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SISTEMA DE ENSINO
URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
Emergências Psiquiátricas
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Psiquiátricas
Prof.ª Fernanda Barboza
Emergências Psiquiátricas ............................................................................4
1. Introdução .............................................................................................4
2. Comportamento Agressivo .......................................................................6
3. Contenção do Paciente Portador de Transtorno Psiquiátrico ......................7
4. Suicídio ...............................................................................................16
5. Quadros Orgânicos que se Manifestam com Alterações do Estado Mental ......24
6. Atendimentos das Emergências Psiquiátricas- Manual SAMU Suporte 
Avançado de Vida 2016 .............................................................................32
6.1. Manejo da Crise em Saúde Mental ........................................................33
6.2. Agitação e Situação de Violência ..........................................................38
6.3. Autoagressão e Risco de Suicídio ..........................................................41
Resumo ...................................................................................................52
Questões de Concurso ...............................................................................58
Gabarito ..................................................................................................71
Referências ..............................................................................................72
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Psiquiátricas
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EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS
1. Introdução
Olá, meu(minha) amigo(a) concurseiro(a)! Que bom ter você aqui comigo na 
nossa preparação. Esse tema é muito interessante, nessa aula vamos abordar as 
seguintes situações:
• o comportamento agressivo;
• tipos de contenção (mecânica ou química);
• delirium;
• relacionadas ao uso de álcool;
• abstinência de substâncias psicoativas;
• abstinência do álcool.
Utilizei como referência o manual do SAMU 2016 e outros artigos publicados e 
referenciados no final da aula.
Conceito: De acordo com Quevedo, as urgências e emergência psiquiátricas 
podem ser definidas como: “qualquer alteração de natureza psiquiátrica em que 
ocorram alterações do estado mental, as quais resultam em risco atual e significa-
tivo de morte ou injúria grave, para o paciente ou para terceiros, de intervenção 
terapêutica imediata.”
O foco do nosso atendimento da emergência psiquiátrica é:
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Psiquiátricas
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Segundo Quevedo, as emergências psiquiátricas são momentos críticos no qual 
o paciente se encontra com fragilidade e instabilidade. O profissional precisa trans-
mitir confiança, segurança e consistência nas suas ações. Além disso, deve ser 
evitado o julgamento pessoal.
No lugar do atendimento das emergências psiquiátricas deve ter particularidades 
quanto à segurança das pessoas. Por exemplo, não deve possuir objetos potencial-
mente perigosos, sistema de alarme, disponibilidade de medicamentos e equipa-
mentos para contenção, serviço de segurança, e acesso a serviços especializados.
No atendimento ao paciente portador de transtorno mental a comunicação é 
prejudicada, por isso deve-se usar técnicas para minorar esse problema. O profis-
sional deve ser claro e direto nas suas colocações. A avaliação física deve incluir a 
suspeita do uso de substâncias tóxicas ou drogas. Além disso, esse público tende a 
ideias suicida e homicida.
O atendimento do paciente com distúrbios psiquiátricos normalmente acontece 
pelo SAMU, UPA, emergências de hospitais gerais ou nos CAPS.
Importante destacar a abordagem de SOLOMON e PATCH (1975) que classifi-
cam as emergências psiquiátricas devido a causas psicogênicas e a não psicogêni-
cas, conforme esquema abaixo:
Vamos trabalhar nessa aula com os principais aspectos das emergências psiqui-
átricas e detalhes do atendimento desses pacientes.
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2. Comportamento Agressivo
O comportamento agressivo pode estar presente em pacientes com doença 
mental, usuários de drogas ou em situações de descompensação metabólica. Além 
disso, nos quadros de alcoolismo a agressividade pode ser manifestada.
Segundo Rocca, a agressão pode ser definida como o ato intencional que causa 
dano físico ou mental em alguém. É importante diferenciá-la da agitação psicomoto-
ra que é caracterizada pela atividade motora e cognitiva excessiva, em grande parte 
improdutiva e decorrente de tensões internas. Embora a agitação psicomotora pos-
sa evoluir para a agressão, nem sempre estará relacionada a tal comportamento.
Avaliação do comportamento agressivo
Segundo Vedana, existem alguns sinais que são considerados indícios de agres-
sividade, ou seja, podem sinalizar o risco de agressividade. São eles:
• agitação motora, violência dirigida a objetos, dentes e punhos cerrados, ame-
aças, exigências e discussões em tom de voz elevado, afeto desafiador e 
hostil e alterações do exame do estado mental, sintomas psiquiátricos espe-
cíficos (como, por exemplo: impulsividade, pensamento desorganizado, baixa 
tolerância a frustrações, persecutoriedade).
Manejo verbal e atitudinal
Vedana orienta as seguintes ações diante da agressividade no contexto da ati-
vidade verbal e atitudinal.
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Atitudinal Verbal
- Manter-se em postura vigilante e em 
prontidão para a ação
– Evitar movimentos bruscos – Respeitar 
o espaço físico do paciente (evitar toque) 
– Evitar confronto direto
-Estar atento à linguagem não verbal 
(ex.: evitar olhar desafiador ou submisso)
-Reduzir os estímulos
-Afastar fatores avaliados como estresso-
res ou desestabilizadores
- Utilizar linguagem simples, clara e concreta 
(evitar linguagem abstrata ou metáforas)
– Evitar elevar o tom de voz
– Estabelecer limites e contratos de maneira res-
peitosa
– Evitar confronto direto (ou disputas) com o 
cliente
– Estimular expressão verbal de sentimentos
– Focalizar o assunto, resumir ideias, repetir as 
ultimas ideias do cliente.
– Auxiliar o paciente a reconhecer a realidade 
(sem confronto)
– Assegurar ao paciente que você pretende aju-
da-lo a controlar os próprios impulsos,
– Evitar ceder a testes, desafios e manipulações, 
bem como evitar promessas, ameaças, opiniões 
pessoais, manipulação ou faltar com a verdade.
– Explicar as condutas terapêuticas
3. Contenção do Paciente Portador de Transtorno 
Psiquiátrico
Nesse tópico é importante atentar para a Resolução do COFEN n. 427/2012 que 
normatiza os procedimentos da enfermagem no emprego de contenção mecânica 
de paciente.
Resolução COFEN n. 427/2012
Art. 1º Os profissionais da Enfermagem, excetuando-se as situações de urgên-
cia e emergência, somente poderão empregar a contenção mecânica do paciente 
sob supervisão direta do enfermeiro e, preferencialmente, em conformidade com 
protocolos estabelecidos pelas instituições de saúde, públicas ou privadas, a que 
estejam vinculados.
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Art. 2º A contenção mecânica de paciente será empregada quando for o único 
meio disponível para prevenir dano imediato ou iminente ao paciente ou aos demais.
Parágrafo único. Em nenhum caso, a contenção mecânica de paciente será 
prolongada além do período estritamente necessário para o fim previsto no caput 
deste artigo.
Art. 3º É vedado aos profissionais da Enfermagem o emprego de contenção 
mecânica de pacientes com o propósito de disciplina, punição e coerção, ou por 
conveniência da instituição ou da equipe de saúde.
Resumo: Indicação da contenção mecânica
Art. 4º Todo paciente em contenção mecânica deve ser monitorado atentamen-
te pela equipe de Enfermagem, para prevenir a ocorrência de eventos adversos ou 
para identificá-los precocemente.
