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17 P E D A G O G IA D O E S P O R TE GRATUITAESTA PUBLICAÇÃO NÃO PODE SERCOMERCIALIZADA Pedagogia do Esporte Antônio Ricardo Catunda de Oliveira Lívia Marques Quixadá 2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 19 CONCEPÇÕES PARA O ENSINO E FORMAÇÃO HUMANA PELA PEDAGOGIA DO ESPORTE 20 31 CONSIDERAÇÕES FINAIS O QUE É A PEDAGOGIA DO ESPORTE? 24 19 P E D A G O G IA D O E S P O R TE 1. APRESENTAÇÃO 1 Ao participar deste curso já deu um grande passo, pois se permitiu atualizar- -se de práticas pedagógicas e rever as decisões didáticas, bem como ampliar suas possibilidades de utilização do es- porte como uma preciosa e eficaz ferra- menta sociocultural. É preciso valorizar a formação contínua para que seja capaz de proporcionar uma reviravolta nos am- bientes diversos onde o esporte está pre- sente, como: a escola, os projetos sociais, os clubes esportivos, os espaços de lazer, os centros de formação para atletas de alto rendimento, entre outros. Assim, espero que ao concluir o mó- dulo você possa demonstrar conheci- mentos sobre os valores educativos do esporte para o desenvolvimento integral e para a formação humana; compreender como os processos aplicados por meio das estratégias encontradas nas diversas metodologias de ensino podem ser facili- tadores para que se pratique o ensino de qualidade e a aprendizagem significativa; reconhecer na Pedagogia do Esporte uma forma de ensinar para a autonomia, para competência motora, para a compreen- são, motivação, participação ativa e reco- nhecimento do esporte como catalisador de competências para a vida e mundo do trabalho; utilizar a competição como for- ma de educar para o respeito às regras, para a superação, vencer desafios, apren- der a lidar com as alegrias e frustrações, demonstrar empatia, perseverança; ser capaz de planejar uma aula ou treina- mento utilizando estratégias inovadoras e eficazes para a aprendizagem dos alu- nos e atletas. O esporte é um dos grandes aliados da educação de crianças e adoles-centes. A ONU faz uso regular dos valores mobilizadores do esporte para realizar missões em ações que englobam a me- lhoria da saúde e da educação, opor- tunidades de geração de empregos e a promoção da tolerância e respeito pelos direitos humanos (Unesco, PNUD, Unicef). Pensar o desenvolvimento de uma abor- dagem contemporânea e pedagógica do esporte requer a compreensão de que seu uso se dá como ferramenta, logo, re- quer a intervenção humana qualificada. Para a formação integral das novas gerações, por meio do esporte podemos desenvolver valores éticos e morais para a participação social, a solidariedade, a disciplina, a cooperação entre iguais e diferentes e o espírito de equipe, dentre outros, desde que trabalhados com essa intencionalidade, visto que, o esporte em si não desenvolve esses aspectos. O es- porte poderá, desde que assuma a inten- cionalidade quando está sendo ensinado, contribuir para o desenvolvimento de ha- bilidades distintas, pois trata-se de uma manifestação social e cultural complexa e multifacetada, tendo a necessidade de ser abordada didática e pedagogicamen- te para que prevaleça referenciais técni- co, tático e socioeducativo (RODRIGUES et al., 2013). É com esse olhar que o(a) convido a fazer um exercício que requer adaptabili- dade e flexibilidade de pensamento, pois você fará uso de conhecimentos para ampliar a compreensão e a capacidade de intervir nesse cenário recheado de imprevisibilidade, desafios e conquistas. Você se sente preparado? FU N D A Ç Ã O D E M Ó C R IT O R O C H A | U N IV E R S ID A D E A B E R TA D O N O R D ES TE 20 VOCÊ SABIA? A prática esportiva desenvolve respeito, liderança, tolerância, persistência, paciência, cumpri- mento às regras e o jogo limpo, portanto, saber ganhar ou perder sem impor suas alegrias ou frus- trações aos adversários (TUBINO, 2017). Quando bem desenvolvido, o esporte melhora a saúde e com- bate o sedentarismo, melhora a postura e aumenta a consciência corporal, a imunidade e a resis- tência muscular, e desenvolve a coordenação motora e o sistema cognitivo, melhorando o desem- penho em todas as disciplinas. Auxilia no desenvolvimento car- diorrespiratório, circulação san- guínea, oxigenação do cérebro, no combate ao estresse e à ansie- dade e proporciona sensação de bem-estar. 21 P E D A G O G IA D O E S P O R TE 2 CONCEPÇÕES PARA O ENSINO E FORMAÇÃO HUMANA PELA PEDAGOGIA DO ESPORTE O momento atual do Brasil é favorá-vel ao desenvolvimento do esporte por meio das políticas públicas que geram programas e projetos capazes de atender as camadas menos assistidas da população, com a retomada de um Minis- tério exclusivo para o desenvolvimento de ações e com uma gestão que torne o es- porte acessível a toda a população. Essas intenções se dirigem direta- mente a você que é professor de educa- ção física e/ou participa de programas e projetos na área esportiva, em que a dimensão educacional não privilegia apenas o treinamento dos gestos e fun- damentos esportivos para os mais ha- bilidosos. Concebido na perspectiva de uma prática pedagógica de qualidade, o esporte ensina