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Apresentação da Política Nacional de Saúde 
Integral da População Negra - PNSIPN 
CONHEÇA O ORGANOGRAMA DO 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA 
E PARTICIPATIVA - SGEP 
 Fortalecimento da gestão e do controle social do SUS; 
 Propõe, apoia e acompanha os mecanismos 
constituídos de participação popular e controle social, 
a exemplo dos Conselhos e as Conferências de Saúde; 
 Seus departamentos: 
 
o Departamento de Apoio à Gestão Participativa (DAGEP) 
o Departamento de Ouvidoria Geral do SUS (DOGES) 
o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) 
o Departamento de Informática do SUS (DATASUS) 
o Departamento de Articulação Interfederativa (DAI) 
DEPARTAMENTO 
DE APOIO À 
GESTÃO 
PARTICIPATIVA - 
DAGEP 
• Mecanismos institucionalizados 
de controle social; 
• Processos participativos de 
gestão; 
• Mecanismos de mobilização 
social; 
• Processos de educação popular 
em saúde; 
• Reconstrução do significado da 
educação em saúde; 
• Ações articuladas entre 
diferentes setores de governo e 
a sociedade civil 
(intersetorialidade). 
o Coordenação de 
Educação Popular 
e Mobilização 
Social 
o Coordenação 
Geral de Apoio à 
Gestão 
Participativa e ao 
Controle Social 
BRASIL NO CENSO 2010 
Fonte: 2011 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 
NELSON MANDELA 
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua 
origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam 
aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” 
 
Fonte: Google Imagens 
 
PERCENTUAL DE MULHERES RESIDENTES, DE 25 ANOS E MAIS, 
QUE NUNCA FEZ EXAME CLÍNICO DE MAMAS E MAMOGRAFIA 
SEGUNDO RAÇA/COR – BRASIL , PNAD,2008L , PNAD,2008 
 
 
PERCENTUAL DE MULHERES RESIDENTES, DE 25 ANOS E MAIS, 
QUE NUNCA FEZ EXAME PREVENTIVO PARA CÂNCER DE COLO 
DO ÚTERO SEGUNDO RAÇA/COR – BRASIL , PNAD,2008 
 
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Branca Preta Amarela Parda Indígena
 
PERCENTUAL DE PREENCHIMENTO DA VARIÁVEL 
RAÇA/COR NAS INTERNAÇÕES DO SUS – 2008 A 2010 
 
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
Branca Preta Parda Amarela Indigena Sem Informação
2008
2009
2010
 
VITIMIZAÇÃO POR HOMICÍDIO: 
SEXO, RAÇA/COR E JOVENS 
 
 
Taxa homicídio homens, segundo 
raça/cor, Brasil 
 
 
Taxa homicídio mulheres, segundo 
raça/cor, Brasil 
 
10
20
30
40
50
60
70
80
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
total branca negra
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
total branca negra
VITIMIZAÇÃO POR HOMICÍDIO: 
SEXO, RAÇA/COR E JOVENS 
 
Nº de homicídios por tipo de arma 
em homens brancos 
 
 
 
 
 
 
 
Nº homicídios por tipo de arma 
em homens negros 
 
0
5000
10000
15000
20000
25000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
arma fogo outros tipos de arma
0
5000
10000
15000
20000
25000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
arma fogo outros tipos de arma
Mulheres brancas Mulheres negras 
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
arma fogo outros tipos de arma
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
arma fogo outros tipos de arma
VITIMIZAÇÃO POR HOMICÍDIO: 
SEXO, RAÇA/COR E JOVENS 
Taxa de homicídios de 15 a 29 anos, 
segundo raça/cor e UF 2009 
 
0
50
100
150
200
250
300
350
DF GO AL MS MT PE BA RJ PA ES PB AM AP SE RN MA RO RR TO AC CE MG PI RS PR SP SC
total branca negro
VITIMIZAÇÃO POR HOMICÍDIO: SEXO, 
RAÇA/COR E JOVENS 
Taxa homicídios homens de 15 a 29 
anos por raça/cor, Brasil 
 
Taxa homicídios mulheres de 15 a 
29 anos por raça/cor, Brasil 
 
50
75
100
125
150
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
total branca negra
4
5
6
7
8
9
10
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
total branca negra
VITIMIZAÇÃO POR HOMICÍDIO: SEXO, 
RAÇA/COR E JOVENS 
 
Nº de homicídios por tipo de arma 
em homens brancos de 15 a 29 anos 
 
Nº de homicídios por tipo de arma 
em homens negros de 15 a 29 
0
4000
8000
12000
16000
20002001 20022003 20042005 2006 20072008 2009
arma fogo outros tipos de arma
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
arma fogo outros tipos de arma
Mulheres brancas de 15 a 29 anos Mulheres negras de 15 a 29 anos 
0
100
200
300
400
500
600
700
800
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
arma fogo outros tipos de arma
0
100
200
300
400
500
600
700
800
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
arma fogo outros tipos de arma
VITIMIZAÇÃO POR INTERVENÇÃO LEGAL: 
 SEXO, RAÇA/COR E JOVENS 
N. de óbitos por intervenção legal em homens, 
segundo raça/cor e idade, Brasil, acumulado de 
2000 a 2009 
 