§ 1º Quando em contenção mecânica, há necessidade de monitoramento clínico 
do nível de consciência, de dados vitais e de condições de pele e circulação nos lo-
cais e membros contidos do paciente, verificados com regularidade nunca superior 
a 1 (uma) hora.
Somente com 
supervisão direta
Usada somente em 
emergências
Único meio para 
prevenir danos
Não pode 
prolongar o período 
de uso ao tempo 
necessário
Vedado para fins de 
punição
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Monitorização dos pacientes com contenção
§ 2º Maior rigor no monitoramento deve ser observado em pacientes sob se-
dação, sonolentos ou com algum problema clínico, e em idosos, crianças e adoles-
centes.
Questão 1 (CESPE/2011) No que concerne à assistência de enfermagem em uni-
dade de terapia intensiva (UTI), julgue os itens subsecutivos.
Deve ser evitada a contenção física nos pacientes com delírio em UTI.
Certo.
Os pacientes com delirium podem piorar o quadro se houver a contenção mecânica.
Questão 2 (VUNESP/2013) No que se refere à contenção mecânica, de acordo 
com o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), é permitido(a)
a) o emprego de contenção mecânica com o propósito de disciplinar os pacientes.
b) quando for o único meio disponível para prevenir dano imediato ou iminente ao 
paciente ou aos demais.
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c) a aplicação aos pacientes com histórico de agressividade, assim que chegarem 
ao serviço de saúde.
d) a todo paciente sedado, para prevenir a ocorrência de eventos adversos.
e) que a supervisão do procedimento seja privativa do técnico de enfermagem.
Letra b.
a) Errada. É vedado o uso de contenção como punição.
b) Errada. A contenção é aplicada apenas em risco de lesão e não no histórico do 
paciente.
d) Errada. Pacientes sedados possuem maior risco de complicações com o uso da 
contenção. Dessa forma esse grupo de pacientes devem ser evitados a contenção.
e) Errada. A supervisão é privativa do enfermeiro com periodicidade não menor 
que de – hora em hora.
Questão 3 (CONSULPLAN/2017) As contenções são um meio temporário de man-
ter a segurança dos pacientes confusos, desorientados, daqueles que caem repe-
tidamente ou tentam remover os dispositivos médicos de que necessitam como 
equipamentos de oxigênio, curativos ou dispositivos intravenosos. Baseando-se 
nesse assunto, responda à questão.
Assinale a alternativa que está de acordo com o que o Conselho Federal de Enfer-
magem estabelece quanto ao emprego da contenção mecânica de pacientes.
a) Qualquer profissional da enfermagem está habilitado a empregar a contenção 
mecânica quando julgar necessário.
b) Os profissionais de enfermagem podem empregar a contenção mecânica de 
pacientes com o propósito disciplinar do paciente.
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c) Quando empregada, a equipe de enfermagem deve monitorar os dados vitais do 
paciente regularmente num prazo de até quatro horas.
d) Em todas as situações em que for utilizada, as razões para o seu emprego e a 
sua duração também devem ser registradas no prontuário do paciente.
Letra d.
a) Errada. Apenas os enfermeiros de acordo com o artigo 1º da Resolução n. 
427/2012 COFEN.
Art. 1º Os profissionais da Enfermagem, excetuando-se as situações de urgência e 
emergência, somente poderão empregar a contenção mecânica do paciente sob super-
visão direta do enfermeiro e, preferencialmente, em conformidade com protocolos es-
tabelecidos pelas instituições de saúde, públicas ou privadas, a que estejam vinculados.
b) Errado.
Art. 3º É vedado aos profissionais da Enfermagem o emprego de contenção mecânica 
de pacientes com o propósito de disciplina, punição e coerção, ou por conveniência da 
instituiçãoou da equipe de saúde.
c) Errada. Segundo a Resolução do COFEN n. 427/2012:
Quando em contenção mecânica, há necessidade de monitoramento clínico do nível de 
consciência, de dados vitais e de condições de pele e circulação nos locais e membros 
contidos do paciente, verificados com regularidade nunca superior a 1 (uma) hora.
Questão 4 (IFCE/2017) Com base na Resolução COFEN n. 427/2012, que nor-
matiza os procedimentos da Enfermagem no emprego de contenção mecânica de 
pacientes, analise as afirmativas.
I – A contenção mecânica de paciente será empregada, quando for o único meio 
disponível para prevenir dano imediato ou iminente ao paciente ou aos demais.
II – Os profissionais da Enfermagem, excetuando-se as situações de urgência e 
emergência, somente poderão empregar a contenção mecânica do paciente 
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III – Quando, em contenção mecânica, há necessidade de monitoramento clínico 
do nível de consciência, de dados vitais e de condições de pele e circulação 
nos locais e membros contidos do paciente, verificados com regularidade 
nunca superior a 1 (uma) hora.
IV – Todos os casos de contenção mecânica de pacientes, as razões para o em-
prego e sua duração, a ocorrência de eventos adversos, assim como os 
detalhes relativos ao monitoramento clínico, devem ser registrados no pron-
tuário do paciente.
Estão corretos:
a) I, II, III e IV.
b) somente I, III e IV.
c) somente I, II e III.
d) somente I e II.
e) somente II, III e IV.
Letra a.
Ótima questão para revisar os critérios da nossa Resolução do COFEN, pois todos 
os itens estão corretos.
Questão 5 (FCC/ALMS/2016) Após a contenção mecânica de um colaborador da 
Assembleia em decorrência de quadro de alucinação, um dos cuidados é a avaliação 
das condições da pele e circulação do membro contido, que, de acordo com a le-
gislação vigente do Cofen, deverá ser verificado com regularidade nunca superior a
a) 20 minutos.
b) 30 minutos.
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c) 1 hora.
d) 2 horas.
e) 3 horas.
Letra c.
Art. 4º Todo paciente em contenção mecânica deve ser monitorado atentamente pela 
equipe de Enfermagem, para prevenir a ocorrência de eventos adversos ou para identi-
ficá-los precocemente.
§ 1º Quando em contenção mecânica, há necessidade de monitoramento clínico do 
nível de consciência, de dados vitais e de condições de pele e circulação nos locais e 
membros contidos do paciente, verificados com regularidade nunca superior a 1 (uma) 
hora.
Contenção Química
Segundo Vedana, a contenção química significa o uso de fármacos para impedir 
comportamentos destrutivos. A via oral é preferível para a aplicação da contenção 
química, sempre que possível e que o paciente esteja colaborativo. Em caso de 
paciente não cooperativo, o medicamento pode ser administrado por via intramus-
cular. A dose do fármaco aplicada deve produzir tranquilização sem sedação. Para 
a contenção química comumente são empregados benzodiazepínicos (diazepam) e 
antipsicóticos (haldol).
Questão 6 (FCC/2015) O técnico de enfermagem ao atender um paciente portador 
de transtorno mental deve, dentre outras condutas,
a) independente do ambiente, iniciar a abordagem sozinho, para que o paciente se 
sinta mais à vontade.
b) adotar um comunicação terapêutica, com tom de voz firme a alto, na tentativa 
que o paciente perceba quem tem o controle da situação.
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c) avaliar previamente as condições de segurança, mantendo uma posição favorá-
vel, em local que permita a saída imediata da área de risco, fato que traz segurança 
para a equipe e à vítima.
d) realizar imediatamente a contenção química, até a chegada de outros profissio-
nais, evitando assim que o paciente se torne agressivo.
e) agir respeitosamente, sem recriminações ou julgamentos, porém deixando claro 
que não concorda com o posicionamento do paciente.
