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"Já não havia então destinos individuais, mas uma história coletiva que era a peste e sentimentos compartilhados por todos." Albert Camus, A peste, p.95 Na face de tragédias sociais, vê-se uma pausa nos "destinos individuais", abrindo espaço para uma "história coletiva" com "sentimentos compartilhados". Comportamentos coletivos no papel de remédios, movidos por sentimentos compartilhados e por uma crença em uma identidade de grupo, de interdependência. Estuda o impacto dialético dos grupos sobre as pessoas e das pessoas sobre os grupos. Criação de uma identidade, um senso de pertencimento coletivo que integre a todos. A presença de um líder é de extrema importância, devendo ser alguém que o grupo acredite ser capaz de representar e gerir essa identidade amplificada e que compartilhe da mesma identidade social.O quanto ele é capaz de levar os outros a fazerem em nome do grupo que lideram é a sua característica mais importante. Para elaborar um programa de gestão identitária, três aspectos da pandemia devem ser considerados: 1) a ameaça do vírus amplifica as identidades sociais, aumentando a solidariedade; 2) a ameaça também consolida as fronteiras do grupo, ampliando processos de exclusão de outros grupos e 3) o modo como se define os protótipos de inclusão do grupo decidirão entre a inclusão ou exclusão dos outros. O Modelo da Identidade Comum propõe que tudo dependerá de como significa-se a ameaça, se é vista como uma ameaça do "comunismo à direita" ou uma ameaça à humanidade.
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