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Gestao_da_Qualidade_-_Ferramentas

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Ferramentas da Qualidade
Prof. Cleber Carvalho de Castro
Universidade Federal de Lavras
Prof. Cleber Carvalho de Castro
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Prof. Cleber Carvalho de Castro
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7 Ferramentas Básicas para Qualidade
Prof. Cleber Carvalho de Castro
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1 Diagrama de Processo
(Corrêa & Corrêa, 2004)
O objetivo é listagem de todas as fases do processo de forma simples e de fácil visualização e entendimento
Clareza e fidelidades são requisitos básicos de qualquer diagrama de processo
A clareza promove a participação das pessoas e facilita a análise
Diagramas longos devem ser separados em partes, dividindo por responsabilidades
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1 Diagrama de Processo
(Corrêa & Corrêa, 2004)
Podem ser mostrados em grandes blocos (processos básicos) e detalhados em subprocessos 
Fidelidade: todas as alterações devem ser documentadas nos diagramas para garantir que estes reflitam sempre a realidade dos processos tal como estejam sendo executados
A análise crítica dos diagramas e a comparação destes com as fases e sequenciamento reais ajudam na identificação de possíveis problemas de qualidade, além de evidenciar desperdícios
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5
1 Diagrama de Processo
(Corrêa & Corrêa, 2004)
Prof. Cleber Carvalho de Castro
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Distância acumulada
Tempo por atividade
Receber material
0 m
15min
Inspecionar
0 m
55min
Armazenar
0 m
5 dias
Transportar para injetora
38 m
15min
Aguardar Setup
38 m
2,5 horas
Injetarpeças
39 m
1min/peça
Transportar para armazém
54 m
12min
Armazenar
54 m
3 dias
(Corrêa & Corrêa, 2004)
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1 Diagrama de Processo
Foto 1
Foto 2
http://www6.ufrgs.br/norie/Perdas/diagr.htm
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8
1 Diagrama de Processo
Foto 3
Foto 4
http://www6.ufrgs.br/norie/Perdas/diagr.htm
Prof. Cleber Carvalho de Castro
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1 Diagrama de Processo
Foto 3
Foto 4
Prof. Cleber Carvalho de Castro
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2 Análise de Pareto
Tem sua origem com o economista italiano Vilfreto Pareto
Pareto constatou em seus estudos no século XVI, que 80% da riqueza mundial estava nas mãos de 20% da população
Hoje este princípio é utilizado para análise de estoques, identificação de problemas da qualidade, etc.
Exemplo: 80% dos problemas podem ser atribuídos a 20% das causas prováveis de falhas
(Corrêa & Corrêa, 2004)
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2 Análise de Pareto
Juran propôs a utilização desta análise para “separar os poucos elementos fundamentais”
O objetivo é classificar em ordem decrescente os problemas que produzem os maiores efeitos e atacar estes problemas inicialmente
Lógica: de cada 100 problemas de qualidade levantados, é possível que a solução de 20% deles represente uns 80% de economia para a empresa
(Corrêa & Corrêa, 2004)
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2 Análise de Pareto
O Diagrama ou Gráfico de Pareto pode ser utilizado nas seguintes situações, entre outras:
Definição de Projetos de Melhoria
identificação das principais fontes de custo;
identificação das principais causas que afetam um processo;
identificação das principais causas de não-conformidades no processo.
Análise de Custo de Projetos
identificação da distribuição de recursos por projetos;
 identificação de áreas prioritárias para investimento.
(Corrêa & Corrêa, 2004)
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2 Análise de Pareto
Prof. Cleber Carvalho de Castro
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2 Análise de Pareto
Prof. Cleber Carvalho de Castro
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2 Análise de Pareto
Exemplo
(Corrêa & Corrêa, 2004)
Exemplo (cont.): nota-se que se ações de qualidade forem tomadas sobre os 3 primeiros fornecedores, elimina-se quase 80% dos defeitos.
(Corrêa & Corrêa, 2004)
2 Análise de Pareto
Exemplo:
Numa central telefônica de uma grande empresa, havia a sensação de saturação do sistema utilizado. Para melhor representar o que ocorria foi realizado um acompanhamento com as telefonistas que teriam que responder aos problemas, em que números ocorriam e lançá-los na Lista de Verificação. 
Nº
Tipo de Defeito
Nº. de Ocorrências
% Acumulado
1
Linha ruidosa
250
49
2
Linha aberta
110
70
3
Alarme
85
86
4
Não responde
45
95
5
Não toca
25
100
Total Geral
515
100
Aplicação:
	Uma editora realizou um estudo para identificar as principais não-conformidades do processo de produção literária, que vinham se tornando o motivo de reclamações por parte dos leitores. Foi considerado, para efeito da análise, uma amostra de cinco livros de uma edição de suspense, escrita por um autor inglês, e que teve grande divulgação.