Letra c.
a) Errada. O atendimento precisa ser em equipe para evitar acidentes.
b) Errada. O tom de voz não precisa ser alto.
d) Errada. A contenção química é feita se houver necessidade e não no início do 
atendimento.
e) Errada. Não é o momento de discordar do paciente, pois pode haver agressividade.
Questão 7 (CONSULPLAN/TRE-RJ/2017) As contenções são um meio temporário 
de manter a segurança dos pacientes confusos, desorientados, daqueles que caem 
repetidamente ou tentam remover os dispositivos médicos de que necessitam como 
equipamentos de oxigênio, curativos ou dispositivos intravenosos. Baseando-se 
nesse assunto, responda à questão.
A enfermagem deve monitorar o paciente continuamente após a administração de 
um medicamento prescrito para a contenção química, seja por via oral, endovenosa 
ou endovascular. Um dos efeitos contralaterais de alguns desses medicamentos é a 
ataxia, que corresponde à(ao):
a) Aumento da frequência cardíaca.
b) Ausência de sensibilidade periférica.
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c) Aumento da profundidade da respiração.
d) Perda ou irregularidade dos movimentos musculares voluntários.
Letra d.
Um dos efeitos adversos dos benzodiazepínicos é a ataxia que representa perda do 
equilíbrio muscular.
Questão 8 (AOCP/EBSERH/2016) Paciente dá entrada no setor de emergência, 
com histórico de transtorno mental, confuso, agitado e agressivo. Não aceita a me-
dicação há uma semana. Discute-se a necessidade de contenção terapêutica. Sobre 
essa técnica, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Previne eventos como quedas, ferimentos e deslocamentos de dispositivos como 
sondas, cateteres e drenos.
b) Pode ser indicada em alguns casos especificamente para preservar a integridade 
física do paciente e da equipe.
c) Pode ser feita com cordas, esparadrapos e cadarços, amarrando bem para evitar 
fuga e risco de agressão contra a equipe médica e de enfermagem.
d) Deve ser usada, em último recurso, no manejo de episódios de agressividade.
e) Manter a intervenção verbal antes, durante e após o processo de contenção.
Letra c.
O uso desses materiais é proibido, pois pode gerar danos ao paciente. Devendo ser 
aplicados dispositivos próprios para esta finalidade ou ataduras compridas.
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4. Suicídio
O suicídio é um sério problema de saúde pública na atualidade, os últimos dados do 
Ministério da Saúde refletem no número crescente de forma assustadora desse mal.
Observe no link abaixo o perfil epidemiológico sobre o suicídio e perceba que em 
5 anos os dados triplicaram: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/
setembro/21/2017-025-Perfil-epidemiologico-das-tentativas-e-obitos-por-suicidio-no-
-Brasil-e-a-rede-de-aten--ao-a-sa--de.pdf
Segundo a Organização Mundial de Saúde 2014, o suicídio é a segunda causa 
de morte no mundo entre jovens de 15 a 29 anos.
Segue link do material do MS com esses dados: http://portalarquivos.saude.
gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/Coletiva-suicidio-21-09.pdf
O suicídio em si não gera atendimento do serviço médico quando o ato é con-
sumado. Porém, as tentativas de suicídio e o comportamento suicida são focos da 
atuação das emergências psiquiátricas.
Segundo Vedana, o comportamento suicida possui uma definição mais abran-
gente do que o suicídio, pois inclui todo ato pelo qual um indivíduo causa lesão a 
si mesmo, qualquer que seja o grau de intenção letal e de conhecimento do ver-
dadeiro motivo desse ato. O comportamento suicida inclui desde pensamentos de 
autodestruição, ameaças, gestos, tentativas de suicídio até o suicídio consumado.
De acordo com Quevedo e referenciado por Vedana, segue alguns conceitos re-
lacionados comportamento suicida:
Suicídio: morte autoprovocada, com evidencias (explicitas ou implícitas) de 
que a pessoa tinha intenção de morrer.
Pensamento de morte: pensamentos relacionados ao desejo de morrer Ide-
ação suicida: pensamentos sobre ser o agente da própria morte. A ideação suicida 
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pode variar em gravidade, dependendo da especificidade dos planos de suicídio e 
do grau de intenção suicida. Letalidade do comportamento suicida: ameaça objeti-
va à vida associada ao método de suicídio.
Danos autoprovocados e deliberados: realização proposital de atos doloro-
sos, destrutivos ou lesivos a si mesmo, sem intenção de morrer.
Risco de suicídio: probabilidade de que a ideação suicida leve ao ato suicida e 
tenha como desfecho a morte autoinduzida.
São considerados fatores de risco para o suicídio
Questão 9 (COMPERVE/2018) Mulher de 25 anos, com histórico de múltiplas 
internações em instituições psiquiátricas para tratamento de dependência de álcool 
e crack, dá entrada em hospital geral, após segunda tentativa de suicídio por inges-
tão de duas cartelas de clonazepan 2 mg. Estabilizado o quadro clínico, a equipe do 
hospital contata o centro de atenção psicossocial (CAPS) ad mais próximo da resi-
dência da paciente, objetivando integrá-la à Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) 
para continuidade do cuidado.
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No caso dessa paciente, os principais fatores de risco para o suicídio são
a) presença de comorbidades incapacitantes e ausência de suporte familiar.
b) tentativa prévia de suicídio e presença de transtornos mentais.
c) histórico de familiares suicidas e ser do sexo feminino.
d) relação terapêutica positiva e idade avançada.
Letra b.
De acordo com analise acima, não são fatores de risco para suicídio: ausência de su-
porte familiar, ser do sexo feminino, relação terapêutica positiva e idade avançada.
É importante destacar que as tentativas de suicídio são mais comuns em mulheres, 
mas os casos consumados são mais comuns em homens.
Questão 10 (FCC/2015) De acordo com umas das recomendações do Manual de 
Prevenção do Suicídio do Ministério da Saúde, em relação a um indivíduo que se 
encontra sob risco de suicídio, o profissional da saúde deve
a) emitir mensagens não verbais de aceitação e respeito, entendendo os sentimen-
tos da pessoa, demonstrando preocupação, cuidado e afeição.
b) entender os sentimentos do indivíduo, demonstrando empatia, porém, interrom-
pendo-o frequentemente, a fim de que o paciente não retorne ao pensamento suicida.
c) expressar respeito pelas opiniões da pessoa e, por meio da forma verbal e não 
verbal, demonstrar a trivialidade do problema que o paciente vive, a fim de que 
este melhore seu estado emocional.
d) emocionar-se muito com a situação em que o paciente se encontra, no intuito 
de estreitar e consolidar laços afetivos, com subsequente auxílio.
e) procurar, de forma suave, doutriná-lo, enfatizando que tudo ficará bem, mostrando 
com autenticidade os aspectos em que o paciente está certo ou errado.
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Letra a.
De acordo com o Ministério da Saúde verificamos as recomendações no atendimen-
to ao paciente com risco suicida em relação ao que deve ser feito e o que não deve 
ser realizado.
O que fazer:
• ouvir, mostrar empatia, e ficar calmo;
• ser afetuoso e dar apoio;
• leve a situação a sério e verifique o grau de risco;
• pergunte sobre tentativas anteriores;
• explore as outras saídas, além do suicídio;
• pergunte sobre o plano de suicídio;
• ganhe tempo – faça um contrato;
• identifique outras formas de dar apoio emocional;
• remova os meios, se possível;
• tome atitudes, conte a outros, consiga ajuda;
• se o risco é grande, fique com a pessoa.
