que acomete 
diversas espécies animais, incluindo o homem. 
 Ordem: Mycoplasmatales; 
 Familia: Mycoplasmataceae; 
 Espécie: Mycoplasma spp 
 Sem parede celular 
 Resistencia a ATB’s 
 
 Mycoplasma hyopneumoniae; 
 Multifatorial 
 Alta densidade de animais nas instalações; 
 Desuniformidade de lote em recria; 
 Ausencia de vazio sanitário; 
 Manejo inadequado de janelas/cortinas; 
 Amplitute térmica 
 Umidade; 
 Excesso de poeira 
 Presença de moscas, sarna 
 Colonizam o trato superior respiratório (cilios) 
 Efeito imunossupressor: infecções 2ºdárias 
 Periodo de incubação(PI): 1semama à 10meses 
 Cosmopólita; 
 Hospedeiros: suinos 
 Todas as idades susceptiveis; 
 Morbidade: 40-60% em suinos de 4-6 meses de idade; 
 Mortalidade: 5% (cronicamente afetados) 
 Fonte de infecção 
 Fêmeas primíparas, leitões portadores/doentes 
 Transmissão 
 Direta: contato com secreções de um animal para outro;; 
 Indireta: aerossóis eliminados por tosse 
 Pode ser subclínica; 
 Apresentar clínica dependendo da extensão da lesão nos 
pulmoes e outros fatores associados como a virulencia da 
cepa, infecções 2ºdárias, fatores de risco. 
 Granja endêmica: 
 Tosse seca e crônica; 
 Queda no ganho de peso; 
 Desuniformidade de lote; 
 Cerdas arrepiadas e sem brilho. 
 Granja indene: 
 Anorexia transitória; 
 Hipertermia; 
 Dispnéia; 
 Tossa seca; 
 Mortalidade e apatia em femeas reprodutoas. 
 Infecções 2ºárias: tosse produtiva com secreção nasal 
mucosa ou muco-catarral. 
 Clínico + lesões macroscópicas: presuntivo; 
 Isolamento bacteriano: definitivo → difícil e demorado; 
 Histopatologia, imunohistoquímica, hibrid. In situ; 
 Imunofluorescência direta (m. Hyorhinis, m. Flocculare); 
 N-PCR; 
 ELISA: Perfil sorológico 
 Erradicação quase impossível (suínos geneticamente 
melhorados ou pesquisa); 
 Antes implementar controle – avaliar situação rebanho: 
 Perfil sorológico; 
 Monitoria abatedouro; 
 Avaliação clínica dos animais em granja. 
 Correção fatores de risco; 
 ATB terapia: (macrolídeos, quinolonas, lincosamidas, diterpenos 
e tetraciclina); 
 Imunização - principal ferramenta para controle. 
 Leitões: 
 1º Dose: 7-14 dias 
 2º Dose: 21 ou 35 dias 
 Leitoas: 
 1º Dose: 60dias pré parto 
 2º Dose: 90 dias pré parto 
 
 Pode causar alterações respisratórias, mastites, afecções 
oculares, artrites e alterações reprodutivas. 
 
Pleuropneumonia contagiosa caprina 
 M. agalactiae, M. capricolum subsp capripneumoniae 
(↑patogenicidade); M. mycoides subsp capri, M. 
ovipneumoniae (↓patogenicidade), M. arginini; 
 Morbidade alta, letalidade variável: patogenicidade da 
espécie; 
 Todas idades (filhotes se infectam pela amamentção), 
ambos sexo; 
 Multifatorial (manejo, ambiente); 
 Portadores: dificil controle da pneumonia; 
 Rebanhos indenes: doença aguda; 
 Rebanho infectado: portadores – infecção crônica. 
 PI: 10 dias 
 Sinais Clínicos: 
 Febre de 41 a 42°C, dificuldade de locomoção, apetite 
e movimentos rumenais sem alteração. 
 Dispneia, tosse, corrimento nasal mucopurolento, 
sialorreia. 
 Não se levanta mais, seguido de óbito 
 Em quadros crônicos e subagudos só serão detectados 
sinais após o animal ter feito esforço. 
 
Agalaxia contagiosa 
 
 M.agalactiae, M, conjuntivae; 
 Morbidade: 30-60% 
 Letalidade: zero 
 Mastite contagiosa: 
 Reservatório 
 Equipamentos de ordenha 
 Mão do ordenhador 
 Animais portadores 
 Trato genital e conduto auditivo 
 Susceptiveis 
 Vias de eliminação 
 Secreções respiratórias 
 Fezes e urina 
 Secreção articular 
 Leite/colostro 
 PI: 1-2 Meses 
 Sinais Clínicos 
 Anorexia, letargia, indisposição, mastite, hipo ou alaxaxia; 
 Leite amarelado ou aquoso mucupurulento; 
 Artrite em carso e tarso com acúmulo de líquido sinovial, 
anquilose; 
 Vulvovaginite granulosa em cabras; 
 Abortamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ceratoconjuntivite Infecciosa 
 
 M, conjuntivae; M.agalactiae 
 Ovinos e caprinos 
 Sinais Clínicos 
 Hiperemia conjuntival; 
 Lacrimejamento seromucoso; 
 Blefarospasmo; 
 opacidade de córnea → cegueira (crônico) 
 
 Clínico-epidemiológico + laboratorial 
 Isolamento 
 Imunodiagnóstico: ELISA, IPX indireta, FC, aglutinação em látex, 
IHQ; 
 PCR: para detectar M.agalactiae no leite. 
 ATB’s sistêmico: exceto penicilina e B-lactâmimcos; 
 Recidivas mesmo com tratamento; 
 Tratamento sintomático: secretolíticos para pneumonia, 
antiinflamatórios para glândula mamária. 
 
 
 
 
 
 
 Erradicação é desejavel porém é trabalhosa e difil em rebanho comum; 
 Biosseguridade: isolamento, manejo sanitário, sanitização; 
 Detecção de portadores e descarte; 
 Segregação ao nascer; 
 Manejos de ordenha; 
 Imunização: diminui a severidade clínica, portadores permanecem fonte 
de infecção.

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