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80 e+
Branca negra
MOMENTOS & 
MARCOS 
LEGAIS DA 
SAÚDE DA 
POPULAÇÃO 
NEGRA 
o 8ª conferência Nacional de Saúde – Os 
Movimentos Negros & A Reforma Sanitária 
Brasileira; 
o Constituição da República Federativa do Brasil, 
1988; 
o Marcha Zumbi dos Palmares, 20/11/1995; 
o Criação do Grupo de Trabalho Interministerial 
para Valorização da População Negra/GTI e 
Subgrupo Saúde; 
o III Conferência Mundial de Combate ao Racismo, 
Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância 
Correlata, Durban, África do Sul; 
o 11ª e 12º Conferência Nacional de Saúde; 
o Secretaria Especial de Políticas de Promoção da 
Igualdade Racial – SEPPIR, 2003; 
o I Seminário Nacional de Saúde da População 
Negra; 
o Instituição do Comitê Técnico de Saúde da 
População Negra, Portaria 1.678/2004. 
“Nossos 
passos vem 
de longe...” 
POLÍTICA NACIONAL 
DE SAÚDE INTEGRAL 
DA POPULAÇÃO 
NEGRA 
PORTARIA GM/MS Nº 
992/2009 
 
MARCA 
Reconhecimento do 
racismo, das 
desigualdades étnico-
raciais e do racismo 
institucional como 
determinantes sociais 
das condições de saúde, 
com vistas à promoção 
da equidade em saúde. 
 Divulgação do Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde 
da População Negras, 27 de outubro 
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL 
DA POPULAÇÃO NEGRA 
 
OBJETIVO GERAL 
 
Promover a saúde integral da população negra, 
priorizando a redução das desigualdades 
étnico-raciais, o combate ao racismo e à 
discriminação nas instituições e serviços do sus. 
 
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL 
DA POPULAÇÃO NEGRA 
DIRETRIZES GERAIS 
 
 Incluir os temas racismo e saúde na formação e educação permanente dos 
trabalhadores e controle social da saúde; 
 Ampliar e fortalecer a participação do movimento negro nas instâncias de controle 
social; 
 Incentivar a produção do conhecimento científico e tecnológico em saúde da população 
negra; 
 Promover o reconhecimento dos saberes e práticas populares de saúde, incluindo os 
das religiões de matriz africana; 
 Implementar monitoramento e avaliação das ações de combate ao racismo e à redução 
das desigualdades étnico-raciais na saúde; 
 Desenvolver processos de informação, comunicação e educação que reduzam 
vulnerabilidades, desconstrua estigmas, preconceitos e fortaleça uma identidade negra 
positiva. 
 
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE 
INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPONSABILIDADES DAS ESFERAS DE 
GESTÃO 
 
Gestão Federal Gestão Estadual Gestão Municipal 
DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA 
PNSIPN 
 Sensibilizar profissionais e população quanto ao preenchimento do quesito 
Raça/cor; 
 Delinear estudos de morbimortalidade e fatores de risco e proteção ; 
 Qualificar o preenchimento do campo raça/cor: 
 Utilizar informações para as decisões na gestão em saúde; 
 Atualizar manual de orientação para preenchimento das variáveis do Sistema de 
Informação Sobre Mortalidade - SIM e Sistema de Informações sobre Nascidos 
Vivos – SINASC (para além de outros Sistemas) fazendoreferência à 
autodeterminação no preenchimento do quesito cor. 
 Elaborar estratégia de informação e comunicação incluindo campanha de 
informação e sensibilização para a importância do Quesito Cor para a população 
e profissionais de saúde. 
 Disponibilizar base populacional por raça/cor, especialmente por municípios. 
 
II PLANO OPERATIVO (2013-2015) 
PNSIPN 
 Estabelece os eixos e ações estratégicas de aplicação da 
Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. 
 56 diretrizes e ações de responsabilidade direta do 
Ministério da Saúde, na vigência de 2013-2015, inseridas 
no Sistema de Controle, Acompanhamento e Avaliação de 
Resultados do MS - E-CAR/DEMAS/SE/MS. 
 Corresponsabilização das três esferas de gestão do SUS, 
prevendo-se: 
1. Definição de financiamento; 
2. Priorização de ações; 
3. Monitoramento e avaliação, a partir dos Planos de Saúde 
(Federal/Estadual/Municipal/Distrital). 
II PLANO OPERATIVO (2013-2015) 
PNSIPN 
PROBLEMA: Dificuldade de acesso da 
população negra à atenção à saúde 
 
1. Acesso da população negra nas redes de atenção à saúde; 
2. Promoção e vigilância em saúde; 
3. Educação Permanente em saúde e produção do conhecimento em 
saúde da população negra 
4. Fortalecimento da participação e do controle social; 
5. Monitoramento e avaliação das ações de saúde para a população 
negra. 
 
MARCOS LEGAIS DA SAÚDE DA 
POPULAÇÃO NEGRA 
ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL, Lei 12.288/2010 
Dos Direitos Fundamentais, Capítulo I, 
Do Direito À Saúde 
OBRIGADA! 
DANIELA MARQUES DAS MERCÊS SILVA 
daniela.marques@saude.gov.br 
Departamento de Apoio à Gestão Participativa 
Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa 
Ministério da Saúde 
(61) 3315-8855 
 
mailto:daniela.marques@saude.gov.br

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