O que não fazer:
• ignorar a situação;
• ficar chocado ou envergonhado e em pânico;
• falar que tudo vai ficar bem;
• desafiar a pessoa a continuar em frente;
• fazer o problema parecer trivial;
• dar falsas garantias;
• jurar segredo;
• deixar a pessoa sozinha.
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Questão 11 (VUNESP/2015) A emergência psiquiátrica é conceituada pela OMS 
(Organização Mundial de Saúde) como qualquer situação na qual a pessoa fica 
exposta a risco iminente de morte ou de lesão grave, provocada por sentimentos, 
pensamentos ou ações que colocam em risco a própria pessoa ou a terceiros, o 
ambiente e a sociedade. Aproximadamente 20% da população que procura o pronto-
-socorro com emergência psiquiátrica apresenta risco de
a) agressividade.
b) intoxicação exógena.
c) dependência de substância psicoativa.
d) sintomas psicóticos.
e) suicídio.
Letra e.
As emergências psiquiátricas apresentam risco de suicídio.
Questão 12 (CESPE/DEPEN/2013) A respeito dos cuidados de enfermagem com 
indivíduos com transtorno bipolar do humor, julgue os itens seguintes.
Devido ao alto risco de suicídio em pacientes com depressão, o profissional de en-
fermagem deve, especialmente na fase inicial afastar objetos de risco do paciente 
e mantê-lo em isolamento.
Errado.
Os pacientes com risco de suicídio não podem ficar sozinhos.
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Questão 13 (CESPE/MPU/2013) No que se refere à assistência em saúde mental, 
julgue o item abaixo.
O paciente com depressão, um distúrbio de humor que pode ser mascarado por 
ansiedade e queixas somáticas, nunca deve ficar sozinho, dado o risco de suicídio 
associado a sua condição.
Certo.
Mesma linha de raciocínio da questão anterior, em que é cobrado o aspecto de não 
deixar o paciente com problemas mentais e com risco de suicídio sozinho.
Questão 14 (BIO/RIO/2015) No cuidado de enfermagem às pessoas com esqui-
zofrenia e outros transtornos psicóticos, no que tange a segurança do paciente nos 
momentos de crise e na fase aguda, analise se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as 
afirmativas a seguir:
I – O enfermeiro deve dobrar a atenção nos momentos de crise e na fase aguda 
da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos com o objetivo de ajudar a 
pessoa a alcançar uma estabilidade, tendo em vista o risco de suicídio que 
esses diagnósticos apresentam.
II – Fatores ambientais de segurança devem ser observados pelo enfermeiro, 
bem como a disponibilidade de objetos cortantes e perigosos que possam 
provocar incidentes durante a crise ou fase aguda. -
III – Evitar agir de modo que a pessoa em crise ou na fase aguda sinta-se amea-
çada, humilhada, rejeitada, encurralada ou controlada pela equipe.
As afirmativas são respectivamente:
a) V, V, F
b) F, V, F.
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c) V, F, F
d) V, F, V.
e) V, V, V.
Letra e.
Todas as alternativas estão de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde.
Na prevenção do suicídio a estratégia de saúde da família tem grande influência na 
prevenção por meio da criação de vínculo com as pessoas e detecção dos fatores 
de risco para o suicídio e tratamento precoce das situações.
Segundo o MS, os 4 sinais que a pessoa pretende se matar são:
Depressão, desesperança, desamparo e desespero.
A OMS 2006 classifica o risco de suicídio em:
1. Inexistente;
2. Leve: ideação limitada, não há plano ou preparação; sem tentativas;
3. Moderado: planos e preparação definidos ou mais de um fator de risco; mo-
tivação para melhorar o estado emocional e psicológico atual;
4. Severo: planos e preparação claramente definidos; dois ou mais fatores de 
risco; inflexibilidade cognitiva e desesperança; sem apoio social disponível; tenta-
tivas anteriores.
5. Extremo: múltiplas tentativas; fatores de risco significativos
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Intervenções contra o suicídio:
Estarei citando algumas das intervenções de enfermagem segundo o Manual 
de Vedana, porém segue o link para leitura na íntegra: https://edisciplinas.usp.br/
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URGENCIAS%20PSIQUI%C3%81TRICAS%202016.pdf
Se o risco do indivíduo cometer suicídio for severo ou extremo, intervenções 
restritivas são podem ser necessárias, tais como a internação involuntária.
• Estabelecer relação terapêutica.
• Favorecer a redução de sentimentos de vergonha, culpa e estigma.
• Promover a esperança por meio de questionamento lógico (quando o cliente 
está excessivamente pessimista, com percepção distorcida sobre a realidade 
e a proporção dos problemas pessoais).
• Questionar o cliente suas percepções sobre as consequências do suicídio.
• Trabalhar a ambivalência: – Permitir que o cliente fale sobre o conflito entre 
o desejo de viver e morrer.
• Solicitar ao cliente que verbalize os próprios motivos para morrer e suas ra-
zões pessoais para manter-se vivo (não é útil que o profissional apresente ao 
cliente os seus motivos pessoais para viver, pois pode focar elementos que, 
para o cliente, não sejam caracterizados como razões para viver).
• Fornecer apoio emocional e de estabelecimento de vínculo.
• Evitar julgamentos e manter postura acolhedora. Atitudes negativas relacio-
nadas ao comportamento suicida podem favorecer a estigmatização e discri-
minação, aumentar as barreiras para a busca de tratamento e prejudicar a 
qualidade do cuidado oferecido.
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5. Quadros Orgânicos que se Manifestam com Alterações 
do Estado Mental
As alterações orgânicas são situações que se manifestam com alterações men-
tais e comportamentais, mas são causadas por alterações fisiológicas e morbidades 
orgânicas. Dentre eles podemos citar: Delirium e o abuso de álcool, substâncias 
tóxicas, intoxicações e abstinência.
Segundo Vedana, existem características que estão relacionadas às alterações 
psiquiátricas que são causadas por quadros orgânicos:
 � – Início agudo – Primeiro episódio – Idade avançada – Doença ou lesão 
orgânica atual – Abuso de substâncias psicoativas – Alucinações não-audi-tivas, ou seja, que estejam relacionadas aos outros sentidos (alucinações 
táteis, visuais, gustativas, olfativas). – Alterações cognitivas – Alterações da 
fala ou movimentos (e marcha).
Vamos citar rapidamente resumindo esse manual quanto a essas alterações 
orgânicas.
Delirium
Segundo Lobo, delirium, também conhecido como estado confusional agudo é 
uma alteração cognitiva definida por início agudo, curso flutuante, distúrbios da 
consciência, atenção, orientação, memória, pensamento, percepção e comporta-
mento. É condição cada vez mais comum entre pacientes hospitalizados e acomete, 
preferencialmente, pacientes idosos e debilitados. Trata-se de emergência médica, 
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já sendo comprovadas maiores taxas de mortalidade, maior tempo de internação e 
maiores índices de institucionalização quando do episódio de delirium.
A principal medida na abordagem de delirium é a prevenção, e são necessárias 
medidas institucionais e treinamento dos profissionais de saúde. O tratamento não-
-farmacológico consiste em medidas que evitem os fatores responsáveis pelo de-
senvolvimento do delirium, sendo a primeira opção na abordagem inicial. O trata-
mento farmacológico se reserva aos pacientes com agitação importante, com risco 
de trauma físico, e que não apresentem resposta às medidas não-farmacológicas.