Não-conformidades no livro de suspense
Tipo de NC
Contagem
Total
Legendas trocadas
/ / / / / / / / / / /
13
Página rasgada
/ / /
3
Erros de tradução
/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /
32
Numeração errada das páginas
/ /
2
Manchas na capa
/ / / / / /
6
Páginas em branco
/
1
Figuras trocadas
/ / / /
4
Total
61
Planilha de apuração
Não-Conformidade
Freqüência Relativa %
Freqüência Acumulada %
Erros de tradução
52,5
52,5
Legendas trocadas
21,3
73,8
Manchas na capa
9,8
83,6
Figuras trocadas
6,6
90,2
Página rasgada
5,0
95,2
Numeração errada das páginas
3,2
98,4
Páginas em branco
1,6
100,0
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3 Diagrama de causa e efeito
Idealizado por Karou Ishikawa, em que sempre haverá uma relação de causa e efeito no processo de qualidade
Ferramenta eficaz na condução de brainstorming e na participação das pessoas
Vantagens deste diagrama:
Possibilidade de mostrar graficamente os fatores contribuintes e suas relações
Possibilidade de identificar áreas-problemas, onde os dados devem ser coletados e analisados
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3 Diagrama de causa e efeito
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3 Diagrama de causa e efeito
O objetivo é apoiar o processo de identificação das possíveis causas raízes de um problema
Normalmente este diagrama é construído após o uso da ferramenta “Análise de Pareto”
Na manufatura se utiliza o chamado “6 M”
Máquina
Material
Mão-de-obra
Método
Medida
Meio ambiente
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3 Diagrama de causa e efeito
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3 Diagrama de causa e efeito
Prof. Cleber Carvalho de Castro
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3 Diagrama de causa e efeito
Prof. Cleber Carvalho de Castro
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3 Diagrama de causa e efeito
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3 Diagrama de causa e efeito
(Corrêa & Corrêa, 2004)
Prof. Cleber Carvalho de Castro
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(Corrêa & Corrêa, 2004)
São utilizados para explorar possíveis relações entre os problemas e o tempo (correlação temporal) ou entre os problemas e suas respectivas causas (correlação causal)
A ideia é transformar dados em informações úteis para a tomada de decisões
A correlação temporal pode mostrar, por exemplo, que determinado efeito tem correlação com mudanças de turno, início ou fim de mês, início ou fim de semana, etc.
4 Diagrama de Correlação
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(Corrêa & Corrêa, 2004)
4 Diagrama de Correlação
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4 Diagrama de Correlação
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(Corrêa & Corrêa, 2004)
5 Histogramas
	É uma forma gráfica de apresentação dos dados obtidos por observação, de forma a resumir cada freqüência de ocorrência para posterior comparação.
	Ex 1: Variações dimensionais obtidas por meio de medição de um lote de peças.
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(Corrêa & Corrêa, 2004)
Ex 2.: os dados a seguir mostram um conjunto de resultados obtidos para o tempo gasto em cada atendimento realizado por um caixa de banco, num período de seis horas. 
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(Corrêa & Corrêa, 2004)
5 Histogramas
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(Corrêa & Corrêa, 2004)
6 Cartas de Controle de Processos
Método criado por Walter Shewhart (década de 20) e difundido por Deming (décadas de 50 e 60)
O objetivo das cartas é
o de manter o controle de um processo por meio do acompanhamento do comportamento de uma ou várias medidas importantes (Ex.: diâmetro torneado, tempo de atendimento, temperatura, etc.)
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(Corrêa & Corrêa, 2004)
6 Cartas de Controle de Processos
7 Folhas de Verificação
Têm a função de garantir que o ganho obtido pela aplicação das seis ferramentas anteriores não seja perdido ou esquecido depois que os problemas, já resolvidos, deixarem de ocupar as atenções da operação.
De forma simples, clara e objetiva a folha de verificação deve conter o procedimento correto a ser seguido e as verificações que deverão ser feitas no processo para evitar a re-ocorrência dos problemas
(Corrêa & Corrêa, 2004)
7 Folhas de Verificação
Pode ser desde um aviso afixado ao lado do posto de trabalho, até um fluxograma com a sequencia de verificações a serem seguidas ou ainda um formulário com a exigência da assinatura de quem executou a verificação
Exemplo: check list que os pilotos seguem antes de decolar
(Corrêa & Corrêa, 2004)
7 Folhas de Verificação
(Corrêa & Corrêa, 2004)
7 Folhas de Verificação
(Corrêa & Corrêa, 2004)

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