muito mais que mo- vimentos e técnicas, proporcionando a alunos(as) e atletas o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e compe- tências que ampliam a capacidade para a tomada de decisão, resolução de pro- blemas, pensamento estratégico, valori- zação de objetivos coletivos, convivência pacífica com as diferenças, formação de uma cultura de paz, cidadania ativa, além da aquisição de valores como justiça, so- lidariedade e respeito, essenciais para a convivência humana. Para que a Pedagogia do Esporte seja eficaz, uma premissa é que haja a parti- cipação inclusiva de todos, o tempo todo e de todas as formas nas diversas etapas do ensino. Os participantes agem sobre a sua própria aprendizagem, analisando as melhores opções e formas de realização e aplicação do que aprendem durante as aulas ou treinos, desenvolvendo, inclusi- ve, uma visão tática e estratégica de jogo. Esse aspecto merece destaque ao trazer ações pedagógicas centradas na aprendi- zagem e inclusão dos alunos. Você con- corda com essa afirmativa? Esses fun- damentos pedagógicos se alinham com os seus? Como lida com a aplicação dos métodos de ensino? SEJA CURIOSO(A) Busque, inicialmente, o máximo de informações por meio de recursos como livros ou tecnologias digitais sobre o que é Pedagogia do Es- porte. Importante o conhecimento prévio e o hábito de pesquisar. No livro Recomendação para a Edu- cação Física Escolar, publicação do Con- selho Federal de Educação Física/Confef (CATUNDA, LAURINDO e SARTORI, 2014), essas ações são destacadas ao recomen- dar para os professores: (1) Reconhecer que todos os alunos po- dem aprender, e que todas as diferenças podem ser compreendidas; (2) Atender a todos os alunos, respeitan- do suas diferenças e estimulando-os ao maior conhecimento de si e de suas po- tencialidades, num exercício de ética e cidadania; (3) Adotar um modelo ativo e inclusivo de ensino, que busca o desenvolvimento da autonomia, cooperação, participação so- cial e afirmação de valores e princípios éticos e democráticos, qualificando os ní- veis de aprendizagem; (4) Ter a devida consciência e competên- cia para que as práticas não sejam exclu- sivas, onde se privilegia os “talentosos” em detrimento dos “menos habilidosos”. FU N D A Ç Ã O D E M Ó C R IT O R O C H A | U N IV E R S ID A D E A B E R TA D O N O R D ES TE 22 O QUE É? Cidadania Ativa Exige a possibilidade da partilha entre os elementos de uma comu- nidade, com benefício mútuo, mas também em prol de uma ideia de sociedade que se quer promover (DARMANIN, 2012). Tomando o “Ser Ativo” como o objeto e alvo da Educação Física, isso supõe ter iniciativa, com decisão, por boas causas, sempre enquadradas por valores, pressupondo uma dimen- são atitudinal quese contrapõe à inércia, apatia e indolência (SO- BRAL LEAL, 2016). Implica a dis- ponibilidade e o desejo individual para assumir responsabilidades para com o seu desenvolvimento pessoal, do meio ambiente, e o da sociedade em que se integra. FICA A DICA Pedagogia dos Esportes: Jogos Coletivos de Invasão https://www.youtube.com/wat- ch?v=Pcz4Zb0mKl4 Esporte: um grande aliado da educação https://www.youtube.com/wat- ch?v=QGX9UhE-7kw Você está sendo convidado(a) a par- ticipar de uma viaGem pela Pedagogia do Esporte, iniciando pela compreensão do valor da Educação, do Professor e da Educação Física, como os três pilares in- tervenientes nesse processo. 2.1. A Educação É um processo contínuo para o desen- volvimento humano e se consolida como uma ação social e parte da vida do ser humano. Assim sendo [...] qualquer coisa que se espere dos jovens quando adul- tos, deve ser vivida na escola (Dewey). A educação funda-se precisamente na preocupação de enraizar uma cultura de apreço, de valorização e fruição da vida, afirma Bento (2015), que relaciona aspec- tos próprios do esporte à educação, iden- tificados como um princípio educacional a existência do movimento, suor, esforço, gols, cestas, pontos, arremessos. Quando se corre, salta e luta. Quando agir, fazer e experimentar são os verbos preferidos. Quando se enfrentam e ultrapassam bar- reiras e obstáculos. Quando os corpos grandes, pequenos, gordos e magros, forte e débeis, velozes e lentos são iguais no gosto pela ação e pelo uso do esporte. Quando há desejo, gosto e oportunidade de exercitar e aprender. Quando se vence receios, complexos e medos. Quando há otimismo e empenho. Tudo isto contribui para que, assim como a educação, a prá- tica esportiva se torne uma necessidade vital. E isto é possível! https://www.youtube.com/watch?v=Pcz4Zb0mKl4 https://www.youtube.com/watch?v=Pcz4Zb0mKl4 https://www.youtube.com/watch?v=QGX9UhE-7kw https://www.youtube.com/watch?v=QGX9UhE-7kw 23 P E D A G O G IA D O E S P O R TE tiva, as inteligências múltiplas, a ética e a estética. A distribuição de papéis, o conví- vio com as regras, a relação estabelecida entre a vitória e o fracasso e, por fim, a rivalidade e a cooperação cultivam valo- res e comportamentos condizentes com as próprias bases democráticas da so- ciedade contemporânea (Unesco, 2013). O esporte, devido ao seu potencial para o desenvolvimento individual e coletivo, é componente essencial para uma edu- cação de qualidade. Por outro lado, sua inobservância ergue barreiras ao fortale- cimento do tecido social. (Unesco, 2015). 