Vamos verificar quais são os fatores que favorecem o aparecimento do delirium: 
doenças de base, polifármacia (maior que 5 medicamentos), idade avançada, insu-
ficiência renal.
Delirium Tremens
Existe o Delirium específico para os casos de abstinência do álcool chamado de 
Delirium Tremens e é o mais cobrado em provas, observe a questão abaixo:
Veja as questões abaixo:
Questão 15 (PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/2016) Você Técnico de Enferma-
gem de um Centro de Atenção Psicossocial, observa que um paciente está apresen-
tando os seguintes sinais e sintomas: desorientação, ideação paranóide, delírios, 
ilusões, alucinações, sudorese, vômitos e tremores corporais, decorrente da absti-
nência alcoólica, que também é conhecida como:
a) ilusão mental.
b) desorganização mental.
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c) delirium tremens.
d) distimia.
Letra c.
De acordo Maciel, com o artigo Complicações psiquiátricas do uso crônico do álcool: 
síndrome de abstinência e outras doenças psiquiátricas, o Delirium Tremens (DT) 
é um quadro específico de delirium, relacionado à abstinência do álcool. Quadros 
de delirium usualmente apresentam sintomas flutuantes, com piora significativa 
à noite. São comuns alterações cognitivas, da memória e da atenção e desorien-
tação temporo-espacial. A atenção diminuída e distúrbios do pensamento resul-
tam em fala incoerente. São comuns alterações senso-perceptivas (alucinações 
e ilusões), sendo as alucinações visuais bastante comuns. Delírios também são 
frequentes, em geral persecutórios e relacionados à desorientação temporo-espa-
cial. Alterações do humor são usuais e variam desde intensa apatia até quadros 
de ansiedade intensa; a presença de alterações no ciclo sonovigília é constan-
te. O DT, habitualmente, inicia-se até 72 horas (embora possa começar depois 
de até sete dias) após a abstinência e compreende sinais e sintomas variados, 
como confusão mental, alucinações, tremores, febre (com ou sem sinais de infec-
ção) e hiper-responsividade autonômica, com hipertensão, taquicardia e sudore-
se. Deve-se suspeitar de DT em todos os casos de agitação em um paciente com 
SAA ( Síndrome de Abstinência do Álcool ) cuja pressão arterial esteja acima de 
140/90mm Hg, a frequência cardíaca seja maior que 100 bpm e a temperatura 
superior a 37ºC. Taxas de mortalidade são elevadas, variando de 5% a 15% dos 
pacientes com essa condição. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttex-
t&pid=S1516-44462004000500012&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
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Questão 16 (CETRO/2013) Um paciente chega ao Pronto Atendimento com os se-
guintes sintomas: tremores, náuseas, irritabilidade, ansiedade, hiperatividade, con-
vulsões, confusão mental com possibilidade de alucinações, inversão do ciclo sono-
-vigília, desnutrição. Sabendo-se que se trata de um paciente alcoolista, que há 24 
horas não ingere bebidas alcoólicas, é correto afirmar que se trata de um quadro de
a) síndrome de abstinência demorada/tardia.
b) desintoxicação.
c) síndrome de abstinência aguda.
d) delirium tremens.
Letra c.
A causa do problema do paciente é a abstinência alcoólica. As principais complica-
ções psiquiátricas secundárias à síndrome de abstinência alcoólica são as convul-
sões e o delirium tremens.
Questão 17 (AOCP/EBSERH/2016) Paciente masculino chega ao serviço de Emer-
gência Psiquiátrica com história de uso de bebidas alcoólicas há mais de 30 anos, 
com suspensão do uso há 24 horas, apresentando confusão, agitação e sudorese 
intensa. Está irritado e com alucinações visuais. Esse pode ser um sinal de
a) comportamento violento.
b) embriaguez.
c) transtorno bipolar.
d) delirium tremens.
e) transtorno obcessivo compulsivo.
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Letra d.
De acordo com o artigo Consenso sobre a Síndrome de Abstinência do Álcool (SAA) 
e o seu tratamento, pessoas que bebem de forma excessiva, quando diminuem o 
consumo ou se abstêm completamente, podem apresentar um conjunto de sinto-
mas e sinais, denominados Síndrome de Abstinência do Álcool (SAA).
Os sinais e sintomas mais comuns da SAA são:
agitação, ansiedade, alterações de humor (irritabilidade, disforia), tremo-
res, náuseas, vômitos, taquicardia, hipertensão arterial, entre outros.
Ocorrem complicações como: alucinações, o Delirium Tremens (DT) e convulsões.
Vamos resumir!
Sinais e sintomas da Síndrome de Abstinência do Álcool (SAA):
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Questão 18 (CESPE/2015) No que diz respeito ao abuso de álcool e drogas, julgue 
o item a seguir.
A alucinose alcoólica se caracteriza pela ocorrência de alucinações visuais e ativi-
dades autonômicas intensas, razões por que ela é considerada sinônimo de Deli-
rium tremens.
Errado.
O artigo alucionose alcoólica, mostra que o quadro psicótico em indivíduos que têm 
dependência de álcool, com alucinações auditivas claras, ausência de rebaixamento de 
sensório (ao contrario do que se observa no Delirum Tremens. Segue link do artigo para 
aprofundamento: file:///C:/Users/Danilo/Downloads/58300-74715-1-SM%20(1).pdf
Questão 19 (FCC/2012) Um indivíduo com Síndrome de Abstinência de Álcool 
pode apresentar, dentre outras complicações,
a) desidratação decorrente do aumento do hormônio antidiurético pelo efeito do álcool.
b) tremores decorrentes da irritabilidade gerada pelo estado tóxico, caracterizado 
pela ausência de alucinações e medo.
c) hiperglicemia, devido ao esgotamento das reservas hepáticas de glicogênio pelo 
álcool e alteração da gliconeogênese.
d) delirium tremens, podendo ser desencadeado por uma lesão aguda, hepatite 
e pancreatite.
e) sinais de hiperatividade autonômica, que se evidenciam por bradicardia, pupilas 
contraídas e transpiração intensa.
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Letra d.
a) Errada. O uso do álcool reduz o hormônio antidiurético e por isso aumenta a 
diurese quando a pessoa ingere bebida alcoólica, o que pode gerar a desidratação.
b) Errada. As alucinações estão presentes.
c) Errada. No coma alcoólico ocorre a hipoglicemia, pois o fígado estará ocupado 
processando o álcool e não consegue fazer a liberação da glicose.
e) Errada. Não ocorre a bradicardia, mas sim a taquicardia.
Vedana reforça que o uso prolongado do álcool pode acarretar uma variedade de 
problemas que merecem ser investigados e tratados quando um usuário crônico 
é admitido.
Essas alterações incluem: desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos, desnutrição, 
pancreatite alcoólica hepatopatias (hepatite, esteatose, cirrose), alterações glicê-
micas (hipoglicemia e diabetes) e doenças infecciosas.
No atendimento às vítimas de abuso de álcool Vedana recomenda as seguintes 
ações de enfermagem:
No atendimento a clientes com problemas relacionados ao consumo de álcool, a 
enfermagem deve promover intervenções que incluem:
– Avaliar sinais e sintomas de possíveis complicações relacionadas ao uso crônico 
do álcool
– Medidas de segurança
– Redução de estímulos ambientais e promoção do conforto do cliente
– Elevação da cabeceira do cliente
– Reposição hídrica e nutricional – Evitar acesso a soluções a base de álcool
– Discutir a necessidade de reposição de tiamina
– Previsão de materiais para suporte respiratório (caso necessário)
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Questão 20 (BIORIO/2015) A dependência química caracteriza-se pelo uso abusi-
vo de drogas que produzem alterações agradáveis nos estados mentais e emocio-
nais das pessoas. Sobre o cuidado de enfermagem durante a abstinência alcoólica, 
analise se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir:
I – As pessoas em abstinência requerem um cuidado específico e atenção inte-
gral, uma vez que a abstinência de drogas estimulantes do Sistema Nervoso 
Central, como o álcool, é a mais perigosa.
II – Na perspectiva das atuais políticas públicas, a abstinência não deve ser a 
única meta viável e possível aos usuários, uma vez que leva ao abandono do 
tratamento, devendo o enfermeiro primeiro fortalecer o vínculo terapêutico 
antes de propor o abandono da droga.
III – O delirium tremens por abstinência alcoólica deve ser encarado como uma 
emergência pela equipe de enfermagem porque oferece risco de morte. Os 
principais sintomas são paranoia, desorientação, sinais vitais exacerbados, 
vômitos e tremores.
As afirmativas são respectivamente:
a) V, V, F.
b) F, V, F.
c) F, V, V.
d) V, F, V.
e) V, V, V.
Letra C.
Item I. Errado. O álcool é depressor e não estimulante do sistema nervoso.
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Questão 21 (CESPE 2012 ADAPTADA) No que se refere à violência, abuso de dro-
gas, emergências ambientais e intoxicações,
O delirium tremens, que pode durar até uma semana, é a forma mais grave da 
síndrome de abstinência ao álcool, caracterizada por agitação extrema, delírio, psi-
cose e febre.
Certo.
De acordo com o artigo Complicações psiquiátricas do uso crônico do álcool: sín-
drome de abstinência e outras doenças psiquiátricas. Rev Bras Psiquiatr 2004; 26 
(Supl I):47-50. O DT, habitualmente, inicia-se até 72 horas (embora possa começar 
depois de até sete dias) após a abstinência e compreende sinais e sintomas varia-
dos, como confusão mental, alucinações, tremores, febre (com ou sem sinais de 
infecção) e hiper responsividade autonômica, com hipertensão, taquicardia e sudo-
rese. Deve-se suspeitar de DT em todos os casos de agitação em um paciente com 
SAA (Síndrome de Abstinência do Álcool) cuja pressão arterial esteja acima de 
140/90mm Hg, a frequência cardíaca seja maior que 100 bpm e a tempe-
ratura superior a 37ºC.
6. Atendimentos das Emergências Psiquiátricas- Manual 
SAMU Suporte Avançado de Vida 2016
Nessa parte da aula iremos discorrer sobre o atendimento do Manual do SAMU 
(2016) – as emergências psiquiátricas de forma agudas e o que fazer diante des-
sas situações.
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6.1. Manejo da Crise em Saúde Mental
Nesse tipo de situação o conflito e as crises estão presentes e a equipe precisa 
estar preparada para o atendimento.
Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Tratam-se fundamentalmente de situ-
ações de conflitos e/ou rupturas de vínculos sociais, que envolvem grave sofrimento 
psíquico para o usuário e/ou seu entorno e geralmente estão atreladas às dificulda-
des de comunicação, expressão e entendimento entre os envolvidos, que impedem 
o estabelecimento de consensos, gerando desorganizações na vida cotidiana.
Alvoroço, confusão, agitação, medo, choro, tristeza, apatia, insegurança, altera-
ções da percepção da realidade são algumas das expressões que igualmente deno-
tam que algo não vai bem com o sujeito. Tanto aspectosbiológicos como relacionais 
estão envolvidos na gênese desses desequilíbrios.
Manejo da crise em saúde mental- Critérios de inclusão
Seguiremos com as condutas recomendadas pelo SAMU 2016 e iremos comen-
tando essas condutas de acordo com as provas de concursos.
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Condutas
1. Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA);
 – O método ACENA é utilizado como mnemônico para lembrar os aspectos 
que precisam ser lembrados para a segurança do paciente, da equipe e das 
pessoas entorno do acontecimento. É muito importante para as provas, 
inclusive caiu na prova do CESPE do Instituto Hospital de Base de 2018.
Vejamos o que inclui esse check list de segurança:
Avaliação ACENA
A Avaliar: Arredores, A casa e a presença de Armas ou Artefatos que indiquem o 
uso de Álcool e drogas; Altura e a Aparência do paciente.
C Observar a presença de sinais de Conflito e Crise na rede social do paciente.
E Avaliar as expectativas e a receptividade da rede social e do próprio paciente 
e sobre a Equipe de atendimento.
N Avaliar o Nível de consciência, a adequação à realidade e a capacidade de 
escolha e Nível de sofrimento.
A Avaliar a presença de sinais de uso de Álcool e drogas, a presença de Agressi-
vidade (atual ou anterior) e a presença de sinais de Auto-agressão.
2. Definir um mediador considerando a receptividade do paciente;
 – É muito importante que uma pessoa em quem o paciente confie seja o me-
diador para estabelecer vínculo e ajudar na negociação da situação.
3. Aproximar-se de forma tranquila (não acionar o sinal sonoro da ambulância), 
identificar-se (nome e função) e explicar motivo da aproximação (oferecer ajuda);
Durante a aproximação do paciente a abordagem sem pressão é a melhor técnica.
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4. Disponibilizar-se ao “bom encontro”, ou seja, estar aberto ao contato e trocas 
de forma respeitosa e acolhedora;
5. Iniciar a comunicação buscando identificar qual a emoção presente na cena (rai-
va, medo, ansiedade, angústia, tristeza, irritação, indiferença). Acolher e ajudar a ex-
pressão da emoção, validando-a e procurando estabelecer uma relação de confiança;
6. Iniciar a comunicação mantendo atenção à linguagem verbal e não verbal (ges-
tos, expressões faciais, atitude corporal) da equipe e todos os sujeitos envolvidos;
7. Identificar situações relacionadas ao contexto da crise/urgência, fatores de-
sencadeantes, como eventos desfavoráveis, estressores cotidianos ou conflitos com 
outras pessoas. Uma vez identificados, explicitar que reconhece a situação confliti-
va, dialogando em busca de outras soluções, mantendo o tom de voz normal, sem 
tomar partido e promovendo consensos possíveis. Observar que a aproximação ou 
distanciamento corporal pode contribuir para alívio na cena e relações;
8. Realizar avaliação primária e secundária observando o estado mental (ex: 
lucidez, orientação e noção da realidade) e considerando as condições clínicas es-
pecíficas de cada situação;
 – A avaliação primária tem como foco as situações de risco de vida do pacien-
te e a secundária tem a intenção de fazer a análise dos fatores causais e a 
equipe faz a avaliação mais completa nessa etapa.