2.3. A Educação Física A educação física integra os currículos desde que a escola foi criada. Existem referências sociais e culturais da educa- ção física no cotidiano de todos os paí- ses que constituem representações das atividades físicas e esportivas, conferin- do siginificado social, o que lhe impõe a condição de legitimada e parte obriga- tória nos currículos. A educação física escolar promove circunstâncias socioe- ducativas para a formação de jovens fi- sicamente ativos, capazes de optar por uma vida saudável, participar de ativida- des socialmente relevantes, como o es- porte, apresentar uma boa autoestima e motivação, um maior engajamento como cidadã e cidadão, além de proporcionar maiores níveis de aprendizagem em to- das as disciplinas escolares (CATUNDA, MARQUES, 2017). Para o desenvolvimento do esporte nas aulas, o protagonismo do aluno deve ser real e desafiador, independentemente do cenário onde as atividades serão de- senvolvidas. Com uma intensa interação proposta pelos professores, o rompimento com o modelo de ensino tradicional, cen- tralizado no conhecimento e pensamen- to do professor, aos poucos dá lugar ao modelo ativo e reflexivo de ensino, onde o aluno, sob mediação atenta e qualificada, produz conhecimento e relaciona o que aprende como algo significativo e aplicável em sua realidade. Quando aprende as atividades mo- toras para o esporte, dando o devido significado e aplicando-as dentro da im- previsibilidade com tomada de decisões positivas e exitosas, o(a) aluno(a) ou atle- ta adquire confiança e motivação para uma prática esportiva vitalícia. Para uma aprendizagem do esporte que valoriza os processos educativos, os professores agem pela Pedagogia do Esporte. Você a conhece? Pois é o que vamos discutir nesse módulo, visando ampliar suas pos- sibilidades didáticas. 2.2. O Professor O professor pertence à corporação mais necessária, generosa e civilizadora de quantos que trabalham para satisfazer as exigências de um estado democrá- tico (SAVATER). Pensar uma Pedagogia para o Esporte como atividade multicul- tural impõe sensibilizar e qualificar os professores de educação física e técni- cos desportivos. O esporte é capaz, sob orientação especializada, de confrontar os participantes com desafios capazes de contribuir para o desenvolvimento de ha- bilidades e competências motoras, poten- cializar a relação interpessoal e socioafe- FU N D A Ç Ã O D E M Ó C R IT O R O C H A | U N IV E R S ID A D E A B E R TA D O N O R D ES TE 24 A Pedagogia do Esporte, para Sca-glia (2014), tem como objeto de estudo e intervenção o processo de ensino, vivência, aprendizagem e treinamento do esporte, promovendo um conhecimento significativo a respeito da organização, sistematização, aplicação e avaliação das práticas esportivas em diversos sentidos e manifestações. São ações e intervenções com exigências pedagógicas, com a intencionalidade da resolução das relações entre teoria e prá- tica. E sintetiza: “A Pedagogia do esporte assume o porquê, o para que, o que e o como ensinar esporte em diferentes ce- nários para distintas faixas etárias”. Oriunda da Pedagogia Geral e das Ciências do Desporto, a Pedagogia do Es- porte visa compreender, à luz pedagógi- ca, as diferentes formas de manifestação do esporte. É responsável por estudar as possibilidades intencionais e funcionais da educação por meio do movimento, do jogo e do esporte (FERREIRA, 2009). As- sim, como uma área que interpreta numa perspectiva pedagógica as práticas es- portivas, ocupa-se dos seus movimentos, dos jogos e dos aspectos que permeiam o ensino, a aprendizagem, o treino, a com- petição (BENTO, 2006). O QUE É A PEDAGOGIA DO ESPORTE? PARA REFLETIR Qual seu posicionamento sobre a competição? Especialmente da Educação Fí- sica, têm-se apontados os bene- fícios da atividade esportiva na infância, ao mesmo tempo que também alertam para o aspecto demasiadamente competitivo, muitas vezes imputado a essa prática. No entanto, por acreditar que o esporte favorece o desen- volvimento humano, ele pode ser considerado como importante ele- mento da cultura, com relevância nos programas educativos, mas também como um elemento de comparação, seleção e competi- tividade, que conduz, em certas circunstâncias, a excessos, sub- metendo as crianças, durante a atividade esportiva, a assumir responsabilidades de adultos para as quais elas podem não es- tar preparadas. 3 Continua Scaglia (2014), lançan- do mão de conhecimentos específicos, como: Sociologia, Psicologia do Esporte, Aprendizagem Motora, Biomecânica, Teo- rias e Métodos de Ensino, a Pedagogia do Esporte permite reflexões sobre o ensino e a aprendizagem dos gestos esportivos, das relações interpessoais, como tam- bém das questões técnicas, táticas, fisio- lógicas e motoras. A Pedagogia do Espor- te aborda o mesmo enquanto fenômeno sociocultural, e seu trato pedagógico é defendido a partir de três referenciais: o técnico-tático, o socioeducativo e o histó- rico-cultural. 25 P E D A G O G IA D O E S P O R TE TÉCNICO-TÁTICO SOCIOEDUCATIVO HISTÓRICO-CULTURAL ÎEstratégias; ÎAspectos táticos ofensivos, defensivos e de transição; ÎHabilidades motoras gerais; ÎFundamentos especializados; Capacidades biomotoras. ÎPromover a discussão de princípios, valores e modosde comportamento; ÎPropor a troca de papéis ao colocar-se no lugar do outro (empatia); ÎPromover a participação, inclusão, diversificação, a coe- ducação e a autonomia; ÎConstruir um ambiente favo- rável para desenvolvimento de relações intrapessoais e inter- pessoais (coletivas); ÎEstabelecer relações entre o que acontece na aula de es- portes com a vida em comu- nidade. ÎHistória das modalidades es- portivas; ÎEvolução das modalidades; ÎRegras e contexto de suas alterações; ÎPrincipais competições em nível local, regional, nacional e internacional; ÎPersonalidades de cada mo- dalidade; ÎOutros saberes necessários para a compreensão da mo- dalidade. O que será definidor para que haja motivação, compreensão e conhecimento do esporte como atividade multicultural capaz de influenciar a formação integral das crianças e adolescentes é a condição de que os professores e técnicos primem por uma qualificação permanente, que possibilite a transposição didática do que é ensinado para a aplicação cotidiana. Que transformem atitudes e comporta- mentos, promovendo aprendizagem sig- nificativa para que alunos(as) e atletas consigam valorizar o que foi aprendido por encontrar relação direta com a apli- cação no campo real, bem como para o desenvolvimento de suas capacidades. Fonte: Adaptado de Galatti, Darido e Paes (2010), Machado (2012) e Machado, Galatti e Paes (2014) SAIBA MAIS Transposição Didática dos Saberes Uma ideia originária do sociólogo Michel Verret (1975) se concretiza como um conjunto de ações que torna um saber sábio em saber ensinável: “Um conteúdo do sa- ber que foi designado como saber a ensinar sofre, a partir daí, um conjunto de transformações adap- tativas que vão torná-lo apto para ocupar um lugar entre os objetos de ensino. O trabalho que transfor- ma um objeto do saber a ensinar em objeto de ensino é denominado de transposição didática” (CHE- VALLARD, 2001: 20). FU N D A Ç Ã O D E M Ó C R IT O R O C H A | U N IV E R S ID A D E A B E R TA D O N O R D ES TE 26 Um Imperativo: O esporte só será praticado se for devidamente ensinado e aprendido. A aprendizagem não ocorrerá de forma natural, precisando de estímu- los específicos e sob orientação do pro- fissional de educação física, em um pro- cesso que se inicia na escola nas aulas de educação física e poderá se estender na participação em projetos e programas so- ciais, centros de treinamento, clubes es- portivos ou fazer parte de um lazer ativo. SAIBA MAIS Princípios da Pedagogia dos Esportes Coletivos https://www.youtube.com/wat- ch?v=QRBHRD5i5jM Pedagogia do Esporte – Prof. Dr. Ademir Costa https://www.youtube.com/wat- ch?v=6Omw07GwSXI. Pedagogia do Jogo na Educação Física Escolar - Prof. Dr. Scaglia https://www.youtube.com/wat- ch?v=WDU_VD-QpA8 IMPORTANTE Em trabalhos de iniciação esporti- va não se pode simplesmente copiar modelos de propostas de atividades ou de qualquer programa de treina- mento, pois, são universos diferentes. A Pedagogia do Esporte que funda- menta a orientação esportiva deve cuidar para que não seja projetado aos iniciantes um modelo ideal de atleta que desrespeite as caracterí- siticas individuais e os sonhos dese- nhados pelos integrantes. 3.1. Por qual razão a Pedagogia do Esporte tem na escola um espaço privilegiado? Î A maioria dos escolares (80%) se concentra nas instituições públicas, tendo neste ambiente o único espaço para a prática orientada e aprendiza- gem significativa pelo esporte; Î Todos os jovens frequentam obriga- toriamente a escola; Î Na escola estão os profissionais qua- lificados para a educação dos jovens; Î A idade escolar representa o me- lhor período crítico de aprendizagem para aquisição de habilidades e com- petências motoras e sociais; e Î Na escola existe a disciplina de Edu- cação Física, parte integrante e obri- gatória do currículo, sendo espaço considerado ideal para programas com objetivos educativos por meio do esporte (CATUNDA, 2015; MAR- QUES, 2010, MARTINS, 2014). FIQUE POR DENTRO... Esporte Educação https://www.youtube.com/watch?- v=DbXQmW1wX-U SE LIGA Orientação pedagógica aos pro- fessores e técnicos: parte do seu olhar cuidadoso e sábio sobre os intertesses e as necessidades de cada aluno ou atleta, das carac- terísiticas específicas correspon- dentes a cada fase da vida espor- tiva, da compreensão de como o(a) aluno(a) aprende e da interpreta- ção de uma avaliação processual. https://www.youtube.com/watch?v=QRBHRD5i5jM https://www.youtube.com/watch?v=QRBHRD5i5jM https://www.youtube.com/watch?v=6Omw07GwSXI https://www.youtube.com/watch?v=6Omw07GwSXI https://www.youtube.com/watch?v=WDU_VD-QpA8 https://www.youtube.com/watch?v=WDU_VD-QpA8 https://www.youtube.com/watch?v=DbXQmW1wX-U https://www.youtube.com/watch?v=DbXQmW1wX-U 27 P E D A G O G IA D O E S P O R TE 3.2. Fases dos Movimentos Especializados Necessário para o Ensino dos Esportes Sendo a fase reconhecida como madu- ra para a aprendizagem dos esportes, Gallahue (2005) dividiu esta importante etapa da vida em estágios: 3.2.1. Estágio Transitório A partir de 7 anos, a criança começa a combinar e aplicar habilidades motoras fundamentais ao desempenho especiali- zado. A família e professores(as) devem ajudar as crianças a aumentar o controle e competência motora em inúmeras ati- vidades. Há apenas aplicação dos mo- vimentos fundamentais de forma mais específica e complexa. As crianças estão muito ativas e não se deve restringir os movimentos. 