9. Dialogar com familiares e pessoas próximas e identificar parentes, amigos 
ou outros profissionais que possam facilitar o entendimento e manejo da situação;
10. No caso da pessoa possuir vinculação com outro ponto de atenção da rede, 
tais como CAPS e UBS e usar essa informação, dizendo que fará contato com o 
profissional/serviço de referência, e posteriormente, comunicar o contato à Central 
de Regulação;
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11. Rever as informações passadas pela regulação e coletar dados relacionados 
às condições de saúde do indivíduo, como antecedentes relevantes (transtorno 
mental diagnosticado, uso de substâncias psicoativas, crises anteriores, doenças 
clínicas e tratamentos prévios) e capacidade de autocuidado;
12. Considerar solicitar à Central de Regulação a necessidade de apoio de pro-
fissionais da saúde mental e/ou do próprio SAMU. Policiais/bombeiros podem ser 
acionados em casos que coloquem em risco a segurança da cena;
13. Oferecer e negociar opções de conciliação e formas de lidar com o evento 
desencadeante, estimulando a tranquilização e melhor resolução da situação;
14. Considerar a importância de acolher os familiares e/ou outras pessoas en-
volvidas na cena;
15. Considerar o limite da mediação se presença de agravos da situação (es-
tresse da equipe e/ou do ambiente, piora clínica do paciente e tempo excessivo);
16. Considerar a possibilidade de substituir o mediador;
17. Realizar contato com a Regulação Médica para comunicar a situação clínica 
atualizada, orientações e definição do encaminhamento.
Questão 22 (CESPE IHB 2018) Situações pré-hospitalares envolvendo violência, 
abuso de drogas ou intoxicações devem ser avaliadas pelo método ACENA.
Certo.
Conforme verificado acima, o método ACENA deve ser aplicado no atendimento às 
situações de violência para checar situações estressantes que precisam ser resolvi-
das para evitar agravamento do conflito no atendimento de situações de violência.
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Questão 23 (CONSULPLAN TRERJ 2017) As contenções são um meio temporá-
rio de manter a segurança dos pacientes confusos, desorientados, daqueles que 
caem repetidamente ou tentam remover os dispositivos médicos de que necessi-
tam como equipamentos de oxigênio, curativos ou dispositivos intravenosos. Base-
ando-se nesse assunto, responda à questão.
A contenção química é “a medida terapêutica na qual são usados medicamentos 
para controlar o comportamento ou restringir a liberdade de movimento do pacien-
te, prevenindo injúrias a ele e a outros”. (Coren-SP, 2009). Medicamentos como 
ansiolíticos e sedativos são utilizados para tal finalidade. Sabendo que é importante 
que a enfermagem saiba pelo menos um mínimo sobre a droga que está sendo ad-
ministrada, assinale a alternativa que indica um medicamento ansiolítico:
a) Diazepan.
b) Metildopa.
c) Furosemida.
d) Metiformina.
Letra a.
A contenção química é feita com tranquilizantes dentre eles: o diazepan e o haldol.
Questão 24 (CONSULPLAN TRF 2ª região 2017) “Paciente chega ao serviço em 
surto psiquiátrico, o médico solicitou aoenfermeiro a aplicação de medicamentos 
para estabilização do surto em que o paciente se encontra.” Assinale a alternativa 
correta referente à escolha do medicamento e via de administração.
a) Hidantal via oral.
b) Haldol via intravenosa.
c) Propofol via intramuscular.
d) Diazepam via intramuscular.
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Letra d.
O hidantal é um anticonvulsionante, o propofol é um sedativo utilizado em cirurgias 
e sedação em UTI.
O haldol pode ser utilizado nas crises de violência para contenção química, porém, 
conforme a bula ele é administrado apenas para administração intramuscular (IM). 
Pela via endovenosa pode causar arritmias.
6.2. Agitação e Situação de Violência
Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
Paciente com quadro de hiperatividade, inquietude, angústia, irritabilidade e 
verborreia ou em uma atitude hostil (física e/ou verbal), ameaçadora ou em franca 
agressão. Irritabilidade exacerbada, medo e estresse são sentimentos que podem 
estar na base dessas situações.
Condutas em paciente armado
1. Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA).
2. Em caso de presença de objetos que podem ser utilizados para agressão ou au-
toagressão, informar o médico regulador para solicitar apoio da autoridade policial.
3. Na presença do apoio tentar negociar com o paciente a entrega/abandono do 
objeto, exceto na presença de arma de fogo.
4. Na presença de armas de fogo ou nos casos de resistência à entrega/aban-
dono do objeto, a autoridade policial assumirá a mediação.
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 – Observe que se houver a presença de arma de fogo, a polícia deverá ser 
acionada.
5. Após o desarme, medicar visando à tranquilização do paciente. Utilizar:
Haloperidol 5mg IM + Prometazina 50mg IM. Em longos deslocamentos pode-se 
repetir a dose do Haloperidol a cada 30 min.
6. Somente em pacientes com suspeita de intoxicação por drogas estimulantes 
pode-se associar Midazolan 5mg IM.
Realizar contato com a Regulação Médica para comunicar a situação clínica atu-
alizada, orientações e definição do encaminhamento.
Condutas em paciente desarmado
7. Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA).
8. Abordar a cena conforme protocolo de manejo da crise de forma tranquila e 
com mediador.
9. Demonstrar interesse e consideração pela situação, tentando estabelecer 
uma relação de confiança e deixando claro que você está ali para ajudar, na tenta-
tiva de tranquilizá-lo.
10. Ouvir atentamente o que o paciente tem a dizer, incluindo sua linguagem 
corporal.
11. Utilizar frases curtas e simples e repetir propostas.
12. Identificar um parente, amigo, ou profissional preferencialmente indicado 
pelo paciente, que possa oferecer suporte e negociar as necessidades de apoio e as 
formas de lidar com a situação.
13. Perguntar o que está acontecendo que possa estar causando a agitação, 
tentando associar o estado de agitação a quatro situações:
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Sentimento Comportamento Ações da equipe
Raiva Hostilidade, fala exaltada, 
tensão muscular, etc.;
Explicitar que reconhece a raiva, mas dia-
logar em busca de outras soluções;
Euforia Hiperatividade,verborreia, 
ideia de grandeza, insônia, etc
Manter o diálogo com atitudes claras, indi-
cando limites e possibilidades, proporcio-
nando um ambiente com poucos estímu-
los, que favoreça a tranquilização;
Medo Atitude de desconfiança, sen-
sação de ameaça, etc.;
Explicitar que reconhece o medo, ter ati-
tude protetiva, escuta e fala acolhedoras.
Confusão mental Desorientação, discurso incoe-
rente, etc.
14. Investir na conversa com alguém agitado é uma estratégia potente para a 
redução da agitação, mesmo não havendo resposta verbal do paciente.
O quadro geralmente está associado à alteração metabólica, intoxicação por 
uso de álcool e outras drogas, sintomas psicóticos, conflitos e rupturas de vínculos 
familiares e sociais, que geram elevado grau de ansiedade e envolvem grave sofri-
mento psíquico para o usuário.
As causas de agitação e violência estão relacionadas à:
Lembrar que a mediação é a melhor “ferramenta” para todos.
Os pacientes envolvidos em situações de violência habitualmente causam emoções 
intensas. Na maioria das vezes provocam medo, mas também podem provocar 
raiva na equipe. É importante que os profissionais prestem atenção nas próprias 
emoções e nas suas reações em relação ao paciente.
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15. Ofertar opções para que o paciente possa escolher, mantendo postura firme 
e segura para negociar limites, sem desafiá-lo nem confrontá-lo.
16. Distensionar as situações de raiva, euforia e medo.
17. Não fazer julgamentos e não prometer algo que não será realizado.
18. Quando possível, realizar a avaliação primária e secundária como estratégia 
para mudar o foco e tranquilizar.
19. Em situação de agressão iminente, buscar o apoio e aproximação de outras 
pessoas na mediação, de modo a transmitir a mensagem de superioridade de força.