3.2.2. Estágio de Aplicação: Ocorre entre 11 e 13 anos, provocando mu- danças interessantes. A criança demons- tra maior satisfação cognitiva, já apresen- tando a capacidade de tomar decisões e fazer escolhas de aprendizado, inclusive, escolher ou evitar praticar habilidades esportivas, como também a possibilidade de fazer autoexame de forças e fraquezas, oportunidades e restrições. 3.2.3. Estágio de Utilização Permanente A partir de 14 anos, caso haja aprendiza- gem no tempo certo, no auge do processo de desenvolvimento motor. Etapa carac- terizada pelo uso de repertório de movi- mentos adquirido pelo indivíduo ao longo de sua vida. É dependente de fatores ex- ternos, como a igualdade de oportunida- des de prática, diminuição das barreiras sociais e orientação qualificada dos pro- fissionais de educação física. REFLEXÃO PARA UMA PEDAGOGIA DO ESPORTE Î Você tem dúvidas quanto à função educacional do esporte? Î Está claro para você que as crianças e adolescentes têm no esporte um meio para aprendi- zagem de valores, de desenvol- vimento da competência motora e a possibilidade de exercerem a cidadania ativa? Î Para você, o enfoque educativo está bem definido e é assumido também pelos gestores escolares e do esporte? Î Qual a sua posição sobre compe- tição? Os(As) professores(as) pre- param os jovens para o esporte de competição, compreendendo como algo inerente à prática es- portiva? O balizador para as intenções educativas é oferecer a todas as crianças experiências desafiadoras, que possam contribuir para a afir- mação de suas competências (RE- VERDITO et al., 2008). Para além da aprendizagem dos gestos motores, o esporte prepara para a vida, como é caso das competências consideradas importantes para o mundo do traba- lho e que são possíveis de serem de- senvolvidas quando se utiliza a Peda- gogia do Esporte como princípio. Veja: trabalho em equipe e comunicação; tomada de decisões e liderança; re- solução de problemas e criatividade; gestão do tempo e recursos. SEJA UM(A) PROFESSOR(A) REFLEXIVO(A Você consegue identificar durante as aulas e treinamentos esportivos os momentos em que essas competên- cias são exercitadas? Consegue defi- nir quais delas está experimentando? A esse comportamento do(a) profes- sor(a) denominamos intencionalidade. Você planeja definindo qual inten- cionalidade pretende trabalhar? Identi- ficando,como faz para avaliar se os(as) alunos(as) e atletas estão tendo êxito para que possam evoluir nos níveis de complexidade das atividades? Concor- da que esses são aspectos que asse- guram a existência de aprendizagem? Para que ocorra a aprendizagem dos esportes, é necessário que o ensino seja eficaz, promova o desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais e dialogue com a transição para as habi- lidades motoras especializadas que, ao serem desenvolvidas, são aspectos es- senciais para a aprendizagem do esporte. A seguir, a definição desses importantes conceitos para o desenvolvimento har- monioso das crianças e adolescentes: Î Movimentos fundamentais: são ten- tativas orientadas para que as crian- ças experimentem a capacidade mo- tora dos seus corpos. Esse período é essencial para as descobertas de movimentos combinados, por exem- plo: correr, pular, arremessar, apa- nhar, andar com firmeza e equilíbrio. Î Movimentos especializados, são to- talmente dependentes de fases ante- riores. Se aplicam a atividades diárias, brincadeiras e nos esportes. Nesta etapa, os movimentos básicos estão refinados, combinados e elaborados para situações de maior exigência. FU N D A Ç Ã O D E M Ó C R IT O R O C H A | U N IV E R S ID A D E A B E R TA D O N O R D ES TE 28 REFLITA Seria possível a aprendizagem dos esportes sem a devida aprendizagem e aplicação das habilidades motoras especializadas? Você sabia que a per- cepção de competência motora é fun- damental para a motivação de apren- der e praticar um esporte? Pesquise sobre esse conceito e re- flita sobre a importância em desen- volver essas competências para a aprendizagem dos esportes. 3.3. Metodologias Empregadas para o Ensino do Esporte Agora você verá algumas possibilidades metodológicas com o objetivo de provo- car interesse que possa gerar transfor- mações positivas ou justificar as suas práticas pedagógicas atuais. Importa motivar sua criatividade e capacidade de adaptação a realidades diversas para suas aulas ou treinos, que o(a) possibilite fazer escolhas eficazes que levem ao êxi- to no ensino, motivação, compreensão e a aprendizagem dos seus(uas) alunos(as) e atletas. TREINANDO... Após o estudo, escolha a metodologia que mais se aproxima de sua concep- ção pedagógica e prepare uma aula ou treino e experimente. Em seguida, escreva sobre a ex- periência, identificando aspectos posi- tivos e negativos. SE LIGA Não haverá metodologia ou mo- delo únicos que deem conta de um ensino de qualidade. 3.3.1. Método Tradicional ou Analítico/ Tecnicista Tendo como base os estudos de Scaglia (2014), este método é influenciado pelas teorias empiristas e inatistas, tendo a preocupação principal com o desenvol- vimento e aperfeiçoamento das técnicas do jogo e dos movimentos, por vezes es- tereotipados. Segundo o autor, o tecnicis- mo fragmenta o jogo em partes, utilizan- do o ensino dos fundamentos técnicos descontextualizados com a realidade da prática esportiva sendo treinados e auto- matizados pelos(as) alunos(as) e atletas. Podemos apresentar como exemplos: en- fileirar alunos e treinar o passe com ên- fase na execução do gesto técnico, com base em padrões motores de excelência de baixa efetividade para iniciantes; for- mar fila de alunos para realização de chutes a gol, arremessos ou bandeja com marcações no solo para sincronização dos passos. 3.3.2. Novas Tendências em Pedagogia do Esporte Apresenta uma posição de ruptura com o pensamento e modo tradicional de ensi- no. Para tal mudança, pressupõe-se um profissional habilitado e capacitado a transformar uma ação motora em pro- cesso cultural, social e educativo. Expe- rimentar essas novas tendências, exigirá do(a) professor(a) a capacidade de ensi- nar por meio de competências, como des- taca Scaglia (2014), requerendo que haja análise do processo com base nas com- petências para o jogo, na inteligência interpretativa e na tomada de decisão. Isso coloca a ampliação das condutas motoras como aspecto prioritário para a participação emancipada nos esportes, sendo o(a) aluno(a) um(a) participante ati- vo(a), tendo a consciência de suas ações. Para o autor, as diferentes propostas metodológicas concebidas em meio às influências advindas das novas tendên- cias em Pedagogia do Esporte tendem a valorizar o jogo, sendo os procedimen- tos didático-metodológicos baseados nas relações de cooperação e oposição, individuais e coletivas. Existe assim uma lógica de que o jogo possibilita a apren- dizagem pela experimentação perma- nente e associada às habilidades apren- didas no próprio contexto vivenciado nas aulas ou treinos. SAIBA MAIS A Pedagogia do Esporte e as novas tendências metodológicas por Alcides José Scaglia (2014) https://novaescola.org.br/con- teudo/246/a-pedagogia-do-es- porte-e-as-novas-tendencias- -metodologicas https://novaescola.org.br/conteudo/246/a-pedagogia-do-esporte-e-as-novas-tendencias-metodologicas https://novaescola.org.br/conteudo/246/a-pedagogia-do-esporte-e-as-novas-tendencias-metodologicas https://novaescola.org.br/conteudo/246/a-pedagogia-do-esporte-e-as-novas-tendencias-metodologicas https://novaescola.org.br/conteudo/246/a-pedagogia-do-esporte-e-as-novas-tendencias-metodologicas 29 P E D A G O G IA D O E S P O R TE 3.3.3. Modelo de Educação Desportiva Para Mesquita (2012), há simulação de aspectos fundamentais dos contextos desportivos, nos quais os(as) alunos(as) e atletas assumem gradualmente respon- sabilidades à medida em que avançam na aprendizagem. O(A) professor(a) aplica estratégias de instrução mais informais, valorizando a dimensão humana e cultu- ral do esporte, reconhecendo a importân- cia de democratizar a competição, quan- do assume o compromisso pedagógico entre inclusão, competição e aprendiza- gem. O modelo tem como premissa um esporte plural, onde cada um participa de acordo com suas possibilidades e interes- ses. Entende que a competição tem um valor esportivo insubstituível, sendo esta uma prioridade natural para quem treina. 3.3.4. Teaching Games for Understanding (TGfU) Os autores Bunker e Thorpe (1982) pro- puseram na Inglaterra a implementação de uma proposta pedagógica a partir da insatisfação com os modelos pedagógi- cos esportivos que tinham o tecnicismo como principal característica. Apresenta- ram uma nova concepção para o ensino, baseada no entendimento, compreensão, reflexão e problematização de elementos estruturais dos próprios jogos. A seguir, a proposta em seis etapas: a. De acordo com o nível dos alunos, será introduzida uma forma completa ou simplificada do jogo, a fim de promo- ver uma maior apropriação de seu funcionamento e o envolvimento inicial dos praticantes com os seus proble- mas; b. Corresponderá à reflexão sobre lógica interna do jogo (regras, dinâ- mica, funcionamento), na qual os(as) próprios(as) alunos(as) fariam suas considerações sobre a prática; c. Referente à conscientização tático- -estratégica, os(as) alunos(as) seriam estimulados(as) a refletir, identificar e propor soluções práticas para os pro- blemas de ataque e defesa do jogo; d. Compreenderá a contextualização da tomada de decisão, por exemplo, definições sobre o que se fazer com ou sem a posse da bola; onde se colocar em determinada situação; como fazer determinados movimentos etc.; e. Indicará o desenvolvimento das técni- cas de jogo necessárias para um bom desempenho a partir dos problemas encontrados em etapas anteriores; f. Será realizada a avaliação da perfor- mance dos(as) alunos(as) e a prepara- ção de um jogo, com maior complexi- dade, para o início de um novo ciclo. 