21. Se: estiver superado o estado de agitação e/ou situação de violência, medi-
car com Diazepan 10mg VO; e
persistir o estado de agitação, medicar visando à tranquilização do paciente. 
Utilizar Haloperidol 5mg IM + Prometazina 50mg IM. Em longos deslocamentos po-
de-se repetir a dose do Haloperidol a cada 30min. Somente em pacientes com sus-
peita de intoxicação por drogas estimulantes pode-se associar Midazolan 5mg IM.
22. Realizar contato com a Regulação Médica para comunicar a situação clínica 
atualizada, orientações e definição do encaminhamento.
6.3. Autoagressão e Risco de Suicídio
Critérios de inclusão:
• Paciente em condição de intenso sofrimento, que se manifesta por meio de 
desejo, impulso, ideação ou planejamento de atos autolesivos comumente 
direcionados ao objetivo de levar à morte;
• Paciente que apresenta sinais de autonegligência grave;
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• Presença de sentimentode desesperança e/ou culpa, conflitos interétnicos 
ou familiares, rupturas ou alterações significativas no contexto de vida do 
sujeito, como doença grave ou terminal, perda de um ente querido, perda de 
poder econômico ou desemprego.
• Cena que envolva uma pessoa em situação de sofrimento, com sinais de de-
sespero, angústia e/ou desesperança, em local de risco elevado que possa 
levar a lesões graves ou à morte, como pontes altas e viadutos, plataformas 
de trem/metrô, vias de tráfego intenso de veículos e mar.
Obs.: � os aspectos elencados podem estar presentes em situações de autoagres-
são e risco de suicídio. No entanto, de forma isolada, esses aspectos não 
podem ser considerados critérios de inclusão.
Condutas:
Aspectos gerais
1. Ao se aproximar do local da ocorrência, desligar a sirene e manter apenas os 
sinais luminosos, sem pisca ou estrobo;
2. Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA);
3. Em caso de presença de objetos ou condições que promovam risco de hete-
roagressão ou autoagressão, informar o médico regulador para que solicite apoio 
de equipes especializadas e/ou autoridades policiais.
Exemplos: Objetos: armas de fogo, armas brancas, vidros quebrados, etc.; Con-
dições: altura (risco de queda), tráfego intenso (risco de atropelamento), água 
(risco de afogamento), refém, etc.
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4. Afastar curiosos, imprensa ou qualquer estímulo que possa contribuir para o 
aumento do estresse na cena;
5. Abordar o paciente conforme os princípios previstos no protocolo de Manejo 
da Crise em Saúde Mental, considerando, em especial, as seguintes medidas:
• Definir um mediador (preferencialmente um profi ssional de saúde treinado), 
considerando a receptividade do paciente em relação à formação de vínculo;
• Desligar ou baixar o som do rádio comunicador e/ou do celular;
• Aproximar-se de forma tranquila para ser visto pelo paciente e manter a 
segurança;
• Identificar-se (nome e função) e explicar o motivo da aproximação (oferecer 
ajuda, escuta, apoio);
• Iniciar a comunicação diretamente com o paciente, preferencialmente ga-
rantindo a privacidade do contato e encorajando a expressão de problemas e 
sentimentos vivenciados; 
• Perguntar o que está acontecendo e demonstrar interesse e consideração 
pela situação, tentando estabelecer uma relação de confiança e deixando cla-
ro que você está ali para ajudar o paciente.
• Fraseologia: “Gostaria de entender como você está se sentindo”; “Posso me 
aproximar?”; “Ficarei o tempo que for necessário para ajudar”.
• Identificar e legitimar (“Dá para entender”; “É compreensível”; “Estou enten-
dendo”) a emoção presente na cena (raiva, desconfiança, medo, ansiedade, 
angústia, tristeza, irritação, desesperança, indiferença, frustração) e atentar 
às situações descritas pelo paciente como insuportáveis (“Não aguento mais”; 
“Sou um peso para os outros”; “Eu preferia estar morto”; “Estão querendo 
acabar com a minha vida”);
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• Estabelecer o ritmo da conversação sem pressa para chegar ao desfecho do 
atendimento, transmitindo ao paciente a sensação de que ele não está sozinho;
• Incentivar a mudança de local da conversa para um local mais seguro so-
mente quando avaliar que essa atitude não aumentará o estresse ou a des-
confiança do paciente. Exemplos: proponha outro lugar para continuarem 
a conversa que possa trazer mais conforto; ofereça água ou papel e caneta 
para escrever.
• Se a situação for de risco, pode ser preferível não deixar que o paciente se 
mova sem ajuda especializada; mantenha o diálogo, negociando para que a 
pessoa permaneça imóvel, enquanto se articulam estratégias de intervenção 
(colchão de ar, escada, etc.).
• Identificar eventos atuais, pessoas e outros estressores que possam ter pre-
cipitado a crise suicida.
Deve-se Valorizar:
• Histórico de ameaças e tentativas anteriores de autoagressão e/ou suicídio;
• Histórico psiquiátrico e tratamentos de saúde mental (uso abusivo de subs-
tâncias psicoativas, depressão, ansiedade, sintomas psicóticos como delírios 
persecutórios e alucinações auditivas de comando);
• Sinais de intoxicação por álcool, outras drogas, pesticidas e/ou medicamentos;
• Condições biológicas, psicossociais, situacionais e culturais pertinentes (doloro-
sas, terminais, recusa do tratamento de doenças, insônia, sensação de isolamen-
to ou solidão, desemprego ou dificuldade financeira, término de relação amorosa, 
falecimento de ente querido, ausência de perspectivas ou projetos futuros).
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• Abordar o tema relativo à autoagressão e/ou ao risco de suicídio demonstrando 
uma postura de cuidado e, principalmente, evitando adotar uma postura de jul-
gamento ou pressionar o paciente a fornecer detalhes da situação vivenciada.
• Fraseologia: “Imagino que o tamanho do seu sofrimento (dor) seja tão gran-
de (insuportável) a ponto de já ter desejado morrer”; “Está considerando que 
acabar com a própria vida é a melhor solução?”; “Os pensamentos ou sonhos 
com morte têm sido frequentes?”; “Ouve vozes ou vê coisas que trazem 
sensações ruins ou negativas?”; “Tem abusado de álcool e drogas?”; “Tem 
alimentado ideias de como morrer?”; “Tem alguém com quem você consegue 
conversar sobre isso?”.
• Oferecer e negociar formas alternativas de lidar com o evento desencadean-
te, estimulando a tranquilização e a reflexão sobre outras possibilidades de 
resolução da situação;
• Não desafiar a pessoa e não prometer algo que não será realizado.
• Respeite as regras propostas pelo paciente que forem seguras e razoáveis, 
como não se aproximar em demasia, chamar familiares ou outras pessoas, 
mudar o negociador, etc.;
• Explique o motivo da impossibilidade e/ou informe que você precisará consul-
tar outras pessoas antes de efetivar promessas que não pode cumprir;
• No caso da presença de familiares ou conhecidos, avaliar e negociar com o pa-
ciente as condições de afastamento ou permanência de tais pessoas na cena.
• Manter a concentração na conversa e evitar conversas paralelas com outros 
membros da equipe;
• Jamais deixar o paciente sozinho.
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Esse tópico foi muito abordado pelo CESPE na cobrança das questões que incluem 
risco de suicídio.
6. Durante o manejo verbal e a negociação,

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