3.3.5. Modelo Ativo e Reflexivo de Ensino (Mare) Desenvolvido com base em teorias di- versas da educação e pelo ensino aberto, problematizado e híbrido das metodolo- gias ativas com a intenção de aplicação em todos os conteúdos da educação fí- sica, em particular no ensino do esporte (CATUNDA, 2019). Apresenta comoobje- tivo criar um ambiente educativo adequa- do e desafiador, que permita desenvolver a literacia física para o pleno uso das ca- pacidades e competências necessárias, para que alunos(as) e atletas tenham mo- tivação, compreensão e confiança para aprender e praticar e treinar o esporte que desejar. Suas principais característi- cas são: a. Traduzido em um modo de ensinar por trilhas flexíveis e criativas; b. Apresenta alta interação para motiva- ção e engajamento constante dos(as) alunos(as); c. Centrado na realização e cocriação de tarefas mediadas pelo(a) professor(a); d. Valoriza desafios constantes a profes- sores(as) e alunos(as); e. Inclusão de todos(as), o tempo todo e de todas as formas no processo de aprendizagem; f. Organização das atividades prioritaria- mente em grupos, com variações nas quantidades de participantes e condi- ções de desenvolvimento; g. Aprendizagem por times, incluindo a escolha de lideranças pelos(as) alu- nos(as); h. Oportunidade permanente para a tomada de decisão e resolução de problemas; i. Controle do tempo e manutenção do foco para realização das tarefas; j. Possibilidade aberta e híbrida de es- tratégias, métodos, técnicas e estilos de ensino, mantendo os objetivos a se- rem alcançados na aula ou no treino; k. Atenção aos níveis de atividade física e engajamento dos alunos. PARA REFLETIR Como professor(a) ou técnico(a) desportivo(a) é preciso levar em consideração o que é imprevisível no esporte. Compreender para to- mar decisões sobre a complexida- de existente nos jogos, não sendo o centro do processo, mas um(a) fa- cilitador(a) ativo(a), capaz de mo- bilizar os(as) alunos(as) para o foco e resolução coletiva dos desafios da prática esportiva. FU N D A Ç Ã O D E M Ó C R IT O R O C H A | U N IV E R S ID A D E A B E R TA D O N O R D ES TE 30 AÇÃO POSITIVA + Durante a prática, proporcione oportu- nidades para que os(as) alunos(as) e atletas pensem e organizem as ações para além da execução de movimen- tos desconectada da realidade e em sintonia com a utilização exitosa em favor do jogo, do coletivo, do êxito de seu grupo e do jogar bem por saber fazer a transposição entre o aprendi- do e o aplicado. É preciso fazê-los(as) pensar nas si- tuações táticas dos jogos e tomar decisões positivas e autorais. Não se concebe mais, nos dias de hoje, um(a) professor(a) direcionando a atividade e os(as) alunos(as) somente executan- do sem a capacidade de interpretação dos problemas e as suas formas de resolução, criando suas próprias es- tratégias, que já deveriam ter sido ob- jeto de experimentação nas aulas ou treinos. O ensino de forma transmissiva, em caso de opção dos(as) professo- res(as), deverá ser misturado com estratégias mais ativas, que possibi- litem a eles(as) o desenvolvimento de autonomia e a capacidade de de- cisão durante a prática dos esportes. SAIBA MAIS Metodologia do Ensino/treinamen- to dos Esportes Coletivos https://www.youtube.com/watch?- v=N5dNtwEPbrc PARA REFLETIR É fundamental controlar as ambi- ções e as ansiedades dos adultos pais, técnicos, dirigentes esporti- vos e todos os demais envolvidos com a prática das modalidades esportivas, no sentido de impedir a criação de um conjunto de unida- des e forças que venham interferir no desenvolvimento da criaça no esporte (NISTA-PICCOLO, 1999). FIQUE ATENTO(A)! Respeitar as dimensões sensíveis dos atletas, presentes nos momen- tos de treino e de competição, é um princípio pedagógico importante para o crescimento e continuidade da carreira esportiva. https://www.youtube.com/watch?v=N5dNtwEPbrc https://www.youtube.com/watch?v=N5dNtwEPbrc 31 P E D A G O G IA D O E S P O R TE CONSIDERAÇÕES FINAIS CATUNDA, R. Relatório de Estágio Pós-Dou- toral. Universidade de Lisboa, Pt. 2019. CATUNDA, R., LAURINDO, E. SARTORI, S. Reco- mendações para a Educação Física Escolar. CONFEF, Rio de Janeiro, 2014. CATUNDA, R., MARQUES, A. Educação Física Escolar: referenciais para o ensino de qua- lidade. Belo Horizonte, Casa da Educação Fí- sica, 2017. FREIRE, J. B., SCAGLIA, A. J. Educação como Prática Corporal. São Paulo: Scipione, 2003. GALLAHUE, D. L; OZMUN, J. C; GOODWAY, J. D. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7 ed. Porto Aalegre-RS: Artmed, 2013. MOREIRA, W.W., BENTO, J.O. (Orgs.) Citius, Al- tius, Fortius: Brasil, esportes e jogos olímpi- cos. Belo Horizonte: Casa da Educação Física, 2014. In. Os Jogos Olímpicos na Perspectiva da Pedagogia do Esporte no Brasil. NISTSA- -PICOLO, V.L., NUNOMURA, M. Neste módulo, você recebeu conhe-cimentos sobre os valores educa-tivos do esporte quando trabalha- do com a intencionalidade de formação integral. O esporte, compreendido como fenômeno social e cultural, pode ser uti- lizado com importante ferramenta para o desenvolvimento humano. Identifica- mos que a Educação, o(a) Professor(a) e a Educação Física são reconhecidos como os três pilares intervenientes no processo de ensino dos esportes. Vimos também os principais conceitos, tendên- cias e definições sobre o que é a Pedago- gia do Esporte. Tivemos a oportunidade de comparar as diversas metodologias, modelos e estratégias, comparando o ensino centrado no tecnicismo e tam- bém conhecer as novas tendências pe- dagógicas para o esporte. E o melhor ainda está porvir. Acompanhe! REFERÊNCIAS REVERDITO, R. S., SCAGLIA, A. J. Pedagogia do Esporte. São Paulo: Phorte, 2009. SCAGLIA, A. J. O Futebol e as Brincadeiras de Bola. São Paulo: Phorte, 2011. _____________ . A Pedagogia do Esporte e as Novas Tendências Metodológicas. Pu- blicado em NOVA ESCOLA Edição 273, 01 de junho | 2014. https://novaescola.org.br/con- teudo/246/a-pedagogiado-esporte-e-as-no- vas-tendencias-metodologicas TANI, G., BENTO, J. O., PETERSEN, R. D. S. Pe- dagogia do Desporto. Rio de Janeiro: Guana- bara Koogan, 2006. UNESCO. Carta Internacional da Educação Fí- sica, da Atividade Física e do Esporte, 2015. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/ pf0000235409_por UNESCO. Valores do Esporte. Brasília: Funda- ção Vale, Unesco, 2013. https://novaescola.org.br/conteudo/246/a-pedagogiado-esporte-e-as-novas-tendencias-metodologicas https://novaescola.org.br/conteudo/246/a-pedagogiado-esporte-e-as-novas-tendencias-metodologicas https://novaescola.org.br/conteudo/246/a-pedagogiado-esporte-e-as-novas-tendencias-metodologicas https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000235409_por https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000235409_por AUTORES Antônio Ricardo Catunda de Oliveira Possui graduação em Educação Física e mestrado em Educação em Saúde, am- bos pela Universidade de Fortaleza (Uni- for). Doutor em Ciências da Educação, no ramo da Didática do Ensino da Educação Física e do Desporto pela Universidade de Lisboa, Portugal. Pós-Doutor na espe- cialidade de Educação para a Saúde, pelo Centro de Estudos de Educação e Promo- ção da Saúde da Universidade de Lisboa, Portugal. Professor adjunto da Universi- dade Estadual do Ceará (Uece). Desen- volve estudos e pesquisas em Educação Física escolar e Metodologias Ativas. Criador do Modelo Ativo e Reflexivo de Ensino na Educação Física. Presidente da Comissão de Educação Física Escolar do Confef. Líder do Núcleo de Investigação em Atividade Física na Escola (Niafe). Lívia Marques Quixadá Graduada em Educação Física pela Uni- versidade Estadual do Ceará (Uece), com especialização em Educação Física Esco- lar (Uece). Professora e pesquisadora do Núcleo de Investigação em Atividade Físi- ca na Escola (Niafe-Uece). 32 Apoio: Patrocínio: Realização: CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 5ª REGIÃO FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA (FDR) Presidente Luciana Dummar Diretor Administrativo-Financeiro André Avelino de Azevedo Gerente-Geral Marcos Tardin Gerente Editorial e de Projetos Raymundo Netto Gerente de Audiovisual Chico Marinho Gerente de Marketing & Design Andrea Araujo Coordenadora de Projetos Sociais Lia Leite Analistasde Projetos Aurelino Freitas e Fabrícia Góis Analista de Contas Narcez Bessa | UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE (UANE) Gerente Educacional Prof. Dr. Deglaucy Jorge Teixeira Coordenadora Pedagógica Profa. Ms. Jôsy Cavalcante Coordenadora de Cursos Esp. Marisa Ferreira Secretária Escolar Iany Campos Desenvolvedora Fron- End Isabela Marques Estagiárias em Mídias e Tecnologias para Educação Germana Cristina e Rebeca Azevedo Estagiária em Pedagogia Arielly Ribeiro | GESTÃO MULTIDISCIPLINAR DO ESPORTE: PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO Concepção e Coordenadora Geral Valéria Xavier Coordenadores de Conteúdo Ricardo Catunda e Valéria Xavier Coordenador Editorial e Revisor Raymundo Netto Projeto Gráfico Andrea Araujo Editores de Design Andrea Araujo e Welton Travassos Designer Gráfico Welton Travassos Ilustrador Carlus Campos Analista de Marketing Henri Dias Analista de Projetos Daniele de Andrade Social Media Letícia Frota ISBN: 978-65-5383-041-7 (Coleção) | ISBN: 978-65-5383-043-1 (Fascículo 2) Fundação Demócrito Rocha Av. Aguanambi, 282/A - Joaquim Távora CEP 60.055-402 - Fortaleza-Ceará Tel/WhatsApp: (85) 99123.1327 Site: fdr.org.br | e-mail: uane@fdr.org.br Plataforma de cursos: cursos.fdr.org.br Todos os direitos desta edição reservados à: ILUSTRADOR Carlus Campos Artista visual que há mais de 30 anos é ilustrador do Jornal O POVO. Na produção de suas ilustrações, utiliza várias lingua- gens como: desenho, pintura, aquarela, gravura e fotografia. Ao longo dos anos 90, além de ganhar diversos prêmios com arte gráfica, fez incursões pelas artes plásticas participando de diversos Salões de Arte. Desde 2014,a xilogravura ocupa considerável espaço em sua produção chegando a participar do coletivo IN-GRA- FIKA .Em 2019 funda, com mais 7 artistas cearenses, o Ateliê Coletivo Kraft.
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